Sector da Construção

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Lancero

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Sector da Construção
« em: Junho 13, 2007, 06:52:41 pm »
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Construção: Descida da actividade manteve-se em 2006, mas procura na área residencial deve recuperar em 2007/08 - DBK  

    Lisboa, 13 Jun (Lusa) - O sector da construção em Portugal manteve no ano passado a tendência de decréscimo de actividade, com uma queda de 3,4 por cento, mas a procura no mercado residencial deverá recuperar em 2007-2008, segundo estudos da DBK.  

    Numa análise do sector da construção e imobiliário em Portugal, hoje divulgada, a empresa de estudos de sectores sedeada em Madrid defende que as perspectivas de melhoria na economia portuguesa em 2007 e 2008 "permitem prever uma gradual recuperação da procura mo mercado residencial a médio prazo".  

    Apesar da evolução do negócio da construção não apresentar valores positivos no último ano, o mercado português tem registado "um crescente protagonismo" de empresas estrangeiras no ramo imobiliário, "principalmente de capital espanhol", aponta a empresa de estudos sectoriais.  

    Entre as empresas espanholas com actividade em Portugal na área da construção e imobiliário estão a Chamartín, Sacyr-Vallehermoso, Habitat, Prasa/Procam, grupo Lar ou Dico/Pilar.  

    A Sonae Sierra, na área da gestão de centros comerciais, tem a liderança do sector, mas é acompanhada pela Innmobiliaria Chamartín, grupo Mundicenter, EPUL, grupo Teixeira Duarte ou Edifer Imobiliária.  

    Segundo a DBK, são cerca de 7.800 as empresas dedicadas à promoção imobiliária em Portugal, com maior concentração na zona norte, com 37 por cento, e em Lisboa, com 32 por cento.  

    No mercado dos escritórios, durante este ano, deverão manter-se os "bons níveis de ocupação registados em 2006, o que vai afectar positivamente as rendas".  

    Para os próximos três anos, a DBK prevê um abrandamento no ritmo de desenvolvimento de novos projectos na área de escritórios.  

    Quanto aos espaços comerciais, "a tendência de expansão das cadeias de distribuição vai continuar a impulsionar a procura de espaços em centros comerciais, esperando-se um forte aumento da oferta nos próximos anos".
     
    Entre 2007 e 2009, a DBK espera a abertura de mais de 30 unidades que poderão totalizar cerca de um milhão de metros quadrados.  

    Uma das principais tendências do sector será a diversificação do negócio imobiliário, principalmente da parte das empresas até agora mais orientadas para o mercado residencial.  

    Passará a registar-se uma tendência para potenciar a oferta mista, com áreas residencial, comercial e escritórios e a oferta dirigida a nichos de mercado, como as segundas residências, a promoção associada a campos de golfe e os complexos residenciais para estudantes, avança a DBK.  

    No ano passado, o segmento da construção de obras públicas apresentou uma queda de 10,1 por cento, segundo os dados recolhidos pela DBK, enquanto a construção de edifícios privados subia 2,2 por cento.  

    Foram terminadas cerca de 50 mil obras, metade da média anual registada entre 1999 e 2002, e foram concedidas cerca de 70 mil licenças para novas construções, menos seis por cento que em 2005.  

    No mercado de escritórios em Lisboa, a evolução foi positiva em 2006, com a ocupação de novos espaços a aumentar até 162 mil metros quadrados e a taxa de desocupação a reduzir-se para 11,4 por cento, menos dois pontos percentuais que no ano anterior.  

    A área para grandes superfícies comerciais aumentou nove por cento, com os centros comerciais a representar 80 por cento do total, embora o segmento de retails parks apresente "um forte dinamismo".  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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comanche

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« Responder #1 em: Novembro 24, 2007, 06:24:15 pm »
Bragança: Primeiro-ministro anuncia construção de estradas reclamadas há décadas


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Bragança, 24 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro anuncia hoje, em Bragança, um investimento de 1.200 milhões de euros na construção de quase 400 quilómetros de novas estradas, algumas reclamadas há décadas para desencravar o Nordeste Transmontano.

A auto-estrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, terá uma extensão de 130 quilómetros que corresponderá na maior parte do traçado à duplicação do actual IP4.

