Energias Renováveis

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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #165 em: Agosto 21, 2014, 02:58:44 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Edu

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Re: Energias Renováveis
« Responder #166 em: Agosto 22, 2014, 12:25:42 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Boas noticias:

 :arrow: http://www.sol.pt/noticia/113646

Perdoem-me a expressão mas esse artigo do SOL está uma verdadeira bost@.

Tiradas como:

Citar
... o produtor produz para seu autoconsumo e a energia que sobrar é comprada à rede.

É comprada à rede ou comprada pela rede? Ou será que querem dizer que a energia em falta será comprada à rede?

e

Citar
cada consumidor pode instalar até três painéis, com potência até 250Kw

3 painéis com potência até 250 kW?? Os autores do artigo sabem a magnitude do que são 250 kW. Quantas dezenas de metros quadrados teriam que ter cada paínel para 3 prefazerem 250 kW?
Só para se ter uma ideia seria preciso um total de 1000 metros quadrados o que significa que cada paínel teria 333 metros quadrados, ou seja um paínel quadrado de 18 metros de lado, nunca eu vi paínel solar de tais dimensões.

Citar
Estes valores cobrem “em média grande parte do consumo de uma família”, defendeu Artur Trindade.

Certamente não de uma familia como a minha.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #167 em: Agosto 22, 2014, 10:12:48 am »
Edu, nem eles nem eu sabemos seja o que for sobre isto.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Edu

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Re: Energias Renováveis
« Responder #168 em: Agosto 22, 2014, 12:54:28 pm »
Cabeça não me interprete mal, não estou de forma nenhuma a criticá-lo. Mas ao ler o artigo vejo de facto muitas incongruências.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #169 em: Agosto 22, 2014, 01:52:03 pm »
Eu sei... mas é como eu disse, eles escrevem o que lhes dizem, mais nada.

É a chamada conversa de vendedor... :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Menacho

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Re: Energias Renováveis
« Responder #170 em: Agosto 22, 2014, 09:43:22 pm »
Un módulo fotovoltaico se caracteriza por su potencia pico expresada en vatio pico (Wp). Es la potencia eléctrica máxima que proporciona una célula fotovoltaica en condiciones estándares de insolación, temperatura y presión. Por ejemplo, un panel de 10 m2 tiene una potencia pico de 1kWp.

Para generar 250Kw, debería tener 2.500m2, eso al 100% de  rendimiento!!

Un tejado muito grande.. :lol:  :lol:
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #171 em: Setembro 04, 2014, 01:15:16 pm »
67% da electricidade consumida em Portugal vem da água e do vento


Mais de metade da electricidade consumida em Portugal Continental vem de fontes ‘verdes’. Até Agosto as energias renováveis continuavam a ser a principal fonte de electricidade em Portugal, representando 67% do total do consumo.

Os dados são da associação de energias renováveis (APREN), que sublinha ainda o facto de estes números serem consideráveis por estarmos no Verão, ou seja, “ no período tipicamente mais seco do ano e portanto com menor contribuição renovável via produção hídrica”.

Além disso, pela primeira vez este ano, a produção de electricidade de origem renovável em regime especial (PRE Renovável - toda a renovável excepto a Grande Hídrica) foi a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando 34% do consumo. A Grande Hídrica ocupa agora o segundo lugar, contribuindo para 33% do consumo.

Até Agosto a produção eólica foi responsável por um quarto do consumo, seguida da biomassa com 5,4% e das pequenas centrais hídricas com 3,1%. Também a solar fotovoltaica continua a ganhar terreno, representando 1,3% do consumo.

Já a produção térmica fóssil abasteceu 32% do consumo eléctrico português.

Apesar destes números positivos, em Agosto, Portugal voltou a importar mais electricidade do que aquela exportada e, “em termos cumulativos, as importações já ultrapassaram as exportações totais desde o início do ano. No entanto, é importante realçar que o saldo importador até ao final de Agosto (140 GWh) é cerca de oito vezes inferior àquele verificado para o mesmo período no ano anterior (1055 GWh)”, sublinha a APREN.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #172 em: Setembro 25, 2014, 02:32:21 pm »
Produção de eletricidade limpa crescerá 42% até 2030


A produção de eletricidade de origem renovável deverá aumentar 42% em Portugal até 2030 - o equivalente a mais 8.000 GWh produzidos - enquanto a produção não renovável manterá a tendência de queda dos últimos anos, prevê um novo estudo da Deloitte.
 
