Relações Portugal-Ásia

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Chicken_Bone

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Relações Portugal-Ásia
« em: Abril 12, 2009, 02:37:10 am »
Esta é nova.

Associação empresarial no Irão para fortalecer relações

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Missão portuguesa realiza-se entre os próximos dias 24 e 28Uma missão da Associação Empresarial de Portugal (AEP) parte a 24 de Abril para o Irão, onde irá manter contactos com organizações congéneres e autoridades locais, tendo em vista o estreitamento das relações económicas entre os dois países.

De acordo com a Lusa, esta missão empresa empresarial contará com a presença do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.

Durante quatro dias, o secretário de Estado, os presidente e vice-presidente da AEP e representantes de 15 empresas portuguesas, de 12 sectores de actividade, contactarão com agentes económicos iranianos e participarão em vários encontros, dinamizados pela Câmara de Comércio e Indústria de Teerão, para intercâmbio de informações e identificação de oportunidades de negócio para as empresas portuguesas exportadoras.

Esta missão, que a AEP assume ser marcadamente institucional e que tem estado a ser preparada com o apoio da Embaixada da República Islâmica do Irão em Portugal, precede uma outra, de carácter empresarial e com uma composição mais alargada, que ainda este ano irá ao Irão no âmbito do programa daquela associação de fomento da internacionalização das empresas portuguesas.

Portugal exportou 30 milhões no ano passado

A viagem segue-se a uma prévia visita de uma delegação oficial iraniana, liderada pelo ministro das Cooperativas, que no final de Outubro do ano passado foi recebida na AEP, num seminário sobre oportunidades comerciais e de investimento naquele país do Médio Oriente.

«O Irão apresenta hoje possibilidades de negócio com muito interesse para Portugal», salientou o presidente da AEP, José António Barros, que encabeçará a missão portuguesa que entre os próximos dias 24 e 28 estará naquele país.

O presidente da AEP recordou que «no ano passado exportaram-se para o Irão 30 milhões de euros». «Será uma base relativamente baixa, com uma estrutura ainda pouco diversificada, mas a taxa de 113 por cento a que aumentaram as nossas exportações, comparando 2007 com 2008, para um país de mais de 66 milhões de habitantes e que é o quinto maior produtor mundial de petróleo e o segundo de gás natural, mostra bem o potencial que este mercado encerra», acrescentou.

Para o seu presidente, a AEP está a «apostar, há já vários meses, no Irão, antecipando-se à recente aproximação norte-americana e levando o Governo português a olhar com interesse para as oportunidades que aí se abrem».

Prova disso, considerou, é a integração do secretário de Estado do Comércio na comitiva, em que se farão igualmente representar a Caixa Geral de Depósitos e empresas como a Bial, a CIN, a Frezite, a Sovena, a Amorim Cork Composites, a Viriato Hotel Concept, a Cifial e a Recer.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Pergunto-me um pouco sobre a presença da Amorim Cork Composites na comitiva, já que almejam ter uma presença forte na ind. aeronáutica. Sendo uma indústria tão politizada o facto de fornecerem países na lista com sanções poderá trazer-lhes problemas. Especialmente com os "ameriqueines".
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Maio 10, 2009, 12:24:44 pm »
Como não me parece haver um tópico mais relacionado...

Cavaco na Turquia para reforçar relações de negócios
Relação económica entre os dois países é ainda «incipiente»

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O Presidente da República, Cavaco Silva, inicia terça-feira uma visita de Estado de quatro dias à Turquia, com o objectivo de cimentar as «excelentes» relações políticas entre os dois países e aprofundar o diálogo económico, ainda incipiente, avança a Lusa.

Do ponto de vista económico, Portugal quer explorar a constituição de parcerias estratégicas com a Turquia para países terceiros, com uma comitiva de cerca de trinta empresários a acompanhar o Presidente da República, na expectativa de trazerem um novo carimbo no passaporte internacional dos seus negócios.

A comitiva empresarial integra diferentes sectores de actividade: a saúde com a Bial e a Crioestaminal, as novas tecnologias representadas pela Critical Software, a PT Inovação e a Compta, a construção pela Mota Engil e pela sua subsidiária, a Martifer, o turismo com a Amorim Turismo e o grupo Pestana, as energias renováveis, através da EDP Renováveis, e a banca, representada pelo Banco Comercial Português (BCP).

Já há empresas nacionais com raízes na Turquia

Para alguns empresários e gestores, esta viagem é o primeiro contacto com o país a meio caminho entre a Europa e o Médio Oriente, enquanto outros conhecem bem as particularidades do mercado turco, para onde, de acordo com o AICEP, exportam mais de 400 empresas portuguesas.