Com a abertura ao trânsito prevista para 2011, esta via custará 500 milhões de euros, sendo 228 milhões de euros financiados pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER).

De acordo com informação divulgada pelo Ministério das Obras Públicas, a nova via vai reduzir em 40 por cento a actual viagem de cerca de uma hora, entre as duas principais cidades transmontanas, Vila Real e Bragança.

Reivindicações mais antigas são o IP-2 e o IC-5, os dois itinerários que vão desencravar o sul do Distrito e que correspondem à concessão do Douro Interior.

José Sócrates anunciará hoje a construção do IP-2 entre Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros) e Celorico da Beira (Guarda), que ligará o IP-4 à A-25.

O IP-2 foi projectado para ligar o País de Norte a Sul pelo interior mas, em todo o Distrito de Bragança, foram construídos nos últimos 15 anos apenas dois pequenos troços, um entre Macedo de Cavaleiros e Valebenfeito e outro entre o Pocinho e o a ponte do Rio Sabor, em Torre de Moncorvo.

O IC-5 rasgará o Distrito na transversal, com um percurso idêntico ao actual IP-4, mas a Sul, e facilitará o acesso ao litoral, ligando ao IP-4 e à A-7 na zona do Pópulo, no Distrito de Vila Real, e, no outro extremo, à fronteira, em Miranda do Douro.

No total, estas duas vias representam 261 quilómetros e um investimento de 520 milhões de euros, segundo o Ministério de Mário Lino.

Em conjunto com a concessão do Túnel do Marão, que será adjudicado em Março de 2008, o lanço Vila Real-Bragança, "vai permitir uma ligação em auto-estrada entre o litoral e o interior".

Consequentemente, permitirá também a ligação a Espanha, através da Ponte Internacional de Quintanilha, em Bragança, que está pronta mas se mantém fechada ao trânsito, por do lado de lá da fronteira não estarem ainda construídos os acessos à estrada espanhola 122.

O dia de hoje é considerado "uma marco" e "histórico" por autarcas PS e PSD do Distrito ouvidos pela agência Lusa.

O anúncio do primeiro-ministro significa a concretização de reivindicações antigas em matéria de acessibilidades que são apontadas como a principal carência da região.

O Distrito de Bragança é o único do País sem um quilómetro de auto-estrada e que tem no IP-4 a única via estrutujrante mas que serve apenas o Norte da região.

A auto-estrada Transmontana e a concessão do Douro Interior serão as primeiras concessões desenvolvidas pela Estradas de Portugal, em regime de parceria público-privada, enquadrando-se no "movimento reformador empreendido no sector rodoviário", que "permitirá melhorar acessibilidades numa região extremamente carenciada".



Construam-nas!
O interior do país precisa de se libertar da sua interioriedade.
 

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André

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« Responder #2 em: Novembro 25, 2007, 02:10:00 pm »
Sócrates promete acabar com viagens por Espanha

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O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu no sábado que dentro de quatro anos a população de Bragança não terá mais de se deslocar por Espanha para andar em boas estradas.
O recurso às estradas espanholas dos automobilistas que viajam entre Bragança e Miranda do Douro tornou-se, nos últimos anos, paradigmático do mau estado das rodovias do Nordeste Transmontano.

José Sócrates sublinhou que é altura de fazer justiça ao único distrito do país sem um quilómetro de auto-estrada, com a conclusão, até 2011, de quase 400 quilómetros de novas vias, em que se incluem itinerários reclamados há décadas.

O primeiro-ministro e o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, deslocaram-se a Bragança para afirmarem que não só estão a cumprir como anteciparam em um ano os prazos do compromisso assumido há um ano e meio nesta cidade, em matéria de rodovias para toda a região transmontana.

Durante o próximo ano vão ser lançadas as obras do túnel do Marão, que integrará o troço da A4 entre Amarante e Vila Real, e os 130 quilómetros da Auto-estrada Transmontana, sem portagens, entre Vila Real e Bragança.

No mesmo período arrancarão os trabalhos do IC5 entre o Pópulo (Vila Real) e Miranda do Douro (Bragança) e do IP2, entre o IP4 em Macedo de Cavaleiros e o IP5, na Guarda, na zona de Celorico da Beira.

