Portugal comecerá a recuperar?

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comanche

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« Responder #105 em: Junho 12, 2007, 01:54:50 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"


O mar é uma fonte enorme de recursos, Portugal deve fiscalizar a nossa ZEE, fazer o alargamento até á plataforma continental, deve explorar os seus mais variados recursos, mas sempre aplicando uma politica de preservação e salvaguarda do ambiente marinho.
 

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comanche

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« Responder #106 em: Junho 12, 2007, 01:56:59 pm »
Exportações nacionais para fora da U.E. aumentam 20%



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As exportações nacionais para fora da União Europeia registaram um aumento de 20,6 por cento, entre Janeiro e Abril deste ano e as importações um decréscimo de 4,2%, no mesmo período, determinando uma redução do défice da balança comercial em 31,6%.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de cobertura das importações pelas exportações passou dos 52,4% registados no período de Janeiro a Abril de 2007, para os 66%.

Para a redução do défice da balança comercial portuguesa, do lado das exportações, realça-se o aumento de 49,2% do grupo material de transporte e acessórios e de 44,3% do grupo das máquinas e outros bens de capital, enquanto que os combustíveis e lubrificantes registaram uma redução 14,2%.

«Excluindo os combustíveis e lubrificantes, constata-se que no período em análise, as exportações cresceram 26,1% e as importações aumentaram 12,3%, o que revela a importância destes produtos no comércio extracomunitário», acrescenta o INE.

A correspondente taxa de cobertura das importações pelas exportações excluindo esta categoria económica atingiu os 97,3%,superior em 10,7 pontos percentuais à registada no período homólogo.

As zonas económicas que mais se destacaram, neste período nas importações, foram Ásia, OPEP e América sendo estes três grupos responsáveis por cerca de 70% das importações.
Do lado das exportações, as zonas que se destacam são as mesmas da importação mas com pesos diferentes, neste caso de salientar a descida da América de 3,4 p.p., mas mantendo-se como a principal zona exportadora com 33,3 %, e as subidas dos PALOP e Ásia de 4,6 p.p. e de 4,4 p.p. respectivamente.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=820134&div_id=1730
 

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TOMKAT

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« Responder #107 em: Junho 13, 2007, 05:28:35 pm »
Falando de empresários portugeses de sucesso...

Uma lança (dentada) portuguesa na China...

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Uma mega-clínica portuguesa no novo Venetian

Quando o Venetian Macao Resort Hotel abrir (no início de Setembro), muita gente será surpreendida não apenas pelo gigantismo do conjunto (os tais 90 Boeings 747, de que fala o promotor…) mas também pela existência, logo à entrada de uma mega clínica dentária, que – bem vistas as coisas – será muito mais do que isso. Essa clínica é de origem cem por cento portuguesa e representará o segundo investimento do empresário e médico Paulo Maló no Oriente, depois do Japão

Paulo Maló é o proprietário do maior grupo de implantologia e reabilitação oral do mundo e da maior clínica desta área, em Lisboa, com mais de 30 mil metros quadrados.
A de Macau, no Venetian, irá ocupar cerca de 20 mil metros, logo à esquerda da entrada do maior casino do mundo (o complexo dispõe, de acordo com informações oficiais de 100 mil metros quadrados para serviços, além das lojas; só 20 mil ficarão por conta desta clínica, que o empresário considera quase gigantesca; para se ter uma ideia, a de Campinas, no Brasil, que é a maior da América do Sul, tem dois mil metros…).
Além de clínica dentária de serviço completo, as instalações de Macau irão contemplar também cirurgia plástica, spa e check up geral.
A abertura está, segundo revelou o empresário numa entrevista radiofónica (TSF), marcada para Setembro, quando o Venetian Macao Resort Hotel for inaugurado, mas nessa altura a sua clínica não se apresentará a 100 por cento. Por exemplo dos quatro mil metros de spa previstos, apenas estarão disponíveis 500 metros quadrados. Também a parte de medicina dentária não estará completamente pronta, prevendo Paulo Maló que em finais de Novembro a sua clínica se apresente na máxima força.