O BCP, o representante da banca nacional, está na Turquia com 16 balcões Millenium Bank, tendo como públicos-alvo as classes média e alta. De acordo com fonte do banco, «o BCP tem uma posição interessante, mas neste momento está a avaliar uma eventual alienação da sua participação que deverá ser decidida ainda este ano».

Em declarações à Lusa, a mesma fonte explicou que «está a ser avaliada a estratégia a seguir. Se decidirmos ficar, vai ser preciso fazer um grande investimento para crescer na Turquia».

A cimenteira Cimpor é outra empresa para quem o mercado turco não esconde segredos, onde tem investimentos no valor de 720 milhões de euros, o que, de acordo com fonte da Presidência da República, é «o maior investimento estrangeiro industrial alguma vez realizado na Turquia».

Vinho do Porto vai na comitiva

Na comitiva vai também viajar o vinho português mais famoso: o Vinho do Porto. De acordo com Vilhena Pereira, «estão previstas várias provas de vinhos destinadas a sectores específicos, como a hotelaria e restauração».

O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) realçou que «apesar de ser um país muçulmano, a Turquia não proíbe o consumo de álcool e a importação foi recentemente facilitada».

O programa da visita presidencial inclui um encontro empresarial, em Ancara, e um seminário económico, em Istambul, promovidos pelo AICEP, que abriu recentemente representação em Istambul, e pela União das Câmaras Empresariais Turca.

Os empresários que vão acompanhar o chefe de Estado, nesta visita oficial de quatro dias, vão também ter oportunidade de manterem contactos com empresários turcos com vista ao reforço das relações comerciais e de investimento entre os dois países.


http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
"Ask DNA"
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #2 em: Julho 16, 2010, 01:55:37 pm »
Portugal e Cazaquistão inauguram nova fase das relações bilaterais


Portugal e o Cazaquistão assinaram hoje em Almaty, no sul deste país da Ásia Central, diversos protocolos de cooperação que vão permitir o início de uma relação política e económica entre os dois países.

No plano político e diplomático, os ministros dos Negócios Estrangeiros português e cazaque firmaram um acordo de supressão de vistos em passaportes políticos e diplomáticos, “um primeiro passo para impulsionar uma relação político-diplomática que se pretende mais dinâmica e construtiva”, disse à Lusa o chefe da diplomacia portuguesa.

Luís Amado reuniu-se com o homólogo Kanat Saudabayev à margem da cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que decorre a partir desta tarde e até ao final de sábado, perto das fronteiras com o Quirguistão e a China.

Portugal também aceitou receber em universidades portuguesas algumas dezenas de estudantes cazaques, no âmbito de um programa de bolsas de estudo financiado pelo Governo de Astana, a capital deste imenso país asiático, quatro vezes maior que a França mas com uma população que ronda os 16 milhões de habitantes.

Nas conversações entre os dois responsáveis, que se prolongaram num almoço de trabalho, foi ainda decidido incrementar as relações económicas e comerciais, através da troca de delegações comerciais para um melhor conhecimento das economias dos dois países.

“Até ao fim do ano haverá uma primeira delegação e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão aceitou uma visita oficial a Lisboa se possível ainda em 2010”, precisou Luís Amado.

A vista do chefe da diplomacia de Lisboa ao Cazaquistão e Azerbaijão, que decorreu na quinta-feira, ambas a convite das autoridades locais, está ainda a ser valorizada pela excecional importância geoestratégica que estas duas ex-repúblicas soviéticas, com maioria de população muçulmana mas com tradição laica e secular, assumem no atual contexto internacional.

No caso do Cazaquistão, país multiétnico e com uma importante “minoria nacional” de origem russa (cerca de 40 por cento), a sua “posição muito específica” no contexto da Ásia central, com relações de vizinhança muito fortes com o Mar Cáspio, a China e a Rússia, está a ser progressivamente valorizada.

“A União Europeia é o seu principal parceiro económico, a China o seu principal investidor neste momento, tem relações privilegiadas com a Rússia e de todos os países da Ásia Central é o país que pode garantir uma função de estabilização nas relações entre os principais atores que competem pelos recursos e pela centralidade geopolítica no continente euroasiático desta região da Ásia central”, precisou Luís Amado.

Um país, à semelhança do Azerbaijão, com um crescimento económico anual muito elevado (cerca de nove por cento), produtor de gás e petróleo, com imensas reservas e importantes excedentes.