O ministro Mário Lino realçou que com estas vias fica executado «77 por cento do Plano Rodoviário Nacional (PRN) desta região».

Segundo disse, quando este Governo tomou posse, o PRN tinha uma execução de «35 por cento» nesta zona do país.

As novas estradas vão fazer com que 80 por cento da população fique a menos de uma hora de Vila Real e Bragança, no caso da auto-estrada Transmontana.

As restantes vias aproximam na mesma proporção as populações de Vila Real, Bragança e Guarda.

O ministro das Obras Públicas prevê também que as novas estradas reduzam a sinistralidade rodoviária em 40 por cento entre Amarante e Vila Real, onde morreram a maior parte das 250 vítimas contabilizadas nos últimos anos no IP4.

«O que nós queremos que nunca mais se diga é que, em Bragança, para andar por boa estradas tem de se ir por Espanha», realçou o primeiro-ministro.

«O que está em causa é cumprir com justiça um dever de solidariedade de todo o país para com esta região», afirmou Sócrates, que há já um ano e meio baptizou a auto-estrada Transmontana como a «auto-estrada da Justiça».

É por isso que José Sócrates entende que o Governo «não está a fazer mais do que cumprir o seu dever».

«É um acto de justiça», reiterou.

O ministro das Obras Públicas frisou que «estas infra-estruturas eram há muito reclamadas pelos autarcas desta região, mas é este Governo a concretizá-las».

Os prazos para a concretização foram considerados pelo Governo «exigentes», mas tanto José Sócrates como Mário Lino afirmaram confiar na liderança de Almerindo Marques na nova Estadas de Portugal.

O recém-empossado presidente da empresa participou no sábado, em Bragança, na primeira cerimónia no âmbito das novas funções.

Admitiu ainda não estar «habilitado» para falar da nova casa, mas prometeu tudo fazer «para que as datas venham a ser cumpridas», no que se refere às concessões anunciadas.

A satisfação com as garantias deixadas foi manifestada pelo anfitrião, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.

O autarca social-democrata considerou que este dia «é inquestionavelmente histórico para a região», num discurso de elogios ao primeiro-ministro socialista.

Jorge Nunes disse que a presença de José Sócrates nesta cidade «está associada a alguns dos principais momentos do desenvolvimento de Bragança».

Lembrou nomeadamente a intervenção Polis no rio Fervença que atravessa a cidade, do tempo em que José Sócrates foi ministro do Ambiente.

Nunes apelou a essa sensibilidade ambiental do primeiro-ministro para que ajude a concretizar outros projectos e outras «auto-estradas» para Bragança.

Pediu apoios para transformar Bragança numa eco-cidade e exportadora de energia verde através, entre outros, de projectos de exploração da energia eólica no Parque Natural de Montesinho.

O autarca pede menos restrições nesta área protegida para construir também a barragem de Veiguinhas, um projecto com 20 anos para garantir água à população do concelho.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #3 em: Novembro 27, 2007, 04:33:14 pm »
Construtoras fazem dois terços do negócio em África

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A maioria dos negócios na construção civil portuguesa no estrangeiro continua a concentrar-se no continente africano, refere o Jornal de Negócios citando estatísticas da European International Contractors (EIC).

De acordo com a edição desta terça-feira do jornal diário, em 2006 o volume de novos contratos das construtoras portuguesas no estrangeiro foi de 2,9 mil milhões de euros, dos quais 66,4% obtidos em África (1,9 mil milhões de euros).
Seguem-se as adjudicações conseguidas no continente europeu (onde o Leste é cada vez mais um mercado importante), que atingiram os 582 milhões de euros (19,9% do total).

Em terceiro lugar estão os contratos no Médio Oriente (236 milhões de euros) que já representam 8% das empreitadas obtidas pelas construtoras portuguesas. Em 2005, a EIC não contabilizava nenhuma adjudicação para as empresas nesta parte do mundo.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #4 em: Novembro 29, 2007, 06:45:15 pm »
Estradas de Portugal: Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste, Alto Alentejo e auto-estradas do Centro são próximas concessões

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Lisboa, 29 Nov (Lusa) - As Concessões Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste, Alto Alentejo e auto-estradas do Centro serão os novos "empreendimentos prioritários", a desenvolver pela Estradas de Portugal, segundo uma resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, "a resolução procede à identificação de um conjunto de empreendimentos prioritários a desenvolver pela EP, Estradas de Portugal, S.A., em regime de parceria público-privada, designadamente a Concessão Baixo Alentejo, a Concessão Baixo Tejo, a Concessão Auto-estradas do Centro, a Concessão Litoral Oeste e a Concessão Alto Alentejo".

