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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Fevereiro 10, 2006, 09:46:52 am

Título: Galp: Notícias
Enviado por: Marauder em Fevereiro 10, 2006, 09:46:52 am
Boas,
       Diario Digital again

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Galp dispersa 20% do capital em bolsa, diz Governo

O ministro Economia, Manuel Pinho, disse na noite de quinta-feira na SIC Notícias que o Governo vai dispersar em bolsa 20% do capital da Galp Energia.


Em declarações ao programa Negócios da Semana, o governante anunciou a meta definida pelo Estado para colocar em bolsa o capital da petrolífera: 20%.

Na entrevista, o ministro sublinhou ainda a importância dos investimentos privados que o País vai receber nos próximos anos, fruto de acordos recentemente firmados.

Manuel Pinho sustentou ainda que espera que a economia nacional cresça acima das previsões do Banco de Portugal e ultrapasse os 0,8% estimados para o avanço do PIB em 2006.
09-02-2006 23:18:05

   Aí está, mais um passo na privatização da Galp, só espero é que os empresários/empresas portuguesas saibam aproveitar, e manter os centros de decisão em Portugal. Not like Somague por favor.

       Saudações
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 26, 2006, 10:50:30 pm
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Galp pode dispersar até 24% do capital em bolsa até Setembro

A Oferta Pública Inicial (IPO) da Galp Energia deverá realizar-se no final de Setembro, princípio de Outubro e poderá ir até aos 24% do capital da empresa, afirmou hoje o ministro da Economia, Manuel Pinho.


O Estado vai vender 20% na operação de dispersão do capital em bolsa, a que se poderá juntar toda ou uma parte da participação da Iberdrola, que controla actualmente 4% da Galp, afirmou o ministro à margem da inauguração da armazenagem subterrânea de gás natural da Galp Energia.

A Iberdrola já tinha anunciado que vai sair do capital da Galp Energia na altura do IPO, preferindo concentrar a sua posição accionista no sector energético na EDP, onde reforçou recentemente para 9,5%.

Manuel Pinho adiantou ainda ser «desejável» que a entrada da Rede Eléctrica Nacional (REN) em bolsa se realize ainda este ano.

Diário Digital / Lusa

16-05-2006 17:04:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67187 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=67187)

Mais uns trocos para o estado tapar buracos..
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Enviado por: Marauder em Junho 26, 2006, 10:52:58 pm
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Galp planeia investir 3.000 M€ em cinco anos
António Eduardo Ferreira

A Galp Energia pretende investir 3.000 milhões de euros (M€) nos próximos cinco anos, valor que a comissão executiva da empresa admite que pode superar no desenvolvimento do plano de expansão.


«Estamos a ultimar a análise para decidir se o montante fica por aí», adiantou esta sexta-feira Marques Gonçalves, presidente da comissão executiva da Galp, na conferência de imprensa em que apresentou resultados de 2005.

Os objectivos da empresa visam alcançar a auto-suficiência na produção de gasóleo em 2010, crescer no gás natural e concretizar os investimentos na energia eólica, além da operação projectada para o mercado de electricidade (produção e distribuição).

No longo prazo, o responsável da Galp admite vir a operar na electricidade em Espanha, onde para já tem o objectivo de consolidar no oil. Outra área de investimento serão os biocombustíveis (biodiesel e etanol) onde a empresa reitera o compromisso de parceria que vem estabelecendo com empresas portuguesas, entre as quais o grupo Mota-Engil.

Quanto ao objectivo de auto-suficiência no gasóleo em 2010, Marques Gonçalves afirmou quanto ao prazo: «este é o nosso plano, e vamos cumprir» não receando o ambiente de «sã concorrência» que a empresa espera enfrentar com a projectada entrada de novos players na actividade de refinação em Portugal.

Globalmente, a Galp Energia – que está com boas perspectivas em Angola e em Timor - espera atingir uma capacidade de produção situada entre 80 e 100 mil barris/dia em 2018, reservando os investimentos (exploração e produção) a parcerias com três majors: os accionistas ENI e Sonangol e a parceira estratégica Petrobras.

Em 2005, a empresa comprou 5,3 mil milhões de dólares de crude, e 500 mil toneladas de gasóleo, tendo exportado 750 mil toneladas de gasolina para os EUA.

24-03-2006 14:33:10


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64997 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=64997)

Que escolham bem..seja lá no que seja visto que têm muitos sitíos por onde investir, mas pouco dinheiro para falhanços!!
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 26, 2006, 10:53:38 pm
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Galp investe 112 milhões para explorar petróleo no Brasil

A Petrogal, empresa do universo Galp Energia, vai investir 112 milhões de euros (296 milhões de reais) até 2010 na exploração de petróleo no Brasil, de acordo com a imprensa brasileira que cita o administrador Fernando Gomes.


«Viemos para ficar e esperamos produzir no Brasil pelos próximos 30, 40 anos», afirmou o membro do conselho de administração da petrolífera, citado pelo jornal A Gazeta.

Fernando Gomes esteve quinta-feira em Vitória, capital do Espírito Santo, para inaugurar um centro de pesquisas da Galp no Brasil. Segundo afirmou Fernando Gomes, a produção de petróleo nos blocos na região Nordeste do Brasil deverá iniciar-se no próximo ano.

Actualmente, a empresa detém direitos de exploração de 54 blocos petrolíferos terrestres e em águas profundas, em diversas regiões do Brasil, sendo 29 como operadora e 25 em parceria com a Petrobras.

01-05-2006 9:08:29


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66406 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=66406)

Uma parte para o Brasil...
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 26, 2006, 10:55:17 pm
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Refinaria da Galp com impacto de 1,2 mil M€ na balança comercial

A Galp Energia apresenta esta terça-feira o projecto para a sua nova refinaria de conversão em Sines, num investimento total de mil milhões de euros, 300 milhões de euros acima do previsto. Dados da empresa adiantam um impacto positivo na balança comercial do País que deverá ultrapassar os 1,2 mil milhões de euros por ano.


A empresa pretende produzir mais gasolina (sobretudo para exportação), gasóleo (onde Portugal é deficitário) e jet para a aviação, em detrimento de fuel.

A nova refinaria dará à Galp uma capacidade acrescida de produção de 2 milhões de toneladas de gasóleo por ano, a adicionar aos actuais 4,5 milhões toneladas.

O objectivo mais ambicioso é tornar o mercado nacional auto-suficiente em gasóleo em 2010.

O projecto é anunciado um dia depois de o ministro da Economia, Manuel Pinho, ter afirmado que o projecto do empresário Patrick Monteiro de Barros - que criaria a maior refinaria ibérica em Sines - não receberá o apoio do Governo se não for reformulado.

«Com esta nova unidade, vamos poder ajustar a nossa produção às necessidades reais do mercado português, reduzindo drasticamente as importações. Isso vai representar um extraordinário impacte positivo na balança comercial do país, num valor que deverá ultrapassar os 1,2 mil milhões de euros por ano», adiantou José Marques Gonçalves, presidente-executivo da Galp Energia.

«Não se trata apenas de produzir mais gasóleo, em que, como se sabe, o país é deficitário. Com a sofisticada tecnologia da nossa nova refinaria, vamos poder processar crudes mais pesados, logo mais baratos, o que diminuirá também consideravelmente o peso da factura do petróleo bruto», disse.

10-05-2006 9:59:38


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66849 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=66849)

Interessante o objectivo da autonomia a nível de gasóleo em 2010. Pena é a outra hipotética refinaria, cujo projecto foi congelado hoje, estar a aproveitar-se demasiado da boa vontade do governo....
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 26, 2006, 10:58:16 pm
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Novo sistema da Galp capaz de abastecer país durante 20 dias
O novo complexo de Armazenagem Subterrânea de Gás Natural tem capacidade para abastecer o País durante 20 dias. O ministro da Economia elogia o empreendimento, afirmando que deixa o país mais «tranquilo e seguro» em relação à energia.
( 20:15 / 16 de Maio 06 )

O gestor sustentou que «o fundamental desta instalação é garantir a segurança do abastecimento, que está re-assegurada com a capacidade de 160 milhões de metros cúbicos».

«Fundamentalmente é uma questão de flexibilidade de armazenamento e segurança estratégica no País», disse Marques Gonçalves, esta tarde no Carriço, Pombal, à margem da inauguração deste novo investimento de 110 milhões de euros, que envolve uma estação de superfície e quatro cavernas de sal.

O complexo permite a possibilidade de expansão até nove cavernas.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, que presidiu à cerimónia, congratulou-se com o empreendimento e lembrou que, «em Espanha, por exemplo, não existe nada assim».

O governante deu os «parabéns à Galp que, há um ano e nove dias, registava problemas ao nível da gestão e da estrutura accionista», e que agora «é uma empresa estável, que registou os melhores resultados de sempre e está com diversos projectos ambiciosos».

Revelou, também, que o IPO (Oferta Pública Inicial) da Galp Energia será em final de Setembro, princípio de Outubro.

Além desta construção na armazenagem subterrânea, Manuel Pinho lembrou também o projecto anunciado pela Galp numa refinaria de conversão, em Sines, um investimento de 1.000 milhões de euros.


de:
http://tsf.sapo.pt/online/economia/inte ... =TSF170743 (http://tsf.sapo.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF170743)
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 01:14:07 pm
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GalpEnergia começa a incorporar biodiesel no gasóleo em Junho

A Galp Energia vai começar a incorporar biodiesel no gasóleo a partir de Junho, permitindo reduzir as importações daquele combustível até 5% e evitar a emissão de 400 mil toneladas por ano de poluentes para a atmosfera.


A Galp Energia, que fornece 95% do consumo no mercado português, quase 4,7 milhões de toneladas de gasóleo, vai incorporar até 5% de biodiesel em cada litro de gasóleo.

A petrolífera estima que até ao final do mês de Junho todos os postos estejam já em condições de abastecer gasóleo com incorporação de biodiesel, referindo que esta iniciativa permite a Portugal ser o primeiro país da União Europeia a generalizar a utilização do biodiesel.

Recorde-se que, de acordo com a directiva comunitária transposta para a legislação nacional, Portugal deveria incorporar 2% de biocombustível na gasolina e gasóleo até ao fim de 2005, tendo sido fixado o objectivo de uma incorporação de 5,75% até 2010.

O produto será fornecido pelas fábricas da Torrejana, em Torres Novas, e da Iberol, em Alhandra, com as quais a Galp Energia estabeleceu contratos para o fornecimento de 160 mil toneladas de biodiesel por ano.

A mistura do biodiesel no gasóleo será feita nas refinarias de Sines e do Porto, o que assegura, segundo fonte da Galp, um controlo rigoroso de qualidade.

A introdução de biodiesel no gasóleo não vai afectar o desempenho e o consumo dos motores, assegura a petrolífera.

Em contrapartida, os benefícios para o ambiente são enormes: evita-se emitir para a atmosfera 400 mil toneladas por ano de dióxido de carbono (C02) e de outras partículas poluentes como hidrocarbonetos e enxofre.

Apesar da produção de biodiesel ser, actualmente, mais cara do que o petróleo, a isenção fiscal ao nível do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) que o Governo vai conceder aos produtores permitirá que o preço do litro do gasóleo não encareça.

O Governo afirmou em Janeiro que a isenção de ISP para os biocombustíveis vai ter um impacto negativo de 50 milhões de euros nas receitas fiscais.

Uma vez que a medida se aplicará apenas a partir de Junho e sobre cerca de 80 mil toneladas de biodiesel, o impacto negativo nas receitas fiscais será de cerca de 26 milhões de euros, de acordo com cálculos da agência Lusa.

O Governo tem já pronta a portaria que vai definir o valor da isenção, que deverá variar entre o limite mínimo de 280 euros e um máximo de 300 euros por cada 1.000 litros de biocombustível.

Este valor terá de ser revisto periodicamente, em função das cotações do petróleo nos mercados internacionais, uma vez que resultará sempre da diferença entre o preço da produção do biocombustível e o preço do petróleo.

A isenção será total para os pequenos produtores, que produzam até 15.000 toneladas, e parcial para os restantes.

O total das quantidades a isentar será o equivalente a 2% do consumo total anual de gasolina e gasóleo, em 2006, de três por cento em 2007 e de 5,75% em média anual entre 2008 e 2010.

A isenção deverá ser concedida este ano mediante autorização, uma vez que são ainda poucos os produtores no mercado, mas as intenções de investimento chegam já às 370 mil toneladas, pelo que nos próximos anos terá de haver concurso para a atribuição de quotas de produção abrangidas pela isenção fiscal.

Fonte oficial afirmou à Lusa que entre os critérios de atribuição de isenção fiscal será privilegiado a produção e a transformação de cereais e oleaginosas em Portugal para a produção de biodiesel, a incorporar no gasóleo, e de bioetanol, a incorporar na gasolina.

Diário Digital / Lusa

29-05-2006 19:25:49


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67659 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=67659)

Ora porra...se a medida é assim tão boa porque é que somente agora é que se está a meter em prática? E porque não falar de 5,75% já que será obrigatório até 2010? Ou talvez não..visto que estava nas directivas europeias a dizer que seria 2% até 2005..o que não aconteceu?

E porque não serem mais arrojados e falar de talvez 10% lá para 2010, desde que não compromenta a performance e prejudique o motor...?
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 01:14:36 pm
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GalpEnergia começa a incorporar biodiesel no gasóleo em Junho

A Galp Energia vai começar a incorporar biodiesel no gasóleo a partir de Junho, permitindo reduzir as importações daquele combustível até 5% e evitar a emissão de 400 mil toneladas por ano de poluentes para a atmosfera.


A Galp Energia, que fornece 95% do consumo no mercado português, quase 4,7 milhões de toneladas de gasóleo, vai incorporar até 5% de biodiesel em cada litro de gasóleo.

A petrolífera estima que até ao final do mês de Junho todos os postos estejam já em condições de abastecer gasóleo com incorporação de biodiesel, referindo que esta iniciativa permite a Portugal ser o primeiro país da União Europeia a generalizar a utilização do biodiesel.

Recorde-se que, de acordo com a directiva comunitária transposta para a legislação nacional, Portugal deveria incorporar 2% de biocombustível na gasolina e gasóleo até ao fim de 2005, tendo sido fixado o objectivo de uma incorporação de 5,75% até 2010.

O produto será fornecido pelas fábricas da Torrejana, em Torres Novas, e da Iberol, em Alhandra, com as quais a Galp Energia estabeleceu contratos para o fornecimento de 160 mil toneladas de biodiesel por ano.

A mistura do biodiesel no gasóleo será feita nas refinarias de Sines e do Porto, o que assegura, segundo fonte da Galp, um controlo rigoroso de qualidade.

A introdução de biodiesel no gasóleo não vai afectar o desempenho e o consumo dos motores, assegura a petrolífera.

Em contrapartida, os benefícios para o ambiente são enormes: evita-se emitir para a atmosfera 400 mil toneladas por ano de dióxido de carbono (C02) e de outras partículas poluentes como hidrocarbonetos e enxofre.

Apesar da produção de biodiesel ser, actualmente, mais cara do que o petróleo, a isenção fiscal ao nível do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) que o Governo vai conceder aos produtores permitirá que o preço do litro do gasóleo não encareça.

O Governo afirmou em Janeiro que a isenção de ISP para os biocombustíveis vai ter um impacto negativo de 50 milhões de euros nas receitas fiscais.

Uma vez que a medida se aplicará apenas a partir de Junho e sobre cerca de 80 mil toneladas de biodiesel, o impacto negativo nas receitas fiscais será de cerca de 26 milhões de euros, de acordo com cálculos da agência Lusa.

O Governo tem já pronta a portaria que vai definir o valor da isenção, que deverá variar entre o limite mínimo de 280 euros e um máximo de 300 euros por cada 1.000 litros de biocombustível.

Este valor terá de ser revisto periodicamente, em função das cotações do petróleo nos mercados internacionais, uma vez que resultará sempre da diferença entre o preço da produção do biocombustível e o preço do petróleo.

A isenção será total para os pequenos produtores, que produzam até 15.000 toneladas, e parcial para os restantes.

O total das quantidades a isentar será o equivalente a 2% do consumo total anual de gasolina e gasóleo, em 2006, de três por cento em 2007 e de 5,75% em média anual entre 2008 e 2010.

A isenção deverá ser concedida este ano mediante autorização, uma vez que são ainda poucos os produtores no mercado, mas as intenções de investimento chegam já às 370 mil toneladas, pelo que nos próximos anos terá de haver concurso para a atribuição de quotas de produção abrangidas pela isenção fiscal.

Fonte oficial afirmou à Lusa que entre os critérios de atribuição de isenção fiscal será privilegiado a produção e a transformação de cereais e oleaginosas em Portugal para a produção de biodiesel, a incorporar no gasóleo, e de bioetanol, a incorporar na gasolina.

Diário Digital / Lusa

29-05-2006 19:25:49


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67659 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=67659)

Ora porra...se a medida é assim tão boa porque é que somente agora é que se está a meter em prática? E porque não falar de 5,75% já que será obrigatório até 2010? Ou talvez não..visto que estava nas directivas europeias a dizer que seria 2% até 2005..o que não aconteceu?

E porque não serem mais arrojados e falar de talvez 10% lá para 2010, desde que não compromenta a performance e prejudique o motor...?
Título:
Enviado por: emarques em Junho 27, 2006, 01:44:49 pm
Citação de: "Marauder"
Ora porra...se a medida é assim tão boa porque é que somente agora é que se está a meter em prática?

O Governo afirmou em Janeiro que a isenção de ISP para os biocombustíveis vai ter um impacto negativo de 50 milhões de euros nas receitas fiscais.

Isto não explica tudo?  :D
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 01:57:08 pm
É verdade..escapou-me esse detalhe..

Curioso é que eles arriscaram levar uma multa da UE ao meter isto em vigor tão tardiamente..
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 04, 2006, 04:26:28 pm
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Galp: Nova refinaria deve ser de interesse nacional, diz Governo

O ministro da Economia, Manuel Pinho, garantiu hoje que a nova refinaria de conversão que a Galp Energia pretende construir em Sines reúne «todas as condições» para ser classificada como Projecto de Interesse Nacional (PIN).


O projecto, que contempla um investimento de mais de mil milhões de euros, «tem todas as condições para ser considerado PIN», realçou o ministro que tutela as pastas da Economia e da Inovação.

Manuel Pinho falava aos jornalistas no final de uma visita, de mais de duas horas, à refinaria da Galp Energia já existente em Sines, no Parque Industrial.

Questionado pela agência Lusa sobre a possibilidade do novo projecto da Galp Energia para a zona poder vir a ser considerado PIN, o ministro explicou que, se a classificação se concretizar, poderá «facilitar» o investimento em termos burocráticos.

«Mais do que permitir incentivos, trata-se de um processo de facilitação de projectos de investimento que, de outra forma, seriam mais morosos e enfrentariam muitos obstáculo burocráticos», sublinhou.

A nova central de conversão da Galp Energia para Sines, cujo projecto foi apresentado em Maio, vai permitir reduzir a factura energética do país em 1.200 milhões de euros por ano, um valor que em 2005 alcançou os 4.964 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa

03-07-2006 18:24:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69073 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=69073)

Esquecendo a outra (fracassada) refinaria, há que nos lembrarmos que a GALP vai construir uma nova também em Sines.  :wink:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Agosto 31, 2006, 12:54:13 am
Vêm aí os russos...???

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Galp e EDP cobiçadas por russos e argelinos  
 
Fornecedores de gás natural querem anular margens dos intermediários na distribuição


Duas grandes companhias de gás natural, uma russa e outra argelina, estão a mostrar interesse na Galp e na EDP. O objectivo é reduzir as margens que existem ao longo da cadeia de distribuição até ao consumidor final. A notícia é avançada hoje pelo Diário Económico.

Américo Amorim está em contacto com o gigante russo Gazprom para trocar gás natural por uma participação na Amorim Energia.

Se o negócio se vier a concretizar, a Gazprom passaria a deter uma posição no segundo maior accionista da Galp.

O negócio iria permitir ao empresário português reduzir os encargos financeiros associados à aquisição de 32,6 por cento da Galp, investimento que representou cerca de 1.600 milhões de euros.

À procura de fornecimentos de gás a longo prazo está também a EDP. A maior produtora de gás natural da Argélia, a Sonatrach, mostrou interesse em entrar eléctrica nacional com uma posição que poderá chegar a cinco por cento.

Esta empresa já tentou assegurar uma participação na Galp, numa negociação que acabou por fracassar.

 
 http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/20060829_Galp+e+EDP+cobicadas+por+russos+e+argelinos.htm
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 02, 2006, 11:32:12 am
Do Público:

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Derrapagem da operação
Diferendos entre accionistas travam privatização da Galp
02.09.2006 - 07h38   Anabela Campos, Lurdes Ferreira PÚBLICO
 


A privatização da Galp Energia está temporariamente parada, e é de esperar que haja uma derrapagem no arranque da operação, cuja colocação em bolsa estava prevista para os primeiros dias do próximo mês de Outubro, apurou o PÚBLICO. Foi desde já adiado o período de pré-marketing da oferta pública de venda inicial (IPO), calendarizado inicialmente para a próxima semana.

A causar este atraso na operação estão divergências e obstáculos de diversa natureza: desde logo a intenção firme da REN de não avançar com a escritura da compra dos activos de gás à Galp enquanto não tiver a garantia por parte do Governo de isenção de pagamento do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis, o chamado IMT. Mas não será este o único problema a travar o arranque da privatização mais esperada dos últimos anos: divergências sobre quem deverá ficar com a parcela dos 870 milhões de euros de dividendos extraordinários relativos à posição de 18,3 por cento da Redes Energéticas Nacionais (REN) na Galp está a perturbar a operação.

A dúvida reside em saber se os 160 milhões de euros de dividendos extraordinários deverão ficar para a Amorim Energia, consórcio que irá comprar a posição da REN na Galp assim que estiver concluída a venda dos activos de gás à petrolífera. Actualmente, a Amorim Energia detém 13,31 por cento e ficará depois com 31,61 por cento.

A REN afirma que não compra os activos de gás da Galp nem vende a sua posição de 18,3 por cento à Amorim Energia, enquanto o Governo não a isentar de pagamento de IMT pela aquisição dos activos, sobretudo o terminal de Sines e a rede de gás natural de alta pressão. O IMT desta operação está estimado em cerca de 40 milhões de euros.

Enquanto o Governo, nomeadamente o Ministério das Finanças, não der luz verde, a REN não faz a operação em que a compra e venda serão simultâneas, garante o presidente da operadora de transporte, José Penedos. E, sem a sua concretização, os accionistas da Galp não podem receber os dividendos extraordinários, tal como decidiu a assembleia de quinta-feira.

Uma das decisões desta reunião magna de accionistas, que não constou do comunicado oficial, terá também determinado que só haverá direito ao pagamento de dividendos quando a operação de separação de activos estiver concluída. O contrato de promessa de compra e venda dos activos foi assinado entre a Galp e a REN na passada quarta-feira, mas a escritura da venda, que torna efectivo o negócio, ainda não foi marcada. A assembleia de quinta-feira, refira-se, foi interrompida e será agora retomada na próxima quarta-feira, que vai discutir alterações estatutárias, que dependem da clarificação da posição da Amorim Energia no capital da Galp.

Penedos intransigente na isenção do IMT

"Logo que estejam criadas as condições de compra de activos, vendemos as acções", respondeu o presidente da REN, José Penedos. A empresa fez o pedido de isenção ao Ministério das Finanças no passado dia 1 de Agosto, alegando não fazer sentido que tenha de suportar um custo resultante de uma reestruturação sectorial determinada pelo Estado. Em assembleia geral realizada ontem, a REN já aprovou a constituição das novas empresas que vão integrar o universo da futura holding Redes Energéticas Nacionais que tutelará os negócios do gás, da armazenagem e do terminal de Sines. Faltam agora os activos para as preencher. E estes, garante o gestor, só os compra quando tiver a decisão na mão.

Uma cláusula do acordo parassocial assinado em Dezembro passado, que selou a entrada da Amorim Energia na Galp, determina que, no caso de haver distribuição extraordinária de dividendos, o vendedor das acções, no caso a REN, não tem qualquer direito sobre os mesmos. Tudo indica, assim, que quem receberá os respectivos dividendos extraordinários será a holding de Américo Amorim, a entidade compradora desta posição accionista.

Contudo, oficialmente nenhuma das entidades envolvidas esclarece quem será o beneficiário dos dividendos extraordinários de 160 milhões de euros correspondentes aos 18,3 por cento da REN.

A Galp e a Amorim Energia, questionados pelo PÚBLICO, preferiram não comentar.


http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=68 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268970&idCanal=68)
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Enviado por: TOMKAT em Setembro 02, 2006, 06:51:36 pm
Trocando os 870 milhões por miudos, fale-se no óbvio que toda a gente sabe e comenta em privado, mas não chega às primeiras páginas dos orgãos de informação nem ao discurso dos opinion maker's deste jardim à beira mar plantado.

Preste-se homenagem aos Grandes Burlões, na véspera do aniversásio do nascimento de Alves dos Reis.

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Galp entrega 870 milhões de euros extra aos accionistas
Petróleo cai 9 dólares e gasolina baixa apenas 4 cêntimos

Desde o passado dia 10, em que o petróleo atingiu o máximo histórico de 78,64 dólares no mercado de futuros de Londres, a Galp desceu 4,5 cêntimos o preço da gasolina sem chumbo

A redução de custo por parte da Galp é de 3,35 por cento. No entanto, a matéria-prima baixou nove dólares na praça londrina (descida de 12,5%).

Conforme declarou ao «Correio da Manhã» o secretário-geral da DECO, Jorge Morgado, «há sempre muita pressa em aumentar os preços. Mas quando o petróleo baixa, essa pressa não existe». Ou seja: havendo encarecimento da fonte energética nos mercados de futuros de Nova Iorque e de Londres, o consumidor português sente-o logo no bolso. No caso contrário, não só demora a baixa de preço como também não acontece em conformidade com a percentagem de redução nos mercados referidos.

Segundo o responsável da organização de defesa dos consumidores, «a concorrência não existe, apesar da liberalização do mercado de combustíveis, e o Governo não toma medidas para que ela exista e seja benéfica para o consumidor».

A Galp já frisou ao nosso jornal que as alterações de preços são de acordo com os custos da refinação e não das cotações do petróleo nos mercados de futuros.

A verdade é que o consumidor se guia pelas praças nova-iorquina e londrina, não pelo mercado da refinação, e que as petrolíferas são as beneficiárias da alta do preço do petróleo, assim como os países produtores. Isto porque os ganhos resultantes do aumento do preço do petróleo são sem despesas, pois nem se faz investimento, nem se paga mais pela mão-de-obra, nem o custo da exploração petrolífera é maior presentemente do que há um ano.

Recorde-se que, no exercício de 2005, a petrolífera portuguesa, que também faz refinação, teve o resultado líquido recorde de 442 milhões de euros, mais 33 por cento do que em 2004.

Na assembleia-geral, os accionistas aprovaram a proposta de distribuição de um dividendo extraordinário. A empresa vai assim entregar mais de 870 milhões de euros aos accionistas.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=720325&div_id=1728



E como burlão que engana burlão terá sempre 100 anos de perdão, ou algo parecido...



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ANAREC já denunciou situação ao Governo
Combustível de contrabando mais barato à venda nos jornais
O contrabando de combustíveis entre Portugal e Espanha aumenta à medida que os preços praticados em ambos os países se distanciam cada vez mais. Gasolina e gasóleo entram ilegalmente em Portugal e chegam a estar à venda em anúncios nos jornais, por preços mais baixos.

A denúncia parte da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), que deu já a conhecer o facto ao Governo.

«Algumas empresas, nomeadamente de construção civil, e cooperativas agrícolas, trazem grandes quantidades de combustíveis de Espanha, a preços muito mais baixos, e depois revendem cá», denuncia o presidente da associação, Augusto Cymbron, em declarações à «Agência Financeira».

A gasolina, garante, é 22 cêntimos mais barata e o gasóleo 12 cêntimos. Com estes preços, as empresas que praticam o contrabando conseguem vender ao público combustíveis mais baratos e ainda ficar com uma comissão de 11 cêntimos. Uma concorrência canibalesca para as gasolineiras que, cumprindo a Lei, não conseguem margens superiores a 3 cêntimos.

«Construtores e cooperativas trazem estes combustíveis, dizem que é para servir as suas máquinas e camiões, mas na verdade abastecem os carros dos patrões, dos empregados, dos amigos e, muitas vezes, a qualquer pessoa que queira ir lá abastecer, incluindo concessionários», diz o responsável. Tratam-se de «tanques ilegais a céu aberto, que chegam a colocar anúncios nos jornais a vender combustíveis mais baratos».

A mesma associação tinha já denunciado o contrabando de gás de garrafa, que está frequentemente à venda em estabelecimentos perto da fronteira, nomeadamente no Norte e no Algarve, com rótulos ainda em espanhol e sem selo de segurança. De resto as garrafas são diferentes das que estão à venda em Portugal, porque têm apenas 12,5 kg, em vez dos habituais 13 kg. Nestes casos, o preço chegava a ser 40% inferior.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=717886
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Enviado por: TOMKAT em Maio 20, 2007, 06:18:36 pm
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Perto de 300 mil toneladas
Galp vai importar de África quase 50% das necessidades nacionais de biocombustíveis

O presidente executivo da Galp Energia revelou hoje que a petrolífera pretende estabelecer parcerias em África no sector dos biocombustíveis. "Estamos já a trabalhar nisso", afirmou Ferreira de Oliveira, salientando que cerca de 50% das necessidades nacionais de biodiesel, perto de 300 mil toneladas, deverão ser satisfeitas, nomeadamente, a partir de Angola.

O presidente executivo da Galp Energia revelou hoje que a petrolífera pretende estabelecer parcerias em África no sector dos biocombustíveis. "Estamos já a trabalhar nisso", afirmou Ferreira de Oliveira, salientando que cerca de 50% das necessidades nacionais de biodiesel, perto de 300 mil toneladas, deverão ser satisfeitas, nomeadamente, a partir de Angola.

Sem querer avançar com detalhes sobre parceiros e datas, o CEO da Galp limitou-se a dizer que "teremos de recorrer a África, onde estamos já a trabalhar", realçando que "estamos a olhar para toda a cadeia de valor e vamos investir onde melhor atingirmos este objectivo". Ou seja, desde a produção de matéria-prima até à distribuição dos combustíveis.

Segundo as contas da Galp serão precisas cerca de 600 mil toneladas de biocombustíveis, o que implica o recurso a uma área agrícola entre 400 e 800 mil hectares de terreno.

Os estudos apontam para que, no máximo, o País tenha capacidade para produzir entre 60 e 70 mil toneladas.

As restantes cerca de 300 mil toneladas de biodiesel necessárias para Portugal cumprir o objectivo de incorporação de 10% de biocombustíveis no consumo total vão ser fornecidas a partir do Brasil, no âmbito da parceria que a Galp Energia vai fazer com a brasileira Petrobras.

Hoje, as duas petrolíferas assinaram, no Palácio da Ajuda, um MoU [memorando de entendimento] para a formação de uma "joint-venture" entre as duas empresas para a avaliação e implementação de oportunidades em futuros negócios na área de biocombustíveis.

De acordo com o memorando, "haverá troca de experiências e estudos para a definição da logística e da localização da produção das oleaginosas em território brasileiro. O objectivo é a futura exportação de óleo vegetal e /ou biodiesel para Portugal, onde deverão ser armazenados, comercializados e distribuídos".

Os termos do acordo – que prevê assim a realização de estudos de viabilidade técnica, económica e financeira para a produção, comercialização e distribuição de óleos vegetais e / ou biocombustíveis, com o início de produção previsto para 2010 – vão ser definidos até Julho deste ano.

"No curto prazo vamos definir os termos da parceria para os biocombustíveis, sobretudo biodiesel, a partir da avaliação do mercado e tecnologias disponíveis", afirmou o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. O gestor realçou que a "Petrobras tem uma ampla experiência neste sector, a nível logístico e de tecnologia, sendo que hoje no Brasil cerca de 23% da gasolina consumida é já misturada com etanol"

Petrobras exporta para Europa através de Portugal

O primeiro passo desta parceria  "é estudar a integração de toda a cadeia produtiva, desde a produção até ao transporte, desde o Brasil até à Europa", resumiu Gabrielli, antecipando que vai servir para abastecer o mercado nacional, mas também o europeu.

A ideia é que a Galp Energia e a Petrobras venham a produzir um total de 600 mil toneladas, em que metade será consumida no Brasil ou canalizado para a Europa, passando por Portugal.

"Com a parceria com a Galp queremos dar mais um passo no desenvolvimento do biodiesel, que pretendemos exportar do Brasil e integrar na cadeia final na Europa", explicou Gabrielli.

