Programa de substituição do C-130

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Cabeça de Martelo

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #885 em: Agosto 08, 2017, 02:29:27 pm »
Que foi onde tudo começou, certo?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #886 em: Agosto 08, 2017, 02:41:56 pm »
Que foi onde tudo começou, certo?

Sem dúvidas.
 

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Stalker79

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #887 em: Agosto 08, 2017, 04:19:46 pm »
Esse C-95 Bandeirante parece interessante, a Embraer podia retomar a produção de um modelo "updated" para patrulha maritima , mais vocacionado para os paises menos abonados.
 

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oi661114

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #888 em: Agosto 08, 2017, 05:04:19 pm »
Esse C-95 Bandeirante parece interessante, a Embraer podia retomar a produção de um modelo "updated" para patrulha maritima , mais vocacionado para os paises menos abonados.

A Força Aérea esteve para comprar essa versão, mas depois...
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #889 em: Agosto 08, 2017, 08:39:47 pm »
Citar
faltam certificações e ainda está em testes, mas é apresentado por parte dos brasileiros e da sua imprensa, já como o melhor do mundo, inclusive face a aviões que nada têm a provar.

Na realidade o que nada tem a provar é a engenharia aeronáutica brasileira (leia-se, Embraer).

Citar
É sem dúvida o melhor avião de transporte militar Brasileiro! Disso não há dúvidas!

Não é não... Até o momento, nenhum outro avião brasileiro de transporte tem uma folha de serviços tão robusta quanto o C-95 Bandeirante:



 ;)

Não está em causa a Embraer mas sim o kc390, que é o primeiro aparelho naquela classe feito pela empresa em questão, em conjunto com uma série de parceiros. O bandeirante e o bandeirulha são aparelhos muito menos complexos e pequenos, mas numa classe em que a Embraer conseguiu vários aparelhos de sucesso sozinha, caso do Xingu e brasília. Porem, o avanço para um avião de ataque a jacto de nome Amx já foi feito em parceria com os italianos e para um caça como o gripen ng, com os suecos. O amx é exelente, o kc390 e o Gripen ng, vamos ver pois ainda não estão em serviço. ;)

Cumprimentos

P.s. o bandeirulha está a ser actualizado para a fab e clintes estrangeiros. Mas com a compra pelo Brasil do c295 para patrulha e sar, possivelmente não haverá continuidade.
« Última modificação: Agosto 08, 2017, 08:56:07 pm por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #890 em: Agosto 10, 2017, 12:42:17 pm »
Não está em causa a Embraer mas sim o kc390, que é o primeiro aparelho naquela classe feito pela empresa em questão, em conjunto com uma série de parceiros. O bandeirante e o bandeirulha são aparelhos muito menos complexos e pequenos, mas numa classe em que a Embraer conseguiu vários aparelhos de sucesso sozinha, caso do Xingu e brasília. Porem, o avanço para um avião de ataque a jacto de nome Amx já foi feito em parceria com os italianos e para um caça como o gripen ng, com os suecos. O amx é exelente, o kc390 e o Gripen ng, vamos ver pois ainda não estão em serviço. ;)

Não existe repúdio nenhum sobre o kc390 mas sim naturais dúvidas sobre um aparelho que voam dois protótipos, faltam certificações e ainda está em testes, mas é apresentado por parte dos brasileiros e da sua imprensa, já como o melhor do mundo, inclusive face a aviões que nada têm a provar. E sim, o kc390 pode vir a ser um exelente aparelho, melhor que todos os outros na sua categoria, mas actualmente ainda não o é. Vamos dar tempo ao tempo e ver como evolui toda a situação, sendo que aqui não se trata de repúdio mas sim lógica, até porque vencedores antecipados é coisa que não existe.

Cumprimentos

Como é teu costume resumiste exactamente aquilo que nos levanta receios e dúvidas.  :G-beer2: :G-Ok:

E a verdade é que, por mais que queiram argumentar os nossos colegas foristas brasileiros, neste momento, repito, neste momento, não há nada que refute isso. Ao provavelmente optar por não modernizar os C-130, ficando assim à espera dos KC ainda bastante "verdes", é de todo natural que estejamos de pé atrás.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Get_It

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #891 em: Agosto 14, 2017, 10:34:26 pm »
Duas notícias de 2003:

Portugal compra C130J e desiste de A-400M
(20 de Fevereiro de 2003)
Citação de: Adelino Gomes / Público
Portugal vai comprar todos os seis aviões de transporte militar de grande dimensão de que necessita, nos próximos anos, aos norte-americanos da Lockheed, e o modelo será o C130J, apurou o PÚBLICO.