"Esta Resolução dá, assim, cumprimento ao disposto nas Bases de Concessão, segundo as quais o Estado, na qualidade de concedente, exerce os seus direitos dando instruções à EP, Estradas de Portugal, S.A. sobre as vias que esta deve, prioritariamente, lançar a concurso, em activa prossecução do objectivo de conclusão da rede rodoviária nacional prevista no Plano Rodoviário Nacional", lê-se no comunicado.

Na semana passada, o Conselho de Ministros aprovou as concessões da auto-estrada Transmontana e do Douro Interior, as primeiras concessões que serão desenvolvidas pela Estradas de Portugal.

O Governo transformou este ano a Estradas de Portugal, até há pouco tempo uma entidade pública empresarial, numa sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, e estipulou em 75 anos o prazo de concessão da rede rodoviária nacional à EP.

 

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André

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« Responder #5 em: Dezembro 07, 2007, 11:17:21 pm »
África «é o futuro» para as construtoras

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O presidente da Mota-Engil, António Mota, afirmou hoje que o investimento em África «é o futuro» para as empresas que apostam na construção de infra-estruturas, sublinhando a importância do «apoio à internacionalização das empresas e parcerias público-privada».

«Do meu ponto de vista, África é futuro e por isso os dirigentes da União Europeia têm de ter uma visão estratégica para o futuro», afirmou à agência Lusa, António Mota, em declarações à margem da Cimeira Empresarial UE-África, que hoje decorre em Lisboa.

Para o presidente da Mota-Engil, esta «visão estratégica» passa por uma aposta no «apoio à internacionalização das empresas, no estabelecimento de contratos de longo prazo, que incluam manutenção e formação, e na criação de parcerias público-privadas, entre empresas europeias e empresas locais».

Esta estratégia permitirá, segundo António Mota, «inverter a visão que tem permanecido nos últimos tempos e que levado o nosso sector [construção] a perder quota de mercado», devido à «forte presença dos chineses no continente africano».

«Em 2006, pela primeira vez, quem mais construiu na África foram os chineses, que ultrapassaram os franceses e esse é um processo irreversível se não houver uma visão de apoio à internacionalização das empresas«, afirmou o presidente da empresa, que está há 60 anos presente em Angola.

«Se não for assim, o mercado africano vai estreitar-se para a Europa», acrescentou.

Contudo, António Mota não teme a concorrência das empresas chinesas, uma vez que em Angola, o país onde a construtora desenvolve a sua actividade, «há trabalho para toda a gente».

«Angola está a crescer a 30 por cento e, por isso, é um mercado onde ninguém sente falta de trabalho«, afirmou.

«Mas há outros mercados em que a concorrência dos chineses é uma concorrência bem complicada», sustentou, acrescentando que o facto das empresas chinesas levarem os seus próprios trabalhadores «penaliza os africanos, uma vez que não são criados novos postos de trabalho»

«Tem de haver um outro modelo de apoio ao desenvolvimento africano, que espero que esteja em curso, e que passe por um apoio a longo prazo, mais estruturado, na base de criar formação, na base de fomentar investimento«, concluiu.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #6 em: Janeiro 10, 2008, 11:38:06 pm »
Somague confirma interesse no projecto

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A Somague reiterou hoje o seu interesse na construção do novo aeroporto em Alcochete e disse que mais importante do que a escolha do local, é a decisão tomada pelo governo, adiantou à Lusa fonte da construtora.

«Enquanto construtora, mais importante do que a escolha da localização, é a tomada de decisão. Esperamos agora que os próximos passos para o projecto de construção do novo aeroporto sejam mais rápidos do que os que foram dados até agora», frisou a fonte da Somague.

Quanto à opção Alcochete em detrimento da Ota, a mesma fonte disse que «a Somague não tem opinião formada», reiterando a importância da decisão tomada.