A petrolífera brasileira, com tradição no etanol, vai agora começar a operar no biodiesel de chamada segunda geração. "No final deste ano, algumas das nossas refinarias vão começar já a produzir diesel mineral de alta qualidade a partir de óleos vegetais", antecipou o gestor.

Já a Galp vai dedicar-se apenas à produção dos chamados biocombustíveis de segunda geração, que implicam sempre refinação, segundo garantiu hoje Ferreira de Oliveira.

"Os biocombustíveis de segunda geração, além de permitirem uma incorporação total, contra os 5% do biodiesel de primeira geração, têm uma performance de motor muito melhor", justifica o gestor.

A Galp não tem assim intenções de construir unidades de primeira geração. "Se tivermos necessidade, podemos recorrer às unidades que existem ou estão projectadas para Portugal", explicou Ferreira de Oliveira.

Ainda este ano, a Galp Energia vai começar a produzir biodiesel de segunda geração na refinaria do Porto. Para preparar a instalação para este novo produto, a petrolífera vai investir perto de 50 milhões de euros.

Já em Sines, a empresa vai construir de raiz uma fábrica de biocombustíveis, onde vai aplicar entre 180 e 200 milhões de euros.

http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=296129

"Os estudos apontam para que, no máximo, o País tenha capacidade para produzir entre 60 e 70 mil toneladas."

Parece pouco "olhando" para as extensas áreas subaproveitadas por esse Alentejo fora.
Talvez tenha mais a haver com as espécies cultiváveis em solo nacional e o rácio de aproveitamento para biocombudtível.
A soja é uma das plantas com maior rendimento (e qualidade) daí a opção Brasil (com prejuízo para a floresta amazónica) e Angola.

Mas continuaremos a ser excessivamente dependentes da produção em países estrangeiros, com as consequências que daí resultam, seja em termos de dependência energética, seja em perca de postos de trabalho com as consequências económicas e sociais enerentes, seja no não desenvolvimento de um sector produtor primário que poderia ajudar a resolver alguns dos problemas com que muitos agricultores deste país se debatem.

Mas voltando às espécies com melhor rácio de aproveitamento para biocombustível, e na sequência de uma conversa com um amigo, produtor de biodiesel, na qual ele se lamentava da falta de capacidade de resposta do país na produção de oliaginosas com bom aproveitamente para biocombutível, obrigando à procura dessas espécies em mercados como o Brasil, e no disparar dos preços dessas mesmas plantas devido à procura crescente (a cotação da soja, por exemplo, disparou nos ultimos meses), falou-me ele de uma planta que bem explorada poderia ser uma solução para muitos dos problemas que afectam vários sectores, devido ao total aproveitamento da planta em termos energéticos.

O Cardo


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O cardo (Cynara cardunculus), espécie robusta que suporta bem a secura, apresenta crescimentos biomássicos elevados, podendo obter-se 25-35 toneladas de matéria seca por hectare no fim do ciclo de produção, quando cultivada. A biomassa produzida está praticamente livre de humidade, eliminando assim uma das grandes desvantagens das produções agrícolas industriais.
A elevada produtividade desta espécie em condições ecológicas caracterizadas por elevadas temperaturas e secura, torna-a uma espécie potencialmente muito interessante para as regiões do Sul da Europa, tendo como produto principal a biomassa, permitindo a produção de biocombustível líquido e sólido.
O cardo, devido ao baixo teor de humidade (15%), pode ser cortado de manhã e queimado à tarde. Por seu turno, os resíduos florestais têm, na fase de abate, valores de humidade que rondam os 70-80%, sendo necessário o seu armazenamento e secagem, acrescendo pois o custo das operações e infraestruturas inerentes a estes processos.
O cardo é uma planta perene, podendo atingir 2m de altura, sendo cultivada pelas suas raízes comestíveis e talos, e a parte aérea é usada como forragem animal. A haste geralmente morre depois da floração e mantém-se de pé por alguns meses.

Uma importante característica do cardo é a sua raíz profundante, a qual é desenvolvida no primeiro ano da planta e é capaz de regenerar vigorosamente a menos que todo o sistema radicular seja destruído.
O cardo, ou Cynara cardunculus, é uma planta agressiva capaz de formar talhões mono-específicos massivos em habitat degradado, e é igualmente capaz de invadir comunidades naturais e semi-naturais. Provavelmente devido à reduzida capacidade de dispersão das sementes, o número de sementes parece ser um factor importante na invasão por parte do cardo (Kelly and Pepper, 1996). Pode ocupar habitats como montados, áreas ribeirinhas, campos agrícolas abandonados, crescendo melhor em barros profundos. Contudo não tolera demasiada sombra. O seu maior atributo comercial é ser uma planta multifuncional com três produtos: forragem animal, óleo vegetal e celulose para fibra ou energia.

http://www.aflops.pt/content/index.php?action=detailfo&rec=224


Creio que a única exidência desta planta é a necessiade de solos calcários, coisa que não falta neste país, e ao abandono.
A semente desta espécie já é comercializada em Portugal.

Ps. Off the Record esse meu amigo disse-me que já estamos a consumir bem mais biodisel que a percentagem establecida por lei para a mistura com o gasóleo comum, em especial nas marcas "linha branca" e que essa percentagem chega por vezes a valores superiores a 30%, situação ultrapassada, para não ser detectada pelo consumidor, pela mistura de alguns aditivos "milagrosos", com prejuízo da mecânica das viaturas e da carteira desse mesmo consumidor.

E quando o barril de petróleo sobe e essas empresas revendedoras/distribuidoras de combustíveis lá encaixam mais uns euros de lucro à conta do consumidor. :roll:
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Enviado por: André em Agosto 10, 2007, 03:00:05 am
Galp prepara novo plano estratégico, quer liderar bio

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A Galp Energia quer ser um operador europeu de referência nos biocombustíveis (bio) dentro de cinco anos e anuncia novo plano estratégico até final do ano, afirmou o presidente executivo da empresa na quarta-feira.

«Gostaríamos de ser um operador de referência na Europa em biocombustíveis», afirmou Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados semestrais.

O responsável disse pretender alcançar esse objectivo dentro de cinco anos, através da exploração das vantagens competitivas com as parcerias estabelecidas no Brasil, Angola e Moçambique.

Ferreira de Oliveira anunciou que quer promover parcerias com estes três países no sentido de ter 1 milhão de hectares para cultivo de oleaginosas para a produção de biocombustíveis.

A parceria mais avançada é com a Petrobras, no Brasil, mas Ferreira de Oliveira anunciou que dentro de dois a três meses vai «apresentar o enquadramento» da actividade com Moçambique.

«Em Angola estamos menos avançados, mas vamos cumprir o que nos propomos fazer», afirmou.

«Em 2008, queremos ter a máquina montada para induzir este tipo de contratos», concluiu.

Ferreira de Oliveira anunciou ainda que até ao final do ano vai apresentar uma «nova ambição» para a empresa, para o horizonte 2015-2020, uma vez que o plano estratégico em execução, até 2011, está a ser cumprido.

«A Galp Energia tem em curso uma reflexão interna para repensar as suas ambições e esperamos antes do final do ano divulgar uma nova ambição para a empresa que nos permita criar mais valor», afirmou.


Diário Digital / Lusa
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Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 19, 2007, 06:56:53 pm
Citação de: "DN"
Galp Energia vai explorar petróleo e gás na Venezuela

Empresa quer ter posição naquele país idêntica à que tem em Angola
A Galp Energia e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) deverão assinar, a 2 de Outubro, um memorandum de entendimento que estabelece as bases de uma futura cooperação de longo prazo entre as duas empresas, disse ao DN Manuel Ferreira de Oliveira, o presidente executivo da petrolífera. Nessa data, o ministro dos Petróleos e presidente da empresa estatal venezuelana, Rafael Ramirez, deslocar-se-á a Portugal para participar no Lisbon Energy Forum, promovido pela Galp e pela Fundação Mário Soares. Com esta parceria, a Venezuela irá tornar-se uma das principais fontes de importação de petróleo para Portugal.

Quanto ao alargamento futuro da parceria Ferreira de Oliveira também foi claro: "Gostaríamos de entrar na exploração de gás e petróleo naquele país. É isso que está a ser estudado e negociado, mas estamos ainda longe de chegar a algo de concreto" , adiantou. Para já, o que a Galp Energia está a fazer é a analisar várias hipótese com a Petróleos da Venezuela.

No sentido de acelerar o processo negocial, Ferreira de Oliveira e Fernando Gomes, administrador executivo da Galp com a área da exploração e produção de petróleo, deslocaram-se muito recentemente a Caracas, onde foram recebidos pelo Presidente Hugo Chávez. Com aqueles dois responsáveis estava também o ex-presidente da República Mário Soares.

Sobre as linhas de base da parceria, Ferreira de Oliveira recusou-se a dar qualquer outro pormenor. O gestor referiu apenas que "a Galp gostaria de ter uma posição na Venezuela idêntica à que tem hoje em Angola". E garantiu que não está em questão qualquer troca de participações com a Petróleos da Venezuela.

Fez ainda questão de salientar que tem contado com toda a abertura das entidades venezuelanas para negociar e estudar soluções com a Galp. O presidente, Hugo Chávez por seu lado, também já deu um sinal a favor da parceria. A aproximação da Galp Energia é para Hugo Chávez uma indicação de que em Portugal "sabem que na Venezuela há gente séria e que o país quer diversificar o mercado petrolífero".

Recorde-se que Ferreira de Oliveira foi durante muito anos quadro da Petróleos da Venezuela, mantendo ainda hoje bons contactos naquele país e no sector petrolífero em concreto. E quer diversificara mercados na área da exploração e produção.

Em declarações à Lusa, o gestor considerou que "gostaríamos que o continente americano seja, no futuro, responsável por um terço das necessidades energéticas da empresa, a África por outro terço e o resto pelo Médio Oriente".

No contexto do mercado mundial de petróleo , sublinhou ao DN, "nenhuma empresa petrolífera que queira ter um posicionamento na exploração e produção pode deixar de olhar para a Venezuela", um dos maiores produtores e detentores de reservas mundiais de crude.
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Enviado por: André em Setembro 19, 2007, 07:01:31 pm
Agora o Bocheichas também está no negócio do petróleo!!!!  :o
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Enviado por: André em Setembro 19, 2007, 07:07:42 pm
Galp Energia abre inquérito interno a derrame no Tejo

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A Galp Energia abriu hoje um inquérito interno ao acidente que provocou o derrame de cinco mil litros de combustível de um camião cisterna da Petrogal para o rio Tejo, disse à Agência Lusa fonte da empresa.

Iniciámos um procedimento interno para apurar as causas do acidente», afirmou a porta-voz do grupo Galp Energia, a que pertence a Petrogal, acrescentando que «ainda é prematuro» avançar hipóteses para a ocorrência do acidente.
A fuga de combustível aconteceu durante a madrugada na rede de estradas interna do aeroporto de Lisboa, tendo o produto derramado atingido a rede de drenagem, apesar de o Serviço de Socorros ter tentado controlar o derrame, adiantou hoje em comunicado a ANA - Aeroportos de Portugal, acrescentando que já estão a ser tomadas medidas para minimizar os impactos ambientais causados, e foi aberto um inquérito interno para apuramento de responsabilidades.

A mancha de combustível foi detectada por volta das 08:00 no rio Tejo, junto ao Parque das Nações.

Para apurar a origem do derrame, técnicos municipais e bombeiros abriram as tampas de esgoto junto à Gare do Oriente, que fazem a separação entre os fluidos do aeroporto e os domésticos, para avaliar se a matéria poluente (combustíveis) no Tejo provinha do Aeroporto de Lisboa.

De acordo com técnicos no local, o problema aconteceu devido a uma sobrecarga dos fluidos, na rede de esgotos, que galgaram o sistema de separação das águas para tratamento e foram directamente para a conduta das águas pluviais.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Outubro 02, 2007, 07:23:10 pm
Energia: Galp Energia poderá ter 20% em consórcio com Petróleos de Venezuela para explorar Faixa Petrolifera de Orinoco

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - A Galp Energia poderá vir a ter uma participação de 20 por cento na exploração da Faixa Petrolífera de Orinoco, na Vezenuela, se o estudo que vai realizar com a Petróleos de Venezuela para quantificar e certificar as reservas petroliferas avançar para um concórcio, afirmou hoje Ferreira de Oliveira.

"Em empresas da nossa dimensão com projectos desta magnitude temos normalmente uma participação de 20 por cento", afimou o presidente executivo da Galp Energia aos jornalistas à margem do Lisbon Energy Forum.

A Galp Energia e a Petróleos da Venezuela assinaram hoje um memorando de entendimento para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético que prevê a participação da empresa portuguesa na quantificação e certificação de reservas de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco.

Segundo o ministro da Energia da Venezuela e presidente da Petróleos da Venezuela, Rafael Carreño, esta área poderá ter reservas de 50.000 milhões de barris, tendo a esperança de encontrar até 12.000 milhões de barris de petróleo.

O ministro afirmou ainda que com este acordo a Galp poderá garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal.

O presidente executivo da Galp Energia afirmou que este projecto e outros projectos em que a petrolífera está envolvida poderá garantir esses 30 por cento numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos.

Ferreira de Oliveira afirmou ainda que pretende com este acordo construir com a Petróleos da Venezuela uma parceria semelhante à que tem com a Petrobras e a Sonangol que é "sólida e frutífera".

O presidente da Galp disse também que investimentos desta "ordem de grandeza", que atinge no total os 6.000 milhões de euros, "implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica".

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Enviado por: comanche em Outubro 02, 2007, 07:27:28 pm
Energia: Petrobrás e Galp assinarão contratos para a produção conjunta de biodiesel até final do ano

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - O administrador da Petrobrás, Nestor Cerveró, disse hoje que até ao final do ano a sua empresa e a congénere portuguesa Galp vão assinar os contratos para o início do processo de produção conjunta de biodiesel.

Nestor Cerveró falava em conferência de imprensa, à margem do Lisbon Energy Fórum, que hoje decorreu na capital, por iniciativa da Fundação Mário Soares e da Galp Energia, onde estiveram presentes representantes das doze maiores empresas petrolíferas do mundo.

"A nossa meta é de até ao final do ano termos os contratos assinados. Não nos podemos dar ao luxo de perder mais tempo. Vamos [Petrobrás e Galp] tomar medidas para acelerar o processo. O objectivo é o início da produção de biodiesel", sublinhou.

Questionado sobre a criação de uma ou mais empresas para o efeito, o administrador da Petrobrás apenas disse que "a ideia é eliminar o excesso de alternativas".

De acordo com Nestor Cerveró, o protocolo a assinar com a Galp, que visa a produção e venda conjunta de biodiesel, "ainda não está definido, mas está a avançar", apesar de algumas dificuldades internas, causadas pelo facto de as equipas internas se deterem em muitos detalhes técnicos.

O administrador revelou que durante esta semana e na próxima, decorrerão reuniões de "alto nível" entre a Galp e a Petrobrás para eliminar as dificuldades existentes.



Energia: Petrobrás e Galp já "costuraram" parceria para ofertas no 9º leilão para blocos de gás no Brasil - administrador

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - O administrador da Petrobrás Nestor Cerveró afirmou hoje que a sua empresa "já costurou" uma parceira com a Galp para fazer as ofertas no nono "round" de leilões para blocos com perspectivas de gás em terra e no mar no Brasil.

Nestor Cerveró falava em conferência de imprensa, à margem do Lisbon Energy Fórum, que hoje decorreu na capital, por iniciativa da Fundação Mário Soares e da Galp Energia, onde estiveram presentes representantes das doze maiores empresas petrolíferas do mundo.

"Já estão costuradas parcerias com a Galp, já temos acordos assegurados [com a congénere portuguesa] para participar em conjunto nos blocos, concentrados no off shore', com perspectivas de gás", disse Nestor Cerveró.

O administrador da Petrobrás sublinhou no entanto que "o leilão vai ser muito disputado", pelo que a empresa está a "estabelecer associações com outras empresas".

"A Galp é um parceiro, mas não é o único", frisou o administrador, acrescentando que a Petrobrás irá participar no leilão "como qualquer outra empresa".

"Este é o 9º leilão após a queda do monopólio em 1998. Desde então foram realizados oito, um por ano", disse.

Questionado sobre a intenção da Petrobrás de competir com a venezuelana PDVSA na compra dos activos sul-americanos da Exxon, Nestor Cerveró disse não estar a competir, não excluindo contudo a hipótese. Quanto à previsão sobre o preço do petróleo, Cerveró disse não prever nos próximos 10 anos uma redução do patamar actual.

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Enviado por: Jorge Pereira em Outubro 03, 2007, 03:43:42 am
Citação de: "comanche"
Energia: Galp Energia poderá ter 20% em consórcio com Petróleos de Venezuela para explorar Faixa Petrolifera de Orinoco

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Lisboa, 02 Out (Lusa) - A Galp Energia poderá vir a ter uma participação de 20 por cento na exploração da Faixa Petrolífera de Orinoco, na Vezenuela, se o estudo que vai realizar com a Petróleos de Venezuela para quantificar e certificar as reservas petroliferas avançar para um concórcio, afirmou hoje Ferreira de Oliveira.

"Em empresas da nossa dimensão com projectos desta magnitude temos normalmente uma participação de 20 por cento", afimou o presidente executivo da Galp Energia aos jornalistas à margem do Lisbon Energy Forum.

A Galp Energia e a Petróleos da Venezuela assinaram hoje um memorando de entendimento para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético que prevê a participação da empresa portuguesa na quantificação e certificação de reservas de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco.

Segundo o ministro da Energia da Venezuela e presidente da Petróleos da Venezuela, Rafael Carreño, esta área poderá ter reservas de 50.000 milhões de barris, tendo a esperança de encontrar até 12.000 milhões de barris de petróleo.

O ministro afirmou ainda que com este acordo a Galp poderá garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal.

O presidente executivo da Galp Energia afirmou que este projecto e outros projectos em que a petrolífera está envolvida poderá garantir esses 30 por cento numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos.

Ferreira de Oliveira afirmou ainda que pretende com este acordo construir com a Petróleos da Venezuela uma parceria semelhante à que tem com a Petrobras e a Sonangol que é "sólida e frutífera".

O presidente da Galp disse também que investimentos desta "ordem de grandeza", que atinge no total os 6.000 milhões de euros, "implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica".


Não sei se repararam na real importância desta notícia.

Estamos a falar de 20% numa zona que é considerada a maior reserva de petróleo pesado e extra-pesado do mundo.

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En la actualidad el estado ejecuta “El Proyecto Magna de la Faja Petrolífera Del Orinoco” donde se cuantificará y certificará el petróleo pesado y extra-pesado. (Petróleo que ya cuenta con tecnología rentable y factible para su explotación y refinación) existente en un área de 11.539 Km2 al norte del río Orinoco. Y cuya meta es certificar 235. Mil millones de barriles (reserva probada o certificable), que podrían llegar a los 313. Mil millones de barriles (reserva probable). _Pero... el área total de la faja es de 55.314 Km2. En donde algunos eruditos han ‘hipotetizado’ que exista una reserva de: entre 800. Mil millones y 1,1. Billón de barriles (reserva no probable), es decir: ¡En nuestro país probablemente haya igual o mayor cantidad de petróleo, que la sumatoria de todas las reservas del mundo!


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.soberania.org%2FImages%2Fvenezuela_faja_orinoco.jpg&hash=f46656a8cd2a292244f9f5d8160207bd)



Estamos também a falar de 30% das necessidades petrolíferas de Portugal, consolidando e diversificando ainda mais a origem dos nossos fornecimentos, dependendo cada vez menos do conturbado médio oriente.

Portugal em 2005 dependia dos fornecimentos de petróleo e em percentagem dos seguintes países:

Argélia 23%, Nigéria 15%, Arábia Saudita 10%, Iraque 7% e Irão 3%.

Existem três critérios que explicam a escolha pelas petrolíferas do país de origem do petróleo: acordos comerciais e financeiros; tipo de petróleo (determinado pela quantidade de enxofre, que em menor quantidade favorece a refinação de gasolina); e questões de natureza geopolítica. A conjugação destes três factores deverá impulsionar, no futuro, o peso do Brasil de Angola e da Venezuela nas importações petrolíferas de Portugal.

No caso da Venezuela, e vivendo lá perto de 400.000 portugueses e luso descendentes, só é de estranhar o tardio de este olhar estratégico para este gigante energético sul-americano.

É já nem falo do gás natural, que também tudo indica a GALP pretende explorar, vindo mesmo a calhar o facto de a empresa ainda recentemente ter tido autorização para comercializar sem restrições este produto na vizinha Espanha.

É uma jogada estratégica de se lhe tirar o chapéu c34x
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Enviado por: André em Outubro 03, 2007, 12:38:02 pm
Bruxelas multa Galp por concertação de preços em Espanha

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A Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à Galp Energia por concertação de preços no mercado de betume para asfalto em Espanha, anunciou hoje em comunicado.

Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.
A Comissão Europeia argumenta que entre 1991 e 2002, estas empresas partilharam o mercado do betume para asfalto em Espanha e concertaram os preços.

A BP foi a primeira empresa a divulgar as informações relativas à prática de cartelização no âmbito do estatuto de clemência dado por Bruxelas a quem cooperar neste tipo denúncia, tendo por isso obtido imunidade, pelo que lhe viu perdoada a multa no valor de 66 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Outubro 20, 2007, 11:52:34 pm
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Galp compra a Agip


A Galp Energia chegou a acordo com a ENI para a compra da Agip, o negócio de distribuição de produtos petrolíferos que a empresa italiana possui em Portugal e Espanha.

Com esta aquisição, a Galp passa a deter mais de 500 estações de serviço, em Espanha, face às actuais 220, duplicando o seu volume de vendas de 2,5 milhões de toneladas, registadas o ano passado, para 5 milhões de toneladas previstas, adiantou a empresa, em comunicado.

O valor da transacção será definido por três bancos de investimento, a seleccionar por ambas as partes, refere o documento. "A escolha deste método de avaliação visa assegurar a transparência de todo o processo e garantir que a transacção seja realizada pelo justo valor de mercado, de acordo com as melhores práticas internacionais", explica a Galp.

A concretização da transacção, está, contudo, sujeita à aprovação por parte das autoridades competentes, salienta a empresa presidida por Ferreira de Oliveira.

A compra dos postos de combustível da Agip, na Península Ibérica, à ENI, que é accionista de referência da Galp, ficou definida no acordo parassocial estabelecido entre a Amorim Energia, a Eni e a Caixa Geral de Depósitos, em 2005.

Ontem, a Galp Energia anunciou, também, a assinatura dos contratos de investimento, de cerca de 1000 milhões de euros, com as empresas Técnicas Reunidas e a Flúor Limited, para a execução dos projectos de reconversão das refinarias de Sines e do Porto.

A reconversão das refinarias visa ajustar a produção às necessidades do mercado, maximizando a produção de gasóleo em 2,5 milhões de toneladas, a partir de 2011, explicou a Galp Energia. A Flúor Limited e a Técnicas Reunidas são operadores mundiais de engenharia e construção no sector do petróleo e gás.
Título: Bom
Enviado por: zocuni em Outubro 21, 2007, 07:15:06 pm
Tudo bem,

Muito boas essas notícias,quer a parceria da Galp com a Venezuela(20%) quer a compra da Agip à ENI.Sem dúvida muito promissoras essas notícias.

Abraços,
Título:
Enviado por: André em Outubro 22, 2007, 08:39:33 pm
Galp prevê a prazo uma produção de 80 mil barris petróleo/dia

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A Galp Energia prevê atingir, a longo prazo, um pico de produção de petróleo na ordem dos 80 mil barris por dia com o actual portfólio, prevendo em cinco anos uma duplicação da produção para 34 mil barris diários.

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».

O objectivo da Galp é, no entanto, alcançar a longo prazo os 150 mil barris diários de produção de petróleo, com uma cobertura de refinação de 50%, revela o documento.

As perspectivas da empresa são ainda, face aos investimentos a realizar nas refinarias de Sines e do Porto, de aumentar a margem de refinação em mais 65% até 2011, dos actuais 5,4 dólares por barril de petróleo para 8,9 dólares por barril de petróleo.

Em termos de quota de mercado na distribuição de combustível, a Galp diz que há espaço para crescer no mercado espanhol.

No final de 2006, a Galp vendia um total de 9 milhões de toneladas de combustível, repartidos em 46% para o mercado português e 3,6% para Espanha.

O objectivo da empresa é atingir um total de vendas a curto prazo de 11,6 milhões de toneladas, repartidos a 55% em Portugal e 45% em Espanha, obtendo uma quota de mercado ibérico de 12%.

A longo prazo, a Galp Energia pretende vender 13,6 toneladas de combustível no mercado ibérico.

Em termos de volume de vendas, a Galp prevê que a compra dos postos de combustível da Agip possam aumentar em 7% a quota de mercado da petrolífera em Espanha, passando de 222 para 543 postos de combustível.

No gás natural, a Galp prevê um aumento de 40% no consumo na Península Ibérica.

Em Portugal a empresa espera um crescimento de 11% ao ano até 2012 e em Espanha de 5% ao ano.

Na electricidade, a Galp espera atingir uma capacidade instalada de 1.200 megawatts (MW) em 2012, repartidos entre 800 MW para as centrais de ciclo combinado, 160 MW para energia eólica, 160 MW para novas cogerações e 80 MW em actuais centrais de cogeração.

A empresa tem, contudo, um objectivo mais vasto em termos de capacidade instalada, para o qual conta com a energia hídrica.

O presidente-executivo da empresa, Ferreira de Oliveira, já tinha anunciado que vai concorrer à construção e exploração de todos os concursos que forem lançados para novas barragens.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 22, 2007, 10:42:43 pm
Citação de: "André"
 

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».


Mas que 7 blocos em Portugal? A Galp espera, no futuro, extrair petróleo em Portugal?
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 22, 2007, 11:23:55 pm
Eu tambem ja tinha visto isso.
Sera que a petrobras,galp e partex encontraram petroleo em Portugal????
Cumprimentos
Título:
Enviado por: zocuni em Outubro 23, 2007, 01:02:50 am
Citação de: "JLRC"
Citação de: "André"
 

O forte crescimento da produção de petróleo deverá ser retirado do actual portfólio de exploração e produção com 4 blocos em Angola, 13 blocos no Brasil, 7 blocos em Portugal, 5 blocos em Timor-Leste e 1 bloco em Moçambique, refere o documento sobre as perspectivas estratégicas da empresa revelado no «Investidor Day».

Mas que 7 blocos em Portugal? A Galp espera, no futuro, extrair petróleo em Portugal?


Confesso que também tenho essa dúvida?Algumas pessoas ligadas ao sector,me falaram que tinha,mas sempre achei algo folclórico.Já foi achado.Daria para explicar melhor.

Abraços,
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 02:27:28 am
Sempre existiu petróleo em Portugal, apenas nunca foram encontradas reservas cuja dimensão permitisse a extracção de petróleo a preços competitivos. Isto, pode mudar a qualquer altura, com as grandes reservas mundiais nas arábias a ficarem cada vez mais esgotadas, e com o acrescentar dos conflitos nessas zonas que disparam os preços do petróleo. Chegará o dia em que este estará tão caro, que a exploração comercial de reservas mais pequenas começará a fazer sentido. Nessa altura teremos exploração petrolífera em Portugal. Não penso que será amanha, mas há grandes probabilidades de se vir a verificar dentro dos próximos 20 anos.
Título: ????
Enviado por: zocuni em Outubro 23, 2007, 02:46:15 am
Terça, 23 de Outubro de 2007  

Prospecção em Portugal de petróleo custa até 245 milhões

2007-05-18 13:57 (GMT)   A prospecção de petróleo na costa portuguesa, ao largo de Peniche, vai custar entre 170 e 245 milhões de euros, admitiu esta sexta-feira o presidente da Petrobrás, parceira das portuguesas Galp Energia e Partex no investimento.
Sérgio Gabrielli, que falava após a assinatura do acordo com as empresas portuguesas, afirmou que a primeira fase da prospecção deverá implicar um investimento de cerca de 30 milhões de dólares (22,2 milhões de euros), aumentando para entre 200 e 300 milhões de dólares (148 e 222,6 milhões de euros), numa segunda fase.

No total, os trabalhos de prospecção petrolífera na Bacia Lusitaniana, na costa portuguesa, deverão demorar 10 anos e custar entre 230 e 330 milhões de dólares (170 e 245 milhões de euros).

Caso a prospecção prove a existência de petróleo comercializável, será necessário investir numa plataforma petrolífera, que custa entre 2 e 3 mil milhões de dólares, segundo Sérgio Gabrielli.

Para este responsável, a operação tem "um risco controlado", porque "há uma maior probabilidade de encontrar petróleo na costa portuguesa do que noutros locais".

O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira explicou que "há indícios geológicos de que em Portugal se formou petróleo", mas não existem ainda "indícios se houve condições geológicas para reter esse petróleo".

Ferreira de Oliveira considera que o investimento na fase inicial da prospecção deverá situar-se entre 30 e 50 milhões de dólares.

O contrato de concessão para a exploração de petróleo na Bacia Lusitaniana que Galp Energia, Partex e Petrobras assinaram esta sexta-feira prevê a existência de 4 blocos para exploração e produção de petróleo, com um total de 12.000 metros quadrados.

Os blocos, com profundidades entre 200 e 2.000 metros, foram nomeados como Amêijoa, Camarão, Mexilhão e Ostra.

O contrato prevê 8 anos para exploração, prevendo as empresas investir 30 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros) nos primeiros 3 anos, em aquisição e processamento sísmico.

O investimento a fazer posteriormente dependerá dos resultados destes estudos, sendo que, se houver indícios que apontem para a existência de um sistema petrolífero na zona, o consórcio deverá efectuar duas perfurações em cada bloco.

O acordo prevê que eventuais descobertas comerciais serão exploradas pelo consórcio num prazo de 30 anos.

Paralelamente, três universidades contratadas pela Petrobras - Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, e a brasileira Universidade Federal de Sergipe - estão a desenvolver estudos geológicos em terra.

O projecto Atlantis, que começou em Março e vai durar dois anos, visa estudar a Bacia Lusitaniana, ou Lusitânica, em terra, para servir de "guia" ao que poderá ser encontrado em águas profundas.

O consórcio que vai explorar os quatro blocos petrolíferos a 60 quilómetros da costa, ao largo de Peniche, é constituído pela Petrobras, que detém 50 por cento, a Galp Energia, com uma participação de 30 por cento, e a Partex, com 20 por cento.

TVNET / Lusa Comente esta notícia
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Abraços,
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2007, 11:58:36 am
Eu ainda ha dias falei com o meu pai sobre este assunto para haver tanto investimento e por que eles devem ter 60% de certeza que ha petroleo.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: André em Outubro 23, 2007, 02:37:49 pm
Galp foi 2º título do PSI 20 que mais valorizou em 12 meses

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As acções da Galp, que fazem hoje um ano chegaram à bolsa portuguesa, foram o segundo título que mais valorizou no PSI 20 no último ano, tendo quase duplicado o seu valor, a beneficiar sobretudo da melhoria das margens de refinação e das novas descobertas para exploração e produção.

De acordo com as contas feitas pela Lusa com base em dados da agência Bloomberg, desde o dia 23 de Outubro de 2006, quando foi feita a colocação em bolsa, a 5,81 euros, as acções da petrolífera portuguesa valorizaram 96%, para os 11,38 euros.

A Soares da Costa foi a única acção que valorizou mais do que a Galp, ao somar um ganho de 249%.

A tendência nos últimos doze meses dos títulos da Galp Energia foi sempre de subida e o máximo da acção foi atingido nos 11,79 euros, a 3 de Outubro de 2007.

Nesse período, foram transaccionadas em média 1,2 milhões de acções por dia.

A justificar este bom desempenho da petrolífera portuguesa estiveram vários factores: a empresa beneficiou da alta do preço do petróleo, da subida das margens da refinação e de inúmeras descobertas que têm sido anunciadas em Angola e no Brasil para exploração e produção petrolífera.

Os acordos anunciados entre a Galp e a Venezuela para a exploração de petróleo também ajudaram a empresa a ganhar valor.


Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Daniel em Novembro 09, 2007, 03:38:06 pm
Galp sobe quase 25% devido às grandes reservas confirmadas no Brasil

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Os títulos da petrolífera nacional encontram-se em fortíssima alta na bolsa nacional, tendo atingido já um novo recorde histórico nos 15,43€, ainda a beneficiar dos efeitos da confirmação ontem anunciada de que o campo de Tupi - Sul no Brasil detém reservas de petróleo e gás natural na ordem dos 5 a 8 mil milhões de barris.negociada no valor mais elevado de sempre nos 15,43€, com 17 213 531 acções negociadas e um volume total de negócios de 255,6 milhões de euros.