Desdentados

Paulo Maló inventou em 1993 uma técnica, a que chamou «All-on-4», destinada a reabilitar desdentados totais, de uma forma simples (30 minutos de intervenção, mesmo que não haja osso e sem dor) e mais barata.
Dois anos depois estava a criar a Clínica Maló em Lisboa, que é hoje a maior do mundo, uma vez que lá trabalham cerca de 400 profissionais, que efectuam sete mil consultas por mês (de serviço dentário geral e não apenas de reabilitação). Outros números oficiais: são colocadas 30 mil coroas por ano e feitos seis mil implantes.
Atraído pelos 45 milhões de desdentados que existirão nos Estados Unidos, Maló avançou para este pais, onde tem duas clínicas, mas também para a Holanda (Amesterdão), Polónia (Varsóvia), Rússia (Moscovo), Espanha (Madrid), Brasil (Campinas e São Paulo), França (três clínicas) e Marrocos (uma parceria em Casablanca), além do Japão, com uma pequena clínica perto do aeroporto de Narita (Tóquio).
Para esta ano estavam anunciadas aberturas em Milão e Londres, mas é a primeira vez que Maló revela pormenores desta grande clínica na China (Macau).
Maló tem vindo a fazer crescer o seu grupo apenas com recurso a fundos próprios e a financiamento bancário, admitindo, mais cedo ou mais tarde, a alienação de uma parte a um fundo internacional, de modo a poder continuar a crescer. Nenhuma das clínicas é franchisada, mas algumas resultam de parcerias com dentistas locais (Melbourne, na Austrália, ou Israel, por exemplo, além de Casablanca).

De Angola

Maló nasceu há 47 anos em Moçâmedes, Angola. A seguir ao 25 de Abril de 1974 a família vai para a África do Sul, onde o jovem Paulo estuda. Mas é já em Lisboa que acabará a licenciatura em medicina dentária.
Nos primeiros anos o seu consultório na Avenida Conde de Valbom não se distinguiu particularmente, até que no início da década de 90 desenvolve o «all-on-4» e tudo muda.
O projecto de Paulo Maló é a criação de mega-clínicas, como a de Campinas ou de Macau, nas principais capitais do mundo. África também está nos seus planos.
Curiosamente, em Portugal, e além da clínica em Lisboa, Maló apenas está presente numa parceria com a Clínica Dentária Universitária de Viseu (da Universidade Católica) e em duas colaborações com clínicas de Évora e Vila Real de Santo António.
A facturação internacional do grupo deverá atingir este ano os 90 milhões de dólares (contra os 18 milhões em 2005…).

Autor: João Paulo Meneses
 
http://www.pontofinalmacau.com/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=12745&mode=thread&order=0&thold=0


É de empresários destes que o país precisa, dos que não se rendem à subsidiodependência e à tradicional lamechice lusitana.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Jorge Pereira

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« Responder #108 em: Junho 13, 2007, 06:34:02 pm »
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Automóvel 14:16

Empresa belga quer investir 500 M€ em Portugal

A Levicor tenciona investir quinhentos milhões de euros (M€) num projecto de alta tecnologia no sector automóvel com potencial interesse nacional, revelou o presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API), Basílio Horta.

Lusa

"Economicamente, o projecto da Levicor tal como é apresentado e a ser viabilizado tem potencial interesse nacional (PIN)", disse à agência Lusa Basílio Horta, acrescentando que a intenção de investimento já foi manifestada, apesar de o projecto ainda não ter  sido integralmente apresentado.

Em causa está a potencial instalação de uma fábrica no distrito de Castelo Branco que, segundo explicou Basílio Horta, consiste num projecto de alta tecnologia, "que trata o aço de uma forma que lhe aumenta a rigidez, a flexibilidade e diminui-lhe o peso, o que significa uma importantíssima mudança na indústria automóvel e aeronáutica".

"Este tratamento, este processo tecnologicamente evoluído, a realizar-se, será muito importante para o país. A criação de emprego é realmente importante, mas quando o projecto for feito significará uma transferência tecnológica e um desenvolvimento regional muito interessante", sublinhou.