A Somague integra um consórcio, denominado Asterion, candidato à construção do novo aeroporto, do qual fazem parte a construtora Mota-Engil, a Brisa - Auto-estradas de Portugal, BCP, BES e Caixa Geral de Depósitos.

Em Setembro de 2006 a Mota-Engil e a Brisa anunciaram a criação de uma parceria, integrando também a Somague, o BCP, o BES e a Caixa Geral de Depósitos.

Em Fevereiro de 2007, o grupo financeiro australiano MacQuarie, que detém 30 por cento da concessão da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, foi o segundo consórcio a candidatar-se à construção da Ota.

No que respeita à assessoria financeira do novo aeroporto de Lisboa, o consórcio do BPI/Citigroup foi classificado em primeiro lugar no processo de selecção, que contou com um total de seis propostas.

De acordo com o calendário previsto pelo Governo, o projecto do novo aeroporto deverá estar concluído em 2017, data prevista pelo Executivo para o início da exploração.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #7 em: Fevereiro 18, 2008, 06:38:26 pm »
Guarda: Primeiro grande centro comercial da cidade abre as portas no Outono


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Guarda, 18 Fev (Lusa) - O primeiro grande centro comercial da Guarda, que está a ser construído pelo grupo FDO Imobiliária, abre as portas no Outono deste ano, criando cerca de mil postos de trabalho directos e indirectos, anunciaram hoje os promotores.

O centro comercial "Vivaci Guarda" está em construção no centro da cidade, na Avenida dos Bombeiros Voluntários Egitanienses, próximo do centro histórico, representando um investimento global de 33,2 milhões de euros.

Segundo Manuel Ferreira Dias, presidente do grupo FDO, o equipamento terá cerca de 90 lojas, um supermercado de grande dimensão, três salas de cinema e doze restaurantes, servindo uma população estimada de 105 mil habitantes.

Durante a apresentação pública do projecto, o responsável disse que o novo espaço irá proporcionar uma oferta comercial moderna e adaptada às necessidades dos habitantes da Guarda e da região.

Adiantou que o grupo que lidera estabeleceu uma parceria com a Associação Comercial da Guarda (ACG) para que os seus associados possam ter condições vantajosas no acesso ao novo equipamento "sem fecharem as suas lojas de rua".

A parceria com a ACG "faz com que os comerciantes locais, em condições vantajosas, tenham possibilidade de aderir ao projecto que estamos a desenvolver, tirando partido dessa nova área de fazer negócio", disse Manuel Ferreira Dias.

O empres��rio admitiu que o centro comercial, apesar de fazer concorrência ao comércio existente, terá "à volta de 30 por cento de lojistas locais", sendo que alguns deles já manifestaram interesse em se instalar ali.

O presidente da autarquia, Joaquim Valente, presente na sessão de apresentação do "Vivaci Guarda", realizada hoje no Teatro Municipal local, disse que o projecto "é importantíssimo para a Guarda".

O autarca salientou que, além da criação de novos postos de trabalho, "é uma oportunidade para introduzir pessoas no centro histórico, que vão alimentar as actividades e a economia" locais.

Joaquim Valente considerou o equipamento como um bom exemplo em termos de requalificação e valorização de uma zona da cidade que estava abandonada.

Acrescentou que o protocolo entre a empresa promotora do projecto e a Associação Comercial da cidade é "inteligente", porque "este equipamento será importante para criar atractividade" e dinamizar o sector comercial.

O Vivaci Guarda é o segundo de dez centros comerciais em desenvolvimento pela FDO Imobiliária até 2010, num investimento global de 400 milhões de euros.

Manuel Dias Ferreira, presidente do grupo, indicou que os projectos da Guarda e de Caldas da Rainha abrirão as portas em Outubro deste ano.

As cidades de Maia, Setúbal, Évora, Felgueiras, Braga, Beja, Gaia e Covilhã receberão os restantes investimentos do grupo.

 

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Luso

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« Responder #8 em: Fevereiro 20, 2008, 10:17:00 pm »
Vamos o que a seguir nos trarão o roque e a amiga...

Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #9 em: Fevereiro 29, 2008, 05:41:31 pm »
Estradas: Três novas concessões representam investimento superior 1.000ME


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Lisboa, 29 Fev (Lusa) - As três novas concessões de estradas hoje anunciadas pelo Governo, requalificação da Estrada Nacional 125, Litoral Oeste e Auto-Estradas do Centro, representam um investimento superior a mil milhões de euros.

"Estes investimentos contribuirão decididamente para a redução drástica da sinistralidade rodoviária, que constitui uma prioridade da acção do Governo", refere em comunicado o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, no Parlamento, que em Março serão lançadas a requalificação total da Estrada Nacional 125 no Algarve e novas concessões de auto-estradas entre Coimbra e Viseu e na zona de Leiria.

Entretanto, o comunicado do Ministério das Obras Públicas destaca que a intervenção a realizar na EN125, que atravessa todo o distrito de Faro, numa extensão de 153 quilómetros, vai contribuir para "requalificação do Algarve", o principal destino turístico do país.

Sobre a concessão Litoral Oeste, que permitirá a ligação em auto-estrada entre a A1 e a A8 na zona de Leiria (IC36), integrando ainda o IC9 entre a Nazaré e Tomar e o IC2 e a zona da Batalha, prevê-se a construção de 80 quilómetros de novas estradas, o que vai implicar um investimento de 260 milhões de euros.

O ministério refere ainda que a concessão Auto-Estradas do Centro engloba novos traçados de auto-estrada para a IP3 entre Coimbra e Viseu, para o IC2 entre a Mealhada e Oliveira de Azeméis e para o IC12 entre Mortágua e Mangualde, na A25.

A extensão a construir será de 191 quilómetros e vai implicar um investimento de 740 milhões de euros.

O Plano Rodoviário Nacional atingirá, em 2012, uma taxa de concretização de 75 por cento, o que representa um crescimento de 15 por cento em relação à situação actual, salienta-se no comunicado.

 

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André

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« Responder #10 em: Março 13, 2008, 07:46:21 pm »
Mota-Engil sai da Argélia até ao fim do ano se não conseguir ganhar nada no país

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O presidente do grupo Mota-Engil disse hoje à agência Lusa que se até ao final do ano não conseguir ganhar qualquer concurso na Argélia, abandonará o país e partirá para outras geografias.

"Se não ganhar nada venho embora. Não vale a pena insistir se não gostam de nós, porque há muitas outras oportunidades para investir", justificou António Mota à margem do Encontro Nacional de Engenharia Civil, que decorreu hoje em Lisboa.

Durante a sua apresentação, António Mota destacou a importância das empresas do sector apostarem na internacionalização dos seus negócios com o objectivo de crescerem, mas é preciso que o façam "com dimensão".

"Há falta de dimensão e de concentração em Portugal. É importantíssimo para as empresas nacionais se queremos crescer porque não cabemos num país com a dimensão de Portugal", referiu o responsável da empresa presente actualmente em 21 países de África, Europa Central e EUA.

Para António Mota, contudo, as empresas que desejam internacionalizar-se devem antes de mais ganhar dimensão e bases sólidas.

"Por vezes é preciso ir às compras antes de se pensar em internacionalização", frisou.

As empresas mais pequenas devem, de acordo com o engenheiro, optar por se tornarem especialistas em nichos de mercado estratégicos e apostar na inovação.

Os negócios internacionais da Mota-Engil concentrar-se-ão este ano na Europa Central e na África.

Na Europa Central, António Mota diz que há muitas oportunidades na Polónia, Roménia, Hungria, República Checa e Eslováquia, mas também algumas dificuldades.

Entre as ameaças, o presidente do grupo Mota-Engil apontou o lançamento de obras de dimensão "incomportável" relativamente à dimensão das empresas portuguesas, o peso institucional e lobbistico dos principais "players" europeus e a escassez de recursos humanos locais, que estão a ser "exportados" para outros locais.

Quanto a Africa, António Mota disse que o continente continua com "um potencial enorme" para o sector da construção, mas sublinhou que as empresas europeias estão a deixar-se ultrapassar, nomeadamente pelas empresas chinesas que em 10 anos conseguiram alcançar a liderança naquele mercado.

"Não vale a pena exportar para Africa, é preciso transferir 'know-how'. Esta será a tendência da próxima década", assegurou António Mota, referindo que o lema a adoptar deverá ser o de "pensar global, mas actuar local", pois não é possível replicar os modelos nacionais.