Com esta decisão, aprovada hoje em Conselho de Ministros, no âmbito do projecto de revisão da Lei de Programação Militar, o Governo afasta de vez a hipótese de compra de aparelhos ao consórcio europeu Airbus, os A-400M.

Há vários meses que o ministro da Defesa, Paulo Portas, manifestava dúvidas sobre a eventual compra de aviões à Airbus, argumentando que a decisão teria de ter fundamento económico. Os cálculos inscritos na LPM para a compra dos seis aparelhos é de 500 milhões de euros.
Fonte: https://www.publico.pt/2003/02/20/economia/noticia/portugal-compra-c130j-e-desiste-de-a400m-281159

Negócio com a Lockheed "abate" dois aviões europeus
(4 de Março de 2003)
Citação de: Lusa
A compra de novos aviões C-130 à Lockheed, em detrimento do projecto europeu A400M, fará com que o substituto do Aviocar também seja do construtor norte-americano, garantiram hoje à Lusa especialistas aeronáuticos.

A substituição dos aviões Aviocar C-212 da Força Aérea Portuguesa - mais pequenos e complementares dos Hércules C-130H - consta da proposta de reequipamento militar que o Parlamento discutirá amanhã, em Lisboa.

Tendo como pano de fundo as suspeitas do PS sobre os fundamentos da decisão do ministro da Defesa de comprar aviões norte-americanos em detrimento do A400M, bem como as dúvidas quanto à participação de Portugal no desenvolvimento da Política Europeia de Segurança e Defesa, as fontes reconheceram que Paulo Portas provocou "uma segunda vítima europeia".

Trata-se de um avião pertencente ao mesmo fabricante do A400M: o Casa C-295, candidato natural a substituir os 24 Aviocar se Portugal adquirisse o futuro avião de transporte estratégico europeu, e que é produzido pela Espanha - país onde o Airbus militar também será montado (em Sevilha) se o projecto se concretizar.

Segundo as fontes consultadas, e à luz do que escrevem as revistas militares da especialidade, a compra do Hércules C-130J vai implicar a aquisição do C-27J Spartan, um aparelho de média dimensão desenvolvido também pela norte-americana Lockheed Martin (em parceria com a fábrica italiana Alenia Aeronáutica).

O C-27J "tem motores e aviónicos iguais aos do C-130J" e, entre outras características, utiliza as mesmas paletes de carga - o que facilita as operações de manutenção e sustentação das frotas e com custos mais reduzidos, explicaram.

Acresce, frisaram as fontes, que as características do C-27J permitem a Portugal adquirir apenas "oito a dez" desses aparelhos para substituir os 24 Aviocar actualmente ao serviço da Força Aérea.

(...)

No quadro das negociações desenvolvidas nos últimos anos entre as autoridades portugueses e os fabricantes aeronáuticos norte-americano e europeu, a Lockheed Martin fez chegar a Lisboa uma proposta que fontes ouvidas pela Lusa consideraram imbatível.

A troco da compra dos C-130J - e, por arrastamento, dos C-27J -, a Lockheed disponibilizou-se a ficar com os velhos C-130, a fazer o “up-grade” (actualização) dos caças F-16, a modernizar os P-3P Orion e a receber também os 24 Aviocar, informaram as fontes.

E a empresa norte-americana acrescentou a esse pacote uma solução para a primeira esquadra de F-16 no caso de a sua modernização não ser contemplada na LPM (como acabou por ser), adiantaram as fontes.

"A Lockheed disse que faria com aqueles aviões uma esquadra em Portugal" para formação e treino dos pilotos portugueses e dos outros países europeus que também operam aqueles caças-interceptores (Dinamarca, Noruega, Bélgica e Holanda), garantiram.

Acresce que cada C-130J custa menos cerca de 25 milhões de euros do que o A400M, de acordo com as revistas da especialidade, e pode ser entregue muito mais cedo do que o futuro avião europeu, dois argumentos que justificaram a opção do ministro Paulo Portas.

Em relação às OGMA, e numa decisão que prenunciava a saída de Portugal do programa do A400M, Paulo Portas já anunciara que a empresa deveria limitar-se às operações de manutenção e reparação de aviões - abstendo-se de entrar no domínio do fabrico.

De então para cá, e num período de crise em que as OGMA têm lutado com falta de verbas para aquisição de equipamentos, a empresa já venceu pelo menos concursos para manutenção de aviões C-130 da Lockheed operados por países estrangeiros (França e, mais recentemente, Kuwait).

Apesar da dimensão das já referidas contrapartidas da Lockheed a Portugal, e sendo política do construtor norte-americano "não entrar" em empresas estrangeiras do sector aeronáutico, algumas fontes interrogaram-se sobre a eventual existência de uma oferta adicional para explicar a decisão de Paulo Portas em rejeitar o A400M.