O estudo "Impacto Macroeconómico do Setor da Eletricidade de Origem Renovável em Portugal" elaborado pela consultora em colaboração com a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis revela que "o aumento esperado da produção global de eletricidade será suportado pelo aumento da produção renovável, que deverá crescer 42% entre 2014 e 2030".
 
"Em contrapartida, a produção a partir de fontes não renováveis deverá reduzir-se gradualmente", antecipa o documento citado pela Lusa, que acrescenta que a produção total de eletricidade vai inverter a tendência de queda e crescer a uma média anual de 0,9% até 2030, altura em que a produção totalizará cerca de 57.370 GWh, quase mais 8.000 GWh do que os 49.400 GWh estimados para 2014.
 
À data, as fontes renováveis deverão representar cerca de 68% do total de eletricidade produzida face aos 55% estimados para 2014, lê-se no estudo apresentado esta quinta-feira na conferência da APREN, com o tema "Eletricidade Renovável: Estratégia para o Desenvolvimento".
 
No que toca à estrutura da produção deverão registar-se poucas alterações, à exceção de um ligeiro aumento de peso da energia solar, que passará a representar 5% da produção em 2030 (mais do dobro do peso atual, que se fica pelos 2%, indica o documento).
 
A energia das ondas também terá um grande aumento de produção até 2030, mas, devido à sua reduzida dimensão, não terá impacto significativo no conjunto, prevê a Deloitte. Já as fontes hídrica e eólica continuarão a representar, conjuntamente, 85% do total de eletricidade produzida a partir das fontes de energia renováveis.
 
De realçar que, entre 2010 e 2013, a produção de energia elétrica em Portugal teve um decréscimo médio anual de 0,7%, com as energias não renováveis a registarem um decréscimo de 6% ao ano compensado, em parte, pelo aumento de cerca de 15% da produção renovável.

Boas Notícias
 

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HSMW

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Re: Energias Renováveis
« Responder #173 em: Outubro 08, 2014, 01:22:12 pm »
E esta ideia? Temos muito mar para tal.

https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #174 em: Outubro 09, 2014, 05:27:26 pm »
Peniche recebe 25 milhões de €€ para energia das ondas


A empresa finlandesa AW Energy anunciou na passada quarta-feira, em Peniche, um investimento de 25 milhões de euros na construção de um parque para a produção de energia das ondas, criando condições para em 2017 começar a sua exploração comercial.
 
John Lilijelund, presidente-executivo da empresa, explicou à agência Lusa que a AW Energy vai avançar com a instalação da tecnologia "wave roller" em duas fases distintas para aumentar a capacidade de produção, estando a primeira a iniciar-se com a produção e montagem das 16 máquinas nos Estaleiros Navais de Peniche.
 
O investimento, comparticipado em 9,1 milhões de euros pela União Europeia, destina-se à construção, montagem e instalação, no fundo do mar ao largo da praia da Almagreira (Peniche), de 16 máquinas, enormes pás que oscilam com o movimento das correntes, possuindo uma potência de 350 quilowatts (KW) cada uma e 5,6 megawats (MW) na totalidade.
 
"O próximo passo é instalar mais uma unidade no próximo verão e as restantes dentro dos próximos três anos, para em 2016/2017 entrarmos na fase de exploração comercial do projeto", estimou.
 
O Boas Notícias noticiou em 2012 que havia o potencial interesse de empresas finlandesas no investimento em energia das ondas ao largo da costa portuguesa. Na zona da Almagreira foram instaladas três pás capazes de produzir energia suficiente para alimentar uma aldeia com 120 habitações e 360 habitantes.

Projeto arrancou em 2007
 
"Nos períodos em que a tecnologia esteve no fundo do mar, as turbinas nunca tiveram paradas. Os testes tiveram grande sucesso e temos resultados para entrar na fase comercial do projeto porque somos capazes de captar energia das ondas de forma eficiente", concluiu John Lilijelund, cuja empresa está "totalmente apostada em investir em tecnologia".
 
