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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: pedro em Novembro 03, 2005, 11:53:56 am

Título: Petróleo em Portugal
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 11:53:56 am
Ola a todos.
caros amigos e verdade que portugal tem petroleo na sua ZEE?
eu acho que sim mas acho que esta a muitos metros de profundidade.
espero as vossas opinioes. :D
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 12:10:53 pm
:lol:  :lol:  :lol:  :lol:

Á já muito tempo que não apanhava uma "barrigada" de riso tão grande...só mesmo o Pedro... :lol:

O único petróleo que Portugal tem na ZEE deve ser o dos derrames dos petroleiros e/ou da lavagem dos tanques destes...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 03, 2005, 12:34:23 pm
Pode existir - não petróleo - mas hidratos de metano e supõe-se que não seja pouco...
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 01:26:44 pm
É isso mesmo, mas dizem que a única plataforma existe no Japão e que ainda não tem as condições adequadas. Também dizem que os hidratos estão a mais de 2 mil metros de profundidade. :D
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 03, 2005, 02:26:53 pm
Bem, havia aquelas pesquisas todas para encontrar petróleo ao largo de Viana do Castelo. Acho que o resultado foi que o pouco que encontrassem não ia valer a pena, ou assim. Se isso foi no melhor sítio que encontraram para pesquisar nas nossas águas, não parece que vão conseguir melhor noutros.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 03, 2005, 02:49:05 pm
Eles ainda la andam a procura de petroleo pelo que sei inda nao desistiram.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 05:28:24 pm
eu acho que isso de portugal crer almentar a sua z.e.e eu porque alguem encontro petroleo para esses lados nao acham? :D
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 03, 2005, 05:43:15 pm
Haver petroleo em portugal ha mas são jasigos muito pequenos enquanto existirem aqueles jasigos gigantes que estão a ser explorados a decadas os mais pequenos devido aos curtos da prefuraçao para depois em pouco tempo ficar esgotado não compensam o investimento.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 06:03:18 pm
Talvez seja assim... :D
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 04, 2005, 10:48:56 pm
Há petróleo e gás natural em Portugal mas não em quantidades que seja rentavel explorar, isto em terra porque no mar ainda há muita pesquisa a fazer. O 2º navio hidrográfico que está a ser equipado/recondicionado
se fôr equipado como o previsto inicialmente, vai dar uma grande ajuda nesse aspecto.

Há uns anos em conversa com um técnico duma empresa que estava a fazer perfurações de prospecção no concelho de Alcobaça (creio que ainda se mantêm numa zona desse concelho) este afirmou que Portugal tem todas as condições para ter jazigas de petróleo comercialmente rentáveis para exploração. Portugal, afirmou, faz parte da mesma plataforma que o Reino Unido.
Os Ingleses levaram anos até descobrirem as jazigas do Mar do Norte.

Hidratos de Metano temos e em enormes quantidades no fundo do Oceano.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 04, 2005, 11:41:33 pm
e isso da dinheiro porque caros amigos se ouvesse petroleo ao metano no mar acho que o estado ia logo equipar a marinha para proteger aquilo. :D
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 04, 2005, 11:45:36 pm
caros amigos eu estive a ver uns sites sobre petroleo e acho que no algarve esta duas plataformas de petroleo penso eu mas nao tenho a certeza o pior que estao a ser exploradas pela repsol que por a caso e uma empresa espanhola :D
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 05, 2005, 05:12:14 pm
Vocês acham que se se descobrisse petróleo no território Português iria trazer alguns benefícios ao cidadão comum?

Acreditam que os preços da gasolina iriam baixar? Que o custa da eletricidade seria reduzido, e por aí afora?

Quem é que iria receber as licenças para explorar as reservas Lusitanas? Portuguêses, estrangeiros, ou talvez consórcios e parcerias 50/50 de capital nacional e estrangeiro.
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 05, 2005, 05:38:23 pm
Se se descobrisse cá petróleo, acredito que os efeitos e médio e longo prazo seriam perniciosos para Portugal. Aumentaria a corrupção, o laxismo, o facilitismo e acabariam por aumentar os desníveis sociais. Quando se acabasse o dinheiro apenas sobrariam "elefantes brancos" resultantes das nossas tendências megalómanas.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 05, 2005, 07:03:33 pm
Citação de: "dremanu"
Vocês acham que se se descobrisse petróleo no território Português iria trazer alguns benefícios ao cidadão comum?

Acreditam que os preços da gasolina iriam baixar? Que o custa da eletricidade seria reduzido, e por aí afora?

Quem é que iria receber as licenças para explorar as reservas Lusitanas? Portuguêses, estrangeiros, ou talvez consórcios e parcerias 50/50 de capital nacional e estrangeiro.


Dremanu haveria o benefício de algum eqílibrio no nosso défice comercial com o exterior (deixariamos de comprar petróleo pelo menos).

Os preços dos combustíveis são ditados em 1º lugar pelo preço do barril de petróleo e em 2º lugar pelo imposto sobre os produtos petroliferos que o estado impõe.
No 1º item são as leis do mercado que ditam os preços.
No 2º item poderia haver algum benefício.

As licenças seriam vendidas, normalmente em concursos internacionais
(a GALP ganhou recentemente o direito de exploração de algumas zonas no Brasil por exemplo).
Das quantidades exploradas há sempre uma verba (30% creio) que reverte para o país.