"Será fazer das OGMA a oficina de manutenção e reparação dos muitos aviões da Lockheed na Europa?", perguntam.
Fonte: https://www.publico.pt/2003/03/04/politica/noticia/negocio-com-a-lockheed-abate-dois-avioes-europeus-283001

O primeiro voo do A400M foi em 2009 e a notícia é de 2003.
No ano seguinte à suposta proposta da Lockheed Martin em criar um centro de formação de F-16 em Portugal, a AeroGroup ganhou um contrato para apoiar a formação e treino de pilotos de F-16 holandeses.

Cumprimentos,
« Última modificação: Agosto 14, 2017, 10:49:34 pm por Get_It »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #892 em: Agosto 18, 2017, 10:17:20 pm »
P.s. o bandeirulha está a ser actualizado para a fab e clintes estrangeiros. Mas com a compra pelo Brasil do c295 para patrulha e sar, possivelmente não haverá continuidade.

Caro mafets. Os Bandeirulhas seguem normalmente a modernização. Os C-295 devem se empregar exclusivamente em missões SAR, e raramente em patrulha marítima.


Quanto ao KC-390 em breve teremos novidades nos testes!

Grande Abraço!
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #893 em: Agosto 19, 2017, 01:34:02 pm »
P.s. o bandeirulha está a ser actualizado para a fab e clintes estrangeiros. Mas com a compra pelo Brasil do c295 para patrulha e sar, possivelmente não haverá continuidade.

Caro mafets. Os Bandeirulhas seguem normalmente a modernização. Os C-295 devem se empregar exclusivamente em missões SAR, e raramente em patrulha marítima.


Quanto ao KC-390 em breve teremos novidades nos testes!

Grande Abraço!
Estranho. Sobretudo tendo em conta que o C295 está mais bem equipado em termos de sensores e tem muito mais autonomia. Face à ZEE brasileira não me parece ser a melhor opção só fazer SAR. Mas isso já é com a FAB.  ;)

Saudações
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #894 em: Agosto 20, 2017, 02:03:30 pm »
P.s. o bandeirulha está a ser actualizado para a fab e clintes estrangeiros. Mas com a compra pelo Brasil do c295 para patrulha e sar, possivelmente não haverá continuidade.

Caro mafets. Os Bandeirulhas seguem normalmente a modernização. Os C-295 devem se empregar exclusivamente em missões SAR, e raramente em patrulha marítima.


Quanto ao KC-390 em breve teremos novidades nos testes!

Grande Abraço!
Estranho. Sobretudo tendo em conta que o C295 está mais bem equipado em termos de sensores e tem muito mais autonomia. Face à ZEE brasileira não me parece ser a melhor opção só fazer SAR. Mas isso já é com a FAB.  ;)

Saudações

Pois é, a missão principal é SAR oceanico. O esquadrão que está alocada a aeronave inclusive é o Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), especializado em SAR. Por aqui se perdem muitas embarcações pesqueiras (semana passada mesmo uma desapareceu).

Abraços!

 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #895 em: Setembro 05, 2017, 11:57:35 am »
No DN de ontem:

Citar
Governo espera primeiras três aeronaves KC-390 até ao final de 2021
04 DE SETEMBRO DE 2017
15:46

Lusa

"É importante para o Estado português e Forças Armadas porque representa um investimento muito significativo e que já era urgente", considerou o ministro da Defesa

O Governo e a empresa Embraer assinalaram esta segunda-feira o início das negociações para a compra de cinco aeronaves KC-390, com o objetivo de ter as primeiras três a operar em fase de adaptação até ao final de 2021. A equipa, liderada pelo diretor-geral de Recursos do Ministério da Defesa Nacional, Alberto Coelho, terá de apresentar até 26 de outubro um "relatório detalhado" que identifique os "aspetos relevantes e necessários à introdução" do KC-390 na Força Aérea Portuguesa (FAP), com "opções para a decisão final". O relatório deverá identificar opções de financiamento, custos associados e cronogramas "com o objetivo de se atingir a Capacidade Operacional Inicial até ao final de 2021", o que pressupõe pelo menos três aeronaves a operar em fase de adaptação, disse à Lusa fonte oficial.

Na cerimónia, que decorreu no ministério da Defesa, em Lisboa, Alberto Coelho manifestou a intenção de "levar a bom aeroporto" um projeto iniciado em setembro de 2010, lembrando a declaração de intenções assinada nessa data entre os ministros da Defesa do Brasil e de Portugal para alargar a cooperação no setor aeronáutico. Pegando na expressão usada pelo coordenador da equipa, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, destacou que se for levado a "bom aeroporto", o projeto representará um "investimento muito significativo" para a Força Aérea, mas não referiu qualquer estimativa ou valor previsto para a aquisição das aeronaves.