A expansão do projeto e a eficiência da tecnologia levam os investigadores a prever uma produção de 11,4 gigawatts/hora por ano, suficiente para abastecer 5.500 habitações e 16.500 habitantes, equivalente a metade do concelho de Peniche e superior à população de concelhos como Arruda dos Vinhos, Bombarral ou Óbidos.
 
Os promotores equacionam a hipótese de avançar com a construção de unidades com uma potência de 500 KW ou até 1MW e, numa segunda fase, "expandir os objetivos e instalar mais unidades", dependendo do retorno económico.
 
Em 2007 a tecnologia foi testada na Almagreira, pela primeira vez a nível mundial, no fundo do mar, a cinco milhas da costa. Desde 2012 que a energia produzida está a ser injetada na rede, estando a venda da energia a cargo da Eneólica.

Boas Notícias
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #175 em: Outubro 23, 2014, 03:08:14 pm »
Portugal ameaça bloquear acordo europeu na energia

A Península Ibérica é uma ilha isolada do resto da Europa em matéria de energia. Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo

Portugal prepara-se para bloquear um acordo europeu sobre energia e clima caso o mesmo não inclua metas vinculativas para as interconexões energéticas. Um agravo partilhado com Espanha, mas Madrid já fez saber que o tema "não é uma linha vermelha", pelo que Lisboa pode ficar isolada nesta discussão.

O assunto é o tema principal do Conselho Europeu que arranca quinta-feira, em Bruxelas, e a posição portuguesa foi assumida pelo secretário de estado dos assuntos europeus: "não apoiaremos um acordo que não inclua uma meta vinculativa porque precisamos de criar um quadro regulatório estável e previsível, para atrair investimento privado", afirmou Bruno Maçães à Reuters, esta quarta-feira.

Pouco depois, o secretário de estado reproduzia na sua conta de Twitter o título da notícia da agência ("Portugal pode bloquear acordo europeu sobre clima"), acrescentando em inglês que "o Conselho Europeu é amanhã...".

Esta é até o momento a única posição pública assumida pelo governo português, numa altura em que as negociações prosseguem entre os 28 países da União e os focos de conflito não se limitam à questão das interconexões.

O objetivo é atualizar as metas climáticas fixadas pela União Europeia (UE) para 2020, através do estabelecimento de novos objetivos para 2030: redução em 40% das emissões dos gases de efeito estufa (com referência a 1990); aumento da eficiência energética entre 25% e 30%; uma percentagem de 27% de energias renováveis no mix energético europeu; alcançar 10% de interligações. A renovação destas metas é considerada indispensável para a Europa manter a liderança global na luta contra as alterações climáticas.

Para Portugal e Espanha, o principal problema reside no facto de a Península Ibérica ser uma autêntica "ilha energética" no seio da União.

O valor exato de cada uma destas percentagens e o seu caráter vinculativo ou facultativo são precisamente os aspetos que continuam a dividir os países da União.

Para Portugal e Espanha, o principal problema reside no facto de a Península Ibérica ser uma autêntica "ilha energética" no seio da União, devido à escassez de ligações com o resto da Europa, através de França. Uma situação que tem impedido os dois países de, além de escoar o excesso de energia renovável que produzem, poderem servir como porta de entrada para o gás proveniente de África. E funcionar assim como uma verdadeira alternativa ao gás russo.

Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo

Em 2002 a UE estabeleceu uma meta de 10% para as interconexões energéticas até 2012, mas até hoje esse valor é de apenas 3%. Por isso Lisboa e Madrid rejeitam a manutenção dos 10% no novo acordo (exigindo um aumento da fasquia para 15%) e, sobretudo, querem que esse objetivo seja de cumprimento obrigatório e não apenas indicativo como até aqui.

Fontes diplomáticas europeias apontam Portugal, Espanha e, por outras razões, a Polónia, como os países com mais reservas em relação a um acordo nesta Cimeira. Mas enquanto Portugal parece ter decidido assumir e manter a sua oposição, Madrid parece ter optado por uma postura mais cautelosa. De acordo com uma fonte diplomática espanhola na capital belga, a meta de 15% de interligações "não é uma linha vermelha para Espanha", que acredita que haverá um acordo "satisfatório".