Outro fator que justifica a crescente importância geopolítica deste país, também considerado fundamental “para a estabilidade e a defesa da Europa”.

Luís Amado recordou ainda que Portugal apoiou a atual presidência cazaque da OSCE, e sublinhou a necessidade em “articular a sua presidência com os objetivos da NATO”, no âmbito da cimeira que se realiza em Lisboa em novembro.

“Por esse motivo também mantivemos uma importante conversa sobre as agendas as OSCE e da NATO e a compatibilização das duas agendas, tendo em vista a realização de uma cimeira da OSCE”, concluiu.

Ionline
 

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miguelbud

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #3 em: Setembro 29, 2011, 01:27:16 pm »
"Estamos a trazer empresas japonesas para Portugal"

O embaixador do Japão em Portugal, Nobutaka Shinomiya, sublinhou hoje que os dois países devem estreitar ainda mais as suas relações. E nessa medida referiu: "estamos a trazer mais empresas japonesas para cá".

O embaixador do Japão em Portugal aproveitou hoje o evento de uma empresa japonesa, a Fujitsu, no nosso país, para recordar que os dois países já têm parcerias de sucesso mas ainda é possível fazer mais.

"Os investimentos japoneses em Portugal têm vindo a aumentar ao longo dos anos, nomeadamente ao nível das tecnologias", referiu Nobutaka Shinomiya, durante o evento Fujitsu IT Future, que decorre na Fundação Champalimaud.

Mas as parcerias têm ido além das tecnologias, tendo o embaixador referido a importância que o Japão tem ao nível das energias limpas e da aposta das empresas do sector automóvel, como a Nissan.

"Portugal tem feito um caminho nas energias limpas, onde também queremos estar", disse o mesmo responsável.

Nobutaka Shinomiya terminou o seu discurso dizendo que "É tempo de Portugal e o Japão se unirem".

Carlos Barros, da Fujitsu Portugal, durante a abertura do evento, adiantou que a Fujitsu aproveitará a presença, hoje, de alguns dos altos responsáveis da empresa japonesa em Portugal para fazer um grande anuncio da parte da tarde.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=508813
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #4 em: Novembro 07, 2011, 10:05:07 pm »
Empresa portuguesa ganha obra de 14 milhões na Malásia

A Thales ganhou um contrato para a renovação da sinalização do Monorail de Kuala Lumpur, no valor de 13,5 milhões de euros. Esta obra foi adjudicada pela Scomi Engineering Bhd, que escolheu a Thales para renovar a solução de sinalização, obra que será entregue ao operador Prasarana.

O projecto adquire especial relevância, uma vez que será desenvolvido pela Thales Portugal, em consórcio com a Thales Malásia.

Desde 2003 que a maior cidade e capital da Malásia tem em funcionamento o monorail - ferrovia que funciona com um único carril - que pretende agora ampliar em capacidade de transporte de passageiros.

A empresa escolhida para realizar o projecto vai introduzir novos comboios de quatro carruagens e substituir sistemas de segurança ao longo das 11 estações de monorail já existentes.

Em comunicado, a Thales informa que a conclusão da obra de sinalização está prevista para Agosto de 2012, e que espera ter o projecto final concluído até Novembro do mesmo ano.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #5 em: Fevereiro 15, 2012, 12:26:30 pm »
Exportações lusas para a China aumentam 68%

As exportações portuguesas para a China aumentaram 67,9 por cento em 2011, fazendo daquele país o mercado onde Portugal mais cresceu, anunciou esta quarta-feira a Embaixada de Portugal em Pequim.

A Argélia foi o segundo mercado que mais cresceu (66,8 por cento), seguida do Japão (50 por cento) e Moçambique (44,4 por cento), indica um comunicado de imprensa da Embaixada, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos absolutos, Alemanha, Espanha, França e Angola foram os quatros mercados que mais cresceram, mas, nestes casos, os índices de crescimento não ultrapassaram os 22 por cento.

Pelas contas chinesas, as exportações portuguesas para a China aumentaram para 1,16 mil milhões de dólares (883 milhões de euros).

A discrepância está relacionada com a venda de automóveis fabricados pela Autoeuropa, que só no último trimestre de 2011 começaram a ser directamente exportados para a China, através do porto de Setúbal, explicou fonte diplomática.

Desde 2009, as exportações portuguesas para a China mais do que duplicaram, o que é atribuído ao «maior esforço português nas exportações e à maior abertura chinesa».

«Atingimos pela primeira vez a fasquia dos mil milhões de dólares e, neste momento, a China está entre os dez maiores parceiros de Portugal», realçou o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares, numa entrevista concedida o mês passado à agência Lusa.