Presente na iniciativa, o presidente executivo da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, frisou que a internacionalização deve ser vista mais "como uma vocação e não como uma panaceia ou uma fuga, como uma solução para problemas.

Já os engenheiros aptos para se internacionalizar, devem ser aliciados com a perspectiva de uma carreira, mas devem ter em atenção às novas competências que lhes são exigidas além das técnicas, como a formação contínua e a polivalência.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #11 em: Março 15, 2008, 05:44:50 pm »
Estradas: Requalificação da EN-125 custará 150 ME

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Lisboa, 15 Mar (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, lança no domingo o concurso para a requalificação da Estrada Nacional-125, no Algarve, um investimento de 150 milhões de euros, que visa reduzir em 35 por cento a sinistralidade naquela via.


De acordo com a informação divulgada hoje pelo Ministério das Obras Públicas, a nova concessão Algarve Litoral procederá à requalificação e reordenamento da via Estrada Nacional (EN) 125.

Com uma extensão total de 273 quilómetros, a Concessão Algarve Litoral representa um investimento "de cerca de 150 milhões de euros", que irá servir 14 concelhos algarvios e uma população de "mais de 400 mil pessoas".

Com a concretização deste projecto, o Governo prevê reduzir o número de mortos na EN-125 em "cerca de 35 por cento", através "da eliminação total dos pontos negros existentes (zona da Guia, Patacão, Faro, Olhão, Pata e Altura) e redução da sinistralidade grave".

Entre 1998 e 2007, refere o Ministério das Obras Públicas, "a EN-125 foi a segunda estrada onde, não só ocorreram mais acidentes com vítimas mortais mas também, onde se registaram mais vítimas mortais, cerca de 290".

"Nesse mesmo intervalo de tempo, o número médio de acidentes com vítimas mortais foi de 27 acidentes por ano, e o número de vítimas mortais foi de 29 mortos por ano", precisa o Ministério tutelado por Mário Lino.

A intervenção na EN 125 visa também melhorar as condições de circulação rodoviária através da construção de rotundas, de variantes e da requalificação do pavimento, o que permitirá "ganhos médios de 12 por cento nas deslocações de média e curta distância, correspondendo a uma poupança anual de 2,6 milhões de horas".

 

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comanche

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« Responder #12 em: Março 26, 2008, 10:53:31 pm »
Estradas: Seis consórcios disputam concessão da Auto-Estrada Transmontana


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Porto, 26 Mar (Lusa) - A concessão da Auto-Estrada Transmontana (A4) entre Vila Real e Bragança vai ser disputada por seis consórcios envolvendo 44 empresas, foi hoje anunciado pelo Ministério das Obras Públicas.

Segundo aquele ministério, foram apresentadas propostas para a concessão daquela via de seis consórcios, liderados pelas empresas Cintra, Dragados, Mota-Engil, Somague, Soares da Costa e Brisa.

A Auto-Estrada Transmontana faz parte de seis concessões lançadas pelo Ministério das Obras Públicas em Novembro de 2007, num total de 1250 quilómetros, 815 dos quais correspondendo à construção de novas vias.

As outras cinco concessões incluem as auto-estradas Douro Interior (IP2 e IC5), Baixo Alentejo (IP8), Baixo Tejo (IC32), Algarve Litoral (EN125) e Litoral Oeste (IC2, IC9 e IC36).

Além das seis concessões já existentes, o Governo vai lançar, até o final de Março, a concessão para a auto-estrada do Centro (IP3, IC2 e IC12) e, até ao final do ano, para a do Alto Alentejo (IP2).

O Ministério das Obras Públicas adianta que pretende atribuir todas as concessões ao longo de 2008, para dar início às obras, em 2009.

 

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« Responder #13 em: Abril 01, 2008, 11:36:25 am »
Trás-os-Montes com quatro novas barragens

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O Governo lança hoje o primeiro concurso público para a construção das barragens de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, incluídas no plano nacional, cujo investimento será entre 450 e 760 milhões de euros.

O prazo para a entrega das propostas para o concurso público de atribuição de concessão, construção e exploração das barragens vai decorrer até 30 de Junho deste ano. O prazo de concessão estabelecido pelo Governo é de 65 anos.