Basílio Horta disse que a API vai acompanhar e analisar o projecto "com o objectivo de o contratualizar", não adiantando qualquer data, até porque tal "depende também do investidor", mas salvaguardou que "o facto de o projecto ter potencial interesse nacional, não significa um compromisso público".

A Levicor é uma empresa belga, pertencente a três cidadãos de antigos países da ex-URSS, e segundo a Lusa apurou terá já adquirido um terreno de 55 hectares no distrito de Castelo Branco, para instalar a fábrica de produção de produtos anti-corrosão  para a indústria automóvel.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #109 em: Junho 28, 2007, 06:36:42 pm »
FMI: Défice português pode ser melhor do que o esperado, mas há riscos de derrapagem da despesa

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Lisboa, 28 Jun (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional admite que o défice orçamental português pode ficar este ano abaixo da meta da estabelecida, mas alerta para existência de riscos de derrapagem do lado da despesa que precisam de ser controlados.

Nas conclusões preliminares da unidade de técnicos do FMI, que esteve em Portugal para avaliar a economia portuguesa, pode ler-se que a execução orçamental até Maio mostra que as receitas públicas estão a evoluir melhor do que o esperado.

A manter-se esse ritmo e a intenção do governo de poupar esse excedente de receitas, o défice em 2007 poderá ficar abaixo dos 3,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) orçamentados pelo Executivo, diz o FMI.

Ainda assim, o Governo deve manter-se vigilante em termos da despesa, já que "parecem existir riscos de derrapagem da despesa com transferências sociais, saúde e transferências para a empresa Estradas de Portugal".

Para os anos seguintes, o Fundo Monetário desaconselha qualquer "relaxamento da despesa", sobretudo numa altura em que a redução dessa despesa assenta em medidas de efeitos "incertos" e em que 2009 é um ano de eleições.

IRE.

Lusa/Fim
 

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comanche

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« Responder #110 em: Julho 09, 2007, 07:50:28 pm »
Défice comercial português deasagravou-se 11,8% no primeiro quadrimestre

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O défice da balança comercial portuguesa desagravou-se 11,8 por cento nos quatro primeiros meses de 2007, com as exportações a crescerem 11,7 por cento e as importações a aumentarem 3,1 por cento, indicou hoje o INE.
 


A taxa de cobertura das importações pelas exportações melhorou, de 63,5 por cento no primeiro quadrimestre de 2006 para 68,8 por cento em igual período deste ano.

No primeiro terço do ano em curso, Portugal exportou 12.173,3 milhões de euros e importou 17.693,3 milhões de euros, o que se traduziu num saldo negativo da balança comercial de 5.520,0 milhões de euros.

As exportações para a União Europeia (UE) cresceram 9,4 por cento e as importações dos 26 parceiros comunitários subiram 4,9 por cento, o que permitiu uma redução de 4,4 por cento no défice comercial português com a UE.

No primeiro quadrimestre, destaque para o aumento de 20,6 por cento das exportações de máquinas e outros bens de capital e acréscimo de 19,0 por cento no material de transporte e acessórios e para a redução de 20,1 por cento no valor das vendas de combustíveis ao exterior.

Quanto à importações nacionais, realce para o aumento de 17,0 por cento nos bens alimentares e bebidas e diminuição de 22,4 por cento no valor das compras ao estrangeiro de combustíveis e outros lubrificantes.

O INE salienta que os principais mercados de destino das exportações portuguesas continuaram a ser Espanha, Alemanha e França, que concentram 55 por cento das vendas ao estrangeiro, seguindo-se o Reino Unidos e Estados Unidos.

O INE sublinha o forte acréscimo das exportações para Angola, próximo de 50 por cento, o que permitiu àquele país africano passar de nono para sétimo maior cliente de mercadorias nacionais.

Portugal exportou para Angola 329,84 milhões de euros nos quatro primeiros meses de 2007.