Neste domínio as decisões são tomadas por maioria, mas devido à delicadeza do tema, o objetivo é alcançar um acordo por consenso.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-ameaca ... z3GycjvZzs
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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #176 em: Novembro 06, 2014, 08:36:45 pm »
Energias renováveis poderão empregar 67 mil pessoas





Um estudo da Deloitte em parceria com a Associação Portuguesa de Energia Renováveis (APREN) conclui que, até 2030, o setor poderá empregar cerca de 67 pessoas ou 88 mil empregos, se se incluir o cenário da exportação.

O aumento de potência instalada e de produção de energia renovável, poderá resultar num aumento de empregos, diretos e indiretos, criados pelo setor. O número poderá atingir os 67 mil empregos em 2030 ou 88 mil se se incluir um cenário de exportação.

O estudo sobre o “Impacto Macroeconómico do Setor de Eletricidade de Origem Renovável em Portugal” revelou também que a energia solar foi a que mais gerou empregos por cada Megawatt  instalado entre 2010 e 2013.

Em 2013, o setor das energias renováveis empregava em Portugal cerca de 41 mil pessoas e prevê-se que, até 2020, possa empregar perto de 58 mil pessoas.

A APREN é uma associação sem fins lucrativos, em funções desde 1988, que representa 86% da empresas de produção de eletricidade e partir de fontes renováveis em Portugal.

Clique aqui para aceder ao resumo do estudo.
 :arrow: http://www.apren.pt/fotos/editor2/impac ... sumida.pdf

Boas Notícias
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #177 em: Janeiro 10, 2015, 06:08:10 pm »
Chineses produzem painéis solares em Moura


O objetivo da Jinko Solar é abastecer o mercado europeu a partir do Alentejo

 
Há mais uma empresa chinesa a operar em Portugal. A Jinko Solar está a produzir painéis solares em Moura, no Baixo Alentejo, numa fábrica que emprega já 115 pessoas, com perspetivas de aumentar nos próximos meses para perto 150 empregados.

O objetivo da empresa chinesa é fazer de Moura uma base produtiva para abastecer os seus clientes europeus, num mercado que volta a conhecer um novo impulso, nomeadamente devido à quebra significativa do preço dos painéis solares, superior a 50% nos últimos dois, três anos.

O investimento de raiz não é dos chineses. A fábrica já existia desde 2008 e foi construída pela espanhola Acciona Energia, também responsável pelo investimento de €240 milhões no parque fotovoltaico da Amareleja, um dos maiores do mundo, concluído naquele ano.

Entre o início de 2008 e outubro de 2012, a fábrica de painéis solares esteve concessionada à Moura Fluitecnik Solar, que ali laborou (primeiro com dois e depois três turnos de trabalhadores), sempre orientada para exportação das cerca de 200 unidades diárias ali produzidas.

De outubro de 2012 a abril deste ano a fábrica esteve parada. No entanto, os mais de 100 trabalhadores que  integravam os quadros da fábrica criada pela Acciona nunca deixaram de receber os seus ordenados, até porque esse tinha sido um compromisso assumido pela empresa espanhola.

Sonho de Moura não se cumpriu
"A Acciona tinha ficado obrigada a manter a fábrica e os empregos pelo menos até 2018", recorda Santiago Macias, presidente da Câmara Municipal de Moura. "A fábrica esteve parada durante mais de um ano e meio, mas felizmente os trabalhadores não foram penalizados", acrescenta o autarca. Nota, com entusiasmo, que a vinda da Jinko Solar foi a tábua de salvação para este projeto que é já um dos principais empregadores da região.

Longe vão os palpites otimistas do seu antecessor na autarquia de Moura , José Pós-de-Mina, que em 2008 se mostrava tão confiante no efeito indutor do investimento da Acciona que garantia já ter mais dez manifestações de interesse de outros tantos investidores ligados direta ou indiretamente ao sector das energias renováveis. O objetivo era criar em Moura um polo tecnológico ligado às tecnologias limpas.