Em 2009, a China era o 16º mercado de Portugal e em 2000 ocupava o 33º lugar.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #6 em: Julho 09, 2012, 10:38:31 pm »
Empresários indianos investem em Portugal


Uma comitiva de 170 empresários ligados à organização The Indus Entrepreneurs (TiE) vem a Portugal este mês, soube o SOL. Na agenda do grupo estão encontros com empresas tecnológicas portuguesas, com o Governo e com a banca, para avaliação de potenciais negócios no país. É a primeira vez que o grupo de investidores da diáspora indiana – cujo núcleo duro foi criado em Silicon Valley (EUA) em 1992 – se encontra em Portugal.

Os empresários chegam a Lisboa dia 16, para dar início a um périplo de encontros com empresas de diversas áreas: ciências, novas tecnologias, engenharia e banca. Ficarão no país até dia 23.

O TiE vem a Portugal para o seu encontro anual, que é realizado em diferentes países todos os anos. Além de servir de ‘retiro’ do grupo, servirá também para contactos institucionais e de negócios.

Há encontros agendados com o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (que está a apadrinhar a recepção), e com membros do Governo. A vinda dos investidores surge num momento em que o Governo tem em marcha um ambicioso plano de privatizações, e quando a banca portuguesa procura um novo fôlego com a captação de novos capitais.

Há ainda reuniões com a incubadora de empresas Startup Lisboa, entre outras empresas em início de vida.

Na opinião de Abdool Vakil, que tem estado em contacto com os membros do TiE para a organização dos encontros e sessões de trabalho em Lisboa, a visita representa «uma oportunidade única para os empresários do país», sobretudo numa altura de crise como a actual.

Grupo ajudou a criar o Skype

Muitas outras instituições portuguesas devem entrar na agenda, mas para já a organização prefere manter no segredo dos deuses grande parte do programa.

Na prática, explica Abdool Vakil, os membros do TiE, que conheceram o país em duas visitas recentes, vêm criar «redes de conhecimento» e trabalhar com empresários, entre os quais jovens, envolvidos em startups e à procura de novas oportunidades.

Nos últimos dez anos, a organização indiana ajudou a criar projectos num valor que ascende aos 160 mil milhões de euros a nível mundial, entre os quais o Skype. Está previsto que 12 empresários do TiE se encontrem com 30 empresários de startups portuguesas, em fase de arranque dos seus projectos, para sessões de mentoring (aconselhamento ‘one-to-one’).

«Isto é comum em Silicon Valley, mas em Portugal nunca aconteceu nada do género», salienta João Vasconcelos, da Startup Lisboa.

Portugal vai ter centro

Todas as empresas que vão receber aconselhamento, numa sessão nos Paços do Concelho da CML, dia 18 de Julho, são da zona da grande Lisboa, têm menos de quatro anos de vida no mercado, e estão ligadas às novas tecnologias de informação, adianta ainda o director executivo da Startup Lisboa.

Durante a estada do grupo em Portugal, vai ainda ser anunciado o TiE Portugal, que ficará sediado em Lisboa. Abdool Vakil, também membro da diáspora indiana, será o chairman da delegação, soube o SOL.

«Só procuramos bons projectos. E sabemos que em Portugal os há. Além disso, conhecemos o interesse das autoridades portuguesas em apoiar a inovação e o empreendedorismo. É um país que tem as estruturas montadas e uma mão- de-obra competente e qualificada, preparada para entrar na era da economia digital», explicou ao SOL Vikas Shah, vice-presidente do TiE Noroeste do Reino Unido.

Até porque, sublinha, «não fazemos empreendedores, eles fazem-se a si próprios. O nosso objectivo é dar-lhes a rede de apoio de que precisam».

SOL
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #7 em: Fevereiro 05, 2013, 12:57:59 pm »
Televendas japonesas dedicam um dia de emissão a produtos portugueses


Uma empresa japonesa de televendas vai dedicar um dia de emissão a Portugal e a produtos portugueses de excelência nas áreas de ourivesaria, relojoaria, marroquinaria, acessórios, sapatos e moda feminina, anunciou a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP). Em declarações à Lusa, o director executivo da CCIFP, Ricardo Simões, afirmou que de dois dias de reuniões em Portugal entre uma delegação de compradores japoneses da Jupiter Shop Channel e empresas portuguesas resultaram negócios de mais de 500 mil euros.