O ministro da Defesa disse, contudo, que a aquisição dos cinco ou seis KC-390, para substituir os C-130 da FAP, mais um simulador de voo, representa um "investimento pesado" do Estado português que se justifica também pelo impacto que tem na economia portuguesa."É importante para o Estado português e Forças Armadas porque representa um investimento muito significativo e que já era urgente. Se tudo correr bem, virá a substituir outras [aeronaves] que já teve décadas de bons e leais serviços", disse. Por outro lado, sublinhou, numa altura em que se discute o reforço do investimento em Defesa no âmbito da NATO, a compra "terá um impacto muito relevante nas métricas utilizadas para avaliar o esforço de cada um dos membros das alianças" em que Portugal participa.

O avião de carga reforçará as capacidades de transporte, busca e salvamento, evacuações sanitárias e deverá incluir as capacidades de reabastecimento em voo e de combate a incêndios, ficando com a vertente militar e civil. Presente na cerimónia, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, adiantou aos jornalistas que espera, no âmbito desta negociação, a aquisição de "dois kits de combate a incêndios", ou para lançar água ou para lançar "calda retardante" para instalar na aeronave quando for necessário.

Do lado da Embraer, o editor executivo da empresa, Jackson Schneider afirmou-se "muito feliz" e considerou o dia "histórico", manifestando-se convicto de que haverá "um contrato fantástico para celebrar rapidamente". O responsável admitiu que a assinatura do primeiro contrato internacional a assinar com Portugal permitirá avançar para outras negociações contratuais no mundo. O programa cooperativo de desenvolvimento e produção do KC-390 integra Portugal, Brasil, República Checa e Argentina. A equipa iniciou funções em 15 de agosto e é composta por 13 elementos, dos ministérios da Defesa Nacional, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, das Finanças e da Força Aérea Portuguesa.

http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-espera-primeiras-tres-aeronaves-kc-390-ate-ao-final-de-2021-8747394.html
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Crypter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #896 em: Setembro 05, 2017, 02:50:11 pm »
Capacidade para abastecer o quê??

Os EH são compatíveis com o sistema do KC?
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #897 em: Setembro 05, 2017, 03:35:57 pm »
Capacidade para abastecer o quê??

Os EH são compatíveis com o sistema do KC?

Sim, até acho que todos os hélicopteros que tem capacidade de reabastecimento em voo usam este sistema, o outro sistema tipo F-16, só é usado em alguns aviões de construção americana.
Não sei é se temos as sondas, porque isso de fotos dos nossos EH101 com elas só há uma ou duas e acho que são de uma esposição, a voar nunca se viu, cá para mim a sonda foi emprestada pelo fabricante para a exposição.



« Última modificação: Setembro 05, 2017, 03:49:39 pm por Lightning »
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #898 em: Setembro 05, 2017, 05:41:27 pm »
Capacidade para abastecer o quê??

Os EH são compatíveis com o sistema do KC?

Sim, até acho que todos os hélicopteros que tem capacidade de reabastecimento em voo usam este sistema, o outro sistema tipo F-16, só é usado em alguns aviões de construção americana.
Não sei é se temos as sondas, porque isso de fotos dos nossos EH101 com elas só há uma ou duas e acho que são de uma esposição, a voar nunca se viu, cá para mim a sonda foi emprestada pelo fabricante para a exposição.





E C-295M também, caso um dia aeronaves como esta e o Merlin em Portugal passem do estado "com provisões para" para "de facto instalado".  ;)

A Finlândia, que não possui no seu inventário qualquer aparelho capaz de efectuar missões de reabastecimento em voo, optou logo de início pela instalação da lança de reabastecimento nos seus C-295M. Aqui é quando o rei fizer anos...  ::)

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #899 em: Setembro 05, 2017, 06:53:28 pm »
A grande vantagem do KC é que pode reabastecer outros KC. Imagine-se uma missão típica em que a FAP tem que enviar um C-130 para apoiar uma FND num país báltico, por exemplo. Antes enviava-se um C-130, no futuro, enviamos logo dois KC, um cheio de carga e o outro cheio de combustível para abastecer o primeiro. Os aliados vão ficar impressionados com as nossas capacidades! Podemos também antever o furor que vai causar ver essas amazonas ultra manobráveis a combaterem FF nas 'planícies' lusitanas, onde até os Be-200 sucumbiram.

Podíamos arranjar melhor? Talvez. Mas tentar enganar o povinho com capacidades que não vão ser utilizadas, ou que não serão as mais adequadas para o próprio aparelho é mais uma, na longa lista, das filhas de putice da nossa classe política.
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