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« Responder #111 em: Julho 09, 2007, 07:50:58 pm »
Défice comercial português deasagravou-se 11,8% no primeiro quadrimestre

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O défice da balança comercial portuguesa desagravou-se 11,8 por cento nos quatro primeiros meses de 2007, com as exportações a crescerem 11,7 por cento e as importações a aumentarem 3,1 por cento, indicou hoje o INE.
 


A taxa de cobertura das importações pelas exportações melhorou, de 63,5 por cento no primeiro quadrimestre de 2006 para 68,8 por cento em igual período deste ano.

No primeiro terço do ano em curso, Portugal exportou 12.173,3 milhões de euros e importou 17.693,3 milhões de euros, o que se traduziu num saldo negativo da balança comercial de 5.520,0 milhões de euros.

As exportações para a União Europeia (UE) cresceram 9,4 por cento e as importações dos 26 parceiros comunitários subiram 4,9 por cento, o que permitiu uma redução de 4,4 por cento no défice comercial português com a UE.

No primeiro quadrimestre, destaque para o aumento de 20,6 por cento das exportações de máquinas e outros bens de capital e acréscimo de 19,0 por cento no material de transporte e acessórios e para a redução de 20,1 por cento no valor das vendas de combustíveis ao exterior.

Quanto à importações nacionais, realce para o aumento de 17,0 por cento nos bens alimentares e bebidas e diminuição de 22,4 por cento no valor das compras ao estrangeiro de combustíveis e outros lubrificantes.

O INE salienta que os principais mercados de destino das exportações portuguesas continuaram a ser Espanha, Alemanha e França, que concentram 55 por cento das vendas ao estrangeiro, seguindo-se o Reino Unidos e Estados Unidos.

O INE sublinha o forte acréscimo das exportações para Angola, próximo de 50 por cento, o que permitiu àquele país africano passar de nono para sétimo maior cliente de mercadorias nacionais.

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« Responder #112 em: Julho 09, 2007, 07:52:40 pm »
Défice comercial português deasagravou-se 11,8% no primeiro quadrimestre

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O défice da balança comercial portuguesa desagravou-se 11,8 por cento nos quatro primeiros meses de 2007, com as exportações a crescerem 11,7 por cento e as importações a aumentarem 3,1 por cento, indicou hoje o INE.
 


A taxa de cobertura das importações pelas exportações melhorou, de 63,5 por cento no primeiro quadrimestre de 2006 para 68,8 por cento em igual período deste ano.

No primeiro terço do ano em curso, Portugal exportou 12.173,3 milhões de euros e importou 17.693,3 milhões de euros, o que se traduziu num saldo negativo da balança comercial de 5.520,0 milhões de euros.

As exportações para a União Europeia (UE) cresceram 9,4 por cento e as importações dos 26 parceiros comunitários subiram 4,9 por cento, o que permitiu uma redução de 4,4 por cento no défice comercial português com a UE.

No primeiro quadrimestre, destaque para o aumento de 20,6 por cento das exportações de máquinas e outros bens de capital e acréscimo de 19,0 por cento no material de transporte e acessórios e para a redução de 20,1 por cento no valor das vendas de combustíveis ao exterior.

Quanto à importações nacionais, realce para o aumento de 17,0 por cento nos bens alimentares e bebidas e diminuição de 22,4 por cento no valor das compras ao estrangeiro de combustíveis e outros lubrificantes.

O INE salienta que os principais mercados de destino das exportações portuguesas continuaram a ser Espanha, Alemanha e França, que concentram 55 por cento das vendas ao estrangeiro, seguindo-se o Reino Unidos e Estados Unidos.

O INE sublinha o forte acréscimo das exportações para Angola, próximo de 50 por cento, o que permitiu àquele país africano passar de nono para sétimo maior cliente de mercadorias nacionais.

Portugal exportou para Angola 329,84 milhões de euros nos quatro primeiros meses de 2007.

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« Responder #113 em: Julho 10, 2007, 12:12:07 am »
AICEP vê como "muito positivo" multinacionais deslocalizarem para Portugal - Basílo Horta


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O presidente da AICEP assegurou hoje que Portugal está ser bem sucedido na captação de investimento estrangeiro de multinacionais da área das tecnologias que querem deslocalizar para perto os seus centros de suporte, serviços partilhados e pólos de inovação.
 