Para além disso, acrescentou, os negócios não devem ficar por aqui: “Os produtos portugueses conquistaram os compradores. Há uma nova visita agendada para Setembro, e o canal de televendas vai dedicar um dia a Portugal e a produtos portugueses de excelência entre o final de Agosto e o início de Setembro”, afirmou.

“As vendas televisivas no Japão representam um canal de distribuição extremamente interessante para produtos e marcas inovadoras e de qualidade. Isto é um abrir de portas para o mercado japonês, onde as televendas não se destinam a produtos de refugo”, explicou Ricardo Simões, que acompanhou esta delegação de compradores na visita a Portugal.

A Jupiter Shop Channel emite 24 horas por dia, 365 dias por ano. Desde 2012 que a norte-americana Bain Company integra o capital da empresa. Todas as semanas este canal apresenta mais de 700 produtos diferentes. “Trata-se de um canal de assinatura, visto essencialmente pelo público feminino (90% da audiência), e que chega, por dia, a mais de 27 milhões de casas”, explicou o director executivo da CCIFP.

“Organizámos a deslocação de compradores japoneses a Portugal depois de um contacto realizado no final de 2012 pelos agentes comerciais da empresa para França e Europa. A CCIFP realizou um trabalho de identificação e selecção nos sectores que interessavam aos compradores, tendo contado com o apoio da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (Apiccaps) e da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP)”, acrescentou.

As empresas que foram visitadas e às quais foram feitas encomendas pelos compradores japoneses vão enviar um representante a Tóquio para dar a conhecer a empresa e a marca.

Na emissão que está a ser preparada, diz este responsável, "vão ser mostradas fábricas, imagens das lojas, dos produtos, de desfiles. Tudo o que fale ao público do produto".

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #8 em: Março 04, 2013, 01:22:17 pm »
"É preciso aumentar os contactos com a Índia" diz Paulo Portas


O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse, domingo à noite, aos empresários portugueses que acompanham a deslocação em Nova Deli, que é preciso aumentar os contactos com a Índia. “Vamos ter um conjunto de contactos económicos e empresariais e, apesar de a Índia ser um mercado de mil e trezentos milhões e de exportarmos com regularidade para a Índia, nós exportamos muito pouco para a Índia”, disse Paulo Portas, referindo-se às políticas da diplomacia económica que “têm de ter seguimento e acompanhamento”.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Portugal exporta, no conjunto dos bens e dos serviços, 110 milhões de euros e, afirmou, o conjunto das importações para Índia fica próxima dos 500 milhões de euros.

“Isto avaliado, em si mesmo, quer dizer que alguma coisa não está a ser bem feita. Avaliado como potencial, significa que nós podemos crescer imenso nesta relação, se formos persistentes e se soubermos vender aquilo que temos de singular”, defendeu.

“Portugal e a Índia conhecem-se há centenas de anos, como todos sabemos. A História é apenas um elemento de reconhecimento, se não for seguida por uma visão contemporânea daquilo que está em cima da mesa. O que os portugueses não conseguirem fazer aqui, é o que outros farão”.

Paulo Portas sublinhou as políticas sobre a diplomacia económica que “têm de ter seguimento e acompanhamento”, na internacionalização, na exportação e na atracão de investimento.

“Os mercados tradicionais portugueses estão em estagnação ou em recessão e, como as empresas sabem bem melhor, o sítio para vender é onde há dinheiro para comprar. As coisas melhorarão certamente na Europa, mas os mercados europeus, que são muito importantes, estão muito estagnados ou muito recessivos e, pelo contrário, os mercados emergentes não são paraísos à chegada, mas eu queria que soubessem que o meu primeiro apelo é que estamos focados para conseguir contactos”, afirmou Paulo Portas, referindo-se ao “potencial” da Índia como mercado.

“A Índia é o maior beneficiário político da globalização, mais do que qualquer outro país emergente, a Índia não só conseguiu um espectacular crescimento do nível da classe média, mas foi um país que construiu uma base institucional, do ponto de vista científico, tecnológico e de criatividade, que dá cartas em muitos aspectos, no mundo”, argumentou o ministro dos Negócios Estrangeiros que hoje tem um encontro marcado com o ministro indiano das Relações Exteriores, além da participação num seminário económico em Nova Deli.

Paulo Portas chegou à Índia no domingo, acompanhado pelo secretário de Estado da Cultura e pelo presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Oficialmente, a visita começa hoje e prolonga-se até ao dia 08, com deslocações a Mumbai e a Goa.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #9 em: Março 05, 2013, 01:27:16 pm »
Brisa vai explorar quatro auto-estradas na Índia


A Brisa assinou hoje em Nova Deli uma parceria para a exploração de quatro troços de auto-estradas na Índia, que inclui portagens com cobrança automática, disse aos jornalistas Vasco Mello, presidente da empresa. "Neste momento o que estamos a fazer é o projecto de cobrança electrónica para quatro concessões, que se juntam para fazermos a cobrança electrónica de portagem totalmente automática", disse Vasco Mello.