Ontem, a petrolífera revelou que os testes da brasileira Petrobras confirmaram a existência de grandes reservas de petróleo e gás natural exploráveis no campo de Tupi - Sul, onde a empresa portuguesa tem uma participação de 10%, o que levou o papel a encerrar com ganhos de 13,72% e o CaixaBI a aumentar o seu preço-alvo para o papel para os 14,6€.

Já hoje, o banco de investimento norte-americano Morgan Stanley subiu o seu preço-alvo para a empresa para os 17,10€, enquanto o seu compatriota e congénere Merrill Lynch aumentou o seu preço-alvo para a Galp para os 16 euros. O português BPI considerou estas notícias como "muito positivas para a petrolífera.

Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 10, 2007, 06:47:22 am
Citação de: "DN"
Galp descobre um terço do PIB no mar do Brasil


ANA TOMÁS RIBEIRO
 
A descoberta de petróleo no poço Tupi Sul, ao largo da bacia de Santos, no Brasil, permitirá à Galp, com a sua posição de 10% naquele campo, garantir um terço do consumo português nos próximos 15 a 18 anos, afirmou ao DN o presidente executivo da Galp. Ferreira de Oliveira parte de uma estimativa cautelosa de que as reservas não ultrapassarão os seis mil milhões de barris, o que daria à petrolífera nacional 600 milhões de barris.

Mas se as reservas chegarem ao máximo estimado de oito mil milhões de barris, à cotação actual (mais de 95 dólares o barril), o petróleo que caberia à Galp vale qualquer coisa como 54,2 mil milhões de euros, ou seja, um terço da riqueza produzida anualmente em Portugal.

Mas a boa notícia é que, ao mesmo tempo, esta descoberta irá ajudar a petrolífera a alcançar a meta desejada de uma produção própria de 150 mil barris diários de crude já no horizonte de 2015, apenas com o porta-fólio de blocos petrolíferos que tem hoje no Brasil, Angola, Moçambique e Timor, admitiu Ferreira de Oliveira. O que significa 50% do consumo to- tal diário nacional - de 300 mil barris dia -, que a empresa processa nas suas refinarias de Sines e Matosinhos.

Uma meta que tinha sido apresentada aos investidores a 22 de Outubro, mas com um horizonte de " longo prazo". Ferreira de Oliveira já conta com a duplicação da produção actual da Galpenergia, de 18 mil barris dia para 34 mil barris até 2012, graças essencialmente ao petróleo extraído do Bloco 14, em Angola. De fora destas contas estão os barris que poderão vir da Venezuela, resultantes de um acordo recentemente assinado com a Petroleos da Venezuela.

A produção no Brasil só deverá arrancar, na melhor das hipóteses, em 2011, segundo estimativas da Petrobras. Estimativas que outros especialistas do sector contactados pelo DN consideram muito optimista. Até lá, o poço agora descoberto irá exigir investimentos elevados, que serão partilhados entre a petrolífera portuguesa e a sua parceira brasileira, que detém 65% do consórcio. Sobre o montante destes investimentos, Ferreira de Oliveira prefere não falar, para já.

O certo é que o plano estratégico da petrolífera portuguesa para o período de 2007 e 2013 prevê investimentos para área da pesquisa e exploração petrolífera da ordem dos mil milhões de euros.

Mas se as descobertas feitas no Tupi são boas novas para Galp e para Portugal, são ainda melhores para o Brasil. As estimativas de Tupi permitem aumentar em cerca de 50% as reservas petrolíferas brasileiras e passar de um produtor médio (24.º lugar no ranking mundial) para um grande produtor, entrando directamente no top ten.

Por isso, até o primeiro-ministro, José Sócrates, já manifestou publicamente a sua satisfação com as notícias do campo petrolífero Tupi. "É uma notícia boa para o Brasil, mas também para a Galp e para a economia portuguesa", afirmou aos jornalistas que acompanham a cimeira ibero-americana em Santiago do Chile.

A Galp, que comunicou na quinta-feira ao mercado a descoberta daquele poço, considera que este resultado tal como os que tem conseguido em Angola são fruto de mais de uma década de trabalho e de investimentos neste sector. Apesar de as primeiras apostas terem sido feitas nos anos 80 em Angola, foi a partir de 1995 que houve um esforço maior de investimento na prospecção e exploração petrolífera, onde só está quem pode gastar milhões.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 10, 2007, 11:25:50 am
Era porreiro era o preço da gasolina baixar graças a isto...mas acho que é bom é para os accionistas que vão ganhar com os lucros da empresa...nós simples mortais vamos continuar como até agora.
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 10, 2007, 02:16:47 pm
Pode ser que também venha a descobrir reservas em Portugal, em terra ou no mar.
Título:
Enviado por: André em Novembro 14, 2007, 07:29:56 pm
Galp diz que se sente bem na Venezuela e não comenta afirmações do embaixador americano

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O presidente da comissão executiva da Galp Energia garantiu hoje que a petrolífera se sente "muito bem" na Venezuela e afirmou que pretende ser cliente da russa Gazprom, recusando comentar as declarações feitas pelo embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal.

O embaixador norte-americano em Portugal, Alfred Hoffman, considerou que "as alianças da Galp Energia com a Gazprom e com o regime de Chávez podem vir a ser perigosas", noticiou o Jornal de Negócios on-line.

"Fiquei surpreendido que a Galp entrasse em negociações, tanto com a Gazprom, como com Hugo Chavez da Venezuela", afirmou Alfred Hoffman.

"Não achei que o conceito de diversificação de parceiros da Galp envolvesse entrar em negociações com um país que, como a Rússia, utiliza a energia como uma arma. Mas eles [a administração da Galp] são adultos e devem saber com o que estão a lidar", disse o embaixador.

Instado a comentar as declarações de Hoffman, o presidente da comissão executiva da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, recusou tecer considerações sobre os avisos do embaixador.

"Não nos compete dar opiniões políticas", afirmou Ferreira de Oliveira.

O presidente-executivo da Galp afirmou, no entanto, que a petrolífera gosta de estar na Venezuela.

"Sentimo-nos muito bem na Venezuela", afirmou.

"É um país com quem temos excelentes relações", acrescentou.

Ferreira de Oliveira disse, também, que a Galp Energia pretende manter relações comerciais com a russa Gazprom.

"É uma das maiores empresas de gás do mundo, da qual não somos ainda clientes, mas gostávamos de ser e vamos tentar ser", afirmou.

Lusa


Não se preocupe caro senhor Hoffman que o Bocheichas trata dos venezuelanos e dos rissois.  :lol:
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Enviado por: André em Novembro 14, 2007, 10:02:29 pm
Galp admite que produção de biocombustíveis no Brasil só em 2010

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O presidente-executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, afirmou hoje que a produção de biocombustíveis no Brasil, em parceria com a Petrobras, não deverá avançar antes de 2010.

Este atraso poderá comprometer o objectivo do Governo português de incorporar 10 por cento de biocombustíveis nos combustíveis rodoviários em 2010, se não avançar a importação de outras fontes e a produção nacional, já que a Galp contava importar 300 mil toneladas do Brasil.

Ferreira de Oliveira afirmou, durante a apresentação de resultados dos primeiros nove meses, que existe um grupo de trabalho da Galp e da Petrobras a trabalhar no projecto para produzir 600 mil toneladas de biocombustíveis e processar metade em Portugal.

«Quando tivermos o modelo de negócio formatado, avançamos com a criação da empresa e ela começará a funcionar», afirmou.

Contudo, em virtude, da política adoptada pelo governo de Lula da Silva no sentido de não afectar à produção de biocombustiveis produtos alimentares, a Petrobras e a Galp estão, segundo Ferreira de Oliveira, a procurar «áreas que tenham propriedades que permitam a produção de oleagionosas que não concorram com a cadeia alimentar».

«Não antevejo produção [de biocombustíveis] antes de 2010», afirmou.

Em Maio último, a Galp e a Petrobras assinaram um memorando de entendimento para a formação de uma «joint-venture», detida a 50 por cento por cada uma das empresas, capaz de produzir 600 mil toneladas de biodiesel por ano.

Esperava-se, então, que metade da produção abastecesse Portugal no sentido de cumprir o objectivo estabelecido pelo Governo de incorporar 10 por cento de biocombustível nos combustíveis rodoviários até 2010.

Ferreira de Oliveira tinha afirmado em Setembro último que Portugal não conseguiria cumprir a meta de incorporação de 10 por cento de biocombustíveis sem recurso à importação.

«Para isso seria necessário entre 700 e um milhão de hectares e isso não vai ser possível com a agricultura portuguesa», afirmou na altura.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Doctor Z em Novembro 15, 2007, 08:57:09 pm
Citação de: "comanche"
Pode ser que também venha a descobrir reservas em Portugal, em terra ou no mar.


Sim, isso era bom, sempre poderia a Galp tirar algum lucro disso em vez
de ser um empresa estrangeira...
Título:
Enviado por: André em Novembro 16, 2007, 06:56:17 pm
Galp torna-se 3ª maior petrolífera estrangeira no Brasil

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A Galp Energia poderá tornar-se a terceira maior petrolífera estrangeira a operar no Brasil, em termos de reservas de petróleo e gás, graças à participação no recém-descoberto Campo de Tupi, considerado o maior do mundo.

À frente da petrolífera portuguesa, ficariam apenas a Shell e a britânica BP, que deverá tornar-se a detentora de maiores reservas, graças à participação de 25% no campo da Bacia de Santos, de que a Galp é accionista com 10%, segundo escreve hoje o jornal brasileiro O Globo.
A confirmar-se a previsão mínima das reservas do campo de Tupi - 5.000 milhões de barris de óleo equivalente (medida que inclui petróleo e gás natural - a Petrogal fica com 500 milhões de barris, próximo do cenário mais favorável para a petrolífera norte-americana Chevron, que está a desenvolver os campos de Frade e Papa-Terra, dos quais detém respectivamente 52% e 37,5%.

Na melhor das hipóteses face às actuais previsões de reservas para estes dois campos - 300 milhões de barris no primeiro e mil milhões de barris no segundo - a Chevron ficará com reservas de 530 milhões de barris.

O cenário mais optimista para Galp - reservas de 8.000 milhões de barris no Tupi - representa reservas de 800 milhões de barris, o que será certamente suficiente para a terceira posição.

«Se o campo de Tupi ficar no patamar superior das estimativas de reservas, a pequena Petrogal passaria a gigante norte-americana. Na hipótese de as estimativas da Chevron serem comprovadas no patamar mais baixo e das reservas do campo de Tupi também, a Petrogal também assumiria a terceira posição», escreve hoje o jornal brasileiro.

A britânica BP será a maior no país, a confirmarem-se as expectativas mais baixas, ficando com reservas de 1,25 milhões de barris.

As reservas da Shell no país estão estimadas em mil milhões de barris de petróleo, a maior parte no bloco BS-4, na Bacia de Santos (640 milhões de barris para reservas totais de 1,6 mil milhões).

Segundo estimativas do diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, dos 14 mil milhões de barris de óleo equivalente (medida que inclui óleo e gás) de reservas já identificadas no país, apenas 5% (700 milhões de barris) estão nas mãos de empresas privadas.

A confirmarem-se as estimativas para o Tupi, a percentagem dos privados triplica, para 15%.

Actualmente a Petrobras, petrolífera estatal, é responsável por 98% da produção brasileira, que ronda os 500 milhões de barris anuais.

Esta semana, o presidente-executivo da Galp Energia afirmou que a petrolífera portuguesa espera descobrir mais petróleo nos 3 blocos da Bacia de Santos onde tem participações.

Manuel Ferreira de Oliveira adiantou que vai rever em alta a sua estimativa de investimentos para o negócio de Produção e Exploração até 2010.

Além da participação no bloco 11 do Tupi, a Galp possui na mesma Bacia de Santos uma participação de 14% no bloco 8, de 20% no bloco 21 e outros 20% no bloco 24.

«Este reservatório [do Tupi] dá algumas indicações de que toda aquela bacia sedimentar é profícua em hidrocarbonetos», afirmou Ferreira de Oliveira durante a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses.

Relativamente ao Tupi, Ferreira de Oliveira afirmou não esperar que comece a produzir antes de um período de seis anos, embora admita que possam ser instalados mecanismos de produção antecipada.

Esta reserva aumenta em 50% a dimensão das actuais reservas petrolíferas do Brasil, que são de 14 mil milhões de barris.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Novembro 16, 2007, 11:22:11 pm
Portugal já tem navio de combate a marés negras

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Se o acidente com o petroleiro Prestige fosse hoje, Portugal estaria mais bem equipado para se proteger da ameaça que na altura pairou sobre o litoral, uma vez que já tem ao serviço um navio para fazer frente a marés negras, com bandeira e tripulação portuguesa.
Segundo avança a edição desta sexta-feira do jornal Público, a embarcação não pertence, no entanto, à Marinha, que continua a aguardar pelos dois navios prometidos por sucessivos governos, mas sim a uma empresa privada, a Fresti, que a mantém ao serviço da Agência Europeia de Segurança Marítima.

Baseada em Sines, o barco, fretado pela Galp, é, ironicamente, um petroleiro, que, embora não tendo como vocação principal o combate das marés negras, mas sim o abastecimento em alto mar a outros navios, está preparado para fazer face a desastres ecológicos.

A estreia pública do Galp Marine – assim se chama a embarcação – aconteceu ontem, num exercício da agência europeia e da Marinha, ao largo de Sesimbra.

Através de barreiras flutuantes, braços laterais e bombas de sucção, o navio pode recolher até 3000 toneladas de petróleo ou derivados. E está especialmente capacitado para combustíveis pesados, como o que o Prestige transportava, quando se partiu em dois e se afundou ao largo da Galiza, em Novembro de 2002.

No exercício de ontem, a ameaça de poluição foi simulada com uma alternativa insólita, recorda o Público: pipocas. «Têm um comportamento semelhante ao dos hidrocarbonetos», explicou o comandante Velho Gouveia, do Serviço de Combate à Poluição do Mar por Hidrocarbonetos, da Marinha.

O contrato com a agência europeia implica a disponilibidade permanente do navio. A Galp pode continuar a utilizá-lo normalmente, mas, em caso de um acidente de poluição, o navio tem de preparar-se, em 15 horas, no máximo, para seguir para o local da maré negra.

A agência europeia já tem, neste momento, contratos com nove navios, e dois novos deverão ser anunciados em breve.

Há permanentemente dois de plantão no Báltico, dois no Atlântico e dois no Mediterrâneo.

Já os prometidos navios de combate à poluição da Marinha, continuam a existir apenas no papel, já que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo ainda estão a construir os dois primeiros navios de patrulha oceânica - os «patrulhões» - de um lote de oito que substituirão as antigas corvetas da Marinha.

Recorde-se que os navios foram encomendados em 2002 e deveriam estar prontos no ano passado. No entanto, actualmente, o prazo é finais de 2008 ou princípio de 2009, segundo afirmou ao Público a assessora de imprensa do Ministério da Defesa, Inês Rapazote.

Isto porque só depois de concluído o primeiro «patrulhão» é que começará a ser construído o primeiro navio de combate à poluição.

Diário Digital
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Enviado por: comanche em Novembro 20, 2007, 01:59:56 pm
Energia: Acordo com Venezuela dá à Galp mais uma alternativa no gás natural - analistas



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Lisboa, 20 Nov (Lusa) - O acordo entre a Galp Energia e a Petroleos da Venezuela é positivo para a petrolífera portuguesa, que fica com mais uma alternativa no abastecimento de gás natural, segundo os analistas, contactados pela agência Lusa.

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A Galp Energia e a Petroleos da Venezuela assinam hoje, em Lisboa, um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, na área da exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás.

Carlos Jesus, da Caixa Banco de Investimento, disse à agência Lusa que o acordo "é positivo" para a empresa que assim diversifica as fontes de abastecimento de gás natural.

No entanto, salienta que a Venezuela é um país com alguns riscos, mas adiantou que estes podem ser minimizados através da diversificação das fontes de abastecimento.

"Havia sempre necessidade de um terceiro acordo", salientou Pedro Morais, analista da Espírito Santo Research, acrescentando que assim a petrolífera portuguesa deixa de depender tanto da Argélia e Nigéria.

Por isso, vê "com bons olhos" este acordo, que permite à Galp uma terceira alternativa. "Estrategicamente faz todo o sentido", sublinhou, referindo que "haverá procura suficiente de gás natural em Portugal e Espanha a partir de 2010".

Pedro Morais destacou ainda a possibilidade da Galp, numa segunda fase, participar nos postos petrolíferos.

Os analistas ainda não estimam qual o impacto do acordo com a Venezuela nos títulos da petrolífera portuguesa.

"Ainda não incorporamos o acordo em termos de avaliação, só quando existirem dados concretos", disse Carlos Jesus, acrescentando que este acordo já estava previsto no memorando assinado a 02 de Outubro entre a Galp Energia e a Petroleos de Venezuela (PDVSA).

O acordo é assinado no final da tarde de hoje no Ministério da Economia, tutelado por Manuel Pinho, pelo presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, e o ministro da Energia e presidente da Petroleos da Venezuela, Rafael Carre±o, no dia em que o Presidente venezuelano, Hugo Chávez, visita a Portugal.

Cerca das 12:43 os títulos da Galp Energia seguiam a subir 0,29 por cento, para 14,05 euros, na Euronext Lisboa.

TSM.


Título:
Enviado por: André em Novembro 20, 2007, 09:46:37 pm
Galp Energia e Petroleos da Venezuela assinam hoje acordo

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A Galp Energia assina hoje com a Petroleos da Venezuela um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, na área da exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás, disse à Lusa fonte do Ministério da Economia.

O acordo é assinado no final da tarde no Ministério da Economia, tutelado por Manuel Pinho, pelo presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, e o ministro da Energia e presidente da Petroleos da Venezuela, Rafael Carreño, no dia em que o Presidente venezuelano, Hugo Chávez, visita a Portugal.

A 2 de Outubro, a Galp Energia e a Petroleos de Venezuela (PDVSA) assinaram um memorando para estudar o desenvolvimento de projectos conjuntos no sector energético, como o desenvolvimento de actividades de exploração, produção e abastecimento de petróleo e gás.  

O acordo prevê a participação de 20 por cento da Galp Energia em projectos de exploração e produção de petróleo na Faixa Petrolífera de Orinoco, uma área que, segundo Rafael Carreño, «poderá ter reservas de 50 mil milhões de barris», tendo a esperança de encontrar até 12 mil milhões de barris de petróleo.

De acordo com o ministro venezuelano, este acordo com a Galp poderá ainda garantir o abastecimento de 30 por cento das necessidades de Portugal e, segundo o presidente-executivo da Galp Energia, «numa óptica de longo prazo, entre 5 a 10 anos».

Com este acordo, acrescentou Ferreira de Oliveira em Outubro, a Galp Energia pretende construir com a Petroleos da Venezuela uma parceria semelhante a que tem com a Petrobrás e a Sonangol, que é «sólida e frutífera», numa altura em que a empresa  portuguesa está à procura de oportunidades de negócio para assegurar o aprovisionamento de petróleo e gás necessário para abastecer o seu mercado em Portugal e Espanha.  

O presidente da Galp disse também que investimentos desta «ordem de grandeza», que atinge no total os seis mil milhões de euros, «implicam projectos de longo prazo e logo de natureza estratégica».

Entre os outros projectos de curto, médio e longo prazo que serão estudados pelas duas empresas destaca-se a possibilidade de incorporar a Galp em projectos de exploração e produção de petróleo em fase de operação que se encontrem a decorrer na Venezuela.

Destaca-se ainda a possível participação da Venezuela no projecto Mariscal Sucre, para desenvolvimento do gás no offshore da Venezuela e participação num terminal de liquefacção de gás natural.

Está também previsto um possível investimento em armazenagem estratégica em Sines, para o petróleo oriundo da Venezuela, de modo a suportar as actividades da petrolífera venezuelana no sul da Europa.

Existe ainda a possibilidade da Venezuela se tornar um fornecedor relevante de petróleo à Galp. A Venezuela é o país do mundo ocidental com maior volume de reservas  provadas, que se estimam, excluindo a Faixa Petrolífera de Orinoco, em mais  de 77 mil milhões de barris.

Empresas como a Chevron, Total, Statoil, BP  e ENI são hoje parceiras da PDVSA em vários projectos na Venezuela.  

Lusa/SOL
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 26, 2007, 08:36:18 pm
Energia: Galp e Petrobras participam no 9º concurso para concessão de 271 blocos de exploração petróleo no Brasil


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Lisboa, 26 Nov (Lusa) - A Galp Energia, em parceria com a Petrobras, participa terça e quarta-feira no 9º concurso para a concessão de 271 blocos para exploração de petróleo no Brasil, que se realiza no Rio de Janeiro.

A participação da petrolífera nacional, em parceria com a Petrobras, foi confirmada pelo presidente-executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira, durante a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano.

A concurso público vão estar 271 blocos, distribuídos por 14 sectores, numa área total superior a 73 mil quilómetros, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O governo brasileiro tinha inicialmente previsto uma oferta de 312 blocos, distribuídos por 20 sectores, mas decidiu retirar do concurso vários blocos da Bacia de Santos, Bacia de Campos e Bacia do Espirito Santo, depois das importantes descobertas de petróleo feitas no poço do Tupi pelo consórcio onde participa a Galp.

O governo brasileiro alegou que face às importantes descobertas, que alteraram o patamar das reservas do país, colocando-as entre as maiores do mundo, é necessário preservar o interesse nacional e promover um aproveitamento racional dos recursos energéticos.

A nova fase de licitações será, segundo a ANP, em "áreas de elevado potencial", que abrange nove bacias sedimentares: Campos, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Rio do Peixe e Santos.

Dos 271 blocos, 111 serão em áreas marítimas de elevado potencial, sobretudo para a produção de gás natural, 69 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras marítimas, visando o surgimento de novas bacias produtoras, 29 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras terrestres, para atrair investimentos para regiões ainda pouco conhecidas geologicamente e os restantes 62 blocos em bacias terrestres maduras, com o objectivo de oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas.

A Comissão Especial de Licitações qualificou 64 empresas para apresentarem ofertas na nona ronda de licitações, entre as quais Petrogal, da Galp, classificada como operadora da categoria B, ou seja, empresa qualificada para operar em blocos situados em águas rasas e em terra.

A Petrobras foi qualificada como operadora A, ou seja, empresa qualificada para operar em qualquer bloco a concurso.

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Enviado por: André em Novembro 28, 2007, 09:49:09 pm
Galp sobe mais de 5% após ganhar mais 7 blocos no Brasil

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A Galp Energia subiu hoje mais de 5% na Euronext Lisboa, um dia depois de ter anunciado que os três consórcios que integra adquiriram sete blocos exploratório no Brasil.

As acções da energética lideraram as valorizações no principal índice da bolsa portuguesa, subindo 5,27%, para 14,79 euros, e com três milhões de acções negociadas, quantidade que é cerca de duas vezes e meia superior à média transaccionada diariamente pela empresa desde o início do ano.

Em comunicado divulgado terça-feira à noite, a empresa portuguesa anunciou que «no âmbito da nona rodada de licitação de blocos exploratórios promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) do Brasil», a Galp Energia adquiriu sete blocos exploratórios.

O consórcio composto por Galp (com uma participação de 20%), Petrobras e Ecopetrol adquiriu o Bloco C-M-593, na Bacia de Campos.

Os blocos S-M-1162, S-M-1163 e S-M-1227, na Bacia de Santos, foram adquiridos pelo consórcio em que a Galp Energia está (com uma posição de 20%) com a Petrobras e com a Queiróz Galvão Óleo e Gás.

E os restantes três blocos - PEPB-M-783, PEPB-M-837 e PEPB-839 -, localizados na Bacia de Pernambuco-Paraíba, foram comprados pelo consórcio composto pela Galp Energia (com participação de 20%) e pela Petrobras.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Novembro 30, 2007, 03:46:11 pm
Galp reforça em Angola com ajuda de Sócrates

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A Galp Energia vai substituir chineses e alia-se a indianos num consórcio que opera três blocos petrolíferos em Angola, avança o Diário Económico desta sexta-feira afirmando que o primeiro-ministro, José Sócrates, «deu um empurrão».

A petrolífera portuguesa prepara-se para mais uma investida em Angola, desta vez, em parceria com a Oil and Natural Gas Corporation (ONGC), a principal petroquímica indiana que há muito procura, sem sucesso, entrar neste mercado africano, explica o jornal.
O convite para participar nos blocos 15, 17 e 18, que já foram objecto de actividade exploratória, «partiu da própria Sonangol e visa a substituição da posição dos chineses da Sinopec pela Galp».

A adesão da ONGC «só foi possível graças à intervenção do chefe de Governo português, na sequência de um pedido das autoridades indianas», nota ainda o artigo.

O acordo, que será assinado hoje, em Nova Deli (onde decorre a cimeira UE-Índia) , entre os responsáveis das duas empresas, envolve ainda os brasileiros da Petrobras, com quem a Galp possui também uma aliança estratégica, até agora centrada apenas no mercado brasileiro.

Por definir estão ainda as percentagens que a Galp, ONGC e Petrobras assumirão neste consórcio. Mas, segundo fontes do jornal, as participações serão equitativas.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 01, 2007, 02:11:23 pm
Galp assina parceria estratégica com indiana ONGC

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O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, assinou, em Nova Deli, um acordo de parceria estratégica com a petrolífera estatal indiana, ONGC, para a presença conjunta em mercados internacionais, confirmou à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

Os dois principais mercados-alvo deste acordo são os de Angola - onde serão, para já, explorados em conjunto três poços de petróleo - e o de Moçambique. Neste país, a Galp pretende entrar na área dos biocombustíveis, utilizando o know-how e a experiência da ONGC na produção de combustíveis a partir da jatrofa, uma planta euforbiácea muito resistente à seca, que será plantada em Moçambique.
O acordo com a ONGC é considerado importante pela Galp no seguimento da sua estratégia de diversificação de mercados.

Depois da Argélia e Nigéria, este acordo segue a estratégia que levou a Galp a firmar parcerias no Brasil e Venezuela.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 03, 2007, 07:00:28 pm
Galp anuncia nova descoberta de petróleo

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O consórcio que integra a Galp Energia descobriu uma nova jazida petrolífera nas águas ultra-profundas do Bloco 32 em Angola, anunciou esta segunda-feira a petrolífera portuguesa.

De acordo com o comunicado, o poço de pesquisa «Alho-1», localiza-se na região nordeste do Bloco 32, a cerca de nove quilómetros a noroeste da descoberta do poço «Cominhos-1».
Após perfuração a 1.607 metros de profundidade, foi provada «a existência de uma jazida de petróleo de boa qualidade», refere o documento.

«Estão agora em curso estudos técnicos complementares para avaliar os resultados destes testes», acrescenta a empresa.

O Bloco 32 é explorado por um consórcio formado pela Total (30%), Marathon Oil (30%), Sonangol (20%), Exxon (15%) e Galp Energia (5%).

Dário Digital / Lusa  
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Enviado por: André em Dezembro 04, 2007, 07:28:36 pm
Galp assina acordo para gás natural em Angola

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A Galp Energia assinou segunda-feira um acordo de participação num consórcio para desenvolvimento de actividades de pesquisa e exploração de gás natural em Angola, anunciou hoje a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este acordo, refere a energética portuguesa, «prevê numa primeira fase a exploração e pesquisa de reservatórios de gás natural, situados no 'offshore' a norte de Angola» e, após esta fase e a conclusão das avaliações dos resultados obtidos, «será equacionada a construção de um terminal de liquefacção de gás natural, caso os volumes encontrados durante a fase de pesquisa e exploração justifiquem este projecto».

Segundo o comunicado, o consórcio, no qual a Galp Energia detém uma participação de 10 por cento, é composto ainda pela Sonangol Gás Natural, subsidiária da Sonangol para o gás natural e operadora do consórcio com uma participação de 40 por cento, pela ENI Angola Exploration com 20 por cento, pela Gas Natural West Africa (sociedade que integrará a Gas Natural e a Repsol), com uma participação de 20 por cento e pela Exem Exploration & Production com 10 por cento.

A Galp Energia acrescenta na mesma nota que «está ainda presente na exploração e produção petrolífera em Angola, com participações no Bloco 14, Bloco 14K, Bloco 32 e Bloco 33, localizados "offshore"».

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 09, 2007, 07:55:37 pm
Galp Energia e líbia LAP associam-se no sector petrolífero

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A Galp Energia vai associar-se à Libya Africa Investment Portfolio (LAP) para desenvolvimento de projectos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

O memorando de entendimento que prevê a associação entre as empresas portuguesa e líbia foi hoje assinado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 09, 2007, 07:57:53 pm
Galp Energia assina acordo para desenvolver projectos de biocombustíveis em Moçambique

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A Galp Energia assinou um acordo que visa a produção de óleo vegetal e de biocombustíveis em Moçambique, anunciou hoje a empresa portuguesa, que vai trabalhar nestes projectos com a Companhia do Búzi.

O acordo prevê o desenvolvimento de actividades agrícolas e conexas, como a transformação de sementes em óleos vegetais que serão exportados na sua maioria para Portugal, para posterior processamento nas refinarias da Galp Energia.

A matéria resultante, explica a Galp Energia, será incorporada em combustível rodoviário como biodiesel de segunda geração.

As actividades serão desenvolvidas por uma sociedade, a constituir entre a Galp e a Companhia do Buzi, denominada Galpbuzi.

Será a Galpbuzi a promover o desenvolvimento, em Moçambique, dos projectos de cultivo de oleaginosas, o seu encaminhamento para tratamento industrial, a exportação, para Portugal, de parte dos óleos vegetais produzidos, e ainda a comercialização dos óleos vegetais e/ou do biodiesel não destinados ao mercado português para consumo local na exploração agro-industrial e para as populações envolventes.

O projecto envolve uma área total de produção controlada de 25 mil hectares e a promoção de até mais 25 mil hectares em regime de extensão rural.

Em ano cruzeiro, a produção de óleo vegetal não alimentar deverá atingir aproximadamente as 65 mil toneladas por ano.

O projecto agrícola vai envolver "a criação de um número significativo de postos de trabalho", refere a Galp Energia, sem quantificar.

Com este acordo, a Galp Energia considera que dá "um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração".

Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 12, 2007, 12:41:13 pm
Galp sobe quase 6% com perspectivas de importantes descobertas de petróleo próximas de Tupi Sul

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A Galp Energia está a subir quase 6 por cento para 15,63 euros por acção depois a UBS ter afirmado que nos poços próximos de Tupi, onde a Galp também detém uma participação, poderão existir reservas petrolíferas muito superiores.

Às 12:06, a Galp subia 5,97 por cento para 15,63 euros a acção, a contrariar a tendência negativa registada na Bolsa de Lisboa, com praticamente todos os títulos no vermelho.

A acção da Galp mais do que duplicou este ano, conferindo à empresa um valor de mercado de 12,6 mil milhões de euros.

Segundo o analista da UBS, Gustavo Gattass, a zona próxima de Tupi Sul, onde se estima que exista entre 5 a 8 mil milhões de barris de petróleo e gás natural, designada por "Sugar Loaf" poderá ter cinco vezes mais petróleo do que Tupi Sul, na Bacia de Santos, no Brasil.

O analista refere que se deverão esperar notícias dentro de dois meses e os resultados dos testes entre quatro e sete meses.

A Galp possui 10 por cento do consórcio que está a explorar Tupi Sul e faz também parte do consórcio, junto com a Petrobras, Exxon Mobil, Royal Dutch Shell, Repsol, BG Group, Hess Corp., que tem concessões na área vizinha de Tupi Sul.

Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 14, 2007, 05:40:21 pm
Galp já pode concorrer como operador de blocos em Angola

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A Galp Energia está habilitada a concorrer como responsável por operações petrolíferas (operador) na próxima ronda de licitação de blocos em Angola, a concluir em Março de 2008.

Em Angola, é a primeira vez que a Galp é classificada enquanto operador, mas essa classificação já foi obtida pela empresa em vários blocos no Brasil e em Portugal.
Na lista das empresas pré-qualificadas como operador para o concurso, a que a Lusa teve acesso, a petrolífera portuguesa surge na lista dos 39 operadores autorizados, juntamente com empresas como a BP, Chevron, Eni, Gazprom, Petrobras, Sinopec, Total ou a indiana ONGC Videsh, com a qual a Galp assinou recentemente um acordo de parceria.

A concurso estarão blocos terrestres em Cabinda (Bloco Centro) e Kwanza (KON11 e KON12) e ainda um de águas rasas (Bloco 9).

A concessionária estatal Sonangol recebe até 13 de Março de 2008 propostas também para três blocos de águas profundas (19, 20 e 21) e outros tantos de águas ultra-profundas (46, 47 e 48).

