Efemérides

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legionario

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« Responder #195 em: Novembro 11, 2008, 10:41:06 am »
Comemora-se hoje o 90° aniversario do fim da 1 guerra mundial.
65 milhoes de soldados mobilizados, 8,5 milhoes de mortos.
Comemoramos tambem o regresso dos milhares de soldados portugueses, que sem saber porquê foram obrigados a deixar as suas vidas e as suas familias em Portugal para irem combater um inimigo que nao conheciam.
Durante esta guerra, milhares de soldados aliados foram fuzilados pelos proprios chefes por se terem oposto às condiçoes desta guerra. Um dos paises que mais fuzilou os proprios soldados, foi a França. Mon coeur est déchiré. Lembro-me desses homens.
 

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André

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« Responder #196 em: Novembro 12, 2008, 12:30:36 am »
12 de Novembro de 1944[/size]

Afundamento do Tirpitz - 64 anos[/size]



29 Bombardeiros Avro Lancaster da RAF bombardeiam o navio alemão em Tromsø, Noruega, mas apenas 3 bombardeiros acertam no alvo, no entanto será o suficiente para incapacitar o navio de vez o navio que há tanto os ingleses tentavam neutralizar ...

 :arrow: http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=79

 

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TOMSK

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« Responder #197 em: Novembro 30, 2008, 02:19:52 pm »
Alguém sabe se estará prevista para amanhã alguma cerimónia que assinale a Restauração da Independência?
 

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Ataru

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« Responder #198 em: Novembro 30, 2008, 02:23:00 pm »
Penso que sim, no centro de lisboa.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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TOMSK

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« Responder #199 em: Dezembro 01, 2008, 12:36:13 am »
1 de Dezembro de 1640

Restauração da Independência



A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.


Por Portugal !
E que viva para sempre como nação independente !
 

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André

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« Responder #200 em: Dezembro 01, 2008, 12:46:24 am »
VIVA PORTUGAL ... Castelhanos NUNCA MAIS

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TOMSK

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« Responder #201 em: Dezembro 01, 2008, 12:52:54 pm »
 

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Daniel

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« Responder #202 em: Dezembro 01, 2008, 03:01:18 pm »
Muralha humana contra Espanha
Citar
Odia 1 de Dezembro é para muitos apenas mais um feriado, mas não para os habitantes de Santo Aleixo da Restauração, no concelho de Moura, que desde as gloriosas batalhas de 6 de Outubro de 1641, 12 de Agosto de 1644 e 31 de Maio de 1704 relembram festivamente o dia em que se comemora a definitiva independência de Portugal após seis décadas de invasão espanhola.

Isabel Balancho nasceu em 1950 na então aldeia de Santo Aleixo, sete anos antes de se passar a designar por Santo Aleixo da Restauração, em homenagem aos feitos dos habitantes da terra que consolidaram estratégias de defesa e heroicamente impediram os invasores castelhanos de avançarem pelo território português.

A hoje presidente da Junta de Freguesia diz ter passado a infância a ouvir as histórias contadas por uma senhora idosa que lhe relatava as Profecias de Bandarra e o que depois realmente veio a acontecer cerca de 90 anos depois dos sonhos proféticos do sapateiro de Trancoso.

Isabel Balancho não se cansava de ouvir que Bandarra profetizou um dia a queda do domínio espanhol em Portugal, o que veio a acontecer em 1640 com a subida ao trono de D. João IV. Falecido o cardeal-rei D. Henrique em 1580 sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I, invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio.

A 1 de Dezembro de 1640 um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Portugal recupera então a independência sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei com o cognome de "O Restaurador".

Na sequência deste episódio os castelhanos procuram por várias vezes invadir Portugal. As terras fronteiriças eram as primeiras a serem massacradas. Santo Aleixo da Restauração, pela sua privilegiada localização raiana e como aldeia próspera, foi muitas vezes alvo dos ataques castelhanos durante as guerras que ficaram conhecidas por Restauração e Sucessão. Mas a garra e determinação do povo surpreendeu sempre os espanhóis pese o facto de os portugueses estarem em menor número e em muitos casos serem apenas simples agricultores.

"Não nos esqueceremos de quem por nós lutou, Lamento apenas que quem está no Governo se tenha esquecido desta terra e do que estas gentes fizeram pelo país", disse ao JN a autarca já fez com que os espanhóis tivessem tido um acto espontâneo, mas muito simbólico para os habitantes da aldeia, quando em 2002 depositaram uma coroa de flores junto do monumento de homenagem à memória dos defensores de Santo Aleixo e pedirem desculpa ao povo português.