A construção dos quatro aproveitamentos consta do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PHBEPH).

A barragem de Padroselos, Alto Tâmega (Vidago) e Gouvães representam um investimento entre 100 e 170 milhões de euros, cada uma, e a de Daivães terá um investimento que oscilará entre 150 e 250 milhões de euros.

Daivões terá uma cota de referência mínima de 231 e máxima de 250, Alto Tâmega de 312 e 322, Padroselos de 450 e 460 e Gouvães de 883,5 e 890, respectivamente.

“Há um objectivo global de reforçar a componente hídrica do sistema energético nacional de forma a poder chegar aos sete mil megawatts de potência instalada. Este programa nacional de barragens de elevado potencial hidro-eléctrico foi anunciada em Dezembro. Pois bem, cerca de três meses depois estamos a adjudicar a primeira dessas barragens, que é a do Foz Tua e, simultaneamente, a lançar concursos para a construção de mais quatro, todas localizadas na bacia do Alto Tâmega”, afirmou Nunes Correia, ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, à Antena 1.

Nunes Correia anunciou que as obras das cinco barragens (incluindo Foz Tua) deverão começar “o mais tardar em 2010 e poderão prolongar-se até 2015”.

Em meados de Abril, o Governo deverá lançar o concurso para a construção de mais três barragens – Frisão (rio Tâmega), Alvito (rio Ocreza), Almourol (rio Tejo) – e no final do próximo mês o concurso para as barragens do Pinhosão (rio Vouga) e Girabolhos (rio Mondego), que deverão ser adjudicadas até Setembro de 2008.

O plano nacional de barragens vai implicar um investimento total entre 1.000 e 2.000 milhões de euros e aumentar a capacidade hídrica instalada no país em mais de 1.100 megawatts.

Ambientalistas contestam

Os ambientalistas afirmam que os plano de construção das novas dez barragens vão danificar de forma significativa alguns cursos de água naturais e já protestaram junto de Bruxelas com o envio de uma carta ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
 

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comanche

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« Responder #14 em: Julho 28, 2008, 09:48:32 pm »
Algarve Litoral: Quatro consórcios apresentaram propostas, valores oscilam entre 294 e 522 ME

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Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Quatro consórcios apresentaram propostas para a concessão Algarve Litoral, que visa a recuperação da Estrada Nacional 125, com valores que oscilam entre os 294 e os 522 milhões de euros, disse hoje à Lusa o secretário de Estado das Obras Públicas.

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Em declarações à agência Lusa, Paulo Campos disse que "até Setembro serão escolhidas as duas melhores propostas, de modo a que a adjudicação da concessão possa ser feita no início do próximo ano e as obras possam estar concluídas no final de 2011".

Com uma extensão total de 273 quilómetros, a Concessão Algarve Litoral representa um investimento de 150 milhões de euros, que irá servir 14 concelhos algarvios e mais de 400 mil pessoas.

De acordo com Paulo Campos, o principal objectivo desta concessão é reduzir a sinistralidade na EN125, visando também "a melhoria da mobilidade e a requalificação paisagística" de uma estrada que "é um cartão de visita do Algarve e do país".

O consórcio Auto-Estradas XXI integra a Soares da Costa Concessões, a FCC - Construción, a Ramalho Rosa Cobetar - Sociedade de Construções, a Global Via Infraestruturas, a Operária Infraestruturas e a Natinsa Matenimiento de Infraestruturas.

O segundo concorrente é o Grupo Rodoviário Algarve Litoral, de que fazem parte Iridium, Desarrollo de Concessiones Viárias Uno, Dragados, Edifer, Tecnovia e Conduril, enquanto a Mota-Engil, o Banco Espírito Santo (BES), a Esconcessões, a Opway, a Sociedade de Construções H. Hagen, a Monteadriano, a Alberto Martins de Mesquita & Filhos, a Empresa de Construções Amândio Carvalho e a Rosas Construtores compõem o terceiro consórcio, AENOR - Algarve Litoral.

A quarta proposta foi apresentada pelo agrupamento que integra a Cintra, a Eusébios Par, a Gabriel Couto, a AS - Aurélio Martins Sobreiro & Filhos, o Grupo Casais e a Ferrovial.