De acordo com o presidente da Brisa, nos 300 quilómetros de auto-estrada entre Nova Deli e Gurgaon, onde se vai realizar uma das operações, regista-se a passagem diária de 250 mil veículos, sendo que, por comparação, na auto-estrada A1, que liga Lisboa ao Porto, circulam 35 mil veículos todos os dias.

Vasco Mello disse que a Brisa tem uma operação através de uma 'joint venture' na Índia, em que faz a manutenção de auto-estradas, com "um parceiro indiano da maior importância que tem apoiado neste projecto".

"Hoje temos contratos de operação para um total de 300 quilómetros", declarou

Segundo o presidente da Brisa, num primeiro momento vai ser operacionalizado um projecto-piloto e seguidamente "mais três pilotos no mercado indiano", com o sistema de pagamento automático (Via Verde) que, apesar de "complexo", vai ser barato e acessível ao público.

"Na Índia existe um sistema de cobrança muito rudimentar. A Feedback Brisa está envolvida e pensamos que teremos condições de o implementar no próximo trimestre", explicou.

Para o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, presente durante a cerimónia de apresentação e assinatura do projeto, trata-se de um momento "com grande significado" num "mercado enorme", onde milhares de quilómetros de auto-estradas são construídos todos os anos.

"A Brisa conseguiu ser uma das quatro companhias seleccionadas para fazer uma coisa muito importante na Índia, que tem 29 estados diferentes", afirmou Paulo Portas, lembrando a dificuldade de se "harmonizar sistemas de pagamento das autoestradas, que são muito diferentes umas das outras conforme os estados onde passam".

Para Paulo Portas, a Via Verde "é uma grande invenção portuguesa" que pode ser adaptada à realidade indiana.

"Pode significar um negócio fundamental para uma companhia como a Brisa e, quando há dificuldades nas companhias europeias e nas companhias portuguesas, é muito importante que as empresas nacionais consigam conquistar quota de mercado fora, porque estão a proteger a retaguarda encontrando fora recursos que são mais difíceis dentro neste momento", concluiu Paulo Portas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iniciou no domingo em Nova Deli uma visita à Índia, que prossegue na quarta-feira em Bombaim e termina em Goa no dia 08.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #10 em: Março 27, 2013, 07:25:49 pm »
Grupos japoneses realizam missões empresariais a Portugal


O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje, em Tóquio, duas missões empresariais japonesas a Portugal que devem realizar-se em "breve" e que envolvem um grupo privado e a agência japonesa para a área da energia. "Nós agendamos hoje com dois grandes grupos económicos japoneses missões empresariais muito focadas ao nosso país e que serão realizadas até ao verão, com um grupo privado e com um grupo público", disse Paulo Portas.

O grupo privado é a Nemoto, que já tem uma fábrica na região de Pombal de pigmentos industriais e que, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, admite aumentar e melhorar os investimentos no nosso país.

Por outro lado, a Nedo, a agência japonesa para a área da energia, vai fazer uma missão empresarial a Portugal nas próximas semanas, de modo a encontrar parcerias na área da eficiência energética e das energias renováveis.

Paulo Portas, que cumpre, até sexta-feira, uma visita ao Japão, anunciou hoje também o reforço do investimento da Mitsubishi em Portugal no valor de 37 milhões de dólares (28,7 milhões de euros) e que vai "significar a duplicação dos postos de trabalho" da multinacional no Tramagal.

O ministro dos Negócios Estrangeiros encontrou-se hoje com o ministro da Economia do novo Governo japonês, Toshimitsu Motegi, e reúne-se, na quinta-feira, com o chefe da diplomacia do executivo de Tóquio, além de participar num seminário empresarial na capital do Japão.

Paulo Portas viaja acompanhado de uma delegação de duas dezenas de empresários portugueses, do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Pedro Reis, do deputado do PSD Miguel Frasquilho, do presidente da Liga Parlamentar Portugal/Japão e do secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, que está envolvido nas negociações para a certificação de produtos portugueses de origem animal para o Japão que podem ser "desbloqueadas" em breve.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #11 em: Novembro 11, 2013, 01:08:54 pm »
Taiwan "de olho" em Portugal


Uma comitiva de empresários de Taiwan vem a Portugal esta semana para promover a cooperação económica, conhecer empresas nacionais e analisar possíveis investimentos. A iniciativa começou ontem e decorre até quarta-feira e inclui líderes de várias companhias da também apelidada ilha Formosa. A Chung Tai Rubber, a Taiwan Iwasaki Electric ou a Phoenix Tours terão representantes na delegação, tal como a CIECA, uma associação chinesa de cooperação económica internacional.