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Galp Energia frisou que Angola é que decidiu que a Galp tinha capacidade para ser operador.

Na quinta-feira receberam ainda estatuto de operador habilitado empresas como a Addax Petroleum, Esso, Gaz de France, Lukoil, Maersk Oil and Gas, Shell e Statoil Hydro.

Como «não-operadoras» constam da lista a que Lusa teve acesso 42 empresas habilitadas, entre elas a Iberdrola, Gema, National Petroleum Corporation of Namibia, Repsol, Roc Oil ou Sonangol Sinopec International.

As propostas deverão ser entregues individualmente até 13 de Março de 2008, e abertas em acto público no dia seguinte.

De acordo com as regras do concurso, estas propostas deverão indicar o interesse da companhia em ser operador ou não-operador, bem como a participação máxima e mínima pretendida nos blocos a que concorre.

Juntamente com as propostas, tem de ser apresentada uma garantia financeira de um banco comercial angolano ou banco estrangeiro de 1ª Classe (ientidades que certificam e garantem créditos documentários internacionais).

O valor desta garantia é o equivalente à participação da empresa candidata no bloco a que concorre, com base o valor do programa de trabalhos proposto.

As empresas vencedoras assinarão um contrato de partilha de produção com a Sonangol, concessionária angolana para a pesquisa e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos.

Actualmente, a Galp Energia participa em Angola no Bloco 14, em fase de produção e operado pela norte-americana Chevron.

A produção deste bloco correspondente à participação da Galp Energia rondou os 9 mil barris por dia no final de 2006, quantidade que deverá crescer até 2010 para cerca de 25 mil barris por dia.

Na legislação angolana, o operador petrolífero é a empresa que tem o controlo e administração exclusiva da execução das operações na área do contrato, em nome do grupo empreiteiro a quem é concessionada a exploração e produção.

Habitualmente, é também o maior accionista da sociedade responsável pela exploração, e compete-lhe também a maior fatia do investimento.

Manuel Vicente, presidente da Sonangol, afirmou recentemente à Lusa em Lisboa que a Galp poderia concorrer como operador às próximas concessões petrolíferas, mas apenas no «on-shore» e águas rasas.

«A única exigência [nas regras das licitações petrolíferas] é que [a Galp] tenha capacidade; em águas profundas e ultra-profundas não diria, mas para águas rasas e on-shore não vejo dificuldade», disse então.

«Ao nível de conselho de administração da Galp», onde a Sonangol tem uma participação, Vicente afirmou que encoraja a gestão «a lutar» por aumentar a participação no sector petrolífero angolano.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Dezembro 21, 2007, 11:54:26 am
Brasil: Galp Energia/Petrobras fazem nova descoberta petrolífera na Bacia Santos

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Lisboa, 20 Dez (Lusa) - A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras anunciaram hoje uma nova descoberta de petróleo em águas profundas na Bacia de Santos, Sudeste do Brasil.

A descoberta de uma jazida de petróleo "leve" - no poço "Caramba" - deu-se no bloco BM-S-21, e já foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), segundo refere a petrolífera portuguesa em comunicado.

Esta ocorrência, adiantam, "foi comprovada através de indícios de petróleo e interpretação de perfis, em reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5.000 metros" mas o poço "não foi testado por questões operacionais e de logística".

O poço em causa localiza-se a 280 quilómetros da costa do Estado de São Paulo, e a uma profundidade de 5.350 metros.

No consórcio responsável pelos trabalhos, a Galp detém 20 por cento, cabendo os restantes 80 por cento à Petrobras, que é operadora.

Na Bacia de Santos, zona considerada pela Galp "de grande potencial exploratório", a petrolífera portuguesa Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14 por cento), BM-S-11 (10 por cento) e BM-S-24 (20 por cento).

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Enviado por: Lancero em Janeiro 07, 2008, 03:32:09 pm
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Lisboa, 7 de Janeiro de 2008
Galp Energia conquista primeiro cliente de gás natural em Espanha

Primeiro cliente é o Grupo Saint-Gobain - líder mundial de fabrico de vidro - e o fornecimento terá início já em Janeiro
No âmbito da estratégia de expansão das suas diversas áreas de negócio a nível ibérico, a Galp Energia assinou contratos de fornecimento de gás natural com duas unidades do grupo Saint-Gobain em Espanha, a SG Vicasa Burgos, e a SG Vetrotex, em Alcalá de Henares, com início de fornecimento já em Janeiro de 2008.
Os contratos agora assinados representam vendas superiores a 50 milhões de m3(n) anuais, tornando o grupo Saint-Gobain num dos principais clientes industriais da Galp Energia. Recorde-se que a Saint-Gobain era já cliente da Galp Energia através dos contratos de fornecimento à SG Mondego e à SG Glass, as duas unidades que o líder mundial da indústria vidreira detém em Portugal. A Saint-Gobain possui mais 24 fábricas, em Espanha, que no seu conjunto representam um consumo superior a 300 milhões de m3 - cerca de 20% do consumo do mercado industrial português.
Após a obtenção da licença de comercialização de gás natural em Espanha, em Agosto de 2007, fica agora efectivada a entrada da Galp Energia no mercado de gás natural espanhol, através do segmento industrial, que representa um consumo anual de 15 mil milhões de m3(n), cerca de 10 vezes superior ao do mercado industrial em Portugal.
A Galp Energia pretende alavancar o conhecimento adquirido ao longo dos 10 anos em que criou e operou no mercado de gás natural em Portugal, para se posicionar como um player ibérico relevante, aproveitando as oportunidades de crescimento em Espanha, um mercado com grande dinamismo competitivo e elevada atractividade para um comercializador ibérico com a dimensão e aspiração da Galp Energia.
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Enviado por: André em Janeiro 16, 2008, 07:03:54 pm
Galp pode colocar electricidade no mercado a partir de Abril

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A Galp Energia pode começar a vender electricidade no mercado a partir de Abril deste ano, depois de ter obtido capacidade no leilão hoje realizado pelo OMIP - Operador do Mercado Ibérico de Energia, anunciou a empresa em comunicado.

«Este resultado marca a entrada da Galp Energia no mercado organizado de electricidade, tendo a empresa pela primeira vez capacidade disponível para entrega à "pool" eléctrica ou através de contratos bilaterais», refere o comunicado.

Fonte oficial da Galp, contactada pela Lusa, escusou-se a revelar a quantidade da capacidade adquirida pela empresa neste leilão.

O OMIP realizou hoje o terceiro leilão de capacidade virtual, num total de 1.500 megawatts por hora de produção de energia eléctrica, vendidos em partes iguais pela EDP e pela REN Trading.

Os leilões de capacidade virtual de produção de energia eléctrica destinam-se a transaccionar opções de compra de energia, disponibilizando aos interessados (empresas comercializadoras de electricidade ou consumidores de grande dimensão) a utilização da capacidade de produção de centrais existentes.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Janeiro 22, 2008, 11:16:08 am
MNE iraniano em Lisboa para conversar com Galp



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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão vai estar em Portugal amanhã para acelerar contactos com vista a um acordo com a Galp e outros desenvolvimentos das relações bilaterais, soube o DN de fontes ligada ao processo. Manucher Mutaki lidera uma delegação "multidisciplinar", que deverá "reforçar o que foi conseguido durante a recente visita do ministro do Petróleo", revelaram as mesmas fontes.

Um acordo comercial com a petrolífera portuguesa poderá ser o primeiro passo para outros voos mais altos.

Manucher Mutaki deverá encontrar-se com Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros português, com Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, e com "outras personalidades" nacionais. Um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates estava ontem ainda por confirmar.

Segundo o DN noticiou no passado dia 5 de Outubro, a NIOC, empresa nacional de petróleo do Irão, tinha nessa altura já dado início a negociações com a Galp no sentido de a petrolífera portuguesa entrar na exploração e produção de gás natural liquefeito naquele país. A informação foi na altura transmitida pelo director-executivo da empresa iraniana e representante especial do ministério dos petróleos no Irão, Hojotollah Guanimifard. Segundo aquele responsável, uma delegação de duas pessoas da Galp Energia tinha-se deslocado há alguns meses ao Irão para discutir esse assunto. "Foi um primeiro contacto, depois disso já recebemos uma carta da Galp a solicitar mais informações, à qual respondemos e temos mantido contactos", afirmou.

Guanimifard disse então que ficaria "muito satisfeito" se fosse possível chegar a uma parceria. Contudo, não escondeu que há outras empresas estrangeiras em jogo, cujas propostas o Irão estaria a valiar. "Estamos num processo de escolha", sustentou, não deixando no entanto de salientar que o mercado português de gás também seria olhado pelo Irão "como uma nova janela de oportunidade na Europa".

O mesmo responsável assegurava na altura que ainda não estava a discutir blocos a atribuir à Galp. Apenas se estava a falar de zonas de exploração, adiantou, entretanto, uma fonte da petrolífera portuguesa. O director executivo da NIOC sublinhou ainda a longa relação que a sua empresa mantém com a Galp, como sua fornecedora de petróleo. A NIOC fornece à Galp 12 mil barris de petróleo por dia.
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Enviado por: comanche em Janeiro 22, 2008, 01:05:32 pm
Nova jazida Galp no mar do Brasil




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Desta vez é de gás natural e não de petróleo. Mas foi descrita como "uma grande jazida" aquela que foi recentemente descoberta no bloco BM-S-24 e ontem anunciada pelo consórcio formado entre a empresa portuguesa Galp Energia e a brasileira Petrobras.

O consórcio anunciou ontem ter descoberto gás natural e condensado de pré-sal na Bacia de Santos, no Brasil. A jazida está localizada a 290 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, numa lâmina de água de 2.187 metros e a uma profundidade de 5.10 metros . A Petrobras e a Galp Energia , que ontem comunicaram o achado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil, vão prosseguir a pesquisa para verificar as dimensões da nova jazida e as características dos reservatórios. A Galp Energia tem uma participação de 20% no consórcio que explora o bloco BM-S-24.
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Enviado por: Tiger22 em Janeiro 31, 2008, 12:16:34 pm
Citação de: "Diario Economico"
Iberdrola vende Galp e poderá sair da EDP

Espanhóis precisam de vender 3 mil milhões em activos para crescer.

Ana Maria Gonçalves

A Galp respirou de alívio. O que se especulava no mercado, concretizou-se. A Iberdrola vendeu os 3,83% que detinha na petrolífera nacional. Uma presença que era cada vez mais sentida pela gestão de Ferreira de Oliveira como uma pedra no sapato.

Ainda sob pressão, continua a EDP, onde a eléctrica espanhola detém 9,5%, uma posição que, tal como a da Galp, está incluída na lista de activos disponíveis para venda, como o Diário Económico noticiou há duas semanas. O plano de crescimento da Iberdrola será financiado em parte com o recurso à alienação de participações e enquanto a operação da Galp lhe rendeu 500 milhões de euros – e uma mais-valia de 386,5 milhões –, a posição na EDP vale cerca de 1,5 mil milhões.

Desde a última reestruturação accionista, que culminou com um acordo parassocial entre a Amorim Energia, os italianos da ENI e o Estado português, ficou claro que a Iberdrola ficaria à margem do poder de decisão.

Mas a segunda maior eléctrica espanhola nunca desistiu da ideia de convencer a Galp a fechar alianças pontuais. Sobretudo para a área da electricidade, depois do Governo de Sócrates prometer que acabaria com o monopólio da EDP. Só que os avanços da Iberdrola nunca seduziram os actuais accionistas. Com um pé na Galp e outro na EDP, a Iberdrola foi relegada para segundo plano.

A justificação dada ao Diário Económico por fonte da Galp não deixa margem para dúvidas. Com uma estratégia para o mercado do gás natural e da electricidade ainda embrionária – áreas onde a Iberdrola dá cartas há vários anos -, a Galp nunca deixou de recear a fuga de informação privilegiada. A anemia das relações e a eminência de perda do lugar na administração é a razão apontada pela Galp para a decisão de saída da Iberdrola.

O seu representante, Joaquim Pina Moura, deveria em breve ser substituído pelo BPI, que reforçou a sua participação para 5%.

Os argumentos da eléctrica espanhola são outros. Alega que precisa de uma almofada financeira para viabilizar o seu arrojado plano de investimentos de 24,2 mil milhões de euros, que prevê desinvestimentos de 3 mil milhões de euros.

Com a saída da Iberdrola terão entrado no capital da Galp, segundo fontes financeiras, cerca de 70 novos investidores.

Quem ficará, para já, à margem deste movimento são os russos da Gazprom. Apesar da janela de oportunidade que se abriu com a saída da Iberdrola, as negociações continuam centradas numa participação indirecta, por via da Amorim Energia, assegura fonte da Galp.

Só que não se adivinham novidades nos próximos tempos, apesar de Américo Amorim ter prometido um desfecho deste dossier, no máximo, até Dezembro do ano passado.  As negociações com a Gazprom estão assim paradas. Um processo, a que não é alheio o impasse em torno da tentativa de redução da posição da Sonangol na Amorim Energia para acomodar a entrada dos russos. A moeda de troca dos angolanos seriam alguns activos na Rússia.


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Enviado por: André em Fevereiro 21, 2008, 04:38:08 pm
Galp ganha prémio europeu em Bruxelas

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A Galp Energia recebeu hoje, em Bruxelas, o prémio «Best of European Business» na categoria «Growth», atribuído no âmbito da Cimeira Europeia de Negócios, uma iniciativa que tem por objectivo distinguir as melhores empresas europeias.

A Galp Energia tinha já sido premiada por um júri português, tendo sido agora escolhida como a empresa europeia que mais cresceu.

O júri internacional estudou selecções de cada país, examinando as suas estratégias de negócio e os proveitos, escolhendo as melhores entre as melhores.

A Galp Energia foi seleccionada, segundo a organização do evento, com base no seu crescimento de 15,3 por cento, registado entre 2002 e 2006.

A empresa energética «mostrou fortes capacidades de inovação ao explorar novas áreas de produção em Angola e no Brasil», considerou o júri, que destacou ainda o «sucesso da integração da AGIP no grupo em Espanha».

A seguradora francesa AXA e a petrolífera polaca PKN receberam o prémio na categoria «Cross-border Merges & Acquisitions» e a alemã BASF, fabricante de produtos químicos, foi distinguida na categoria «Green Business».

Além de Portugal, outros seis países participam no evento - Alemanha, Espanha, Itália, França, Polónia e Reino Unido.

A cerimónia de entrega dos prémios está incluída na cimeira de dois dias, que junta mais de 2.500 empresários e políticos para debater p futuro da economia «verde» na União Europeia.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso será um dos intervenientes.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Março 05, 2008, 11:40:40 pm
Produção petrolífera quase duplicou em 2007, para 17 mil barris de crude por dia

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A produção petrolífera da Galp Energia quase duplicou em 2007, para um total de 17 mil barris de crude por dia, face aos 9,5 mil barris diários registados no ano anterior, segundo os resultados hoje apresentados pela empresa.

Só o campo Benguela-Belize-Lobito-Tomboco, do bloco 14 em Angola, foi responsável por 13,8 mil barris diários, o que representa 81 por cento da produção total da Galp Energia em 2007, de acordo com os mesmos dados.

A actividade de exploração e produção obteve, em 2007, resultados operacionais ajustados de 150 milhões de euros, mais do dobro dos 66 milhões de euros obtidos em 2006.

A empresa apresentou dados de um relatório da Degolyer Macnaughton, segundo os quais, as reservas provadas e prováveis da Galp Energia no bloco 14 eram de 31 milhões de barris, a 31 de Dezembro de 2007.

As reservas petrolíferas da Galp, incluindo as reservas provadas, as prováveis e as contingentes, ascendiam aos 773 milhões de barris a 31 de Dezembro de 2007, quando em 2006 eram de 119 milhões de barris.

Dos 742 milhões de barris, 500 milhões correspondem a recursos do Tupi, no Brasil e aos blocos 14, 14K e 32, em Angola.

Portugal tem um consumo diário de 150 mil barris de crude, segundo dados apresentados pelo presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira.

A Galp Energia tem actualmente "um invejável portfolio de activos de exploração", considerou Ferreira de Oliveira, referindo que a empresa tem actualmente em fase de exploração 20 blocos petrolíferos no Brasil e quatro em Angola.

Além destes, tem "em curso" outros sete em Portugal, um em Moçambique e cinco em Timor-Leste, que demonstram a "caminhada de mais de 20 anos na área da exploração e produção" que a Galp já desenvolveu, destacou o presidente.

Além destes, Ferreira de Oliveira apresentou ainda a primeira experiência da empresa como operador, com um esforço de pesquisa no 'on-shore' brasileiro, em parceria com a congénere brasileira Petrobrás.

Em 12 poços perfurados só pela Galp Energia, na bacia do Espírito Santo, em Potigual e Sergipe/Alagoas, a Galp obteve seis descobertas, o que lhe confere "taxas de sucesso qualificadas", sublinhou Ferreira de Oliveira.

Estes poços constituem um esforço de pesquisa em áreas "maduras" para verificar probabilidades de expansão e são muito "mais baratos" que poços em 'off-shore', representando um investimento de cerca de um milhão de euros cada, referiu.

Lusa
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Enviado por: comanche em Março 06, 2008, 01:50:58 pm
Galp com "reservas" para sete anos


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produção de crude da Galp Energia subiu 80% em 2007 para 17 mil barris/dia e as reservas provadas de crude da petrolífera são de 773 milhões de barris, anunciou ontem o presidente da empresa, Ferreira de Oliveira.

A produção - ainda limitada às participações que a Galp detém em blocos em Angola - equivale a 5,4% do consumo anual português, mas o valor das reservas (concentradas sobretudo em blocos no Brasil, que ainda não estão a produzir), chegaria para abastecer o país sete anos.

Segundo Ferreira de Oliveira, que falava na apresentação de resultados de 2007, as reservas especulativas (ainda não provadas) podem ascender a dois mil milhões de barris. 2007, explicou, "marcou definitivamente o sucesso de um esforço de pesquisa que vinha a ser feito há 25 anos".

A produção petrolífera e as vendas de gás natural (que cresceram 17%) foram os principais motores dos resultados em 2007, ano em que a Galp teve lucros ajustados de 418 milhões de euros, mais 1,4% face a 2006.

Já os segmentos de refinação e distribuição tiveram desempenhos menos positivos, com as margens de refinação a aumentarem 3%, para 5,5 dólares por barril. Tendo em conta a depreciação do dólar, contudo, caíram 6% para 4 euros/barril.

O lucro ajustado exclui o chamado efeito de "stock" e a venda das actividades de gás natural à REN, enquanto o resultado líquido atingiu os 777 milhões, que comparam com 755 milhões em 2006 e constituem o melhor resultado de sempre.

As alegadas divergências com a Sonangol - que detém 45% da Amorim Energia, "dona" de 33,34% da Galp - foram desvalorizadas por Ferreira de Oliveira, para quem o presidente da petrolífera angolana é "um distinto colega e membro do conselho de administração". Manuel Vicente, garantiu, nunca foi visto "como um patrão". Ferreira de Oliveira aludia a declarações recentes de Manuel Vicente sobre a disputa pelo controlo da cabo-verdiana Enacol, em que o gestor angolano disse ser "patrão" na Galp.

A Galp vai pagar um dividendo de 32 cêntimos/acção relativos a 2007. Como parte já foi paga o ano passado, os accionistas vão receber mais 16,8 cêntimos/acção.
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Enviado por: André em Março 09, 2008, 10:52:59 pm
José Sócrates preside a cerimónia de investimentos da Galp

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O primeiro-ministro, José Sócrates, preside segunda-feira à cerimónia de assinatura de contratos de investimento da Galp Energia para a modernização das refinarias de Sines e Matosinhos - projectos que vão ascender a 1059 milhões de euros.

Na sessão, em que a Galp Energia apresenta o seu plano de investimentos, estará também presente o ministro da Economia, Manuel Pinho.

Os contratos de investimento da Galp Energia para a modernização das refinarias de Sines e Matosinhos foram aprovados quinta-feira em Conselho de Ministros e serão formalizados entre a AICEP, em representação do Estado, a Galp Energia e a sua subsidiária Petrogal.

Segundo o executivo, a resolução aprovada quinta-feira incluiu as minutas do contrato de investimento, prevendo novas unidades de conversão que vão permitir transformar fracções mais pesadas de crude em destilados leves e médios.

Ainda de acordo com as estimativas do Governo, o investimento da Galp Energia deverá permitir criar 150 postos de trabalho e alargar a capacidade de refinação da Petrogal.

A produção adicional de gasóleo deve ser de 2.500 mil toneladas por ano e o projecto permitirá reduzir a despesa energética com o exterior.

«A Petrogal pretende não só aumentar a rendibilidade dos investimentos, através da optimização das matérias- primas utilizadas e da gama de produtos refinados, mas também melhorar a integração das duas refinarias [Sines e Matosinhos], de forma a alcançar um processo integrado e complementar de refinação e melhorar a rendibilidade da operação da refinaria de Matosinhos», refere a resolução aprovada em Conselho de Ministros.

O mesmo documento adianta ainda que «a reconfiguração do aparelho refinador da Petrogal - estruturada de forma a cumprir apertados critérios de ordem ambiental e de segurança - irá ter um impacto significativo no tecido industrial nacional, particularmente no sector da metalomecânica, electricidade e construção civil, esperando-se elevadas taxas de ocupação de mão-de- obra nacional especializada no período 2008-2011».

Também na semana passada, a Galp Energia anunciou que a sua produção petrolífera quase duplicou em 2007, para um total de 17 mil barris de crude por dia, face aos 9,5 mil barris diários registados no ano anterior.

Só o campo Benguela-Belize-Lobito- Tomboco, do bloco 14 em Angola, foi responsável por 13,8 mil barris diários, o que representa 81 por cento da produção total da Galp Energia em 2007.

De acordo com os mesmos dados, a actividade de exploração e produção obteve, em 2007, resultados operacionais ajustados de 150 milhões de euros, mais do dobro dos 66 milhões de euros obtidos em 2006.

As reservas petrolíferas da Galp, incluindo as reservas provadas, as prováveis e as contingentes, ascendiam aos 773 milhões de barris a 31 de Dezembro de 2007, quando em 2006 eram de 119 milhões de barris.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Março 10, 2008, 03:24:55 pm
Galp quer satisfazer totalidade consumo nacional de petróleo

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A Galp Energia quer satisfazer a longo prazo o consumo nacional de petróleo, atingindo uma produção de 300 mil barris diários, afirmou hoje o presidente-executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira.

«Esperamos, num horizonte não muito longo, atingir os 150 mil barris por dia, mas a nossa ambição é atingir os 300 mil barris diários, o que corresponde às necessidades do consumo nacional», afirmou Ferreira de Oliveira durante a apresentação do plano de investimento para os próximos 5 anos.

A Galp Energia quer ainda atingir uma produção entre os 3 e os 6 mil milhões de metros cúbicos de gás natural, o que corresponde entre 45 a 95 por cento do mercado de gás natural em Portugal.

Ferreira de Oliveira apresentou hoje um plano de investimento de 5.300 milhões de euros até 2012, dos quais 1.500 milhões serão investidos na exploração de petróleo nos blocos de Angola e do Brasil, bem como no desenvolvimento de mais actividades em Portugal, Moçambique, Timor-Leste e Venezuela.

No gás e electricidade, a Galp vai investir 1.000 milhões de euros e na refinação e distribuição serão investidos 2.800 milhões de euros, a maior fatia do investimento total, da qual se destacam os mais de 1.000 milhões de euros para a conversão e modernização das refinarias de Sines e do Porto.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Março 16, 2008, 05:46:46 pm
Petróleo: Empresa portuguesa inicia estudos sísmicos
Galp vai pesquisar no Alentejo


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A Galp Energia, empresa petrolífera detida maioritariamente pelo Estado português, vai iniciar antes do Verão os estudos para a prospecção de petróleo na Bacia do Alentejo, uma zona offshore (no mar) que vai de Sines ao Algarve.

O presidente executivo da empresa, Ferreira de Oliveira, explicou, em declarações à agência Reuters, que até ao fim de 2009 a empresa “tem de ter pronta a sísmica [estudos sísmicos] destas áreas, no âmbito do protocolo com a Comissão Geral de Energia e Geologia”.

Note-se que os estudos sísmicos são fundamentais para determinar o tipo de rocha existente e a extensão de eventuais depósitos de petróleo. Só depois, e se se justificar, se procede a perfurações.

Fonte da empresa explicou ao Correio da Manhã que foi firmado, na sexta-feira, um protocolo com o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICN) para estudar a fauna marinha na zona.

“Começaremos este ano na Bacia do Alentejo, de certeza, e estamos a abrir concurso para tentar começar ainda este ano na Bacia Lusitânica, que vai de Lisboa a Aveiro”, revelou Ferreira de Oliveira.

O presidente da petrolífera portuguesa, que no ano passado descobriu um novo poço de petróleo no Brasil, revelou que após o mapeamento sísmico a empresa irá determinar se se justifica iniciar a fase de testes de perfuração, que poderá ocorrer entre 2010 e 2013.

Os contratos de concessão na Bacia Lusitânica foram assinados em Março do ano passado e os da Bacia do Alentejo em Fevereiro desse ano. Actualmente, a Galp está ainda a fazer pesquisa na Bacia de Peniche.

Em fase de perfuração está, actualmente, a prospecção em Alenquer, levada a cabo por duas empresas norte-americanas, Mohave Oil e Dualex, que em Fevereiro último começaram a construir a maior plataforma de prospecção de petróleo já instalada em Portugal, com cerca de 60 metros de altura.

Pela terceira vez, a população de Lapaduços espera ver jorrar petróleo. A Dualex já estimou em 40 milhões de barris o petróleo existente na área de Lapaduços.

Já a Repsol, petrolífera espanhola, está a fazer investigações no Algarve, na Bacia de Faro. Nos concelhos de Torres Vedras e Mafra está a ser rastreada uma área de 117 quilómetros quadrados, pelas empresas Mohave e Seispros para a prospecção de petróleo e gás natural.

NEGÓCIOS NO BRASIL E NA VENEZUELA

O consórcio formado pela Galp, Petrobras e BG Group anunciou no ano passado a descoberta de petróleo no poço Tupi Sul, na bacia de Santos, no Brasil, e estima uma produção diária de dois mil barris diários de petróleo e 65 mil metros cúbicos de gás por dia. A zona foi considerada pela Galp “de grande potencial exploratório”.

Já este ano, a petrolífera portuguesa assinou um acordo com a Petróleos da Venezuela, um negócio facilitado pelo ex-Presidente da República, Mário Soares. A Galp tenciona importar da Venezuela cerca de 30 por cento do petróleo em Portugal todos os anos e o valor previsto rondará os 202 milhões de euros. Até 2012, a Galp pretende duplicar a produção de petróleo, ou seja, a petrolífera portuguesa espera produzir mais de 12 milhões de barris de matéria--prima por ano. A Galp tem ainda interesses em Angola, Timor e Moçambique.

COMBUSTÍVEIS MAIS CAROS

Os preços dos combustíveis são actualmente os mais elevados dos últimos quatro anos. De acordo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), o litro da gasolina sem chumbo 95 está a ser comercializado a 1,4 euros e o do gasóleo a 1,23 euros. As petrolíferas justificam os aumentos com os sucessivos recordes do preço do petróleo, que ainda no decurso desta semana atingiu 110,70 dólares, em Nova Iorque, e os 106,80 dólares, em Londres.

SAIBA MAIS

600 milhões de barris é quanto o novo poço de petróleo descoberto no Brasil vai permitir produzir por dia, o que permitirá abastecer o mercado português durante 15 anos.

3395 milhões de euros foi quanto o Estado ganhou no ano passado com o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

PRIMEIRO POÇO

Em Agosto de 1859, o norte-americano Edwin Laurentine Drake perfurou o primeiro poço para procurar petróleo (profundidade de 21 m) na Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada como o nascimento da moderna indústria petrolífera.

HISTÓRIA

Os registos históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C. Os povos da Mesopotâmia, do Egipto, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume para pavimentação de estradas.
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Enviado por: André em Março 24, 2008, 05:26:01 pm
Galp e Visabeira Moçambique assinam memorando de cooperação para projecto de biocombustíveis

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A Galp Energia anunciou hoje que assinou um memorando de cooperação com a Visabeira Moçambique para o desenvolvimento de um projecto agro-industrial naquele país africano, que visa a produção, comercialização e distribuição de biocombustíveis.

Este projecto destina-se quer à exportação para Portugal, com processamento em unidades de biodiesel da Galp Energia, quer à produção em Moçambique deste combustível, destinado ao mercado local, refere a Galp Energia em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).

O desenvolvimento destas actividades ficará a cargo da Moçamgalp, empresa constituída pela Galp Energia e Visabeira, que procederá à identificação dos terrenos adequados à produção de oleaginosas, numa área que poderá ir até aos 150.000 hectares, e à constituição de uma sociedade cujo objecto será o exercício da agricultura e actividades conexas.

A Moçamgalp vai ainda promover a construção de uma unidade industrial para produção de óleo vegetal que terá, em parte, como destino a exportação para Portugal, para processamento nas refinarias da Galp Energia, com vista à incorporação em combustível rodoviário como biodiesel hidrogenado, sendo a restante parte destinada à produção de biodiesel numa unidade industrial, a ser construída em Moçambique, destinada ao abastecimento local.

A assinatura deste memorando realizou-se no âmbito da visita do Presidente da República de Portugal à República de Moçambique e pretende reforçar a colaboração e cooperação entre a Galp Energia e a Visabeira.

Este memorando vai permitir à Galp Energia dar mais um passo para a concretização da sua estratégia para os biocombustíveis, reduzindo a dependência energética em relação aos combustíveis fósseis e contribuindo para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis.

Lusa
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Enviado por: André em Abril 11, 2008, 08:14:57 pm
Galp Energia interessada no gás do Qatar

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A Galp Energia está a negociar a compra de gás natural ao Qatar, de forma a alargar o leque de países fornecedores deste recurso energético, avança o Jornal de Negócios esta sexta-feira.
O interesse da empresa foi confirmado por Fernando Gomes, administrador responsável pela área internacional da Galp.

O gestor acompanhou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que promoveu durante esta semana um périplo de diplomacia económica pelos países do Golfo Pérsico.

O governante esteve ontem reunido com o ministro da Energia e Assuntos Industriais do Qatar, Moahammed Saleh al-Sada, um encontro onde estiveram Fernando Gomes e João Nuno Mendes, também ele administrador da petrolífera portuguesa.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Maio 02, 2008, 06:20:03 pm
Galp aumentou vendas em 2007 apesar de queda no mercado

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O mercado de combustíveis português caiu 2,2 por cento no ano passado, sobretudo devido à quebra de 5 por cento na procura de gasolina, embora a Galp tenha conseguido contrariar a tendência ao registar um aumento de 1 por cento nas vendas.

Segundo dados provisórios da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consumo dos principais combustíveis caiu 2,2 por cento em 2007, face ao ano anterior, tendo-se verificado uma quebra de 5 por cento na procura de gasolina, enquanto o consumo de gasóleo aumentou 2 por cento.

Na quarta-feira, os preços dos combustíveis aumentaram pela 14.ª vez desde o início do ano, mantendo uma tendência iniciada há cerca de um ano quaqndo o preço do crude começou a subir.

Os preços dos combustíveis nos postos de abastecimento da Galp e da BP subiram por litro três cêntimos na gasolina e dois cêntimos no gasóleo. A Repsol ainda não actualizou.

Em declarações à agência Lusa fonte, oficial da Galp Energia afirmou que durante 2007 a petrolífera «conseguiu contudo contrariar a queda no mercado português e apresentar um aumento de 1 por cento nas vendas». «Apesar da retracção do mercado da distribuição de produtos petrolíferos em Portugal observaram-se subidas na venda de jets, bancas marítimas e gasóleo», sublinhou a mesma fonte.

Ainda assim, de uma maneira geral, as perdas no consumo fizeram-se sentir nas restantes petrolíferas.

Segundo fonte da BP, «desde que o preço do crude começou a disparar, há cerca de um ano, que se tem verificado uma queda na procura, na ordem dos 3% a 4%».

«Em termos anuais houve de facto uma queda da procura nos postos de abastecimento, sobretudo de gasolina, porque é um produto mais caro», disse a mesma fonte.

A Repsol também registou perdas no consumo de combustíveis, sobretudo nas gasolinas, devido a vários factores, entre os quais «a maior eficiência energética, pois os carros novos consomem menos, a troca de carros com motor a gasolina por motores diesel, melhores vias e menos congestionadas/menor tráfego», disse à Lusa fonte da empresa.