Hoje, o povo de Santo Aleixo tirará os chapéus e ficará em silêncio quando pelas 10 horas soar o hino da Restauração, tocado pela Banda do Exército da Região Militar do Sul. Seguir-se-ão os discursos e a apresentação dos grupos de alunos das escolas de Santo Aleixo, o coral feminino "As Papoilas" e o Grupo Coral da Casa do Povo, o Coral da Guarda Nacional Republicana de Beja e a Banda Filarmónica de Amareleja.

c34x
 

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PereiraMarques

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« Responder #203 em: Dezembro 01, 2008, 07:06:55 pm »
[Obviamente sem a conotação/ligação à Mocidade Portuguesa/Estado Novo, relembremos...]

Citar
Portugueses, celebremos
O dia da Redenção.
Em que valentes Guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.

A Fé dos Campos d’Ourique,
Coragem deu, e Valor,
aos Famosos de Quarenta,
que lutaram com Ardor.

P’rá frente! P’rá frente!
Repetir saberemos
As proezas portuguesas.

Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, Mocidade de Portugal!


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TOMSK

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« Responder #204 em: Dezembro 19, 2008, 02:33:17 pm »
19 de Dezembro de 1961

Queda Do Estado Português da Índia


 
O Governador-Geral, General Manuel António Vassalo e Silva, após a invasão indiana nos dias anteriores, e face ao cenário que se lhe deparou, decidiu apresentar a rendição das forças portuguesas no final do dia 19 de Dezembro.
Goa, Damão e Diu são assim anexados pela União Indiana, numa acção "ilegal e ilegítima" contra Portugal, terminando desta forma a histórica presença portuguesa naquelas paragens...

 

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Jose M.

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« Responder #205 em: Janeiro 15, 2009, 06:27:31 am »
Ayer, 14 de Enero, se celebró en Elvas el 350 aniversario de la Batalha das Linhas, fundamental en el desenlace de la Guerra de la Restauración portuguesa.

Hubo una representación histórica de la batalla además de los habituales actos castrenses.
 

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André

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« Responder #206 em: Fevereiro 03, 2009, 01:36:46 pm »
3 de Fevereiro de 1509

Batalha Naval de Diu - 500 anos



A batalha ocorrida nas águas próximas da cidade de Diu, marca o inicio do que os historiadores indianos chamam de Era «Vasco da Gama», um período de 500 anos de domínio das potências europeias na Ásia e que começou com esta batalha e que terminou em 1999, quando os portugueses saíram da cidade de Macau.

Quando os portugueses chegaram à Índia, depararam-se de imediato com a oposição dos mercadores árabes.

Os portugueses pretendiam efectuar o comércio de mercadorias desde a Índia para a Europa através da rota do cabo, o que levaria a que Portugal se transformasse num potentado comercial, desafiando assim o poder dos árabes no oceano Índico que eram quem controlava o comércio.

 :Soldado2:  :Soldado2:  :feliz:  :feliz:   yu23x1  cax23
« Última modificação: Fevereiro 17, 2009, 10:40:24 pm por André »

 

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André

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« Responder #207 em: Fevereiro 17, 2009, 10:39:42 pm »
Cavaco recorda lição de Gago Coutinho para "termos confiança em nós" - 140 anos do nascimento



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recordou hoje o contributo para a ciência e cultura portuguesa de Gago Coutinho, o almirante que ensinou que para "termos confiança em nós, precisamos saber onde estamos e para onde vamos".

"O homem de ciência que homenageamos ensinou-nos que, para termos confiança em nós, precisamos de saber onde estamos e para onde vamos. Eis a mais profunda lição do eminente engenheiro geógrafo que foi o almirante Gago Coutinho", afirmou Cavaco Silva.

Numa intervenção na cerimónia comemorativa dos 140 anos do nascimento do almirante Gago Coutinho, realizada na Sociedade de Geografia de Lisboa, o chefe de Estado recordou a vida do "grande sábio-marinheiro" que "alcançou a fama como navegador de avião num único voo" e que "merece ser recordado por muito mais do que a travessia do Atlântico Sul".

"O almirante Gago Coutinho era um espírito positivo, racional e matemático", sublinhou, lembrando a "dimensão do contributo do almirante para a ciência e cultura portuguesas", cuja biblioteca e espólio se encontram recolhidos na Sociedade de Geografia de Lisboa.

No discurso, o Presidente da República lembrou ainda algumas das conferências científicas que Gago Coutinho proferiu precisamente na Sociedade de Geografia de Lisboa, como aquela, em 1902, em que falou sobre a telegrafia sem fios, ou, anos mais tarde, quando propôs a criação em Portugal de um curso de engenharia geográfica.

