Substituição da G3

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2850 em: Março 01, 2019, 09:52:30 am »
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Como são apenas para os "atiradores especiais" ("designated marksman") e não devemos ter muitas secções com esta valência... estou a partir do principio que será ao nível de secção (que fica com 2 calibres) e que só a BRR e algumas unidades da BLI irão ter a capacidade...

Já agora: o que obriga o irmos passar a ter uma ML de 5,56mm...? Vai haver alterações de doutrina / treino?


"O Exército recebe ainda, no âmbito do contrato, 3400 "aparelhos de pontaria" Aimpoint CompM4, Trijicon ACOG 3.5x35 Red LED e Trijicon VCOG 1-6x24."
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/exercito-troca-g3-por-espingarda-belga

Esta última é para DMR. Mas também se aplicam em metralhadoras.
Para mim estão implícitas mudanças de treino e de doutrina. E parece-me que é para ser coisa a sério.

VCOG não tem aplicação eficiente em metralhadoras uma vez que o eye relief é curto e a abertura da optica é pequena.
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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2851 em: Março 01, 2019, 09:56:07 am »
Imagens das novas SCAR L do Exército











« Última modificação: Março 01, 2019, 10:10:13 am por ACADO »
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« Última modificação: Março 01, 2019, 10:13:16 am por ACADO »
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Luso

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Re: Substituição da G3
« Responder #2853 em: Março 01, 2019, 10:38:51 am »
Acado, consegue-se facilmente obter o "data package" mil-spec da AR15/M4?
Se sim, esse "data package" reflete que tecnologia / padrões de que data? Anos 70? 80?

Há aqui instalações para forjar alumínio?
Ou vai-se fazer os upper e lowers integralmente com CNC?
Quanto tempo é dedicado para maquinar em CNC o upper e o lower de uma AR15?
Quanto tempo é dedicado a fazer a extrusão do upper da SCAR?
E as outras peças, o carro do ferrolho, por exemplo: Qual é o mais fácil de maquinar?

Quanto ao embargo do petróleo, se tal acontecer, este tipo de questões será a menor das nossas preocupações.
E mesmo que tal aconteça alternativas existem, nomeadamente a construção tubular para coronha (tipo FNC). Ou outras, que o portuga é desenrascado.
Por exemplo, as empunhaduras de plástico da AR-10 portuguesas que se partiam também chegaram a ser substituídas por outras fundidas em alumínio.
« Última modificação: Março 01, 2019, 10:40:34 am por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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asalves

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Re: Substituição da G3
« Responder #2854 em: Março 01, 2019, 11:24:49 am »
Mas porque motivo havíamos de querer construir cá as metralhadoras? para ficarem mais caras e haver mais oportunidade de corrupção?
 

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LM

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Re: Substituição da G3
« Responder #2855 em: Março 01, 2019, 11:54:02 am »
Julgo que estão a referir-se à fábrica que a FN Herstal - fabricante da SCAR - tem em Portugal (em S. Romão de Neiva)...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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tenente

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Re: Substituição da G3
« Responder #2856 em: Março 01, 2019, 03:03:47 pm »
Ora bem recapitulando, além da G3 que ficará com os nossos Fuzos, ficamos só com mais cinco modelos de espingardas de assalto no inventário das Nossas Enormes FFAA, mas apenas com menos de 33.000 elementos, prova o quão bem organizados somos com as compras de armamento ligeiro/individual.

Possuimos seis modelos de armas individuais, para equipar diferentes unidades das FFAA, mas, desses seis modelos apenas dois conseguem utilizar os mesmo carregadores de 5,56.
Que fazer agora com as G36, as SiG, as Galil, para não falar das dúzias de M4 que o DAE teve além, é claro das G36 ???


















Abraços
« Última modificação: Março 01, 2019, 05:55:50 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituição da G3
« Responder #2857 em: Março 01, 2019, 05:18:31 pm »
Ora bem recapitulando, além da G3 que ficará com os nossos Fuzos, ficamos só com mais cinco modelos de espingardas de assalto no inventários das Nossas Enormes FFAA, menos de 33.000 elementos, prova bem o quão organizados somos com as compras de armamento ligeiro/individual.

Seis modelos de armas individuais onde só duas conseguem utilizar os mesmo carregadores de 5,56.
Que fazer agora com as G36, as SiG, as Galil, para não falar das dúzias de M4 que o DAE teve além, é claro das G36 ???


















Abraços


Se ninguem as quiser podem mandar pra minha casa.....
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Re: Substituição da G3
« Responder #2858 em: Março 01, 2019, 06:03:58 pm »
Para mim a mais importante compra das Forças Armadas nos ultimos 60 anos.

Importante sem duvida, a mais importante aquisição das FFAA nos últimos 60 anos é puro exagero. Tratam-se de espingardas e de metralhadoras. Vêm tarde? Absolutamente, pelo menos com 20 anos de atraso! Mas não se trata de uma revolução, de forma alguma. Nos últimos 60 anos, as compras mais importantes das FFAA foram as Vasco da Gama e os F-16, porque trouxeram capacidades que nunca tínhamos tido e permitiram-nos estar, durante alguns anos, ao nível dos nossos aliados -- foram uma mudança de paradigma, o que não é o caso presente.
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Daniel

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Re: Substituição da G3
« Responder #2859 em: Março 01, 2019, 08:49:38 pm »
Para mim e sem dúvida alguma, esta teria sido a melhor.  c56x1

 
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PereiraMarques

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Re: Substituição da G3
« Responder #2860 em: Março 01, 2019, 09:31:37 pm »
G36, M16/M4 e HK416 existem em números pifios, algumas dezenas, e podem até continuar com a FOE e o DAE, até porque é útil que essas forças possam treinar igualmente com outras armas.