"Estamos a ter muito sucesso na captação de investimento de multinacionais que pretendem deslocalizar para perto e centralizar em Portugal os seus centros de suporte, serviços partilhados e pólos de inovação [processo também conhecido por nearshore]", disse hoje à agência Lusa Basílio Horta.

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal falava à margem da Conferência "Inovar em Portugal: reflexão sobre politicas e sua implementação", que se realizou em Lisboa.

Para Basílio Horta, "Portugal tem um potencial enorme no nearshore", adiantando que estas multinacionais começaram a reconhecer Portugal como uma opção para investir, apesar de muitas continuarem a apostar no "offshoring outsoursing", isto é, na deslocalização para longe.

Basílio Horta considerou que as multinacionais estão a apostar no `nearshore` no Sul da Europa, e Portugal tem conseguido captar investimentos fundamentais em centros de inovação e projectos industriais tecnologicamente avançados, nomeadamente no caso da Quimonda, NokiaSiemens, IBM, Fujitsu Services, Altran, Microsoft, Cisco e da Solvay.

"A AICEP vai continuar apostar ainda mais nesta área de captação do investimento estrangeiro, pois há um grande potencial e um caminho que Portugal deve percorrer" para se modernizar e tornar mais competitiva a economia, sublinhou à Lusa o responsável.

Além disso, realçou que "este é uma área onde Portugal pode ter e desempenhar um papel muito relevante e tirar partido da mundialização da economia".

Basílio Horta disse também à Lusa que "Portugal é competitivo [neste domínio] por ter, nomeadamente, rendas de localização boas e incentivos ao nível do Plano Tecnológico".

"A aposta neste sector é uma prioridade política", adiantou.

Patrocinada pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento), a conferência decorreu no quadro do ciclo de actividade designado por "Fórum IED sobre Políticas Públicas para a Inovação", levado a cabo pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento (IED) e que se prolongará nos próximos meses com iniciativas por todo o país.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

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« Responder #114 em: Agosto 04, 2007, 08:27:40 pm »
do Público de 03 de Agosto de 2007


"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #115 em: Agosto 09, 2007, 11:48:46 pm »
 Exportações portuguesas fora da UE aumentaram 15,8% no 1º semestre
 


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As exportações portuguesas para os países fora da União Europeia cresceram 15,8 por cento no primeiro semestre deste ano e as importações aumentaram 2,3 por cento, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
 
De Janeiro a Junho, as exportações atingiram os 4.188,6 milhões de euros e as importações ascebderan a 6.737 milhões de euros, com um saldo negativo de 2.548,5 milhões de euros.

De acordo com o INE, no período registou-se uma redução do défice da balança comercial com países terceiros de 14,1 por cento, face ao primeiro semestre de 2006.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações passou de 55 por cento no primeiro semestre do ano passado para 62,2 por cento no final de Junho.

Nas importações, e face ao período homólogo de 2006, destaque para o aumento de 16,3 por cento na categoria de produtos alimentares e bebidas e 15,9 por cento nos fornecimentos industriais.

Nas exportações, o INE aponta o crescimento de 42,1 por cento das máquianas e outros bens de capital e de 41,1 por cento do material de transporte e acessórios.

O item combustíveis e lubrificantes registou uma queda de 10,7 por cento nas importações e de 22,7 por cento nas exportações.

 
 

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« Responder #116 em: Agosto 28, 2007, 07:43:21 pm »
Plano Tecnológico: Zorrinho diz ranking da Accenture sobre qualidade serviços públicos é positivo

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Lisboa, 28 Ago (Lusa) - O coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, considerou hoje positivo o relatório da Accenture que indica que a qualidade dos serviços públicos portugueses melhorou e sublinhou que os dados divulgados confirmam os ranking anteriores.

"Considero positivo [o ranking Leadership in Customer Service] e convergente com todos os outros dados, o que só aumenta a nossa expectativa em relação ao ranking sobre serviços públicos que a Comissão Europeia vai divulgar em Setembro", disse à agência Lusa Carlos Zorrinho.