"O engenheiro geógrafo é, sobretudo, um especialista no domínio do posicionamento. A sua melhor qualidade técnica é a de saber onde se está com precisão infinitesimal. Eis uma qualidade unanimemente reconhecida ao almirante Gago Coutinho: ele sempre soube onde estava e sempre soube qual era o seu destino", referiu, recordando os levantamentos geodésicos e topográficos que realizou em Timor, Moçambique, Angola e São Tomé.

"Com meios relativamente rudimentares, realizou prodígios de exactidão", sublinhou, considerando que esta "profunda ligação ao espaço de língua portuguesa, que marca o seu trajecto como militar e como cientista, foi também evidenciada na travessia do Atlântico Sul".

"O inspirado voo, realizado no ano do centenário da independência do Brasil, avivou a fraternidade entre as pátrias irmãs, como o demonstra a triunfal recepção que os aeronautas aí tiveram. Recordar hoje o almirante Gago Coutinho é, por isso, também homenagear a unidade do mundo que fala português", acrescentou, classificando como "arrojado" o empreendimento de "vencer ares nunca dantes navegados".

Porque, referiu, a travessia aérea do Atlântico Sul foi "a expressão culminante da sabedoria e da inventiva de um grande homem de ciência", mas, ao mesmo tempo, uma demonstração científica que levou Gago Coutinho e Sacadura Cabral "a arriscar tudo, incluindo a própria vida".

"Os cálculos do imperturbável Gago Coutinho não podiam falhar, sob pena de tudo terminar ingloriamente. Como de costume, não falharam. Feito extraordinário no momento em que a aeronavegação dava os primeiros passos", disse Cavaco Silva.

Lusa

 :Soldado2:  :Soldado2:

 

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Lancero

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« Responder #208 em: Fevereiro 26, 2009, 10:41:40 pm »
Citar
Cerimónia de Homenagem ao Almirante Gago Coutinho
 
 
Publicado em:
 2009-02-26



A Marinha prestou Homenagem ao Almirante Gago Coutinho, no dia 18 de Fevereiro, por ocasião do cinquentenário da sua morte, estiveram presentes o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Sub-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea e o Presidente do Aero Clube de Portugal.

vídeo

"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #209 em: Março 31, 2009, 07:31:44 pm »
Batalha dos Atoleiros cumpre 625 anos


As comemorações dos 625 anos da Batalha dos Atoleiros, em Fronteira (Portalegre), vão este ano ficar marcadas pelo início das obras de construção de um Centro de Interpretação, num investimento de 2,4 milhões de euros.

O lançamento da primeira pedra deste equipamento, que irá surgir na avenida Heróis dos Atoleiros, situada no centro da vila de Fronteira, decorre na segunda-feira, dia em que se assinalam os 625 anos da batalha.

«Queremos que este equipamento seja um ponto de atracção para o turismo no Alentejo», disse hoje à agência Lusa o presidente do município local, Pedro Lancha.

A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384, no sítio pantanoso de Atoleiros, entre Fronteira e Sousel.

Nessa batalha, Nuno Álvares Pereira venceu a cavalaria castelhana, apesar desta ser em maior número, utilizando pela primeira vez a táctica do quadrado.

Da parte portuguesa não se registaram mortos, nem feridos, ao contrário dos invasores que sofreram pesadas baixas.

O Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros apresenta-se como um projecto destinado a mostrar aos visitantes uma reconstituição daquela batalha histórica, através de meios multimédia.

«Através de simuladores e de outros adereços multimédia, nós seremos transportados para a época medieval e expostos perante o desenrolar da batalha», explicou o autarca de Fronteira.

O projecto de construção deste equipamento foi alvo de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e será co-financiado por fundos comunitários, num investimento global de 2,4 milhões de euros.

«A autarquia comparticipa os custos desta obra em cerca de 45 por cento e a restante verba será atribuída através de fundos comunitários», indicou.

«Este projecto está também inserido num programa de requalificação urbana. O equipamento vai surgir na antiga Escola Básica Integrada, que será desta forma totalmente requalificada», explicou Pedro Lancha.

De acordo com Pedro Lancha, a autarquia de Fronteira projecta inaugurar o Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros em Abril do próximo ano.

O município local vai este ano assinalar os 625 anos da Batalha dos Atoleiros, entre os dias 04 e 06 de Abril, com um conjunto de iniciativas que contam com o apoio da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo.

Durante estes dias, os visitantes poderão assistir, entre outras iniciativas, a um mercado medieval e à reconstituição histórica da batalha.

Lusa


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