Portugal vivia o auge da onda de entusiasmo pelas renováveis, induzido pelos governos de José Sócrates. A Moura chegavam visitantes ilustres quase semanalmente, vindos dos mais variados cantos do planeta. A euforia em torno da energia solar era mais do que evidente. Por ali desfilaram cientistas, académicos, políticos, comitivas de técnicos, promotores de projetos de energia, associações do sector de todas as latitudes e, claro está, televisões, jornais e revistas de todo o mundo, desde a Europa à Ásia, Américas e até África. Moura recebeu, inclusivamente, o secretário para a Energia norte-americano da administração Bush, vários ministros portugueses, entre outros políticos.

Uma euforia que passou à história. Moura luta agora contra uma taxa de desemprego da ordem dos 20% e contra aquilo que o presidente da Câmara considera a ausência de uma política de discriminação positiva para o interior, num país cada vez mais 'litoralizado'.

"Não queremos rotundas, nem pavilhões desportivos, nem campos de futebol. Ficaríamos satisfeitos com uma jogada em que o Governo conseguisse mobilizar investimento para o interior do país. Pela nossa parte baixaremos tanto quanto pudermos as taxas municipais para atrair empresas que criem emprego", remata Santiago Macias.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chineses-produz ... z3ORXfLVf9
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #178 em: Janeiro 11, 2015, 02:15:33 pm »
Portugal bateu recorde nas energias renováveis


Portugal atingiu um valor recorde de produção de electricidade através de fontes renováveis em 2014, o que permitiu evitar a emissão de 13 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, revelaram hoje duas associações.

A Quercus e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) analisaram dados da REN - Redes Energéticas Nacionais sobre a produção de electricidade em 2014 e concluíram que "foi o ano mais renovável" e que, sem esta forma de conseguir energia eléctrica, "as emissões atingiriam 26 milhões de toneladas de CO2" (dióxido de carbono), ou seja, "o dobro do actual, [ou] cerca de 40% do total de emissões de gases de efeito de estufa" de Portugal.

"Sem electricidade renovável em Portugal e, partindo do princípio que seria possível assegurar o consumo recorrendo somente à utilização de toda a capacidade instalada das centrais a carvão e nas centrais de ciclo combinado a gás natural", as emissões atingiriam 26 milhões de toneladas de CO2, explicam as organizações, em comunicado.

O contributo das renováveis permitiu poupanças de 1.565 milhões de euros: 1.500 milhões na importação de gás natural e carvão e 65 milhões em licenças de emissão de CO2.

Por isso, a Quercus e a APREN apelam à continuação do investimento em energias amigas do ambiente e "mostram como o investimento em fontes de energia renovável é vital para a independência económica e energética do país, para além do respeito pelos compromissos climáticos internacionais".

Em 2014, a electricidade obtida a partir de fontes renováveis foi responsável por 62,7% do total energia eléctrica consumida, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

Em cada hora de consumo de electricidade, 38 minutos tiveram origem em centrais renováveis, dos quais 14 minutos foram produzidos pela energia eólica.

Este comportamento levou à redução do valor de electricidade importada para 1,8% do consumo, o mais baixo desde 2002, segundo as associações.

O ano passado foi mais húmido do que a média (em 27%) e favorável em termos de vento, enquanto no aproveitamento solar se verificou uma subida de 31% da capacidade instalada para a obtenção de energia fotovoltaica.

"Não podemos deixar de continuar a apostar nas energias renováveis e na eficiência energética, permitindo a recuperação da economia sem onerar o ambiente. Para tal, é preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", defende o coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, Francisco Ferreira, citado no comunicado.

O presidente da APREN, António Sá da Costa, salienta que "2014 foi um ano em que Portugal beneficiou em ter apostado nos seus recursos renováveis para produzir electricidade pois, além de se terem evitado importações de combustíveis fósseis e emissões de gases com efeito de estufa, o facto de quase dois terços da electricidade consumida ser de origem renovável possibilitou estabilizar o preço deste bem".


Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #179 em: Janeiro 28, 2015, 07:09:45 pm »