Portugal subiu três posições no 'ranking' de avaliação da qualidade dos serviços públicos, ocupando agora o décimo sexto lugar, à frente da França, da Itália e da Espanha, anunciou hoje o gabinete do coordenador do Plano Tecnológico.

O relatório, que é elaborado há oito anos pela Accenture, apresenta um ranking da maturidade na Administração Pública de 22 países, entre os quais Portugal.

"Este estudo resulta de uma selecção mundial de 22 países de referência em vários continentes, nos quais se encontra Portugal. Com esta subida aproximamo-nos do meio do pelotão da frente", sublinhou o também coordenador da Estratégia de Lisboa.

Na elaboração do relatório deste ano, pela primeira vez, foi introduzida a opinião dos cidadãos como "um elemento objectivo de avaliação de desempenho das administrações públicas de cada país", segundo o documento.

Assim, o estudo considera a maturidade do serviço (com um peso de 20 por cento), que mede a presença on-line desenvolvida pelos governos, a dos serviços a cidadãos (50 por cento) e a voz do cidadão (40 por cento), este último item resulta de um inquérito aos cidadãos dos vários países analisados.

No estudo, a percepção dos portugueses face aos serviços públicos ainda não é favorável, o que, para Carlos Zorrinho, resulta do facto de esta "apenas mudar com o tempo".

Se se considerar apenas o pilar Comunicação e educação pró-activa, de acordo com o relatório, Portugal situa-se na 15ª posição, com 39 por cento, contra 95 por cento da Singapura, que lidera o ranking.

"Estes resultados evidenciam o impacto positivo da prioridade dada pelo Governo à melhoria da eficácia dos serviços prestados pela Administração Pública aos cidadãos e às empresas", lê-se na nota do gabinete do coordenador do Plano Tecnológico.

Face ao ranking de 2005, o último relatório a ser realizado, Singapura subiu 3 posições, para a liderança, enquanto o Canadá e os EUA caíram 1 lugar para a segunda e terceira posição, respectivamente.

Em quarto lugar ficou a Dinamarca, que caiu uma posição.

A Suécia registou a maiore subida, passou de 11º para 5º lugar, a Noruega e a Finlândia subiram duas posições, para 6º e 7º lugar, respectivamente, enquanto a Austrália caiu 3 lugares, para 8ª posição.

Entre as quedas, destaque para a França, que recuou 11 posições, para 17º lugar, ficando abaixo de Portugal.

 

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« Responder #117 em: Agosto 30, 2007, 07:40:49 pm »
Exportações em alta desde o início do ano animam sector têxtil

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As exportações portuguesas de têxteis e vestuário confirmaram em Maio a tendência de recuperação registada desde Janeiro, crescendo um por cento para 1.733 milhões de euros desde início do ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
 


Em comunicado, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) destaca que esta evolução denota "uma crescente melhoria" face aos números do primeiro trimestre do ano, em que as exportações já cresceram 0,9 por cento relativamente ao mesmo período de 2006.

De acordo com a ATP, no período de Janeiro a Maio é de destacar um "avanço significativo" nas exportações de artigos têxteis, com categorias a crescer a um ritmo de dois dígitos, como os filamentos sintéticos e artificiais, artigos de cordoaria e tapetes especiais e tufados.

Já a categoria onde se integram os têxteis-lar registou uma estabilização, tendo o vestuário de tecido e malha sofrido uma "ligeira perda".

No que diz respeito às importações, a associação refere terem registado uma evolução positiva de 4,3 por cento, com destaque para o vestuário de malha e de tecido (mais 11,1 e 4,7 por cento, respectivamente), e para a categoria dos têxteis-lar (mais 16.9 por cento).

Algo que, nota, "indicia uma maior pressão das exportações dos países do Oriente, a alguns meses do fim do acordo União Europeia/China".

Globalmente, a ATP diz-se "satisfeita e encorajada" com o desempenho do sector, considerando que "vem demonstrar, uma vez mais, a extraordinária capacidade do tecido empresarial em reagir às situações mais adversas, tornando-se mais competitivo e capaz de ultrapassar com êxito a pressão concorrencial internacional".