Tecnologias de informação e comunicação, energias renováveis, transportes e logística, biotecnologia e turismo são áreas em que os investidores vão procurar oportunidades, no que será a primeira visita de uma delegação taiwanesa a Portugal.

"Sendo estas as áreas mais fortes de Taiwan, estes investidores procuram parceiros económicos portugueses. As expectativas são altas, pois Portugal também é forte nessas áreas e esperam encontrar bastante receptividade", explica ao SOL Jian-gueng Her, porta-voz do Centro Económico e Cultural de Taipé, que representa Taiwan em Portugal.

Jian-gueng Her considera que, para os empresários da comitiva, "a crise não é assustadora". E a prova disso é a organização desta visita a Portugal, que tem como principais objectivos "o intercâmbio comercial bilateral, dando oportunidade para futuros e duradouros negócios entre os dois países, e o intercâmbio a nível de investigação, com a possível assinatura de acordos de cooperação entre entidades de investigação".

Do programa constam seminários sobre as potencialidades em Taiwan para as entidades portuguesas. Há também encontros sobre oportunidades de negócio em Portugal – nomeadamente os vários processos de privatizações e concessões em curso – ou através de Portugal, visto como acesso aos mercados europeu e lusófono.

Em Lisboa, Santarém e Porto, haverá ainda reuniões bilaterais entre empresas e visitas à Associação Industrial Portuguesa, à Associação Empresarial de Portugal e à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. "Poderão abrir-se boas oportunidades de negócios para os empresários portugueses, principalmente se no futuro próximo Portugal puder abrir um escritório em Taiwan para melhor apoiar os seus empresários", frisa Jian-gueng Her.

Com 23 milhões de habitantes, Taiwan proclama-se independente, ainda que a China considere como sua província este território, que também não é reconhecido pela maioria dos países e organizações mundiais. Em 2012, ocupava a 49.ª posição no ranking de fornecedores de Portugal e o 68.º posto na lista de clientes.

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #12 em: Dezembro 28, 2013, 05:35:10 pm »
Portugueses de olho na Índia


Os empresários portugueses estão cada vez mais interessados em procurar oportunidades de negócio na Índia. A Associação Industrial Portuguesa (AIP) está a organizar uma missão empresarial que, entre 12 e 18 de Janeiro, deverá levar várias empresas ao segundo país mais populoso do mundo, com 1,24 mil milhões de pessoas. A iniciativa inclui reuniões bilaterais entre representantes dos dois países e a participação no congresso internacional Índia e o Mercado Lusófono, que decorrerá em Goa.

O mercado indiano, considerado uma potência emergente, esteve também em destaque no seminário 'Oportunidades de Negócio e Investimento na Índia', promovido recentemente pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em parceria com a Confederação Internacional dos Empresários Portugueses.

No encontro, além da partilha de experiências de companhias portuguesas que já operam na Índia, como a Efacec, a Vivafit ou a Northern Tannery, foram identificadas as principais áreas de aposta no país, numa fase em que as perspectivas comerciais são positivas e há margem para aumentar as exportações.

Naquela que pode vir a tornar-se na terceira maior economia asiática, a seguir à China e ao Japão, as infra-estruturas como aeroportos, portos, auto-estradas e metropolitanos «são uma oportunidade colossal», considerou o presidente da Associação de Amizade Portugal-Índia, Eugénio Viassa Monteiro, na sua intervenção. E salienta que há mais de 150 mil milhões de dólares de investimentos previstos por ano, em parcerias público-privadas.

A construção civil, o outsourcing de actividades mais intensivas em mão-de-obra, a compra de produtos e serviços de software, engenharia ou saúde, a venda de conhecimento em áreas como o turismo ou a criação de pontes com o mundo lusófono representam outras oportunidades, aponta o também professor da AESE - Business School.

Com a passagem da economia agrícola para a de serviços, a Índia necessita de indústrias complementares que suportem a agricultura e a pesca, relacionadas, por exemplo, com a rede de frio e irrigação, equipamentos, processamento alimentar ou redes de comercialização.