Também o diferencial fiscal com Espanha, sobretudo no gasóleo e frotas, a economia, uma vez que menores crescimentos económicos representam menores consumos, e o aumento dos preços dos combustíveis levaram a menores vendas, explicou a fonte da Repsol.

Segundo os dados da DGEG, em 2006 as vendas de gasolina ultrapassaram as 1,67 milhões de toneladas (276.672 toneladas de sem chumbo 98 e 1.396.797 sem chumbo 95), mas em 2007 baixaram para os 1,5 milhões de toneladas vendidas (225.371 toneladas de sem chumbo 98 e 1.362.768 toneladas de sem chumbo 95).

No ano passado, a gasolina aditivada caiu mais de 70%, enquanto a procura de outras gasolinas sofreu uma quebra menos acentuada: o consumo de gasolina sem chumbo 95 caiu 2,2 por cento e o de gasolina sem chumbo 98 recuou 18,6 por cento.

Apesar de o consumo dos produtos do petróleo ter caído 1,4 por cento face a 2006, é de salientar o aumento de 2 por cento na procura do gasóleo, «evolução que já se vinha notando desde a segunda metade do ano passado» e que se deve a um efeito de substituição de gasolina por gasóleo, segundo a DGEG.

Lusa
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Enviado por: P44 em Julho 07, 2008, 12:30:23 pm
A GALP já obteve €1.098 milhões de lucros extraordinários só devido ao "efeito stock" resultante da especulação do petróleo
por Eugénio Rosa


RESUMO DESTE ESTUDO

Nas últimas semanas, o presidente da GALP desdobrou-se em declarações aos media procurando branquear o comportamento das petrolíferas aos olhos dos portugueses. "Não gosto que nos chamem ladrões" afirmou ele ao Expresso. Mas como já tinha acontecido com a AdC e com o governo, fugiu aos principais problemas e não esclareceu os portugueses sobre as causas internas que estão a contribuir também para o aumento dos preços dos combustíveis em Portugal. A sua preocupação foi justificar as petrolíferas que continuaram a escalada de preços.

Assim, não explicou aos portugueses por que razão os preços sem impostos dos combustíveis em Portugal continuam a ser superiores aos preços médios sem impostos da União Europeia. Em Junho de 2008, segundo a Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, o preço sem impostos em Portugal tanto da gasolina como do gasóleo era superior ao preço médio da UE15. Em relação à gasolina era superior em 0,6% e, relativamente ao gasóleo era superior em 1,9%. Se a comparação for feita por países, conclui-se que em relação à Alemanha, Áustria, Finlândia, França, Irlanda, Reino Unido e Suécia, o preço da gasolina sem impostos em Portugal era superior ao destes sete países entre 1,4% (Finlândia) e 16,9% (Irlanda), sendo superior ao da Alemanha e Suécia sem impostos em mais de 7%. Em relação ao gasóleo, e relativamente à Alemanha, Áustria, Finlândia, França, Irlanda, Inglaterra e Suécia, o preço do gasóleo sem impostos em Portugal era superior ao de qualquer um destes sete países entre 2% (França) e 21,1% (Irlanda), sendo superior ao preço sem impostos da Finlândia e Inglaterra em mais de 7%.

O presidente da GALP também não explicou porque razão apesar do petróleo utilizado na refinação dos combustíveis ser o adquirido 2 a 2,5 meses antes, portanto a um preço mais baixo, na fixação do preço à saída do combustível das refinarias as petrolíferas não consideram esse preço, mas sim o preço do barril de petróleo registado uma semana antes, embolsando desta forma lucros elevadíssimos à custa dos consumidores portugueses. De acordo com dados da própria Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, entre 28/12/2007 e 27/06/2008, o preço da gasolina em Portugal aumentou 11,8%; o gasóleo rodoviário subiu 21,1%, e o preço do gasóleo para aquecimento cresceu 30,7%, mas o preço do petróleo entre Dezembro de 2007 e Abril de 2008 (é o petróleo adquirido em Abril que foi utilizado na refinação dos combustíveis vendidos aos portugueses em Junho); repetindo, entre Dezembro de 2007 e Abril de 2008, o preço do petróleo, segundo a Direcção Geral da Energia subiu, em euros, apenas 9,1%, portanto, muito menos que a subida verificada nos combustíveis em Portugal (menos de metade da subida do gasóleo).

Esta diferença de preços dá origem a um lucro extraordinário elevadíssimo, a que as petrolíferas para ocultar designam pelo eufemismo "efeito stock". E só no período 2004 a 2007, de acordo com as próprias contas da GALP, esta empresa obteve um lucro extraordinário de 1.029 milhões de euros devido ao "efeito stock", ou seja, o lucro que resulta do facto de se verificar no mercado internacional de petróleo uma grande especulação de que as petrolíferas se aproveitam para vender aos portugueses os combustíveis mais caros embolsando, desta forma, elevadíssimos lucros. E no 1º Trimestre de 2008 o lucro extraordinário da GALP resultante do "efeito stock" disparou para 69 milhões de euros, mais 228,6% do que idêntico período de 2007, o que somados aos acumulados no período 2004-2007, dá 1.098 milhões de euros.

Ora sobre tudo isto o presidente da GALP nas suas múltiplas declarações não se referiu nem deu explicações. Talvez convencido que é um direito intocável das petrolíferas que não tem de prestar contas aos portugueses. É sobre este lucros extraordinários injustos, que é necessário tomar uma de duas medidas: ou obrigar as petrolíferas a baixar os preços dos combustíveis ou então lançar um forte imposto, chame-se "taxa de Robin dos Bosques" ou outro nome, para penalizar estes lucros que têm apenas como origem a especulação verificada no mercado internacional do petróleo, e que não resultam de qualquer esforço produtivo das petrolíferas. As receitas obtidas poderiam ser aplicadas no apoio a entidades como o "Banco Alimentar" e similares que forneceriam géneros e refeições a portugueses com falta de recursos para se alimentarem, já que a pobreza, devido à escalada de preços, ao aumento de desemprego e à diminuição do poder de compra das remunerações e pensões, está a aumentar em Portugal, consequência também do aumento dos preços dos combustíveis que está afectar tudo de uma forma directa ou indirecta.

A pesada carga fiscal que incide sobre os combustíveis em Portugal (na gasolina, em Portugal os impostos representam 58% do preço de venda ao público, enquanto na UE15 correspondem a 56%; em relação ao gasóleo, os impostos em Portugal representam 43% do preço de venda, enquanto na UE15 representam a 45% do preço); repetindo, a pesada carga fiscal que incide sobre os combustíveis em Portugal associada à ausência total de qualquer controlo sobre os preços, como ficou claro neste estudo, está a criar uma situação económica e social insustentável.
 

O presidente da GALP; Manuel Ferreira de Oliveira, desdobrou-se nas últimas semanas em declarações aos órgão de informação ( Expresso, Diário Económico, TVs) procurando branquear o comportamento da petrolífera aos olhos dos consumidores portugueses ("Não gosto que nos chamem ladrões" afirmou ele ao Expresso de 28 de Junho). Mas quem tenha prestado atenção a essas declarações rapidamente concluiu que muito ficou por explicar, nomeadamente por que razão os preços dos combustíveis em Portugal, sem impostos, continuam superiores à média comunitária e os elevadíssimos lucros extraordinários obtidos pelas petrolíferas resultantes do chamado "efeito stock", o qual tem como origem o aproveitamento, por estas empresas, da especulação a que está sujeito actualmente o petróleo. São estes aspectos, que o presidente da GALP fugiu a abordar e não esclareceu, que vamos analisar neste estudo utilizando apenas dados oficiais da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia e da própria GALP.

OS PREÇOS EM PORTUGAL SEM IIMPOSTOS CONTINUAM SUPERIORES AOS PREÇOS MÉDIOS DA UNIÃO EUROPEIA

Os jornais portugueses divulgaram que os salários dos trabalhadores portugueses têm perdido poder de compra desde 2000, e que são os mais baixos (cerca de metade) dos da UE15. No entanto, em Junho de 2008, Portugal era um dos países dessa mesma UE15 onde os preços dos combustíveis, sem incluir impostos, eram dos mais elevados como mostra o quadro seguinte construído com dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.resistir.info%2Fe_rosa%2Fimagens%2Flucros_galp_06jul08_1.gif&hash=5dd0977e58cb6324824f18921613fb15)

Em Junho de 2008, o preço sem impostos em Portugal tanto da gasolina como do gasóleo era superior ao preço médio da UE15. Assim, em relação à gasolina era superior em 0,6% e, relativamente ao gasóleo o preço sem impostos em Portugal era superior ao preço médio da UE15 em 1,9%.

Mas se a comparação for feita por países as diferenças são muito maiores em relação a vários países. Em Junho de 2008, o preço da gasolina 95 sem impostos em Portugal era superior ao preço da Alemanha em 7,3%; ao da Áustria em 5,5%; ao da Finlândia em 1,4%; ao da França em 3,2%; ao da Irlanda em 16,9%; ao da Inglaterra em 5,9%; e ao preço da Suécia em 7,6%. Também em Junho de 2008, o preço do gasóleo sem impostos em Portugal era superior ao preço na Alemanha em 3,1%; na Áustria em 3,2%; na Finlândia em 7,5%; na França em 2%; na Irlanda em 21,1%; na Inglaterra em 7,3%; e ao preço da Suécia em 4,4%. E isto apesar dos salários em Portugal serem menos de metade dos desses países. E foi também isto que o presidente da GALP fugiu a explicar e responder, como já tinha acontecido com a AdC e com o governo .

O COMBUSTIVEL VENDIDO EM CADA DIA EM PORTUGAL É PRODUZIDO COM PETRÓLEO ADQUIRIDO DOIS MESES ANTES, O QUE GERA UM IMPORTANTE LUCRO EXTRAORDINÁRIO

Entre Dezembro de 2007 e Junho de 2008, o aumento dos preços dos combustíveis em Portugal variou entre 11,8% (gasolina), 21,1% (gasóleo rodoviário) e 31,5% (gasóleo colorido), como mostram os dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, constantes do quadro seguinte.



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.resistir.info%2Fe_rosa%2Fimagens%2Flucros_galp_06jul08_2.gif&hash=45bc1faabee494324e13b19cdb294160)


Entre 28/12/2007 e 27/06/2008, o preço da gasolina em Portugal aumentou 11,8%; o gasóleo rodoviário subiu 21,1%, o gasóleo colorido 31,5%, e o preço do gasóleo para aquecimento 30,7%.

Mas apesar dos preços dos combustíveis incorporarem a subida verificada no preço do barril de petróleo verificada até à semana anterior, no entanto devido ao sistema de fixação dos preços à saída da refinaria adoptada pelas petrolíferas portuguesas ( o preço à saída da refinaria não tem nada a ver com os custos suportados na sua refinação mais um margem de lucro, mas é o preço que vigorou no mercado de Roterdão na semana anterior); repetindo, apesar dos preços dos combustíveis vendidos em Portugal incorporarem a especulação do preço do barril do petróleo verificado no mercado internacional, no entanto esse combustível foi produzido com petróleo adquirido dois a dois meses e meio antes, portanto a um preço muito mais baixo. O quadro seguinte, construído com dados também da Direcção Geral de Energia, mostra o aumento de preços do petróleo consumido na produção dos combustíveis vendidos em Junho de 2008 em Portugal.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.resistir.info%2Fe_rosa%2Fimagens%2Flucros_galp_06jul08_3.gif&hash=f3b221c1f79a7a3712158beb2904ff3a)

Os combustíveis vendidos em Junho de 2008 em Portugal foram obtidos com base na refinação de petróleo adquirido 2 a 2,5 meses antes, ou seja, em Abril de 2008. Entre Dezembro de 2007 e Abril de 2008, o preço do barril de petróleo aumentou, em euros, 10,8% como mostram os dados da Direcção Geral de Energia. Mas entre Dezembro de 2007 e Junho de 2008, o preço da gasolina vendida em Portugal aumentou 11,8%, e o preço do gasóleo rodoviário 21,1%. É evidente que esta situação, que resulta também da especulação do petróleo verificada no mercado internacional, determinou, para as petrolíferas portuguesas, um elevado lucro extraordinário, o chamado "efeito stock", que o presidente da GALP também não explicou nem abordou nas entrevistas que deu aos órgãos de comunicação social, como já tinha acontecido com a AdC e com o governo, embora sabendo que era um questão fundamental que interessava esclarecer, mas evidentemente não convinha.

EM APENAS QUATRO ANOS A GALP OBTEVE UM LUCRO EXTRAORDINÁRIO DE 1029 MILHÕES DE EUROS

Como referimos em artigo anterior, no 1º Trimestre de 2008, a GALP, só devido ao "efeito stock", o qual resulta do aproveitamento pelas petrolíferas da especulação que se verifica no mercado internacional do petróleo, obteve um lucro extraordinário que, segundo a própria GALP, atingiu 69 milhões de euros, o qual é superior em 228,6% ao obtido em idêntico período de 2007. Mas os lucros extraordinários obtidos pela GALP e por outras petrolíferas, devido ao "efeito stock", não se limitaram apenas ao 1º Trimestre de 2008, ou mesmo a 2007. O quadro seguinte, construído com dados dos relatórios e contas da própria GALP, mostra que no período 2004-2007, a GALP obteve elevados lucros extraordinários superiores 1000 milhões de euros devido precisamente ao "efeito stock".


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.resistir.info%2Fe_rosa%2Fimagens%2Flucros_galp_06jul08_4.gif&hash=6e47d6bc9dca5b0704b47b71625989d5)

Só no período 2004 a 2007, a GALP obteve um lucro extraordinário de 1.029 milhões de euros devido ao "efeito stock", ou seja, um lucro que resultou do facto de se verificar no mercado internacional de petróleo uma elevada especulação que esta petrolífera se aproveitou para vender aos portugueses os combustíveis mais caros embolsando, desta forma, elevadíssimos lucros que resultaram apenas dessa especulação. Se adicionarmos os lucros referentes ao 1º Trimestre de 2008 devido ao "efeito stock"– 69 milhões de euros – aos obtidos no período 2004-2007 obtêm-se 1.098 milhões de euros. É em relação a este lucro extraordinário que interessa adoptar rapidamente uma das duas medidas seguintes: ou obrigar as petrolíferas reduzir os preços dos combustíveis proibindo-as de tirar proveito da especulação que impera no mercado internacional do petróleo; ou então lançar um forte imposto, chame-se "taxa de Robin dos Bosques" ou tenha outra designação, para penalizar estes lucros que têm apenas como origem a especulação verificada no mercado internacional de petróleo, e que não resultam de qualquer esforço produtivo da empresa. As receitas assim obtidas poderiam ser aplicadas, por ex., no fornecimento de géneros e refeições a famílias que vivem em condições de vida difíceis utilizando para isso entidades como o "Banco alimentar" e outras similares, já que a pobreza, devido à escalada de preços, ao aumento de desemprego e à redução das remunerações e pensões reais, consequência também da subida dos preços dos combustíveis que está a determinar, de uma forma directa ou indirecta, o aumento dos preços de quase todos os bens e serviços; repetindo, já que a pobreza, como consequência de tudo isto, está a aumentar em Portugal. O futuro dirá aos portugueses se este governo vai mais uma vez ceder ao poder dos grandes grupos económicos adiando e não lançando qualquer imposto ou fixando apenas um imposto simbólico sem qualquer impacto, para depois o poder utilizar na sua propaganda.


06/Julho/2008
Título:
Enviado por: P44 em Julho 24, 2008, 12:45:17 pm
coitadinhos....


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23 Julho 2008 - 20h27

Efeito negativo de 56 milhões
Subida do preço do petróleo afecta GALP

O aumento do preço do petróleo teve uma repercussão negativa nas margens dos negócios de refinação e distribuição da Galp Energia estimada em 56 milhões de euros.


Desde o final de Junho do ano passado até final de Junho do ano corrente, verificou-se entre os dois semestres um aumento de 76,5 por cento.


Este valor diz respeito às estimativas de margens, preços, produção e outros indicadores operacionais e comerciais divulgados esta quarta-feira ao mercado pela Galp Energia. O seu efeito nos resultados líquidos só será visível quando a Galp revelar os resultados semestrais, previsto para o dia 06 de Agosto.


Segundo a empresa “no segundo trimestre de 2008, dada a subida acentuada dos preços dos produtos petrolíferos nos mercados internacionais, os resultados do segmento de refinação e distribuição foram negativamente afectados, ao nível da margem bruta, por um efeito de time lag (forma de passagem para o mercado nacional das variações nos mercados internacionais) de aproximadamente 50 milhões de euros”.


Deste modo, o melhor indicador em termos de crescimento é o da área de negócio do gás, com as vendas totais a subirem 9,1 por cento entre trimestres homólogos e 0,5 por cento entre o segundo e o primeiro trimestre deste ano.


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000011 (http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8A2725A9-754A-4773-B804-A21195DD974B&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011)
Título:
Enviado por: AC em Julho 24, 2008, 09:59:19 pm
Citação de: "P44"
A GALP já obteve €1.098 milhões de lucros extraordinários só devido ao "efeito stock" resultante da especulação do petróleo


Tenho diversas críticas a esse texto..

No relatório de contas da GALP não aparece "Resultado Líquido" e "Resultado Líquido sem o "efeito stock".
O que aparece é "Resultado Líquido - IFRS" e "Resultado Líquido replacement cost ajustado".
O que o autor não explica nem justifica é como é que relaciona essas diferenças com "especulação do petróleo".

Igualmente, o argumento de que a GALP vende combustível produzido a partir de petróleo comprado dois meses antes e por isso está a ganhar dinheiro é ingénuo, para dizer o mínimo: esse "lucro" nunca é realizado porque a GALP está continuamente a comprar petróleo.
Ou dito de outra forma: a GALP já comprou, a preços de hoje, o petróleo daqui a 2 meses. Se entretanto o petróleo baixar 30USD, não há nada que a GALP possa fazer para recuperar a diferença.

Permitam-me opinar:
Os combústiveis em Portugal são caros, é um facto.
Contudo, sou da opinião que as pessoas gostam tanto de culpar a GALP para isso que olham para o sítio errado.

É popular pensar que a GALP e cª se aproveitam das subidas do preço para aumentar o lucro. Contudo, quando se olha para os relatórios da GALP, a correlação é má ou inexistente: as subidades de lucro da GALP são principalmente correlacionadas com aumentos no volume de negócios, as subidas de margem têm sido ligeiras.
2008 em particular tem-se caracterizado por uma descida substancial da margem e uma descida ligeira do volume na refinação e distribuição de combústiveis.
Igualmente se pode constatar nos relatórios da Autoridade de Concorrência que as subidas de preço em Portugal em 2008 estão em linha/abaixo da média europeia.

Outra ideia popular é de que a GALP tem o monopólio da refinação em Portugal e o transporte é caro.
Contudo, se observar-mos os relatórios da Autoridade de Concorrência, vemos que as variações regionais dos preços de combústivel em Portugal Continental pouco ultrapassam 1 cêntimo por litro. Se andarmos mais umas centenas de metros e atravessarmos a fronteira, o preço desce 10 cêntimos ou mais... Nada que impeça a Repsol de importar gasolina da Galiza ou a GALP de exportar gasolina para Espanha.

Na minha humilde opinião, o facto de os preços do combustível em Portugal serem tão elevados devem-se a duas coisas.
Primeiro, impostos. Isto não precisa de explicação.
Segundo, hábitos dos consumidores, uniformidade nos custos, e concorrência limitada na distribuição.

As petrolíferas têm uma margem limitada para entrar numa guerra de preços. Os 10€ a menos que postos de hipermercados oferecem implicam abdicar de toda a margem na distribuição e creio que comer alguma na refinação também.

Por muito que se queixem dos preços, há uma grande quantidade de consumidores não têm o hábito de se esforçar por procurar os postos mais baratos e que priveligia, inconscientemente, a conveniência e fidelidade à GALP. Há quem esteja preso ao esquema de descontos Continente/GALP. Há quem esteja preso ao hábito de não atestar o depósito mesmo quando sabe que da próxima vez que for abastecer, a gasolina já vai estar mais cara. A este segue-se normalmente a ideia que não vale a pena fazer mais 500 metros para ir ao posto mais barato. Há quem só se lembra de abastecer quando já está na reserva e acaba sempre por ir à primeira que aparece.
Cada um lá sabe de si, mas há imensas pessoas destas.

O resultado disto é simples: entrar numa guerra de preços com a GALP não é, por si, interessante. O que se ganha a menos por litro não é compensado pelos litros que se vende a mais.
É preciso também conseguir ofercer uma maior conveniência. O que significa, abrir mais postos de abastecimento. Mas abrir postos é um investimento dispendioso.

No entretanto, a GALP lá vai praticando os preços que bem entende e os outros seguem.

PS: Não percebo muito de contabilidade mas posso adiantar que IFRS é um conjunto de normas internacionais.
Título:
Enviado por: P44 em Julho 25, 2008, 08:34:05 am
Citação de: "AC"
Por muito que se queixem dos preços, há uma grande quantidade de consumidores não têm o hábito de se esforçar por procurar os postos mais baratos e que priveligia, inconscientemente, a conveniência e fidelidade à GALP. Há quem esteja preso ao esquema de descontos Continente/GALP. Há quem esteja preso ao hábito de não atestar o depósito mesmo quando sabe que da próxima vez que for abastecer, a gasolina já vai estar mais cara. A este segue-se normalmente a ideia que não vale a pena fazer mais 500 metros para ir ao posto mais barato. Há quem só se lembra de abastecer quando já está na reserva e acaba sempre por ir à primeira que aparece.
Cada um lá sabe de si, mas há imensas pessoas destas.


quanto a mim este é realmente o maior problema.

O Português é comodista por natureza e incapaz de lutar para defender os seus direitos.
Título:
Enviado por: André em Agosto 09, 2008, 12:25:31 am
Galp anuncia descoberta de nova jazida perto de Tupi

O consórcio formado pela Petrobras, pela BG Group e pela Galp Energia, para a exploração do bloco BM-S-11, em águas ultra profundas da Bacia de Santos, «comprovou a ocorrência de mais uma jazida de petróleo leve» nos reservatórios do pré-sal, perto do poço Tupi.

De acordo com um comunicado da Galp, publicado através da CMVM, o novo poço de exploração, denominado 1-BRSA-618-RJS (1-RJS-656), obteve a designação «Iara» e localiza-se cerca de 230 km a litoral da cidade do Rio de Janeiro.

A informação da petrolífera não quantifica estimativas associadas à jazida, uma vez que o poço «encontra-se ainda em perfuração, na busca de objectivos mais profundos».

Esta descoberta, comprovada através da análise de amostras de petróleo leve por teste a cabo, em reservatórios localizados a cerca de 5.600 metros de profundidade, foi comunicada à ANP nesta data.

A Galp Energia tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, cabendo 65% à Petrobras (operadora) e 25% à BG Group.

Nesta mesma bacia, de grande potencial exploratório, a Galp Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%).

Lusa
Título:
Enviado por: André em Setembro 11, 2008, 11:30:53 pm
Galp faz nova descoberta relevante de petróleo no Brasil

O consórcio participado pela Galp comprovou que o poço "Iara", vizinho do "Tupi" (ambos no pré-sal da Bacia de Santos), detém um reservatório de petróleo recuperável de até 4 mil milhões de barris, uma estimativa que se revela melhor do que as expectativas iniciais, refere um comunicado da petrolífera distribuído ao mercado.

O consórcio formado pela Petrobras, pela BG Group e pela Galp Energia, para a exploração do bloco BM-S-11, em águas ultra profundas da Bacia de Santos, concluiu a perfuração do poço "Iara" e comprovou a «descoberta relevante de petróleo» nos reservatórios do pré-sal.

A estimativa de «volume recuperável desta descoberta é de 3 a 4 mil milhões de barris de petróleo e gás natural», precisa a informação enviada à CMVM na quarta-feira à noite.

O poço de exploração denominado "Iara", localiza-se na área a norte do "Tupi", a cerca de 230 km do litoral da cidade do Rio de Janeiro, em lâmina de água de 2.230 metros. «A profundidade final atingida foi de 6.080 metros», acrescenta a nota da petrolífera portuguesa.

Uma primeira descoberta anunciada em meados de 2006 (no poço Tupi) identificou reservas de 5 a 8 mil milhões de barris.

A Galp Energia tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, cabendo 65% à Petrobras (operadora) e 25% à BG Group.

Nesta mesma bacia, de grande potencial exploratório, a Galp Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%).

Lusa
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Setembro 19, 2008, 08:57:24 pm
n sabia onde por:

http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/portugal-combustiveis-gasolina-gasoleo-espanha/992987-4058.html)

Citar
A crise nos preços dos combustíveis está a criar problemas nos postos próximos da fronteira, onde muitas empresas do sector estão a encerrar e a despedir trabalhadores por falta de facturação.

De acordo com a agência «Lusa», na Guarda, a empresa proprietária da área de serviço da BP na auto-estrada A-25, Alto de Leomil, Almeida, anunciou o despedimento de «um mínimo de 38 e um máximo de 55» dos actuais 59 trabalhadores, disse fonte sindical.

Segundo José Ambrósio, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, os primeiros trabalhadores «começaram ontem (quinta-feira) a receber as cartas de despedimento».

Para este responsável, evitar a saída das pessoas «irá ser difícil devido à situação dos postos fronteiriços, porque a gasolina em Espanha é muito mais barata do que em Portugal».

A administração da empresa proprietária da área de serviço do Alto de Leomil, na carta enviada aos trabalhadores justifica a decisão pelo facto de ser registado «um nível de vendas demasiado baixo para a sua actual estrutura de custos».

No documento a que a agência «Lusa» teve acesso, refere-se que a unidade «foi concebida para um volume de vendas de cerca de 50 milhões de litros de combustível por ano» mas «em consequência da política fiscal do Governo, nos últimos três anos na área dos combustíveis, essas expectativas iniciais têm-se vindo a frustrar».

Crise não surpreendeu

Rosa Torrado, delegada sindical na área de serviço da A25 disse que a situação de crise vivida na empresa não surpreendeu os trabalhadores.

«Todo o País sabe como está a situação junto das fronteiras, onde não há vendas. Isto está morto», afirmou, recordando que a «casa» já foi considerada «a maior da Península Ibérica» nesta área.

A crise no sector também atinge a cidade da Guarda, onde duas empresas estão a proceder a despedimentos.

Filipe Gomes, gerente de dois postos, disse à «Lusa» que a empresa enfrenta «uma quebra de 30% nas vendas em relação ao ano anterior», tendo já despedido um funcionário.

Outro empresário da zona, gerente de um posto da cidade, explicou que a redução foi superior a 50%.

«Encargos são altos»

Segundo João Marques, «os encargos são altos» pelo que já foi entregue uma carta de despedimento a um funcionário que deixará o serviço a 15 de Outubro, passando o posto de combustíveis a laborar com seis.

Mais a norte, em Valença do Minho, a abertura do posto de combustível do segundo maior «outlet» de Espanha, que abriu recentemente em Tui, significou mais um «duro golpe» para as gasolineiras instaladas em Valença, cujo negócio vai «de mal a pior».

«Se até aqui já era um corridinho de carros portugueses para abastecer em Tui, agora a coisa piorou ainda mais. Nas bombas de Valença, só abastece quem está mesmo à rasca de tempo ou tem o depósito na reserva das reservas», disse o funcionário de um posto de combustíveis daquele concelho português.

Segundo Domingos Tristão, a afluência de portugueses a Espanha é tal que algumas vezes são os espanhóis que ali vão abastecer, porque «não estão para esperar nas filas e filas» que se registam nos postos da Galiza, em boa parte devido à «invasão» dos automobilistas portugueses.

«Mas na maior parte das vezes, não faço mais nada do que ver os carros passar», confessa, saudoso dos tempos, não muito longínquos, em que ali trabalhavam mais duas pessoas, «e sem terem mãos a medir».
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Novembro 15, 2008, 09:26:19 am
Investimento total de 281 milhões de euros
Reconversão da refinaria de Matosinhos avança hoje com a presença do primeiro-ministro

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O inicio das actividades de reconversão e modernização da refinaria de Matosinhos da Galp Energia, num investimento total de 281 milhões de euros, é assinalado hoje numa cerimónia que contará com as presenças do primeiro-ministro e do ministro da Economia.

A reconversão da refinaria de Matosinhos foi considerada pelo Governo como o primeiro projecto PIN + (Projecto de Interesse Nacional), o que implicou a suspensão parcial do Plano de Ordenamento da Orla Costeira entre Caminha e Espinho e uma grande celeridade na sua aprovação.

O investimento previsto, segundo a Galp Energia, é de 281 milhões de euros e o projecto consiste na construção de uma nova unidade de destilação de vácuo e ainda de uma unidade de viscorredução destinada ao craqueamento térmico suave.

O programa de investimentos para a modernização e desenvolvimento sustentável da Refinaria de Leça da Palmeira inclui ainda a instalação de aerogeradores, na frente poente, e de uma central de cogeração com uma potência de 82 megawatts (MW).

A Refinaria de Leça da Palmeira, inaugurada em 1969, ocupa uma área com cerca de 200 hectares e, segundo dados da Galp Energia, produz anualmente 3,7 milhões de toneladas de combustíveis, 440 mil toneladas de aromáticos e solventes, 150 mil toneladas de óleos de base e 150 mil toneladas de betumes.

A produção anual da refinaria inclui ainda 10 mil toneladas de parafinas, 10 mil toneladas de enxofre e 1500 toneladas de massas lubrificantes.


http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57 (http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1350093&idCanal=57)
Título:
Enviado por: Daniel em Dezembro 27, 2008, 04:13:45 am
Galp descobre mais petróleo no Brasil

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A Galp e a Petrobras, companhia controlada pelo Estado brasileiro, descobriram um novo poço de petróleo ‘onshore’ na bacia de Espírito Santo, no Brasil, anunciaram as duas empresas no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Diario Económico Online

A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras informam no documento, citado pela Bloomberg, que a descoberta foi feita a 1.045 metros de profundidade no bloco ES-T-8, na bacia de Espírito Santo, no Brasil, cuja concessão é detida em partes iguais pelas duas empresas.

Não foi ainda revelado, no entanto, se o petróleo descoberto no bloco operado pela Petrobras, é ou não
Título:
Enviado por: macholuso em Dezembro 27, 2008, 12:48:21 pm
Citação de: "Daniel"
Galp descobre mais petróleo no Brasil

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A Galp e a Petrobras, companhia controlada pelo Estado brasileiro, descobriram um novo poço de petróleo ‘onshore’ na bacia de Espírito Santo, no Brasil, anunciaram as duas empresas no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Diario Económico Online

A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras informam no documento, citado pela Bloomberg, que a descoberta foi feita a 1.045 metros de profundidade no bloco ES-T-8, na bacia de Espírito Santo, no Brasil, cuja concessão é detida em partes iguais pelas duas empresas.

Não foi ainda revelado, no entanto, se o petróleo descoberto no bloco operado pela Petrobras, é ou não


A descoberta de petroleo no Brasil pela Galp não devia pelo menos em teoria,transformar-nos num país próspero num futuro próximo?
Título:
Enviado por: André em Dezembro 27, 2008, 02:12:38 pm
Citação de: "Daniel"
Galp descobre mais petróleo no Brasil

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A Galp e a Petrobras, companhia controlada pelo Estado brasileiro, descobriram um novo poço de petróleo ‘onshore’ na bacia de Espírito Santo, no Brasil, anunciaram as duas empresas no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Diario Económico Online

A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras informam no documento, citado pela Bloomberg, que a descoberta foi feita a 1.045 metros de profundidade no bloco ES-T-8, na bacia de Espírito Santo, no Brasil, cuja concessão é detida em partes iguais pelas duas empresas.

Não foi ainda revelado, no entanto, se o petróleo descoberto no bloco operado pela Petrobras, é ou não


Mais detalhes ...

 :arrow:  A Galp Energia e a Petrobras descobriram petróleo num poço onshore (em terra) na Bacia do Espírito Santo, sudeste do Brasil, refere hoje a agência noticiosa Bloomberg.

Segundo a Bloomberg, que cita um comunicado na página da Agência Nacional de Petróleo (ANP) brasileira na Internet, o petróleo foi descoberto a 1.045 metros de profundidade no bloco ES-T-88, do qual cada uma das empresas (Petrobras e Galp Energia) detém 50 por cento.

Nenhuma das empresas especificou se é ou não comercialmente viável extrair o petróleo descoberto neste poço, que é operado pela Petrobras, segundo a Bloomberg.

A Bolsa de São Paulo (Bovespa) estava hoje a subir 1,7 por cento, para os 37.082,65, o nível mais alto desta semana, puxada pela Petrobras.

A Petrobras estava a ganhar 68 centavos do real (para 22,68 reais) na sequência do aumento de dois por cento nos preços do petróleo e da notícia da descoberta do novo poço com petróleo no bloco ES-T-88.