"Esta inversão de tendência, no sentido da recuperação, está em linha com as previsões da associação e insere-se na implementação da estratégia de terciarização de actividades e corporização de factores críticos de competitividade, entre os quais a moda e a inovação tecnológica", sustenta.

Segundo a ATP, a expectativa do reforço da recuperação económica e do consumo em mercados tradicionais de destino das exportações têxteis e vestuário portuguesas (como a Alemanha e a França), a par com a aguardada reapreciação do dólar (que favoreceria as vendas de têxteis-lar para os EUA), poderão ser determinantes para a manutenção da evolução positiva do sector.

 
 

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« Responder #118 em: Setembro 04, 2007, 05:30:24 pm »
Portugal torna-se o 7º melhor país do mundo no governo electrónico

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Portugal subiu 41 lugares na lista dos melhores países em práticas de governo electrónico, tornando-se o sétimo melhor país do mundo, segundo a listagem hoje divulgada pela Universidade de Brown.
 


A listagem do Global e-Government 2007 mede o grau de desenvolvimento do governo electrónico em 198 países do mundo, tendo sido analisados 1.687 sites governamentais, num estudo desenvolvido em Junho e Julho deste ano.

Em comunicado, o Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico refere que "Portugal conseguiu uma subida espectacular no índice da Universidade de Brown".

Portugal subiu do 48º para o 7º lugar na listagem geral.

Em termos relativos, tornou-se o segundo melhor país da União Europeia (UE), aparecendo apenas atrás do Reino Unido, ou seja, passou da 16ª posição entre os países europeus para a 2ª.

"Este resultado é salientado em diversos pontos do relatório, sendo Portugal referenciado como exemplo de progresso rápido neste domínio", refere o gabinete de Carlos Zorrinho.

Zorrinho considera que este é "mais um sinal consistente do impacto positivo que o Plano Tecnológico e alguns dos seus pilares fundamentais, como o Simplex e o Ligar Portugal, estão a ter na eficácia da Administração Pública em Portugal, com reflexos na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e às empresas".

O estudo mostra que os principais progressos no desempenho de Portugal se registaram em factores como o número de serviços disponibilizados on-line, na política de privacidade e na política de segurança.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

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Falcão

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« Responder #119 em: Setembro 04, 2007, 09:13:39 pm »
Citação de: "comanche"
Portugal torna-se o 7º melhor país do mundo no governo electrónico

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Portugal subiu 41 lugares na lista dos melhores países em práticas de governo electrónico, tornando-se o sétimo melhor país do mundo, segundo a listagem hoje divulgada pela Universidade de Brown.
 


A listagem do Global e-Government 2007 mede o grau de desenvolvimento do governo electrónico em 198 países do mundo, tendo sido analisados 1.687 sites governamentais, num estudo desenvolvido em Junho e Julho deste ano.

Em comunicado, o Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico refere que "Portugal conseguiu uma subida espectacular no índice da Universidade de Brown".

Portugal subiu do 48º para o 7º lugar na listagem geral.

Em termos relativos, tornou-se o segundo melhor país da União Europeia (UE), aparecendo apenas atrás do Reino Unido, ou seja, passou da 16ª posição entre os países europeus para a 2ª.

"Este resultado é salientado em diversos pontos do relatório, sendo Portugal referenciado como exemplo de progresso rápido neste domínio", refere o gabinete de Carlos Zorrinho.

Zorrinho considera que este é "mais um sinal consistente do impacto positivo que o Plano Tecnológico e alguns dos seus pilares fundamentais, como o Simplex e o Ligar Portugal, estão a ter na eficácia da Administração Pública em Portugal, com reflexos na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e às empresas".

O estudo mostra que os principais progressos no desempenho de Portugal se registaram em factores como o número de serviços disponibilizados on-line, na política de privacidade e na política de segurança.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 


Excelente. Superamos até os países nórdicos.  :G-Ok:
Cumprimentos