Segundo o INE, entre Janeiro e Outubro as exportações portuguesas para a Índia subiram 20% face a igual período de 2012. A liderar estão as máquinas e aparelhos, metais comuns e veículos e outro material de transporte, mas Portugal envia também plásticos e borracha, químicos e pasta e papel.

E há potencial para crescer nas peças e acessórios para tractores, motores e geradores eléctricos, fertilizantes, máquinas, móveis ou fornos industriais.

SOL
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #13 em: Janeiro 27, 2014, 05:57:32 pm »
Indonésia interessada na capacidade de Portugal no sector da energia eólica


A Indonésia poderá estar interessada na capacidade de Portugal na produção de energia eólica, revelou hoje o ministro indonésio dos Negócios Estrangeiros, em visita a Lisboa para reforçar as relações económicas entre os dois países. "Estou informado sobre a capacidade de Portugal nas energias renováveis, incluindo a energia produzida pelo vento, algo em que podemos estar interessados", disse Marty Natalegawa, numa conferência de imprensa após um encontro com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.

As energias renováveis são uma das áreas de oportunidade para as empresas portuguesas na Indonésia, mas Rui Machete apresentou muitas outras, como as tecnologias da informação, os produtos alimentares, os têxteis, o calçado, o imobiliário, o turismo e maquinaria de tecnologia média e mais desenvolvida.

Este encontro foi, segundo o chefe da diplomacia portuguesa, um "passo muito importante no aprofundamento das relações entre Portugal e Indonésia, que são muitíssimo boas".

Se as relações políticas entre os dois países são "excelentes", Rui Machete reconheceu que há ainda "muito caminho a percorrer no âmbito do relacionamento, sobretudo económico e comercial", faltando realizar "um esforço muito grande para explorar as oportunidades que existem".

"O dinamismo das economias emergentes da Ásia-Pacífico tornou aquela região prioritária para as empresas portuguesas e para a diplomacia económica de Portugal", sublinhou, admitindo que os portugueses começaram "relativamente tarde a dar a devida atenção a esta região da Ásia, mas hoje as empresas portuguesas estão plenamente convencidas da sua importância e há que lançar as iniciativas necessárias para esse aproveitamento".

A Indonésia, acrescentou, é o segundo país do G-20 com maior crescimento económico desde 2010, sendo superado apenas pela China.

O ministro revelou ter acordado, com o seu homólogo indonésio, a realização de "pelo menos uma reunião anual" para rever "as actividades em comum ou lançar novas iniciativas".

"Isso não tem sido feito nestes anos, apesar de as relações serem boas e de terem havido visitas de carácter empresarial, designadamente por parte de empresários portugueses à Indonésia. Não houve a cooperação toda que podia ter sido potenciada pelos acordos já estabelecidos", salientou Rui Machete.

O ministro indonésio salientou que as relações entre os dois países têm vindo a intensificar-se nos últimos anos, em particular com a deslocação do Presidente da República, Cavaco Silva, à Indonésia em 2012, naquela que foi a primeira visita de Estado de Portugal àquele país, após o reatar de relações em 1999.

A relação entre os dois países "está a tornar-se cada vez mais substancial na área económica e no investimento", declarou Marty Natalegawa, que referiu que a sua visita a Portugal pretende garantir que esta cooperação "vai manter-se e até ser incentivada" e que "está a ser feito progresso nas diferentes áreas de cooperação, em particular na economia e cultura".

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Ásia
« Responder #14 em: Março 13, 2014, 09:05:11 pm »
Mongólia com oportunidades para empresas portuguesas


O embaixador de Portugal na China, Jorge Torres-Pereira, que está também acreditado na Mongólia, vai encontrar-se na sexta-feira com responsáveis da política económica mongol para avaliar oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. "Um país cuja economia está a crescer acima dos 10% ao ano, como é o caso da Mongólia, pode ser interessante para as empresas portugueses", disse à agência Lusa o diplomata português.

O referido encontro realiza-se depois de Jorge Torres-Pereira ter apresentado hoje as credenciais ao presidente da Mongólia, Tsakhiagiin Elbegdorj, em Ulan Bator.

Em declarações à agência Lusa, Torres-Pereira salientou que as autoridades mongóis "estão agradecidas a Portugal" pelo apoio à sua recente presidência da Comunidade das Democracias, que junta representantes governamentais e instituições da sociedade civil de mais de vinte países.

A última conferência da Comunidade, que se realiza de dois em dois anos, decorreu na capital mongol, Ulan Bator, em 2013.

Situada entre a Rússia e a China, a Mongólia tem um território cerca de 17 vezes maior do que Portugal, com apenas 2,8 milhões de habitantes.

Lusa