As Galil, cerca de 3.000, foram adquiridas em 1976 e portanto já estão bem gastas! Podem ir directamente para reserva de guerra para Alcochete ou para unidades de segunda linha, como as Forças de Apoio Geral ou os Regimentos de Guarnição nas RA.

As SIG, cerca de 1.000, são de 1981 ou 1982, acho que ficaram armazenadas e só começam a ser utilizadas em meados da década de 90. São armas pouco "afamadas", terão pouca utilidade atualmente. Sendo armas curtas, podem de certa forma substituir as pistolas-metralhadoras que ainda andam por aí, podendo ser orientadas para os Pelotões de Guarnição e Segurança e para a Polícia do Exército.
 

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Lancero

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Re: Substituição da G3
« Responder #2861 em: Março 01, 2019, 10:31:49 pm »
Nossas Enormes FFAA, mas apenas com menos de 33.000 elementos,

26500
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lancero

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Re: Substituição da G3
« Responder #2862 em: Março 01, 2019, 10:35:37 pm »

As SIG, cerca de 1.000, são de 1981 ou 1982, acho que ficaram armazenadas e só começam a ser utilizadas em meados da década de 90. São armas pouco "afamadas", terão pouca utilidade atualmente. Sendo armas curtas, podem de certa forma substituir as pistolas-metralhadoras que ainda andam por aí, podendo ser orientadas para os Pelotões de Guarnição e Segurança e para a Polícia do Exército.

Ninguém as quer. Só são usadas em parada e para enfeitar mesas no Dia da Defesa Nacional e similares
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Re: Substituição da G3
« Responder #2863 em: Março 02, 2019, 12:29:57 am »
Ora bem recapitulando, além da G3 que ficará com os nossos Fuzos, ficamos só com mais cinco modelos de espingardas de assalto no inventário das Nossas Enormes FFAA, mas apenas com menos de 33.000 elementos, prova o quão bem organizados somos com as compras de armamento ligeiro/individual.

Possuimos seis modelos de armas individuais, para equipar diferentes unidades das FFAA, mas, desses seis modelos apenas dois conseguem utilizar os mesmo carregadores de 5,56.
Que fazer agora com as G36, as SiG, as Galil, para não falar das dúzias de M4 que o DAE teve além, é claro das G36 ???

Abraços

Todas essas armas estão obsuletas, com vida util acabada ou são usadas por unidades que nao o Exercito.
- As M4 da Marinha levam carregadores iguais à SCAR, estão muito velhinhas e são em numeros irrisorios para umas Forças Armadas.
- As HK416 do CTOE e da FAP levam carregadores iguais à SCAR e são em número irrisório para umas Forças Armadas.
- As G36 do Exercito, da FAP e da Marinha podem levar carregadores iguais à SCAR com pequena alteração e são em número irrisório para umas Forças Armadas.
- As Sig 543 estão obsuletas e têm problemas de funcionalidade. É facil de as transformar em Euro...
- As Galil deverão ficar em reserva de Guerra e ser usadas para instrução de armas. O seu funcionamento é o de uma Kalash e praticamente tem o mesmo desenho. Em caso de opção de descartar serão facilimas de transformar em Euro.


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Re: Substituição da G3
« Responder #2864 em: Março 02, 2019, 09:40:24 am »
Ora bem recapitulando, além da G3 que ficará com os nossos Fuzos, ficamos só com mais cinco modelos de espingardas de assalto no inventário das Nossas Enormes FFAA, mas apenas com menos de 33.000 elementos, prova o quão bem organizados somos com as compras de armamento ligeiro/individual.

Possuimos seis modelos de armas individuais, para equipar diferentes unidades das FFAA, mas, desses seis modelos apenas dois conseguem utilizar os mesmo carregadores de 5,56.
Que fazer agora com as G36, as SiG, as Galil, para não falar das dúzias de M4 que o DAE teve além, é claro das G36 ???

Abraços

Todas essas armas estão obsuletas, com vida util acabada ou são usadas por unidades que nao o Exercito.
- As M4 da Marinha levam carregadores iguais à SCAR, estão muito velhinhas e são em numeros irrisorios para umas Forças Armadas.
- As HK416 do CTOE e da FAP levam carregadores iguais à SCAR e são em número irrisório para umas Forças Armadas.
- As G36 do Exercito, da FAP e da Marinha podem levar carregadores iguais à SCAR com pequena alteração e são em número irrisório para umas Forças Armadas.
- As Sig 543 estão obsuletas e têm problemas de funcionalidade. É facil de as transformar em Euro...
- As Galil deverão ficar em reserva de Guerra e ser usadas para instrução de armas. O seu funcionamento é o de uma Kalash e praticamente tem o mesmo desenho. Em caso de opção de descartar serão facilimas de transformar em Euro.

Em números irrisórios ou não elas, alguns milhares existem para umas FFAA de 26500 elementos é apenas patético como se gastam centenas de milhares de € em compras de armas para algumas unidades das FFAA, em vez se proceder á compra de um modelo que abranja todas as variantes passíveis de serem utilizadas nas diversas Unidades/Missões das FFAA não só do Exército. Durante a GC, possuindo umas FFAA mais de dez vezes superior em numero ás actuais, quantos modelos de espingardas automáticas possuía o então Exército Português ??
Dois modelos.
Que modelos possuíam a nossa MdG e a FAP ???
Os mesmos dois modelos !
No total em todos os TO's apenas existiam dois, ou três modelos de espingardas automáticas, se contarmos com as AR10 existentes nos Paras, então parte integrante da FAP !

Abraços
« Última modificação: Março 02, 2019, 09:49:03 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!