Na semana passada, as empresas portuguesas Galp Energia e Partex venceram um leilão para exploração de dez blocos petrolíferos em terra, todos em parceria com a Petrobras.

As duas empresas venceram blocos nas bacias Potiguar, na região Nordeste, e Amazónica, no Norte do Brasil, num total de ofertas de 34,99 milhões de reais (10,3 milhões de euros).

A Partex Oil and Gas venceu dois blocos (POT-T-556 e POT-T-601), na bacia Potiguar, com participação de 50 por cento em cada um deles, sendo o restante detido pela Petrobras.

Já a Galp Energia venceu cinco blocos na bacia Potiguar (POT-T-563, POT-T-564, POT-T-608, POT-T-699 e POT-T-743), com participações de 50 por cento em cada um.

Os outros três blocos vencidos pela Petrogal na bacia Amazónica ( AM-T -62 AM-T-84 e AM-T-85) foram com participações de 40 por cento em cada um.

Lusa
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 28, 2008, 12:39:43 pm
Citação de: "macholuso"
Citação de: "Daniel"
Galp descobre mais petróleo no Brasil

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A Galp e a Petrobras, companhia controlada pelo Estado brasileiro, descobriram um novo poço de petróleo ‘onshore’ na bacia de Espírito Santo, no Brasil, anunciaram as duas empresas no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Diario Económico Online

A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras informam no documento, citado pela Bloomberg, que a descoberta foi feita a 1.045 metros de profundidade no bloco ES-T-8, na bacia de Espírito Santo, no Brasil, cuja concessão é detida em partes iguais pelas duas empresas.

Não foi ainda revelado, no entanto, se o petróleo descoberto no bloco operado pela Petrobras, é ou não

A descoberta de petroleo no Brasil pela Galp não devia pelo menos em teoria,transformar-nos num país próspero num futuro próximo?


quando acabar de rir logo respondo..... :lol:


ps-pelo menos os gestores da galp ficarão mais prósperos isso é certinho :mrgreen:
Título:
Enviado por: André em Janeiro 16, 2009, 06:17:38 pm
Guiné Equatorial: Há "vontade política" para entrada da Galp na exploração de gás

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné Equatorial afirmou hoje em Lisboa que existe "vontade política" para a entrada da Galp Energia na exploração de gás no país africano, mas a assinatura de um "acordo concreto" ainda está pendente.

"Há vontade política de que [a Galp] possa operar na Guiné Equatorial, estamos a trabalhar activamente a nossa empresa Sonagas e creio que proximamente têm uma reunião com todos os sócios do consórcio de gás, na Alemanha, para concretizar as datas da possível assinatura de acordo concreto", afirmou Pastor Micha Ondo Bile, após um encontro com o homólogo português, Luís Amado.

O Jornal de Negócios noticiou na quinta-feira que a petrolífera portuguesa está associada à alemã E.ON, à espanhola Union Fenosa e à petrolífera estatal Sonagas na criação e organização de uma empresa de fornecimento de gás que irá ser a dona do Consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea.

Durante a visita de Ondo Bile a Lisboa, será assinado um acordo de protecção recíproca de investimentos entre Portugal e o país africano, que "cobre todos os sectores", segundo o ministro africano.

"É preciso que a cooperação não se limite aos dois governos, que se alargue às empresas, porque as empresas são uma parte da nossa população, estão em contacto com a nossa população, o que significa que a nossa cooperação se realiza entre os povos. As empresas portuguesas já podem operar na Guiné Equatorial", afirmou Ondo Bile.

"Os nossos governos devem escutar muito atentamente os nossos homens de negócios, porque eles vêem de maneira muito mais objectiva a situação dos nossos países, trabalham estreitamente com a população", adiantou.

A Guiné Equatorial é actualmente país observador da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas há muito que pretende ser membro de pleno direito.

O ministro salientou o "potencial importante" que o país, produtor petrolífero, tem para investimentos no sector energético, mas também nas minas, agricultura, turismo, pescas, madeira e na produção de cacau, "o melhor do mundo".

"Há um potencial enorme para que as empresas portuguesas estejam na Guiné Equatorial", afirmou.

O ministro africano salientou que algumas empresas acompanharam o ministro dos Negócios Estrangeiros português aquando da recente visita a Malabo, e que "muitas delas já estão a operar" no país.

Em paralelo ao acordo de protecção de investimentos será assinado um acordo geral de cooperação e outro para apoio à promoção do ensino do português no país.

Esta tarde, Ondo Bile participa ainda num seminário, organizado pelo AICEP, com empresas que já operam na Guiné-Equatorial.

Lusa
Título:
Enviado por: Daniel em Fevereiro 02, 2009, 12:16:10 pm
Galp descobre mais petróleo
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A Galp e a brasileira Petrobras descobriram a existência de petróleo e gás natural na bacia de Potiguar, no Brasil.

A descoberta foi efectuada num poço no bloco terrestre POT-T-354 na bacia de Potiguar, anunciou hoje a Agência Nacional do Petróleo do Brasil.

O bloco é detido em partes iguais pela Galp e pela Petrobras.

Às 10h09, a Galp perdia 1,91% para 8,18 euros na Euronext Lisbon, com 245.316 acções negociadas.

Título:
Enviado por: P44 em Março 11, 2009, 04:21:22 pm
11 Março 2009 - 09h00
Cozido à portuguesa

A Galp chupa-chupa

Na passada quarta-feira, 4 de Março, a orgulhosa Galp anunciou os seus resultados de 2008. Ninguém se incomodou com o facto de a companhia petrolífera ter declarado um lucro de 478 milhões de euros, dos quais 105 milhões vieram direitinhos da lentidão de ajustamento à descida dos preços do petróleo internacional.


Ou seja, a Galp passou vários meses a demorar intencionalmente a descida dos preços da gasolina e do gasóleo ao público, ganhando com isso a módica quantia de... respire bem fundo, 105 milhões!


A administração e os accionistas da Galp sentiram certamente grande alegria pelo facto de a empresa ter tido um ano histórico de aumento de lucros. Em momento algum lhes passou pela cabeça que estavam a cometer um grave erro, faltando ao respeito aos seus conterrâneos! Claro que não: para eles era apenas uma forma esperta de ganhar mais dinheiro à custa do mexilhão. De cada vez que iam às bombas atestar, os portugueses pagavam sempre mais do que deviam. O preço do petróleo a descer a pique e nas bombas aquela teimosa resistência à descida, aquela sacanice tão típica de grande empresa que se está nas tintas para nós.

É por estas e por outras que eu, não sendo de esquerda, percebo perfeitamente a raiva que a esquerda destila contra as grandes empresas. O exemplo que a Galp deu ao País foi o de uma empresa insensível e predadora, que só se interessa em "maximizar o lucro", ou seja, encher os bolsos dos accionistas, e nem por um instante se incomoda com o facto de poder estar a cometer ilegalidades. E a responsabilidade social, para a Galp, não existe? Nas escolas de gestão mais avançadas, onde certamente estudaram muitos dos administradores da Galp e das empresas suas accionistas, ensina-se uma coisa chamada responsabilidade social, que no fundo é preocuparmo-nos com o mundo à nossa volta e não olhar para os consumidores apenas como malta a quem vamos chupar o dinheirinho o mais possível. Infelizmente, foi isso que fez a Galp. Chupou, chupou, chupou até mais não poder.

Infelizmente também, em Portugal não há no PSD ninguém capaz de tornar estas situações numa arma de arremesso política contra o Governo. Sobre o assunto, o PSD disse nada. Não vou aqui especular porquê, mas apenas dizer que o silêncio do PSD foi a medida da sua confrangedora incapacidade. Quem perde uma oportunidade política de ouro como esta para enfurecer a população contra o Governo e com isso se afirmar como alternativa não merece ganhar eleições.

Domingos Amaral, Director da ‘GQ

CM
Título:
Enviado por: André em Março 22, 2009, 02:11:13 am
Galp Energia vai vender electricidade

A Galp Energia está a preparar a entrada no mercado liberalizado de electricidade para clientes industriais, revelou ao SOL fonte oficial da empresa liderada por Ferreira de Oliveira.

A empresa presidida por Ferreira de Oliveira participou, em Janeiro, no primeiro leilão de capacidade virtual de produção de energia realizado em Portugal e assegurou condições para colocar a oferta no mercado já em Abril.

«Face à actual conjuntura, com a queda dos preços de energia» , e considerando o valor de referência (70 euros por megawatt/hora) para as tarifas eléctricas fixadas pelo regulador do sector (ERSE), «o mercado oferece uma margem de comercialização competitiva», pelo que a empresa está já «a apresentar propostas concretas a clientes», disse a fonte.

Com a nova área de negócio, os planos da companhia vão passar por uma oferta integrada de gás natural, electricidade e combustíveis, um conceito inédito de triple play de serviços energéticos.

SOL
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Enviado por: André em Abril 06, 2009, 07:18:12 pm
Gás Natural: Galp entra com 5% em novo consórcio na Guiné Equatorial


A Galp Energia vai deter cinco por cento do consórcio para a constituição de um entreposto de gás natural na Guiné Equatorial, projecto conjunto com a Eon Ruhrgas, a Unión Fenosa e a Sonagas, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa portuguesa.

A alemã Eon vai deter 25 por cento do consórcio (chamado "3G"), a Union Fenosa e Galp Energia cinco por cento cada uma e a Sonagas, a empresa estatal de gás natural da Guiné Equatorial, 50 por cento.

O governo da Guiné Equatorial deterá os restantes 15 por cento, com opção de venda.

A Guiné Equatorial quer transformar-se num centro de recolha de gás extraído localmente e nos vizinhos Camarões e Nigéria para aumentar as suas exportações de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Em Janeiro, a E.ON, a principal empresa de gás europeia, assinou um memorando de entendimento em que se comprometia a projectar, desenvolver e construir uma estrutura de exportação de Gás Natural Liquefeito na Guiné Equatorial, a juntar à que já existe.

O projecto faz parte de uma estratégia mais ampla da EON para diversificar as suas fontes de gás.

Em Fevereiro, uma fonte próxima do projecto disse à Lusa que prosseguiam negociações sobre alguns dos principais pontos do projecto, nomeadamente a participação accionista de cada um dos sócios, que terá implicação directa sobre o montante a investir na exploração.

A petrolífera portuguesa, a E.ON, a Union Fenosa e a Sonagas partem assim em parceria para a criação e organização da empresa gasífera que irá deter o consórcio 3G - Gathering System in the Gulf Of Guinea.

Os governos europeus consideram a África Ocidental uma via para reduzir a sua dependência face à Rússia, que fornece um quarto do gás consumido na União Europeia.

Lusa
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Enviado por: André em Abril 30, 2009, 11:03:00 am
Galp começa a explorar uma das maiores reservas de petróleo do mundo


A Galp, juntamente com os seus parceiros Petrobras e BG Group, vai amanhã dar o primeiro passo para iniciar a exploração daquela que é considerada uma das maiores reservas de petróleo e gás natural no mundo, o Campo de Tupi, no Brasil.

A cerimónia, que se realiza no Rio de Janeiro e terá a participação do Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, será o ponto de partida para iniciar a extracção de petróleo, cujas reservas estão estimadas em oito mil milhões de barris.

A Galp, detentora de 10% num consórcio liderado pela brasileira Petrobras, fará o teste de longa duração, que tem como objectivo oferecer um maior conhecimento sobre o comportamento da reserva para que seja determinado o número de poços.

Cada poço, segundo estimativas da Petrobras, custa cerca de 45 milhões de euros (60 milhões de dólares) cada um com o objectivo de produzir 1,8 milhões de barris de petróleo por dia em 2020.

A empresa portuguesa já investiu no Brasil cerca de 127 milhões de euros em 23 projectos, dos quais 17 "offshore" (no mar) e seis "onshore" (em terra).

A Galp também tem em estudo opções de financiamento para um plano de investimento até 2013 no montante de 1,9 mil milhões de euros para a exploração e produção, dos quais metade serão investidos na exploração de petróleo no Brasil.

Quando a exploração do Tupi estiver em velocidade cruzeiro, prevista para 2020, a Galp estima obter uma produção diária de 150 mil barris, representando metade das necessidades do consumo em Portugal. Actualmente, a produção da Galp situa-se nos 15 mil barris por dia.

O presidente-executivo da Galp não descartou, em declarações a 5 de Março, que o financiamento ao plano de investimento fosse feito através de um aumento de capital ou de um cisão de uma das subsidiárias da empresa, por exemplo, a de exploração e produção, sem perda de controlo accionista.

Manuel Ferreira de Oliveira disse, na altura, que a solução poderia "passar por uma combinação de várias opções e também pelo desfasamento de alguns investimentos, atrasando uns e adiantando outros ou pela venda de activos".

Para que o campo petrolífero do Tupi, localizado na Baía de Santos, venha a ser explorado em velocidade cruzeiro, a brasileira Petrobras tem destinados 22,5 mil milhões de euros (30 mil milhões de dólares).

Em declarações à comunicação social brasileira, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a empresa irá comprar 28 novas sondas a partir do mês de Maio e oito navios-plataforma, conhecidos como FPSO, num investimento total de 602 milhões de euros (800 milhões de dólares) e que serão utilizados a partir de 2013 na Bacia de Santos.

DN
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Enviado por: André em Maio 02, 2009, 01:49:22 pm
Reservas da Galp dão para abastecer Portugal por 21 anos


O presidente executivo da Galp Energia afirmou sexta-feira no Rio de Janeiro que o início da exploração das gigantescas reservas de petróleo ao largo da Bacia de Santos significa mais um passo para que Portugal consiga alcançar a auto-suficiência.

Manuel Ferreira de Oliveira afirmou, em conferência de imprensa, que as actuais reservas de petróleo e gás da Galp, avaliadas em 2,1 milhões de barris, «significam que, se fosse possível utilizá-las todas simultaneamente» a empresa seria capaz de «abastecer todo o mercado nacional durante 21 anos».

«Queremos crescer com os pés na terra, mas com a ambição firme de atingirmos a auto-sustentabilidade em termos de petróleo e gás», acrescentou.

O presidente da Galp, que se deslocou ao Brasil para participar na cerimónia de início de exploração do campo Tupi, onde a empresa portuguesa detém uma participação de 10 por cento num consórcio liderado pela brasileira Petrobras, juntamente com o BG Groupe, disse que os recursos da companhia petrolífera portuguesa «já são suficiente para atingir o objectivo estratégico de produção de 150 mil barris por dia».

Ferreira de Oliveira reforçou a sua convicção de que a actual administração da Galp «está claramente a construir uma empresa de petróleos de média dimensão» após a sua aposta no Brasil.

«Em dois anos, ocorreram oito grandes descobertas de petróleo no Brasil e a Galp está em cinco», disse.

As mais significativas são o Tupi, Iara e Júpiter, que, no conjunto dos três blocos, têm reservas estimadas entre 12 a 15 milhões de barris.

Ao todo, a empresa portuguesa participa em cerca de 50 consórcios no Brasil entre explorações "onshore" (em terra) e "offshore" (no mar).

Os analistas da empresa consideram que os activos da Galp deverão valer entre 5 mil a 6 mil milhões de euros, sendo que o Brasil tem uma fatia que ultrapassa os 70 por cento.

Com o início da produção de petróleo no Tupi, denominado "teste de longa duração", a Galp irá investir 263 milhões de euros (350 milhões de dólares) num poço que se estima que esteja a produzir em força no final de 2010, ao ritmo de 100 mil barris diários.

A exploração petrolífera da Bacia de Santos, considerada como uma das maiores reservas do mundo, é para Ferreira de Oliveira «o maior projecto industrial do mundo da próxima década», destacando que «há uma empresa portuguesa [a Galp] que está no coração deste projecto».

Estima-se que na Bacia de Santos sejam investidos entre 200 a 300 mil milhões de dólares nos próximos 10 a 15 anos.

Lusa
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Enviado por: André em Maio 06, 2009, 10:26:54 pm
Galp é candidata à exploração de petróleo no Uruguai


A Galp está na corrida à exploração de petróleo na região "offshore" do Uruguai, avança a "Energy Current".

"A Galp encontra-se em exercício permanente de identificação de oportunidades de crescimento e de criação de valor nas áreas em que actua", disse ao Económico fonte oficial da petrolífera quando questionada sobre esta notícia.

Para além da empresa portuguesa, também a venezuelana PDVSA, a Petrobras e a Repsol YPF passaram à fase de qualificação.

A Administracion Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland (ANCAP) vai agora analisar as empresas no que diz respeito a assuntos técnicos, legais e financeiros, adianta a mesma fonte.

As companhias que se qualificarem serão convidadas a participarem nos leilões para os blocos em licitação, localizados nas bacias de Punta del Este, Pelotas e Oriental del Plata.

A decisão da ANCAP vai ser anunciada no próximo dia 15 de Maio e os leilões terão lugar entre 14 de Junho e 1 de Julho.

Diário Económico
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Enviado por: André em Junho 19, 2009, 07:33:01 pm
Galp quer atingir 5% do gás no sector industrial espanhol


A Galp quer atingir uma quota de mercado de cinco por cento nas vendas de gás natural aos clientes do sector industrial espanhol, esperando chegar nos próximos anos a volumes anuais de 1.000 milhões de metros cúbicos de gás.

Em declarações à Lusa em Madrid, onde participou como convidado na reunião anual da associação espanhola de gás (Sedigas), o presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, disse que esse é um objectivo "bem ao alcance" da empresa.

"O objectivo que temos de venda [em Espanha] é chegar aos 1.000 milhões de metros cúbicos por ano nos próximos anos, o que nos permite atingir uma quota de cinco por cento nos sector industrial espanhol. É um objectivo que está bem ao nosso alcance", sublinhou.

O presidente da petrolífera portuguesa escusou-se no entanto a precisar em quantos anos espera atingir esse objectivo.

A Galp, recordou o presidente, "está em Espanha na distribuição de gás desde o início do ano passado" e espera fechar este com quase o dobro - 200 milhões de metros cúbicos por ano - das vendas de 2008 (114 milhões em Dezembro de 2008).

No mercado ibérico a empresa portuguesa é o terceiro operador, com 10 por cento de quota de mercado.

"O crescimento em Espanha é grande mas parte de bases muito pequenas", disse Ferreira de Oliveira acrescentando a entrada neste sector de negócio no país vizinho "é um experiência positiva".

"Somos competitivos e temos conquistado um número razoável de clientes", acrescentou.

Questionado sobre se a Galp baseia a sua perspectiva de crescimento com a eventual compra de activos que a espanhola Gás Natural terá de vender por razões de concorrência - entre os quais 600 mil postos de venda - Ferreira de Oliveira disse que a empresa "estuda sempre todas as possibilidades de crescimento".

"O crescimento que sempre preferimos é o crescimento orgânico, é o mais saudável e o mais consistente com a estratégia da Galp, Mas a empresa estuda sempre, em todas as circunstâncias, todas as oportunidades com que se possa confrontar", acrescentou.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 25, 2010, 05:36:16 pm
Sonangol admite entrada directa no capital da Galp


O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu hoje interesse em entrar de forma directa no capital da Galp mas afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33 por cento da empresa.

Manuel Vicente disse, em Luanda, que não afasta uma entrada directa da Sonangol no capital da Galp, onde actualmente está através da Amorim Energia, mas justifica o afastamento da eventual aquisição da participação da ENI por acreditar que «isso não seria bem visto em Portugal».

«A Galp é um assunto delicado, há rumores a circular, que a Petrobras vai entrar, que a ENI vai sair… Uma entrada directa da Sonangol na Galp é uma possibilidade, se o governo de Angola assim o anuir e o Governo português também, é uma possibilidade que encaramos muito vivamente», sublinhou Manuel Vicente.

Questionado pela agência Lusa, Manuel Vicente disse ainda que «tudo leva a acreditar que a ENI vai sair», acrescentando que a forma «como vai sair é que tem de ser concertado este ano».

«Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento», disse também Manuel Vicente, quando questionado se a Sonangol vê com bons olhos um aumento da participação na Galp.

Sobre um eventual interesse da brasileira Petrobras na Galp, Vicente não encara essa possibilidade como ameaça.

A imprensa portuguesa referiu recentemente que Petrobras e a Eni estavam a negociar a fatia de 33,34 por cento da Galp detida pelos italianos, negócio que Lisboa e Brasília defendem.

«Do ponto de vista pessoal e profissional vejo a entrada da Petrobras como uma boa mais-valia para a Galp. Estamos a acompanhar esse processo, somos parte integrante dele e vamos participar da decisão», afirmou Manuel Vicente.

«Uma coisa é certa, ficar com os 33 por cento que a ENI tem neste momento não creio ser possível. Não é um problema económico, mas sim de conjuntura, tem outros ingredientes. Agora, estamos prontos a fazer parte de uma solução que seja a contento de todos e que não traga perturbações ao desempenho da empresa», acrescentou.

Manuel Vicente defendeu que a Galp «está muito bem, evoluiu bastante e o compromisso que há é tudo fazer para que a resolução destes problemas não traga instabilidade e não conduza a um mau desempenho da empresa».

«Se pudermos tomar uma participação no quadro dessa solução, muito bem, mas não acredito que possamos tomar em 100 por cento o lugar da ENI, não acredito que isso fosse bem visto em Portugal», notou.

«Mas que fique claro, houve uma aproximação entre os governos de Portugal e Brasil, depois entre a Galp e a Petrobras, até porque hoje a Galp é um parceiro por excelência da Petrobras no Brasil e nós, Sonangol, fomos chamados a este puzzle», afirmou o presidente da Sonangol.

Manuel Vicente disse ainda saber que «há neste momento contactos entre a Petrobras e a ENI mas não há concertação nenhuma entre a Petrobras e a Sonangol com relação a este ponto particular. Claro está que vai chegar o momento em que vamos todos ter que nos sentar à mesa e discutir o problema».

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Abril 03, 2010, 09:17:45 pm
Maior reactor transportado em Portugal içado na refinaria Sines


O objeto mais pesado já transportado em Portugal foi hoje içado na refinaria da Galp, em Sines, num projeto a concluir em 2011 e que permitirá a produção de dois milhões de toneladas de gasóleo por ano.

Para a operação, que começou por volta das 08:30, e era previsto terminar por volta das 16:00, foram montadas no local uma grua com capacidade para 1550 toneladas e um pórtico com capacidade para 800 toneladas.

A situação “é inédita”, segundo disse à Lusa o diretor adjunto do projeto, Varandas de Sousa, por ser “a maior peça do país e da Europa”, que obrigou até ao recurso “a equipamentos especiais” para ser transportada do Porto de Sines até ao estaleiro das obras.

O mesmo responsável explicou que a peça em causa teve que ser encomendada no exterior, por em Portugal não haver capacidade para a produção de um reator deste tipo.

Sendo também, segundo a Galp, a maior carga alguma vez transportada por via marítima no espaço intracomunitário, o reator, produzido em Itália, chegou ao porto de Sines de onde foi transportado até à refinaria por um camião “especial”, com 272 rodas e 48 metros de comprimento.

O reator, com 42 metros de altura e cinco metros de diâmetro, é o principal elemento do projeto - cuja “obra física” a Galp prevê concluir até meados de 2011 - e destina-se ao ‘hydrocracker’, que permite a produção de gasóleo e ‘jet fuel’, mas também de GPL e de gasolina com levado grau de octanas.

O investimento da Galp Energia prevê a criação de 150 postos de trabalho permanentes - para além dos cinco mil durante as obras - e alargar a capacidade de refinação da Petrogal.

A produção de gasóleo prevista é de dois milhões de toneladas por ano, sendo que o projeto permitirá reduzir a despesa energética com o exterior, num valor estimado em cerca de 500 milhões de euros por ano, através da diminuição das importações.

A Galp conta ter a funcionar a refinaria em pleno no último trimestre do próximo ano.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Maio 28, 2010, 12:12:41 pm
Galp quer crescer organicamente no mercado espanhol


A Galp, que recentemente comprou activos de comercialização e distribuição de gás natural em Madrid, quer crescer organicamente no futuro a médio prazo e não está a estudar aquisições adicionais, afirmou o responsável da empresa em Espanha.
Em entrevista à Lusa, João Pedro Brito, conselheiro delegado da Galp Energia em Espanha, explicou que a estratégia passa, numa primeira fase, por unificar as cinco empresas que a operadora portuguesa detém depois da compra dos activos da Gás Natural.

"Temos cerca de 400 mil clientes, estamos a integrar cinco empresas, o ambiente económico é adverso e por isso a principal actividade para este ano é consolidar as operações e depois, não pensar em novas aquisições mas sim apostar em crescimento orgânico no mercado espanhol", afirmou.

O responsável da Galp explicou que, nos últimos três anos, a empresa consolidou significativamente a sua presença em Espanha, um mercado muito competitivo "tanto a nível petrolífero como de gás natural" e que era preciso "ganhar escala para poder competir ao nível dos principais operadores em Espanha".

"A Galp é muito relevante no mercado português mas em Espanha era relativamente pouco conhecida. A notoriedade da marca não ultrapassava os quatro por cento e hoje já temos 10% de quota de mercado", afirmou.

"Uma das mais valias da Galp em Espanha será a oportunidade de poder fazer promoções cruzadas entre os seus serviços petrolíferos e de gás natural, sendo "a única empresa que pode fazer esse tipo de acções", disse ainda.

O responsável da Galp falava à Lusa à margem de uma operação organizada pela empresa para promover a marca em Espanha.

Na operação, sem precedentes, a Galp organizou a primeira transmissão em directo de um anúncio televisivo, de cerca de 45 segundos, para quatro televisões em espanholas.

O anúncio incluía 20 segundos de material pré-gravado e depois 25 segundos de imagens em directo recolhidas em vários pontos de Madrid onde, há mesma hora foram lançados mais de 46 mil balões de hélio.

Uma mega produção - cujo custo a empresa não revela - que envolveu mais de 180 profissionais e técnicos, cinco carros de exteriores, quilómetros de cabos e alguns dos locais mais emblemáticos de Madrid.

O ponto central foi a Praça do Oriente, em frente ao Palácio Real em Madrid - um dos locais mais visitados da capital -, onde a Galp reuniu dezenas de convidados e lançou a maioria dos balões laranjas.

A campanha de comunicação da Galp em Espanha foi realizada pela agência BBDO.

Nos últimos três anos a Galp intensificou a sua presença em Espanha, sendo actualmente o terceiro operador no negócio petrolífero com mais de 600 estações de serviço só em Espanha e a presença em 17 aeroportos espanholas.

No sector do gás natural a operadora é a segunda da Península Ibérica com 421 mil clientes a que se somam 8.000 clientes eléctricos.

A quota de mercado da Galp é actualmente de 15% tanto na distribuição de produtos petrolíferos como de clientes de gás natural.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 14, 2010, 05:40:19 pm
Galp pode ser processada por causa das vuvuzelas

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F_eRuieRDkEEE%2FTA5_nCir3II%2FAAAAAAAABlk%2FTKA3azjFnls%2Fs1600%2Fvuvuzelas.jpg&hash=deebd1cc10f77d1c413197b56a83ad6b)

A Galp Energia pode incorrer num processo judicial desencadeado pelas empresas que detêm a marca vuvuzela.

A Galp Energia pode vir a ser obrigada a responder em tribunal num processo que envolve a mais recente campanha da petrolífera portuguesa.
 
Recorde-se que a Galp Energia lançou, nos últimos meses, uma grande campanha publicitária que apelava a todos os portugueses para adquirirem uma “vuvuzela” para apoiar a Selecção Nacional.
 
No entanto, ao que a TVNET apurou, a marca vuvuzela está registada e concedida a nível comunitário, o que impede que seja usada por outra empresa que não tenha comprado os direitos da marca ou que não tenha pedido autorização para tal. A empresa sul-africana Masincedane Sport foi quem registou os direitos da marca.
 
A marca vuvuzela foi registada em Dezembro de 2005 e para a Galp Energia poder utilizar o produto "vuvuzela" na mais recente campanha de apoio à Selecção Nacional teria que "obter uma autorização da empresa titular do registo da marca”, confirmou à TVNET o Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
 
Contactada pela TVNET, a empresa Masincedane Sport revelou que a única empresa que poderia produzir e chamar ao instrumento vuvuzela no espaço europeu é a fábrica alemã, Urbas Kehrberg com quem foi assinado um contrato em 2008.
 
Recorde-se que a Galp Energia lançou no mercado português mais de 500 mil "vuvuzelas" que eram vendidas nos postos da gasolineira por 1€. O produto também podia ser adquirido através da troca de 100 pontos dos cartões da Galp Fast.

TV Net
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Maio 26, 2011, 06:27:12 pm
Galp acelera investimento no petróleo

 
Toda a estratégia de crescimento da Galp Energia baseia-se na exploração e produção de petróleo e "o plano de investimentos previstos para esta área nos próximos anos foi mesmo acelerada", diz fonte oficial da empresa.

Os últimos dois anos "foram de um enorme desafio em todas as áreas de negócio da empresa", refere a mesma fonte, que destaca ter sido possível "prosseguir o plano traçado que vai transformar a empresa e centrar o seu motor de crescimento na área da exploração e produção de petróleo".

A Galp Energia está actualmente a concluir, um ambicioso investimento, e que se traduz na conversão das duas refinarias, a de Sines e a de Leixões -num investimento global de 1,4 mil milhões de euros. Estes projectos permitem, diz fonte oficial, "encarar os próximos anos com optimismo, uma vez que são investimentos que deixam a Galp Energia melhor preparada para os anos difíceis que se antevêem, uma vez que se torna mais competitiva nos mercados em que actua e que não dependem da conjuntura económica em Portugal".

O último ano foi caracterizado por subidas significativas nos preços dos combustíveis o que pode reflectir-se no consumo de particulares e empresas. Daí que a petrolífera esteja "a reforçar de forma acelerada a sua presença a montante da cadeia de valor". Uma estratégia que "faz com que a empresa passe a estar mais presente no mercado do petróleo global", frisa fonte oficial da empresa, que esclarece ainda o facto da procura ter crescido "acompanhando a evolução da economia mundial.

Com a subida na cadeia de valor, a empresa diversificou os negócios, "tanto para novas áreas, como para novos mercados", o que permitiu "equilibrar ainda mais o portfolio, fazendo com que a eventual degradação de uma área de negócio, seja compensada pela melhoria das restantes".

Outra das medidas preconizadas pela empresa de forma a compensar as subidas consecutivas dos preços, foi o desenvolvimento de "programas de descontos significativos", das quais se destaca "a campanha de descontos ao terceiro domingo de cada mês e a promoção cruzada de 12 cêntimos por litro com o Continente ".

No que toca à oscilação de preços, grande preocupação da empresa é seguir uma estratégia que "passa, por um lado, por reforçar a eficiência das suas operações para manter os preços a níveis competitivos, e, por outro, reforçar as diversas ofertas e soluções de valor para os clientes", explica a mesma fonte.

Forte aposta no Brasil

Para os próximos dois anos, a Galp Energia pretende continuar "os esforços de execução dos projectos no Brasil, que nesta altura se centram em optimizar a infra-estrutura de exploração para que a produção se desenvolva de acordo com os planos traçados".

Se os planos se concretizarem, a Galp Energia pode vir a atingir, a partir de 2020, "uma produção de 200 mil barris de petróleo por dia". A empresa tem ainda a ambição "de conseguir em meados da próxima década, assegurar com produção própria a totalidade das necessidades de consumo do mercado português".

De referir que a empresa está interessada em angariar dois mil milhões de euros com um aumento de capital na sua unidade brasileira, que desenvolve projectos de exploração ‘offshore' de petróleo em campos como o Tupi e já existem interessados. Sobre isto, fonte oficial da empresa diz que "está a decorrer com toda a normalidade, que os pressupostos que estiveram na sua base se mantém, que tem havido um grande interesse pela operação e que esta deverá estar concluída no terceiro trimestre deste ano". Porém, o CEO da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, já tinha dito à Bloomberg, a semana passada, à margem da abertura da sessão da Bolsa de Nova Iorque, no âmbito do ‘Portuguese Day', "que existem empresas do Extremo Oriente que estão interessadas na unidade brasileira da petrolífera portuguesa".

Mas a Galp Energia está igualmente atenta a outras fontes de energia. É o caso do biodiesel. Utilizando a "jatropha", uma planta não comestível, a empresa tem um projecto de desenvolvimento destas plantas em Moçambique, em solos que não são adequados à produção alimentar. Ainda nos biocombustíveis, a Galp e a Petrobras têm um projecto na ordem dos 350 milhões de euros no óleo vegetal de palma, estando prevista, neste contexto, uma unidade em Sines que processará 240 mil toneladas de óleo proveniente do Brasil.

Na área da sustentabilidade energética, a empresa está a desenvolver um projecto de veículos híbridos para a Toyota. A Galp dispõe mesmo de uma unidade dedicada em exclusivo a essa missão, a Galp Soluções de Energia que instalou no Autódromo Internacional do Algarve, uma central fotovoltaica e desenvolveu o projecto Mobi.e, tendo instalado o primeiro ponto de carregamento rápido para carros eléctricos em toda a Europa, na área de serviço de Oeiras, na A-5.

Diário Económico
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Junho 26, 2011, 01:53:06 pm
Galp assina acordo com Timor-Leste


A petrolífera portuguesa Galp Energia e o Governo de Timor-Leste assinam na próxima semana, durante uma conferência em Díli, um memorando de entendimento para cooperação estratégica em matéria de energia. O acordo servirá para dotar o país de maiores conhecimentos em petróleo e gás natural, bem como reforçar a posição de empresas e países lusófonos face ao crescente interesse de outras nações, nomeadamente Austrália e Índia, nos recursos energéticos timorenses.

Há cerca de um ano, Timor-Leste pediu "ajuda" à Galp para desenvolver o seu sector de petróleo e gás natural, sendo a conferência da próxima semana, nos dias 30 de Junho e 1 de Julho, um dos primeiros passos. «Houve muitas conversas, identificaram-se diversos tópicos relevantes ao nível da área de Oil&Gas e foram definidas as áreas prioritárias de cooperação estratégica», explica ao SOL Manuel Ferreira de Oliveira.

O CEO da petrolífera destaca que o acordo que vai ser assinado «se traduz na transferência da experiência acumulada da Galp Energia para a consolidação dos conhecimentos em Timor-Leste sobre esta indústria fundamental para o futuro do país».

Um dos principais objectivos da cooperação é a aproximação de outros países de língua portuguesa a Timor, nomeadamente Angola e o Brasil. «Os países de língua portuguesa têm, de facto, empresas de bandeira, como a Petrobras e a Sonangol – para além da Galp Energia –, com uma experiência muito importante», afirma Ferreira de Oliveira, lembrando que «podem ser valiosíssimos para consolidar a relação entre os países e empresas envolvidos».

Cooperação é a chave

Alguns pontos concretos do memorando de entendimento prendem-se com a «cooperação com as autoridades locais para apoio ao desenvolvimento de competências nos domínios da indústria petrolífera», a «resolução das necessidades que Timor tem em técnicos qualificados», ou a «criação de estruturas capazes de assegurar a devida identificação e desenvolvimento dos recursos petrolíferos do país».

Timor-Leste é uma das apostas da Galp Energia, tal como os países «com os quais temos maiores afinidades culturais ou linguísticas», diz o CEO, que acredita que o memorando de entendimento «coloca a Galp Energia numa posição privilegiada face a outras empresas internacionais». A Galp tem neste momento uma participação de 10% na exploração de quatro blocos petrolíferos em Timor-Leste, em parceria com a Eni.

Ferreira de Oliveira é um dos oradores da Conferência Sobre Energia em Timor-Leste, que se realiza quinta e sexta-feira na capital do país, Díli. O presidente executivo da Galp aborda na quinta-feira o tema dos combustíveis fósseis nas próximas décadas e fala, na sexta-feira, sobre a estrutura societária das empresas nacionais de petróleos, com destaque para as da CPLP.

Além de Ferreira de Oliveira, participam no encontro o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, o ministro da Economia, João Mendes Gonçalves, Laércio do Prado Feires e Sillas Oliva, da Petrobras, bem como vários secretários de Estado timorenses, advogados especializados em energia e outros representantes da Galp.

SOL
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 11, 2011, 06:43:08 pm
Galp investe 100 milhões de €€ na produção de petróleo e gás em Angola


Petrolífera supera mil milhões de investimento acumulado e posiciona-se como a principal empresa portuguesa neste mercado.

A Galp iniciou o desenvolvimento de uma nova vaga de projectos em Angola. Só para este ano estão programados investimentos de cerca de 100 milhões de euros, que serão canalizados na sua esmagadora maioria para área da exploração e produção de petróleo e gás natural.

Esta tranche eleva para mais de mil milhões de euros o total do investimento acumulado da Galp neste mercado. Um esforço financeiro que coloca a petrolífera nacional no topo do ‘ranking' dos maiores investidores portugueses em Angola, onde está presente desde 1982.

Os alvos prioritários são o Bloco 14 - o único que está actualmente em fase de produção, onde os visados são os campos de Lucapa e Malange, e o Bloco 14 K, campo Lianzi. Desta lista faz ainda parte o bloco 32.

Apesar de ter perdido protagonismo em detrimento do Brasil, Angola promete continuar a ser, nos próximos anos, uma das principais fontes de receitas da Galp. Este país representa cerca de um quinto do novo objectivo global de 200 mil barris diários, fixado para 2020. Número que reflecte um acréscimo de 50 mil barris diários face à anterior meta.

O grupo liderado por Ferreira de Oliveira prevê, até lá, um aumento anual de 7% da produção de petróleo em Angola. A fasquia foi colocada em 35 mil barris diários de crude, suportados pelo desenvolvimento de novos projectos a partir de 2015 e 2016. O ponto de partida está em quase 18 mil barris, por dia, que saem hoje do bloco 14.

Diário Económico
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 15, 2011, 09:23:15 pm
Exportações da Galp aumentaram no 2º trimestre


A Galp Energia registou um aumento homólogo de 9% nas exportações, as quais progrediram 87,5% face aos primeiros três meses do ano, segundo dados operacionais preliminares (actividade refinação e distribuição) divulgados pela petrolífera portuguesa que apresenta resultados no dia 29 de julho. A empresa exportou 800 mil toneladas de produtos refinados, com o crescimento evidenciado a abrir perspectivas positivas na remuneração dos investimentos de modernização que vem realizando em Sines e Matosinhos.

A atividade de refinação, em termos do crude processado, diminuiu 3,1% em comparação homóloga, aumentando 54% face ao trimestre precedente, situando-se nos 20,9 mil barris diários.

De acordo com os dados provisórios publicados através da CMVM, as vendas de produtos refinados desceram 2,3% em termos homólogos, progredindo 15% face ao primeiro trimestre, totalizando 4,2 milhões de toneladas.

Com os preços do brent a subirem à volta de 50%, a margem sofreu pressão.

A produção média da companhia aumentou a dois dígitos, para perto de 22 mil barris diários.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 20, 2011, 03:00:13 pm
Galp fornece electricidade para carregar carros eléctricos


A Galp vai fornecer electricidade para carregamento de baterias dos veículos elétricos nos pontos integrados na rede de mobilidade elétrica.

A Direcção Geral de Energia e Geologia atribuiu à Galp, por intermédio da Galp Power, a licença de comercialização de electricidade para mobilidade eléctrica.

A Galp passa, assim, a estar habilitada a fornecer electricidade para carregamento de baterias de veículos eléctricos nos pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade eléctrica.

A empresa refere que, no âmbito do projecto de mobilidade eléctrica português, tem desenvolvido com a Efacec tecnologias que já permite hoje o carregamento rápido dos veículos eléctricos em algumas das suas áreas de serviço.

Neste âmbito, recorda que na A5 (auto-estradas Lisboa - Cascais) foi instalado em Outubro de 2010 o primeiro ponto de carregamento rápido de toda a Europa numa área de serviço, que permite fazer um carregamento em 20 minutos, aos quais corresponderá uma autonomia de cerca de 100 quilómetros.

Na A1 (auto-estrada do norte), as área de serviço de Aveiras e Pombal também têm pontos de carregamento rápido e a Galp diz que a "prioridade passa agora pela cobertura dos principais eixos viários que permitem a entrada e saída do país, ligação dos vários centros urbanos e eixos circundantes da grande Lisboa e do grande Porto".

O Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (GAMEP) espera ter instalada, até ao final de 2011, uma rede de 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido.

Os 1.300 pontos de carregamento normal serão colocados em Almada, Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Cascais, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Guimarães, Leiria, Lisboa, Loures, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Sintra, Torres Vedras, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Viseu.

Os 50 pontos de carregamento rápido serão colocados nas vias de circulação entre estes concelhos e em zonas que assegurem carregamentos de emergência.

Diário Económico
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 20, 2011, 06:37:34 pm
Galp prevê duplicar posição em Angola até 2016


A Galp Energia estima que dentro de cinco ou seis anos terá o dobro da dimensão que hoje tem em Angola, afirmou o presente executivo da petrolífera na conferência do jornal Expresso Angola-Portugal a decorrer no Hotel Palácio no Estoril. A petrolífera nacional considera que Angola tem uma "geologia muito atractiva" e que "tem ainda áreas por explorar no mar ultra-profundo". O impedimento a investimentos neste domínio, no entanto, prende-se com o actual regime fiscal e de exploração. O regime fiscal "não é estimulante para assumir riscos", considera Manuel Ferreira de Oliveira.

"Angola tem uma legislação fiscal na óptica petrolífera assente em "production sharing agréments" [acordo de partilha de produção], nascidos durante a guerra em Angola. As empresas investem, têm mecanismos que protegem o investimento, mas também têm mecanismos que estabelecem um cap [tecto], uma rentabilidade máxima do investimento", explicou o gestor.

Ora, em projectos de alto risco, como são os projectos de pesquisa e prospecção no mar ultra profundo, "tem que haver alta remuneração de capital", sustentou o gestor. "Hoje os intervalos de remuneração de capital associados aos production sharing agreements não estão a estimular as grandes empresas do mundo a estar presentes", afirmou.

Segundo o presidente executivo da Galp, Angola tem reservas provadas de 14 mil milhões de barris e uma relação entre reservas e produção em torno dos 14 anos. "Para manter o ritmo de produção, Angola tem que continuar um esforço de pesquisa para agregar reservas", e esse esforço passa por investimentos no mar ultra profundo, que estão a ser travados por uma legislação pouco favorável.

De resto, a Galp manifesta um empenho sem reservas naquele mercado. Ferreira de Oliveira esclareceu que a petrolífera nacional "é a empresa portuguesa que mais tem investido em Angola" e precisou que "o capital investido em Angola ultrapassa os mil milhões de euros e nos próximos quatro, cinco anos duplicaremos esse investimento".

Por outro lado, o mercado angolano está a "pagar" os investimentos feitos. "Temos capital empregue e os resultados são consistentes com esse capital empregue", afirmou o gestor.

A Galp é um "grande comprador de crude" em Angola, compra nesse mercado "num ano em que o crude angolano é menos competitivo" 1,5 mil milhões de dólares e num "ano normal" 2 mil milhões, indicou Ferreira de Oliveira.

Sobre o processo de negociação em curso de eventual reforço da participação da Sonangol na Galp, por via da alienação da participação da Eni (33,34%), Ferreira de Oliveira sublinhou que a Galp é "um parceiro histórico da Sonangol, respeitado e amigo".

Mas apenas acrescentou que "os investidores angolanos já podem entrar, hoje, amanhã ou ontem, porque a Galp é uma empresa de capital aberta, que por definição está aberta a todas as proveniências. O nosso capital disperso é na ordem dos 4 mil milhões de euros, quem tiver 4 mil milhões para comprar acções da Galp pode comprar amanhã".

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: miguelbud em Setembro 27, 2011, 02:25:32 pm
Portugal passa de importador a exportador de gasóleo

Portugal vai passar a exportar mais e a importar menos gasóleo, "com benefícios superiores a 400 milhões de euros por ano para a balança comercial portuguesa".

A conversão das refinarias da Galp Energia, em Matosinhos e em Sines, um investimento de 1,4 mil milhões de euros, vai alterar os pratos da balança comercial portuguesa, que passará de importadora a exportadora de gasóleo.

"O projecto de conversão das duas refinarias vai adaptar o perfil de produção do aparelho refinador da Galp Energia às necessidades do mercado. Hoje, as refinarias produzem menos gasóleo do que é consumido no mercado português", disse à Lusa fonte oficial da empresa, adiantando que "este projecto permitirá aumentar a produção de gasóleo, tornando Portugal num exportador líquido de gasóleo".

De acordo com a mesma fonte, após a reconfiguração dos dois pólos de refinação, Portugal vai passar a exportar mais e a importar menos, "com benefícios superiores a 400 milhões de euros por ano para a balança comercial portuguesa".

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, inaugura na quarta-feira o projecto de reconfiguração da refinaria de Matosinhos, iniciado em 2008, que constitui um investimento de cerca de 350 milhões de euros, o que representa 25% do montante investido nas duas refinarias da Galp, que é, segundo a empresa, o maior investimento industrial de sempre em Portugal.

Até ao final do ano, a empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira prevê concluir o investimento superior a mil milhões de euros ainda em curso na refinaria de Sines, que permitirá aumentar a capacidade de refinação para 330 mil barris de petróleo por dia.

O projecto de conversão nas refinarias permitirá criar 150 empregos directos e 450 indirectos.

Em paralelo, a Galp Energia está a implementar um projecto de eficiência energética das refinarias com o objectivo de diminuir os consumos específicos das diversas unidades das refinarias, que engloba a introdução de novos processos, a renovação de equipamentos e a instalação de centrais de cogeração.

A refinaria de Matosinhos está em actividade desde 1969 e a de Sines desde 1979, altura em que o mercado português consumia essencialmente gasolina.

Na inauguração das novas unidades da refinaria de Matosinhos, que se realiza na próxima quarta-feira, estará presente o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o presidente do conselho de administração da Galp Energia, Murteira Nabo, e presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira.

http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 27631.html (http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-passa-de-importador-a-exportador-de-gasoleo_127631.html)
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 17, 2012, 12:11:36 am
Nova descoberta de gás da Galp abastece Portugal durante 17 anos


Empresa anuncia a terceira descoberta, em Moçambique, em quatro meses. E vai perfurar mais cinco poços este ano.

A nova descoberta de gás natural da Galp em Moçambique - a terceira em quatro meses - garante-lhe reservas de 85 mil milhões de metros cúbicos. Um volume que dá para satisfazer o consumo de gás natural português, durante 17 anos. O mercado nacional absorve cerca de cinco mil milhões de metros cúbicos. A importância da descoberta mede-se ainda pela taxa de recuperação das reservas, que no caso do gás natural situa-se entre 80% e 90%.

A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira, que detém 10% da concessão localizada na Área 4 da Bacia do Rovuma, no ‘offshore' (em mar) moçambicano, irá participar na perfuração de cinco novos poços. Os projectos, que a preços de mercado estão orçados em 350 milhões de dólares (267,8 milhões de euros), arrancarão ainda este ano. Este investimento será partilhado com os restantes accionistas do consórcio: a Eni, com 70%, a sul coreana Kogas, com 10% e a moçambicana ENH, com outros 10%.

O grupo italiano, que também é accionista da Galp, já fez saber que prevê investir cerca de 36 mil milhões de euros no desenvolvimento do gás natural em Moçambique. O presidente da ENI, Paolo Scaroni, já revelou que o objectivo é exportar o gás natural para mercados asiáticos, estando a ser ponderada a construção de duas a três unidades de condensação do gás natural. Os planos da petrolífera italiana passam ainda pela possibilidade de ter o primeiro gás ser liquefeito em 2016.

Diário Económico
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Junho 11, 2012, 08:15:35 pm
Galp consegue financiamento de 560 milhões de €€€ para reconversão da refinaria de Sines


A Galp Energia anunciou hoje uma operação de financiamento no valor de 560 milhões de euros, a oito anos e meio, para o projecto de conversão da refinaria de Sines, que se encontra em fase de conclusão. Segundo a petrolífera nacional, a operação, na qual participaram nove bancos internacionais, foi efectuada «em condições competitivas», sem revelar, no entanto, a taxa de juro aplicada.

«Esta operação registou um elevado sucesso e foi bem recebida pelo mercado, demonstrando o forte apoio da comunidade financeira à Galp Energia e à sua estratégia de crescimento, apesar das actuais condições dos mercados financeiros», realçou, em comunicado, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira.

No financiamento para o projecto de conversão da refinaria de Sines, participaram o Banco Santander, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Société Générale, Caixabank, Banco Popular, Bankia, Banesto, Bankinter e Kfw Ipex-Bank.

Segundo a Galp Energia, a operação foi realizada ao abrigo de uma Euro Export Credit Facility com seguro de crédito emitido pela Compañía Española de Seguros de Crédito a la Exportación, S.A., Cía de Seguros y Reaseguros (CESCE), que é uma sociedade anónima cujo principal accionista é o Estado Espanhol.

O projecto de conversão da refinaria de Sines representa um investimento de cerca de 1,1 mil milhões de euros, sendo o maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos anos.

A conversão consiste num ‘upgrade’ da refinaria de Sines, que permitirá um aumento do rendimento dos destilados médios (gasóleo e jet), adaptando o perfil de produção às necessidades de mercado, e uma melhoria da eficiência de todo o complexo refinador da Galp Energia.

O projecto dará igualmente um contributo para o equilíbrio da balança comercial portuguesa, uma vez que Portugal se tornará auto-suficiente na produção de gasóleo, combustível de que é actualmente deficitário.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 13, 2012, 02:23:16 pm
Vendas da Galp descem 6,6%, exportações sobem


A Galp registou uma quebra de 6,6 por cento nas vendas directas a clientes no segundo trimestre deste ano face ao período homólogo de 2011, seguindo a tendência de redução do consumo em Portugal, anunciou hoje a empresa. Segundo um documento, hoje divulgado na Comissão do Mercado de Valores mobiliários (CMVM), a Galp vendeu directamente aos clientes 2,5 milhões de toneladas de combustível, tendo a queda sido menos acentuada em relação ao primeiro trimestre deste ano: 5,8 por cento.

Em contraste, as exportações da empresa aumentaram 6,4 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado.

De acordo com o documento de estimativas, que antecede a apresentação de resultados da petrolífera – a 27 de Julho -, a Galp Energia produziu 18,8 mil barris de petróleo por dia durante o período em causa (Abril a Junho), tendo registado um crescimento de 36,7 por cento relativamente ao segundo trimestre de 2011 e de 13,7 por cento face ao primeiro trimestre deste ano.

Para este crescimento, foi decisiva a contribuição do Brasil, onde a Galp explora vários campos petrolíferos, estando o de Angra dos Reis próximo da capacidade máxima e tendo a produção total (‘working interest’) crescido 18,1 por cento, para uma média de quase 26 mil barris de petróleo.

Entre Abril e Junho deste ano, a empresa processou mais crude do que o que tinha feito neste período de 2011, aumentando 2,7 por cento devido à melhoria nas margens de refinação de referência, que se situou nos 2,3 dólares por barril

No negócio de gás natural, a Galp conseguiu aumentar as vendas totais, comercializando mais 26,4 por cento no segundo trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado, apesar de as vendas directas a clientes terem caído 23,9 por cento.

Este crescimento foi obtido sobretudo com o segmento de 'trading', especialmente no mercado asiático.

No negócio da electricidade as vendas à rede baixaram 2 por cento.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Malagueta em Novembro 21, 2012, 09:50:20 am
A Galp já exportou, até ao momento, 3,5 mil milhões de euros em produtos refinados.

A Galp já exportou, até ao momento, 3,5 mil milhões de euros em produtos refinados e espera, até Dezembro, que este valor cresça para 4,2 mil milhões de euros, revelou hoje o presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira.

"Somos de longe o maior exportador português. Até agora já exportámos 3,5 mil milhões de euros e, até ao final do ano, este valor vai subir para os 4,2 mil milhões de euros", assinalou hoje Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Energia.

O gestor explicou que estes montantes dizem respeito à refinação dos produtos petrolíferos, sublinhando que a empresa não está a sentir 'na pele' os efeitos da crise económica, já que se virou para o exterior.

"A Galp está hoje envolvida nos maiores projectos de petróleo do mundo, com participações maiores, ou menores", salientou Ferreira de Oliveira, que quer envolver as empresas portuguesas dos sectores metalomecânico e eléctrico, entre outras, neste processo de internacionalização.

"Queremos arrastar atrás de nós as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas", revelou o presidente, apontando para as "oportunidades gigantescas existentes em países de língua portuguesa que não possuem ainda o capital humano que Portugal dispõe".
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: miguelbud em Novembro 21, 2012, 11:20:51 am
Malagueta
esta publicidade disfarçada/ péssimo jornalismo devia na minha ser punida por lei.

Se o jornalista fosse serio, dizia que a galp exportou X mas importou Y, sendo o defice do que importou vs o que exportou, o real valor acrescentado e o que de facto contribui para a balança comercial.

Contribui mais a associaçao dos produtores de pera rocha do oeste para as exportaçoes do que a Galp.

Mas enfim, é o jornalismo que temos.
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Malagueta em Novembro 21, 2012, 11:32:08 am
Boas Miguel,

Não deixas de ter razão relativamente ao jornalismo, mas se repares a noticias é uma citação do CEO, da Galp.
que claro puxa a brasa a sua sardinha.

Sobre a Galp, como é obvio dado o negocio que tem será sempre uma das maiores importadoras, só se no futuro próximo descobrimos que afinal "beato" existem umas reservas valentes de petróleo e gás.

Mas a noticia tem um lado bom, quando mais a Galp exportar, mais o défice comercial em produtos petrolíferos desce.
dado que o que é exportado é um produto com valor acrescentado ( gasolina, oleos, e pela 1º vez gasoleo etc.. ) e o  importado na maioria é só o mineral que não temo

Mas que a noticia reflete neste momento é o resultado do investimento na refinaria de Sines que entrou este ano em plena produção. Antigamente exportavamos mais gasolina do que importavamos e agora tambem vamos o fazer no gasoleo.
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 19, 2013, 02:32:05 pm
Galp diz que está a "avaliar alternativas" ao fornecimento de gás natural da Argélia


A Galp Energia disse hoje à Lusa que está a "avaliar alternativas para todos os cenários previsíveis" perante a tomada de reféns estrangeiros por radicais islamitas na Argélia. A empresa portuguesa tem como principal fornecedor de gás natural a Argélia, através do gasoduto do Magrebe, mas pode alternar com um segundo fornecedor, a Nigéria, através do transporte de barco para Sines.

O porta-voz da Galp Energia afirmou que embora "o aprovisionamento de gás natural a partir da Argélia" continue "a processar-se com relativa normalidade", a empresa "está a acompanhar de perto a situação e a avaliar alternativas para todos os cenários previsíveis”.

A Lusa contactou ainda a outra empresa portuguesa que também compra gás natural à Argélia, a EDP, mas até ao momento ainda não obteve resposta.

Recorde-se que a empresa estatal argelina, a Sonatrach, é parceira da EDP para o gás natural e accionista da empresa portuguesa com uma participação directa de 2,38%.

Um grupo de homens armados atacou na quarta-feira a central de gás - que a empresa britânica BP explora juntamente com a norueguesa Statoil e a argelina Sonatrach - em In Amenas, no sudeste da Argélia, e sequestrou um número indeterminado de reféns argelinos e estrangeiros.

A situação é confusa na central, onde o exército argelino continua a operação que começou há dois dias para tentar resgatar os reféns que continuam retidos, com números não confirmados sobre baixas entre os sequestrados argelinos e estrangeiros.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Abril 29, 2013, 09:27:20 pm
Lucro da Galp cresceu 51% no início do ano


O lucro da Galp cresceu 51% no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 75 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que os lucros operacionais ajustados foram de 148 milhões de euros, o que representa mais 49 milhões do que no primeiro trimestre de 2012.

Um resultado que a Galp justifica com uma “melhor performance operacional de todos os segmentos”, nomeando em concreto o aumento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil, a melhoria da margem de refinação e o aumento das vendas e da margem de comercialização de GNL (gás natural liquefeito) no mercado internacional.

A petrolífera sublinha ainda que o crescimento do resultado foi obtido apesar das “quedas acentuadas nos volumes vendidos de produtos petrolíferos na península Ibérica”.

Nos três primeiros meses do ano, a petrolífera registou um aumento da produção 'net entitlement', ou seja, aquela a que a Galp Energia tem de facto direito, de 21%, tendo o Brasil representado 60% desta produção.

Segundo adianta a empresa, o valor médio do “dated Brent” no primeiro trimestre foi de 112,6 dólares por barril, menos 5% que no período homólogo de 2012.

Neste período, explica a Galp, a cotação foi sustentada pelo embargo dos Estados Unidos e da Europa ao petróleo do Irão e pela instabilidade política em vários países produtores de petróleo na África e no Médio Oriente, que reduziu a oferta de petróleo nos mercados.

No período em análise, o investimento na empresa atingiu os 189 milhões de euros, 80% dos quais se destinaram a actividades de exploração e produção.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 11, 2013, 10:30:16 am
Galp Energia inaugura primeira fábrica de produção de biocombustível com origem em gorduras animais do país

A Galp Energia inaugura esta quarta-feira a Enerfuel, a primeira fábrica nacional de produção de biocombustível que utiliza resíduos da indústria alimentar e óleos usados como principais matérias-primas, na zona industrial e logística de Sines.
A fábrica inaugurada esta quarta-feira pela Galp Energia começou a ser desenvolvida em 2008 na zona industrial de Sines pela Enersis, que nunca a chegou a concluir. No ano passado, e depois de um investimento de 8,5 milhões de euros, a Galp pegou no que já estava construído e pôs mãos à obra.

 

Esta fábrica terá uma capacidade de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano, e criará 15 postos de trabalho locais directos e cerca de 50 indirectos, num investimento avaliado em 8,5 milhões de euros.

 

O biodiesel que será produzido tem como destino a incorporação no gasóleo rodoviário, permitindo reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 80% face à alternativa fóssil, o que se traduz numa redução de 100 mil toneladas por ano.

 

A Enerfuel dispõe de uma capacidade instalada de produção de 27 mil toneladas de biocombustível por ano (85% da produção), produzindo ainda glicerina (10%), que é utilizada na produção de velas ou na indústria cosmética, e fertilizantes (quantidade residual) de origem renovável utilizados na agricultura.

 

A Galp Energia prevê que a exportação para o mercado europeu possa começar a partir de 2014, sendo que a matéria-prima utilizada é apenas nacional, o que terá um grande impacto na redução das exportações.

 :arrow: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _pais.html (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/galp_energia_inuagura_primeira_fabrica_de_producao_de_biocombustivel_com_origem_em_gorduras_animais_do_pais.html)
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Cabecinhas em Julho 12, 2013, 03:57:58 am
Vamos lá ver uma coisa 8 500 000 € para quinze postos de trabalho mais cinquenta, dá sessenta e cinco pessoas empregadas, é qualquer coisa como 130 000 € por trabalhador...  :shock:
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 07, 2013, 12:00:33 am
Galp assina contrato de exploração de petróleo no Brasil


A petrolífera portuguesa Galp Energia assinou hoje no Rio de Janeiro os contratos de concessão para exploração de petróleo no Brasil adquiridos durante a 11ª ronda de licitações realizada pelo Governo brasileiro, em maio deste ano. A partir da assinatura do contrato, a empresa iniciará, em conjunto com os seus parceiros, o início dos trabalhos preliminares de avaliação, que devem durar cerca de quatro anos.

"Teremos a partir de agora quatro anos para explorar, o que significa fazer sísmica em duas ou três dimensões e posteriormente fazer perfurações, conforme o compromisso assumido nos contratos", disse à imprensa o administrador executivo da Galp, Ferreira de Oliveira, à margem do evento.

Os blocos em questão estão situados nas bacias de Parnaíba, Barreirinhas e Potiguar, e serão explorados pela Galp em consórcios formados com a brasileira Petrobras e o britânico BG Group.

Na bacia do Parnaíba, localizada no nordeste brasileiro, foram arrematados quatro blocos, todos em parceria de 50%-50% com a Petrobras. Os quatro blocos estão localizados em terra (onshore, no jargão petrolífero), sendo a Galp responsável pela operação de dois.

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli Filho, afirmou que a companhia brasileira está muito satisfeita com a parceria com a Galp e elogiou sua equipa técnica e a agilidade com que os trabalhos são negociados e fechados.

"Tem sido extremamente importante para nós [Petrobras] a contribuição técnica da Galp, as análises econômicas e as decisões tomadas, que sempre são feitas de uma forma extremamente alinhada, e os projetos implantados de uma forma ultrarrápida", acrescentou.

Já na bacia de Barreirinhas, na costa do estado do Maranhão, foram arrematados três blocos em águas ultra profundas e um em águas rasas. A Galp tem participação de 10 por cento em cada um dos empreendimentos, que possui o BG Group como operador.

A última aquisição está localizada na Bacia de Potiguar, no Rio Grande do Norte, no qual a Galp possui 20 por cento de participação, em um consórcio divido com a Petrobras e o BG Group.

Os blocos em questão foram arrematados em leilão realizado em maio deste ano pela Agência Nacional de Petróleo do Brasil (ANP) e deverão começar a produzir, caso a fase exploratória seja bem sucedida, num horizonte de dez anos.

Atualmente, a Galp possui mais de 50 empreendimentos em carteira, dos quais 20 estão no Brasil, sem considerar os nove blocos recém-adquiridos.

Ferreira de Oliveira reforçou a visão estratégica no Brasil e voltou a afirmar que a empresa está a estudar a possibilidade de participar também na próxima rodada de licitações, prevista para outubro deste ano.

"A Galp Energia estuda todas as oportunidades, em particular no Brasil, em outubro vai ocorrer uma licitação do bloco de Libra e estamos a estudar isso. Se concorremos ou não, só na altura podemos decidir", afirmou.

A produção total de petróleo e gás da Galp no primeiro trimestre deste ano chegou a 23,5 mil barris de óleo equivalente por dia (mboepd), sendo a produção no Brasil responsável por cerca de 60 por cento desse volume.

A meta da empresa é aumentar dez vezes a sua produção atual, atingindo o volume de 300 mil barris de óleo equivalente por dia, em 2020.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 03, 2013, 01:03:02 pm
Moçambique: Galp anuncia nova descoberta de gás


Galp Energia anunciou hoje uma nova descoberta de gás natural em Moçambique, efetuada no poço de exploração Agulha-1, o décimo a ser perfurado na Área 4, onde os trabalhos exploratórios alcançaram uma taxa de sucesso de 100%. A Galp Energia, que tem uma participação de 10% no consórcio para a exploração da Área 4 na bacia do Rovuma, no “offshore” de Moçambique, anunciou ainda à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a descoberta oferece sinais auspiciosos para a exploração na parte sul da Área 4.

O poço de exploração Agulha-1 atingiu uma profundidade total de 6.203 metros e está localizado a aproximadamente 80 quilómetros da costa de Cabo Delgado.

O consórcio encontra-se, neste momento, a concluir a análise da descoberta Agulha e a preparar a estratégia de avaliação. Os trabalhos exploratórios na parte sul da Área 4 prosseguirão com a perfuração de três poços adicionais em 2014.

A Galp Energia detém uma participação de 10% no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni East Africa (operadora), 10% à KOGAS e 10% à ENH.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Março 14, 2014, 06:03:18 pm
Galp comprova descoberta de petróleo em Potiguar, no Brasil


A Galp Energia, anunciou ter comprovado a descoberta de petróleo em águas profundas na bacia de Potiguar, a cerca de 55 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira à noite, a Galp informa ter concluído a perfuração do poço de exploração informalmente conhecido como Pitú, localizado na bacia de Potiguar, no affshore do Brasil, e que os resultados comprovaram a descoberta, já divulgada em 17 de Dezembro de 2013, de petróleo em águas profundas naquela bacia.

O poço atingiu a profundidade final de 5.353 metros e constatou uma coluna de hidrocarbonetos de 188 metros. Foi ainda realizado um teste de formação, que confirmou as boas condições de permeabilidade e porosidade do reservatório, sublinha o comunicado.

"O consórcio dará continuidade às actividades exploratórias previstas a partir dos resultados obtidos, com objectivo de propor à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) um Plano de Avaliação da Descoberta para a área", refere a Galp Energia.

A empresa, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 20% na concessão BM-POT-17 na bacia de Potiguar, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 80%.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Julho 14, 2014, 06:47:08 pm
Paragem em Sines ainda afeta resultados da Galp no segundo trimestre


A paragem para manutenção na refinaria de Sines, um fator que já teve impacto nas exportações portuguesas do primeiro trimestre, também deverá penalizar os resultados da petrolífera portuguesa relativos ao segundo trimestre de 2014, em particular por causa da quebra homóloga das vendas e da margem de refinação.

Uma nota da área de investimento do banco Société Générale (SocGen), citado na edição eletrónica do Jornal de Negócios, estima que os lucros da Galp tenham caído 45%, entre abril e junho (em base comparável), para os 51 milhões de euros, embora subindo 11% face aos primeiros três meses do exercício em curso.

Segundo números preliminares divulgados pela petrolífera portuguesa (dados operacionais), a produção já  aumentou 10% no segundo trimestre face ao precedente, mas a área de refinação e distribuição contabilizou uma quebra homóloga de 22,5% no crude processado (17,31 milhões barris de petróleo), acompanhado de descidas nas exportações (-21,5%) e nas vendas a clientes directos (-6,2%), embora com variações positivas face aos primeiros três meses de 2014, indica informação publicada hoje através da CMVM.
 
«Esta queda do crude processado numa base anual deve-se à manutenção da paralisação da refinaria de Sines que já tinha afectado os números do primeiro trimestre», corrobora uma nota da casa de investimento do BCP.
 
De acordo com a SocGen, o mês de paragem em Sines e a margem de refinação mais baixa (o que a petrolífera obtém com a compra do petróleo e depois a venda dos produtos refinados) são os responsáveis pela redução dos números na refinação. Por isso, os lucros por acção devem cair, «devido à elevada exposição da Galp» a esta área, cita a mesma fonte.

Diário Digital
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 05, 2014, 06:03:00 pm
Não é exclusivamente sobre a Galp, mas a medida afecta e muito a Galp.

Bombas obrigadas a vender combustível “low cost”
05-12-2014 14:08
Versão inicial cingia a venda de combustível simples a postos com quatro bombas de abastecimento, o que afetava a oferta fora dos grandes centros urbanos.
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 05, 2015, 04:32:32 pm
Galp estreia-se como líder de consórcio na exploração de petróleo em São Tomé



Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp Energia, afirmou num encontro com jornalistas que o acordo "já está consubstanciado com a Agência Nacional de Petróleos de São Tomé", sendo que na próxima segunda-feira se vai "consolidar a entrada de um novo parceiro, a Kosmos, que vai trazer competências curriculares complementares à Galp e permitir partilhar o risco".

Para o líder da Galp Energia, este projeto tinha como um dos critérios de entrada a empresa ser o operador, "para além de encontrar uma área que fosse consistente com o portefólio de investimento" da empresa.

A Galp, que vai deter 45% do consórcio e será o líder de exploração do bloco 6, de 19 que estão atribuídos, "tem hoje experiências em parcerias do outro lado do Atlântico, designadamente no Brasil em águas muito profundas", adiantou Gomes da Silva.

Assim, sendo, o bloco 6, que tem uma profundidade média de 2.500 metros e um desafio tecnológico elevado, será uma exploração para o qual a petrolífera portuguesa "tem valências que foram adquiridas no Brasil" na exploração do pré-sal, vem de encontro àquilo "que é uma das ambições da empresa, que é constituir-se na indústria como um operador de referência também na área de exploração e produção", frisou o presidente executivo da Galp.

Para Gomes da Silva, este projeto em São Tomé e Príncipe "insere-se naquilo que é a estratégia de renovação de ativos na exploração de petróleo", sendo que o país "apresenta todas as condições necessárias e exigíveis para que se constitua como um prospeto na área exploratória e futuro contribuinte para a produção de petróleo e gás dentro do portefólio da Galp".

Quanto ao risco, o líder da Galp refere que esta "é uma área de exploração de fronteira, uma área nova em que ainda se tem um conhecimento relativamente reduzido".

Contudo, a zona tem à volta nos países circundantes grandes exploradores de petróleo, como a Nigéria, Gana, Camarões, Guiné Equatorial e Gabão, pelo que "a possibilidade de haver uma área petrolífera que possa ser similar" é bastante forte, sublinhou Gomes da Silva.

A Galp já tinha analisado a possibilidade de entrar em São Tomé e Príncipe há alguns anos, mas, segundo o presidente da empresa portuguesa, só agora foi possível porque o país "conseguiu constituir as condições necessárias, designadamente com um quadro regulatório que é moderno, que está dentro daquilo que são os padrões da indústria".

Para já, o consórcio liderado pela Galp vai fazer "uma avaliação preliminar do potencial petrolífero numa zona de 5.000 quilómetros quadrados, cerca de meio milhão de campos de futebol, e só dentro de uns três a quatro anos é que poderemos ter uma avaliação mais precisa daquilo que é esse potencial".

"Vamos começar numa primeira fase com o diagnóstico geológico", diz Gomes da Silva, adiantando que "é um investimento que estará no duplo dígito em termos de milhões de dólares".

A Galp Energia anunciou na semana passada que vai, juntamente com a Kosmos Energy, começar a explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe após o governo daquele país lhe ter atribuído uma concessão.

Neste acordo, a Galp Energia terá a operação do bloco e uma participação de 45%, a Kosmos Energy 45% e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em representação do governo, uma participação de 10%.

Lusa
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Dezembro 15, 2015, 11:48:16 pm
A Galp Energia atingiu a produção de 50 mil barris por dia

Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Abril 28, 2016, 01:50:07 pm
Galp já recebeu o gás de xisto dos EUA


O primeiro navio com gás de xisto dos EUA chegou esta quarta-feira de manhã a Portugal, mais precisamente ao terminal de gás da REN no porto de Sines. Foi contratado pela Galp e, segundo a empresa, vai servir para abastecer os “clientes domésticos, empresariais e industriais” em Portugal e Espanha. No total, chegaram a Sines 174 mil m3 de Gás Natural Liquefeito (GNL) proveniente do gás de xisto dos EUA, um volume que corresponde “a uma semana de consumo de gás em Portugal ou 2% do total consumido no país no ano passado“, acrescenta ainda a Galp. É também o equivalente a 1% das compras anuais de gás natural da empresa, que servem para abastecer Portugal, mas também para vender no mercado internacional.

Este negócio, chamado de trading, consiste na compra e venda de GNL no mercado spot internacional que é uma espécie de bolsa de energia, e é um negócio em crescimento na Galp. Não só porque o consumo desceu em Portugal e o gás que a empresa compra obrigatoriamente à Nigéria e à Argélia todos os anos para abastecer o país está em excesso e pode, por isso, ser vendido. Mas também porque os preços do petróleo caíram e há empresas a vender excedentes a preços as baixos do que os que a Galp paga à Argélia e Nigéria. E, claro, porque os EUA começaram a exportar GNL a um preço ainda mais baixo , devido ao grande excedente de produção que têm. Segundo dados da Galp, o ano passado, a petrolífera fez 40 operações destas (no ano antes foram 33) e vendeu quase quatro mil m3 de GNL, mais 3% que em 2014, e a maior parte foi para a América Latina e para a Ásia. Além disso, continuou à procura de outros mercados com preços mais baixos para se abastecer.

“A Galp tem vindo a afirmar-se como um operador cada vez mais ativo nos mercados internacionais, o que na prática se traduz em diversificar tanto quanto possível as fontes de aprovisionamento de gás e em aproveitar as oportunidades que surgem, não apenas no mercado nacional, mas em qualquer parte do mundo. Nessa ótica, o acesso a novos fornecedores é uma prioridade estratégica”, disse ao Dinheiro Vivo. E acrescenta: “No âmbito da gestão do seu portfólio, a Galp tenta estar sempre preparada para aquisições e vendas de gás no mercado spot, o que é possível de acomodar dentro da globalidade dos volumes de gás natural que a Galp gere, sem por em causa os compromissos nos seus contratos de longo prazo”.


LER MAIS E VIDEO
>>> http://www.dinheirovivo.pt/empresas/galp-ja-recebeu-o-gas-de-xisto-dos-eua-veja-o-a-chegar-a-sines/
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Maio 24, 2016, 08:42:55 pm
WindArt Project


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 30, 2016, 11:07:45 am
Galp Marine Bunkers


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Novembro 25, 2016, 10:49:31 am
Citar
Postos de combustível: Shell e Total regressam a Portugal

Os investimentos no futuro porto da Trafaria foram cruciais para a entrada de duas novas petrolíferas no mercado de combustíveis em Portugal, que é controlado pela Galp, BP e Repsol.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/postos-de-combustivel-shell-e-total-regressam-a-portugal
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 29, 2017, 09:27:10 pm
A Galp alcança uma produção de 100.000 barris por dia


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Janeiro 28, 2020, 09:10:52 pm
Andei a navegar pelo site da Galp, e achei importante perceber de onde vem o combustível que usamos em Portugal no nosso dia-a-dia, petróleo e gás natural.

Origem do crude 2018 (não tem os países mas tem as regiões do mundo)
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/o-que-fazemos/refinacao-distribuicao/aprovisionamento-refinacao-e-logistica

Esta noticia pode complementar
https://www.publico.pt/2018/05/03/economia/noticia/russia-lidera-abastecimento-de-petroleo-de-portugal-1818906

Gás Natural
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/os-nossos-negocios/gas-power/gas-natural

Além de operações da Galp no mundo
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/presenca-no-mundo
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Janeiro 28, 2020, 10:29:52 pm
Andei a navegar pelo site da Galp, e achei importante perceber de onde vem o combustível que usamos em Portugal no nosso dia-a-dia, petróleo e gás natural.

Origem do crude 2018 (não tem os países mas tem as regiões do mundo)
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/o-que-fazemos/refinacao-distribuicao/aprovisionamento-refinacao-e-logistica

Esta noticia pode complementar
https://www.publico.pt/2018/05/03/economia/noticia/russia-lidera-abastecimento-de-petroleo-de-portugal-1818906

Gás Natural
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/os-nossos-negocios/gas-power/gas-natural

Além de operações da Galp no mundo
https://www.galp.com/corp/pt/sobre-nos/presenca-no-mundo

Vamos esperar que a estrutura accionista não se desintegre, devido ao caso da Isabelinha e da recente mudança na estrutura do Grupo Amorim (faleceu o Américo Amorim). Curioso facto, foi o Amorim que trouxe a Isabelinha para investir em Portugal!!!

Sobre a distribuição geográfica do fornecimento de crude, parece que o critério será o da proximidade a Portugal dos principais fornecedores, devido aos custos de transporte, partindo do pressuposto que o preço do crude é semelhante em todo o mundo.

Curioso o facto de diminuirmos a importação de Angola e..... vendo as vendas de Angola, esta exporta + de 2/3 para a China!!!!!!!
https://www.sapo.pt/noticias/economia/vendas-de-petroleo-renderam-mais-de-31-mil_5e303e2b40d8a912bc5b1acc
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Janeiro 29, 2020, 01:19:59 am
Sobre a distribuição geográfica do fornecimento de crude, parece que o critério será o da proximidade a Portugal dos principais fornecedores, devido aos custos de transporte, partindo do pressuposto que o preço do crude é semelhante em todo o mundo.

O preço não é igual em todo o lado, até pode haver um preço de referência mas é como em tudo, uns tem um pouco mais barato, outros mais caro.

https://www.google.com/amp/s/amp.expresso.pt/economia/2020-01-08-Iraque-fornece-quase-5-do-petroleo-importado-por-Portugal
Neste artigo temos o petróleo do Iraque a 443 dólares, Rússia 515 e Angola 526 dólares.


https://www.rtp.pt/noticias/economia/portugal-esta-a-importar-mais-petroleo-e-a-pagar-menos_v892648

Senao o petróleo da Noruega ou Argélia seria sempre mais barato que de Angola ou Brasil, existem mais variantes que o transporte, como por exemplo o custo da exploração (um campo petrolífero em terra é mais barato que uma plataforma petrolífera no meio do mar), ou a quantidade de barris de petróleo que um certo país consegue produzir (quanto mais produz mais barato pode vender), até opções políticas.

Citar
Curioso o facto de diminuirmos a importação de Angola e..... vendo as vendas de Angola, esta exporta + de 2/3 para a China!!!!!!!
https://www.sapo.pt/noticias/economia/vendas-de-petroleo-renderam-mais-de-31-mil_5e303e2b40d8a912bc5b1acc

Podem ter aumentado o preço, e nós termos ido à procura de melhores preços. A China tem uma grande necessidade de petroleo e compra todo o que puder, a Rússia para poder ter influência na Europa até pode estar a fazer preço de amigo.
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Janeiro 29, 2020, 01:43:06 am
Eu queria concluir é que com esta análise percebo em que seja mais importante para nós enviar meios militares para combater a pirataria e tornar mais seguro a navegação marítima no golfo da Guiné, do que na Somália, além das boas relações com os países PALOP, também uma parte importante da nossa energia vem da região.

27% do petróleo
41% do gás natural
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Dezembro 21, 2020, 12:16:52 pm
Galp fecha refinaria em Matosinhos a partir de 2021. Decisão afecta 400 trabalhadores

Galp fecha refinaria em Matosinhos a partir de 2021 e concentra em Sines. Decisão está alinhada com descarbonização, mas Governo está preocupado com trabalhadores que são entre 350 a 400.

https://observador.pt/2020/12/21/galp-concentra-refinacao-em-sines-e-descontinua-em-matosinhos-a-partir-do-proximo-ano/

Esta não é uma notícia e decisão estratégica absurda!?!?!?!?!?
Na minha área da gestão e novas tecnologias, a redundância é fundamental para impedir que um serviço colapse!
Nos servidores que temos que custam umas dezenas de milhares de euros, todos eles têem várias fontes de alimentação com no mínimo 1 ou 2 redundantes! Processadores redundantes com 2 Xeon por cada slot e 2 fontes. Os discos rígidos idem aspas, usamos a norma Raid 6 com 2 discos rígidos redundantes nos nossos servidores e NAS e o Estado, em nome da descabornização vai permitir ficarmos só com 1 refinaria a funcionar no país!?!?!?!?!!!! Também não viram o que se passou numa refinaria Saudita no ano passado? (https://www.dn.pt/mundo/precos-do-petroleo-disparam-apos-ataques-com-drones-a-refinaria-saudita-11304511.html)

E se acontece um acidente em Sines? Ou outra greve de transporte de mercadorias perigosas!?!?!?!!
Quem toma decisões destas nunca teve uma disciplina que se chama Estratégia!?!?
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 21, 2020, 09:04:00 pm
A unica disciplina a que dão importância é o jeito para fazerem operações contabilisticas para ficarem bem no  balanço anual e nos relatórios trimestrais, por causa dos accionistas.
Mas nestas coisas até estamos bem acompanhados e seguimos as tendências mundiais.
A Boeing e o 737 por exemplo são um exemplo típico.

Cumprimentos,
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Dezembro 28, 2020, 11:50:10 am
A unica disciplina a que dão importância é o jeito para fazerem operações contabilisticas para ficarem bem no  balanço anual e nos relatórios trimestrais, por causa dos accionistas.
Mas nestas coisas até estamos bem acompanhados e seguimos as tendências mundiais.
A Boeing e o 737 por exemplo são um exemplo típico.

Cumprimentos,

Infelizmente é verdade, seja o mercado mais maduro (americano) ou mais verde como o nosso, as empresas vão tentar sempre pintar a manta! Se os resultados líquidos forem muito elevados, vão tentar escondê-los e nem é preciso ser muito inteligente para um qualquer financeiro esconder o lucro: Só nas depreciações, uma empresa pode dobrar o valor de um ano para o outro (com uma reserva imediata se estiver sujeita a ROC, mas que nada pode fazer para o impedir), ou criar provisões sobre as vendas por cobrança duvidosa (então agora a COVID-19 deu um enorme argumento para qualquer empresa com rentabilidade muito elevada esconder o lucro em provisões, com a desculpa de que vai ter muitos clientes que não vão pagar!!!!!!), uma reavaliação do imobilizado permite também aumentar as depreciações do exercício. Há ainda milhentas operações de fim de ano que uma empresa pode fazer, especialmente se pertencer a um grupo de empresas, desde vendas fictícias da empresa aflita para a mais abonada, até empréstimos de liquidez...... e depois a classe 27 cabe lá tudo, desde tostões até milhares de milhões!!!!!! Se alguém pensa que uma Enron ou uma Lehman Brothers colapsam de um dia para o outro........ estão muito enganados, para chegarem a esse ponto, têem de ter resmas de armários cheios de esqueletos/buracos!!!!!

Eu olho por exemplo estupefacto para o mercado de acções americano e vejo a Tesla a subir mais de 700% só este ano, mas até eu que não acompanho o mercado financeiro a toda a hora sei que olhando para os números da Tesla, a empresa nem 100 dólares vale por acção, quanto mais 660!!!!!!! Mas esta bolha pode rebentar nas mãos de alguém!!!!!!! Quando alguém fica entusiasmado com o mercado financeiro e na forma explosiva de rentabilidade, também deve lembrar-se das crises passadas e da regra básica de que o que sobe a pique....... também costuma caír a pique! Ou então podemos sempre relembrar o mercado holandês de derivados em relação às Tulipas, no século XVII, quando 1 só bolbo da planta chegava a ser negociada a mais de 10 000€ actuais!!!!!!! (https://executivedigest.sapo.pt/das-tulipas-ao-subprime/)

Mas ao contrário também existem empresas que tentam esconder as misérias, porque sabem que estão em risco dos bancos cortarem o crédito vital para sobreviverem. E se falei no facto de uma empresa poder dobrar as depreciações para camuflar a liquidez, também pode fazer o inverso e reduzir para metade as depreciações que o fisco permite tal operação! Ou vendas fictícias dentro de um grupo, quando os produtos nem saem do sítio onde estavam!!!!!!!! Ou a empresa "esquecer-se" dos acréscimos e diferimentos que sabe que vai ter para o próximo ano (no mínimo o subsídio de férias a empresa sabe que vai ter de pagar para o próximo ano). Depois existe ainda o toque de midas que pode fazer numa operação que as empresas fazem no fim do ano que é inflacionar os stocks...... enfim, é melhor nem dar ideias......

Como é que se combate isso? Não é preciso muito, basta pessoas que saibam fazer contas e saibam todos os truques. É por esse motivo que não compreendo que um Banco de Portugal ou outra entidade de supervisão em vez de irem buscar os melhores alunos às Universidades, ainda verdinhos, deviam ir buscar tubarões já com décadas no mercado e que sabem de olhos fechados onde é que uma empresa esconde os podres!!!!!!!!!!

Ou então as empresas terem vários órgãos verdadeiramente independentes a fiscalizarem-se mutuamente (só é possível numa empresa com vários sócios e com interesses divergentes)!!!!!
Muito do que descrevi em cima neste post, não se aprende no banco de uma Universidade!!!!!!!!
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lightning em Dezembro 28, 2020, 10:08:20 pm
Será esta a razão da refinaria petrolífera sair de Matosinhos?

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/amp/galp-pode-instalar-refinaria-de-litio-para-suecos-em-matosinhos

https://eco.sapo.pt/2020/12/22/galp-ja-tem-acordo-para-vender-litio-refinado-em-matosinhos-a-sueca-northvolt/amp/

Mas...

https://observador.pt/2020/12/28/autarquia-de-matosinhos-nao-quer-refinaria-de-litio/amp/
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Dezembro 29, 2020, 10:42:26 am
Será esta a razão da refinaria petrolífera sair de Matosinhos?

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/amp/galp-pode-instalar-refinaria-de-litio-para-suecos-em-matosinhos

https://eco.sapo.pt/2020/12/22/galp-ja-tem-acordo-para-vender-litio-refinado-em-matosinhos-a-sueca-northvolt/amp/

Mas...

https://observador.pt/2020/12/28/autarquia-de-matosinhos-nao-quer-refinaria-de-litio/amp/

Pode muito bem ser, apesar de que por trás estarão outros motivos.
Estive a ver a ficha técnica da Galp (rácios financeiros) e as contas consolidadas de 2019 e a Galp tem vindo a caír e a perder vendas muito antes da Covid (https://www.jornaldenegocios.pt/informacao-financeira/cotacao-ficha?section=fichaValor_rwd&loadSect=fichaValor&isin=PTGAL0AM0009&plaza=51&indexId=psi20&indexCode=50102159   e   https://www.galp.com/corp/pt/investidores/publicacoes-e-comunicados/relatorios-e-resultados#resultados_anuais)

A Galp tem vindo a caír na refinação e distribuição, tem vindo a caír no sector do gás e da energia e só sobe na exploração e produção (poços petrolíferos que explora), o que significa que claramente tem capacidade instalada a mais para as necessidades. Não foi por acaso que vendeu o negócio de Gás à Allianz!!!!!!!! (https://expresso.pt/economia/2020-10-26-Galp-vende-distribuidoras-de-gas-em-Portugal-por-368-milhoes-de-euros)

Conjugada a quebra de vendas, capacidade excessiva com o delírio deste governo pelo lítio, a Galp descobriu uma forma de desmantelar 1 refinaria e ainda ganhar dinheiro com isso!!!!
É a minha interpretação! Mas se olharmos ao PER (resumidamente é o número de anos que a soma dos dividendos de uma acção demora até comprar a acção ao preço actual), essa análise anuncia tempos negros para a Galp, em 2019 o PER era inferior a 13 e com um valor por acção de cerca de 15€, agora em 2020, o PER estimado é de 251!!!!!!! Quer dizer que os dividendos que vai distribuir relativamente a este exercício é tanto...... que vai demorar 251 anos a juntar os dividendos de uma mísera acção que vale menos de 9€ actualmente!!!!!!

Resumidamente, a Galp está à rasca para melhorar os resultados!!!!!!
E ou alguém fica com a refinaria (se calhar era muito melhor negócio para o estado que ter ficado com a TAP), ou fecha portas!!!!!! Com a electrificação a caminho, não vejo que a Galp mantenha a refinaria aberta!
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Daniel em Fevereiro 21, 2022, 01:39:09 pm
"Caída a máscara, é hora de reabrir a refinaria" em Matosinhos, dizem os trabalhadores
https://www.jn.pt/local/noticias/porto/matosinhos/caida-a-mascara-e-hora-de-reabrir-a-refinaria-em-matosinhos-dizem-os-trabalhadores-14609133.html
Citar
Os trabalhadores da Petrogal olham para o anúncio da transformação dos terrenos em Leça da Palmeira, Matosinhos, num "Innovation District" como uma demonstração da "imensa tragédia que continua a ser o encerramento" da refinaria "e da miséria de Governo que desgoverna o nosso país".

"Desvendada a peça que faltava no puzzle" do encerramento da Petrogal, a Comissão Central de Trabalhadores (CCT) observa que o protocolo celebrado na passada quarta-feira entre a Câmara de Matosinhos, a Galp e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N) se destina a um "condomínio à beira-mar plantado com um 'green park' " e que a Transição Energética serviu "como um ecrã para ocultar as verdadeiras razões" que motivaram o fecho do complexo.
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 18, 2022, 03:40:33 pm
Ativistas bloquearam entrada da sede da Galp


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 18, 2022, 06:52:07 pm
Fornecimento de gás a Portugal


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Junho 07, 2023, 10:26:45 am
Associação Zero: Galp de Sines é o maior poluidor do país

Nas contas da associação ambientalista, os 10 maiores poluidores aumentaram 18% as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 2022.

(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2022-10/img_900x560$2022_10_01_00_24_14_437312.jpg)

A refinaria da Galp em Sines é o maior poluidor do país, com 2,67 milhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas em 2022, segundo uma lista dos 10 maiores poluidores de Portugal divulgada esta quarta-feira pela associação Zero.

Nas contas da associação ambientalista, os 10 maiores poluidores aumentaram 18% as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 2022.

No balanço da evolução de 2021 para 2022, a associação destaca "o aumento significativo das emissões de algumas centrais térmicas a gás natural fóssil para produção de eletricidade e das associadas ao transporte aéreo (associadas à TAP), a par de um aumento na refinação de combustíveis fósseis".

A refinaria de Sines da Petrogal é, pelo segundo ano consecutivo, a instalação mais poluente, tendo aumentado as emissões em 16%, com as suas 2,7 milhões de toneladas a representarem 5% do total de emissões oficiais de Portugal em 2021.

A associação afirma que as emissões de Sines refletem em parte a absorção pela refinaria da produção de Matosinhos, que fechou. Mas acrescenta a Zero que há "um peso muito significativo" dos combustíveis fósseis na economia e nas emissões poluentes, dando como exemplo a Galp.

"A Galp continua a ser uma empresa virada para a exploração e produção de combustíveis fósseis, com mais do dobro do seu investimento a eles dedicado por comparação com investimento em renováveis", alerta a associação. E justifica: "De acordo com o relatório integrado de gestão de 2022, [a empresa investe em combustíveis fósseis] 66% (...), por comparação com 32% para o segmento renováveis e novos negócios".

No comunicado salienta-se também que o setor da refinação, produção de eletricidade a partir da queima de gás natural fóssil, o cimento, o transporte aéreo e a produção de olefinas (hidrocarbonetos) completam o "top 10" dos maiores poluidores do país.

Da lista elaborada pela Zero fazem parte, além da refinaria de Sines, a Elecgás — Central de ciclo combinado do Pego, com mais 48% de emissões do que em 2021, e em terceiro lugar a Turbogás - Central de ciclo combinado do Outeiro, que não aumentou as emissões.

Depois surge a EDP — Central termoelétrica do Ribatejo, com mais 51% de emissões, a Cimpor — Centro de produção de Alhandra, com mais 28% de emissões, e em sexto lugar surge a TAP, que aumentou as emissões em 91% em relação a 2021.

Nos lugares seguintes estão duas cimenteiras, a Cimpor de Souselas e a Secil do Outão, ambas com uma redução de emissões (especialmente a Secil), a EDP — Central Termoelétrica de Lares, com um aumento de 13% de emissões, e em 10.º lugar a Repsol — Polímeros, que reduziu as emissões em 22%.

Ao todo, as 10 empresas mais poluentes do país emitiram em 2022 mais de 12 milhões de toneladas de dióxido de carbono (12.0971.176), quando em 2021 tinham emitido 10,2 milhões, o que representa um aumento de 18%.

"Estes números implicarão muito provavelmente um aumento no total de emissões do país relativas ao ano de 2022 e que ainda estão em fase de inventário", diz a Zero. Comparando com 2021, sai da lista a Tejo Energia — Central termoelétrica do Pego e entra, com uma subida de cinco lugares, a TAP.

Para elaborar a lista, a associação ambientalista usou dados disponibilizados pelo registo de emissões associado ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).

O CELE integra as principais unidades de setores fortemente emissores de emissões de carbono, nomeadamente centrais térmicas, refinação, cimento, pasta de papel, vidro, entre outras, nota a Zero, explicando que em Portugal há 145 empresas que declararam emissões em 2022 no âmbito do CELE.

A associação diz ainda que, no caso das centrais térmicas utilizando combustíveis fósseis, todas as licenças de emissão têm de ser adquiridas (compradas em leilão), enquanto noutros setores uma grande parte das licenças é oferecida gratuitamente e a restante tem de ser adquirida.

Nos últimos meses, o custo da tonelada de dióxido de carbono tem estado acima dos 80 euros no mercado europeu. O dióxido de carbono é o principal gás com efeito de estufa que causa alterações climáticas.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/associacao-zero-galp-de-sines-e-o-maior-poluidor-do-pais

Querem ver que o fundamentalismo ambiental ainda vai obrigar a única refinaria da Galp que resta, a encerrar?
Bastava os ambientalistas olharem para o próprio relatório deles e verificarem que as emissões das centrais a gás aumentaram....... querem dizer que as energias renováveis não são suficientes para produzirem energia para o país!
Mas parece-me que o governo também sofre do mesmo problema visual que impede de ver o óbvio, as energias renováveis não são 100% fiáveis e nem são suficientes para garantir o fornecimento energético do país!

O país depender só de energia eléctrica proveniente das energias: solar, eólica e hídrica, não é suficiente!

Que conclusão é que chegam com este estudo? Já acabaram com as centrais a carvão e agora querem encerrar as centrais a gás?
A falta de visão pode levar a estes becos. Quando olhamos só para o ambiente e esquecemos tudo o resto!
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Get_It em Junho 07, 2023, 11:15:28 am
Que conclusão é que chegam com este estudo? Já acabaram com as centrais a carvão e agora querem encerrar as centrais a gás?
É preciso acabar com tudo. Encerrar o país completamente... Entretanto na China, na Índia, no Brasil, na Nigéria, na Rússia...

Cumprimentos,
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Junho 08, 2023, 10:44:03 am
Em análise: lista de maiores poluidores


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Viajante em Julho 19, 2023, 01:28:26 pm
Decisão de fechar refinaria de Matosinhos foi "unilateral" e "intempestiva", diz Governo

No Parlamento, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, garantiu que a desição da petrolífera "não teve a concordância do Governo".

(https://cdn1.jornaldenegocios.pt/images/2021-01/img_900x560$2021_01_12_20_34_12_393058.jpg)

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, voltou esta quarta-feira a demarcar mais uma vez o Governo da decisão "unilateral" e "desacompanhada" da petrolífera portuguesa Galp em encerrar a refinaria de Matosinhos, anunciada há quase três anos, no final de dezembro de 2020.

"O Governo tem dito insistentemente e repete: a decisão de encerramento foi unilateral, desacompanhada e com consequências económicas e sociais, deixando o Governo surpreendido em relação ao momento em que foi feita e como foi feita. Não teve a concordância do Governo, que mostrou preocupações imediatas. E desde então temos trabalhado com o município, com a região e com os trabalhadores", disse Duarte Cordeiro numa audição na Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República.

O ministro frisou ainda que, caso o Governo tivesse sido envolvido na decisão tomada pela petrolífera "teria sido completamente diferente" e "poderia ter sido feito um processo de transição muito mais equilibrado, com mais salvaguardas para os trabalhadores".

Por seu lado, e na mesma audição, a secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura Gouveia, frisou que "a forma como o Governo entende a Transição Justa é muito diferente do que aconteceu em Matosinhos". "Esta decisão intempestiva é um exemplo de como não deve ocorrer a transição e temos outros exemplos mais virtuosos desse processo em Portugal", como por exemplo as centrais a carvão do Pego e de Sines, disse a governante que detém a pasta da Energia.

Depois da reunião que teve em junho com a Comissão de Trabalhadores da refinaria de Matosinhos, Ana Fontoura Gouveia anunciou para este mês um novo encontro que juntará à mesma mesa trabalhadores da Galp, secretaria de Estado do Trabalho, o ministério da Coesão Territorial e a área da Energia. 

Sobre as acusações dos deputados, de que os apoios da UE tardam em chegar ao terreno, a governante admitiu que "o Fundo de Transição Justa teve dificuldades de concretização mas neste momento estamos já numa fase muito avançada e a finalizar os avisos". A secretária de Estado da Energia sublinhou que "quatro em cada 10 antigos trabalhadores da refinaria de Matosinhos precisam de uma resposta porque o subsídio de desemprego irá acabar".

Citando dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o ministro avançou que a decisão da Galp resultou em 172 despedimentos diretos, dos quais 69 voltaram a ser empregados: 38 reintegrados na Galp e 27 movidos para outras funções ou para trabalho a tempo parcial. Além disso, 34 foram para a reforma, 55 estão a receber subsídio de desemprego e 14 estão em formação profissional.

Descontaminação dos solos será 100% paga pela Galp

Duarte Cordeiro deixou ainda bem claro que "não será dado nenhum apoio à empresa para pagamento de indemnizações ou para tratamento de solos contaminados na reconversão das instalações" da refinaria de Matosinhos". "Quando dizemos que não temos qualquer tipo de complacência, é porque vamos ser rigorosos na transformação destes terrenos, distinguindo bem os objetivos estratégicos do municípoio, da CCDR dos objetivos da Galp", referiu.

O secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, lembrou que a reconversão dos terrenos da refinaria é a "maior operação de regeneração urbana da Europa", garantindo que "o processo de desmantelamento e descontaminação dos solos será exigente" e 100% pago pela Galp, sem financiamento público.

Na próxima semana "será dado o pontapé de saída" deste processo com a primeira reunião do comité estratégico para o futuro de Matosinhos, que juntará o município, a Galp (que partilhará as suas ideias para a zona), o ministério do Ambiente, da Economia, da Coesão territorial, da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Agência Portuguesa do Ambiente.

Já quanto aos apoios a projetos da Galp no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e das Agendas Mobilizadoras, o ministro sublinhou que são legais e que "não é dado tratamento distinto a ninguém". 

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/decisao-de-fechar-refinaria-de-matosinhos-foi-unilateral-e-intempestiva-diz-governo#loadComments

Esta é mais uma notícia que me faz confusão..... então o Estado não é accionista da Galp?

https://www.galp.com/corp/pt/investidores/informacao-ao-acionista/estrutura-acionista

O Governo foi apanhado de surpresa com o encerramento da refinaria? Como é possível se tem lá 1 administrador?

https://sicnoticias.pt/economia/2022-05-04-galp-estado-nao-pode-dizer-que-nao-sabe-o-que-se-passa-nos-combustiveis-entao-o-que-esta-la-a-fazer-o-administrador-

Afinal de que vale ser accionista, se quando interessa diz que não sabe de nada do que se passa nas empresas onde é accionista!?!?!?
Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2023, 12:42:05 pm
Combustíveis mais caros esta semana


Título: Re: Galp: Notícias
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2023, 07:00:03 pm
Abu Dhabi mostrou interesse em comprar negócio da Galp em Moçambique