Daí haveriam sempre beneficios.
Mas também alguns aspectos negativos, tais como uma euforia gastadora,
em especial em economias mal estruturadas como a nossa, com o consequento disparar imediato da inflação, e posterior desequilibrio do défice comercial.

São os "versos e reversos" da medalha. :roll:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 05, 2005, 07:15:47 pm
Citação de: "pedro"
e isso da dinheiro porque caros amigos se ouvesse petroleo ao metano no mar acho que o estado ia logo equipar a marinha para proteger aquilo. :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 05, 2005, 08:32:29 pm
eu acho que se o governo sobesse tirar partido ate ganhavamos muito mais e claro a nossa marinha de guerra ir de certeza melhorar. :D
Título:
Enviado por: 3520 em Novembro 05, 2005, 09:00:28 pm
Na altura em que-se falo que haveriam jasidos de petroleo em portugal e que uma empresa ja estava a fazer uma pesquisa, o estado postugues "disse logo" que se houvesse petroleo em portugal, quem ficaria encarregue de explorar iria ser a empresa portuguesa Galp.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 05, 2005, 09:50:04 pm
Citação de: "3520"
Na altura em que-se falo que haveriam jasidos de petroleo em portugal e que uma empresa ja estava a fazer uma pesquisa, o estado postugues "disse logo" que se houvesse petroleo em portugal, quem ficaria encarregue de explorar irira ser a empresa portuguesa Galp.


Claro 3520, na altura a GALP era controlada na sua quase totalidade pelo estado.
Agora já não é bem assim, e a breve prazo pelo caminho que as coisas levam o capital do estado na GALP será só residual.
Vejam a ginástica que o actual governo está a fazer para evitar a tomada do controle da GALP pela italiana ENI. :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 07:07:06 pm
obrigado pela informacao amigo tomkat. :Soldado2:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 06, 2005, 08:07:00 pm
Citação de: "pedro"
obrigado pela informacao amigo tomkat. :Soldado2:


De nada pedro sempre ao dispôr. :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 08:10:04 pm
mas eu acho que num futuro talvez todos os jazigos de petroleo juntos consigam formar uma boa recolha de petroleo.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 06, 2005, 08:42:31 pm
Citação de: "pedro"
mas eu acho que num futuro talvez todos os jazigos de petroleo juntos consigam formar uma boa recolha de petroleo.


Pensas mal pedro, uma jaziga para ser rentável (compensar o investimento) tem que durar muitos anos, muito mesmo, e até agora o que foi encontrado foram pequenas "bolsas" de gás ou de petróleo
que dariam para poucos meses de exploração. :wink:
Título:
Enviado por: 3520 em Novembro 06, 2005, 09:17:59 pm
exacto TOMKAT
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 10:25:42 pm
caro amigo eu disse num futuro :D
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 06, 2005, 11:08:05 pm
Citação de: "pedro"
caro amigo eu disse num futuro :?
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 07, 2005, 06:44:18 pm
tem razao amigo tomkat :D
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 07, 2005, 07:44:47 pm
O futuro terá que passar por energias renováveis e limpas, assistimos simplesmente ao fim da era do petroleo, nada de dramas...Até porque
para Portugal isso são excelentes noticias já que parte gigante da nossa factura com o exterior se deve á necessidade de importar o mesmo.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 08, 2005, 02:12:10 am
Citação de: "Johnnie"
O futuro terá que passar por energias renováveis e limpas, assistimos simplesmente ao fim da era do petroleo, nada de dramas...Até porque
para Portugal isso são excelentes noticias já que parte gigante da nossa factura com o exterior se deve á necessidade de importar o mesmo.


"touché" Johnnie.
Portugal acordou tarde para as energias renováveis ao contrário dos nossos vizinhos espanhóis que já apostam à anos na energia eólica tendo já desenvolvido uma indústria paralela de produção de equipamentos para esse tipo de energia.

Por estranho que pareça nós (estado), com a nossa tradicional "esperteza macaca"
apenas estamos a apostar em grandes estruturas de aproveitamento eólico (refiro-me ao tamanho dos "moinhos"), com investimentos apenas ao alcance de grandes emprezas.

Os espanhóis "burros" como são (o estado da sua economia é exemplo disso) estão a apostar fortemente em estruturas de média dimensão tornando esse tipo de aproveitamento energético acessível a emprezas de média dimensão.

O reverso da medalha deste tipo de energia renovável no imediato é que ela é mais cara que a produzida de modo tradicional (albufeiras, centrais térmicas), com reflexos na nossa carteira. :wink:
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 08, 2005, 11:58:15 pm
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "dremanu"
Vocês acham que se se descobrisse petróleo no território Português iria trazer alguns benefícios ao cidadão comum?

Acreditam que os preços da gasolina iriam baixar? Que o custa da eletricidade seria reduzido, e por aí afora?

Quem é que iria receber as licenças para explorar as reservas Lusitanas? Portuguêses, estrangeiros, ou talvez consórcios e parcerias 50/50 de capital nacional e estrangeiro.

Dremanu haveria o benefício de algum eqílibrio no nosso défice comercial com o exterior (deixariamos de comprar petróleo pelo menos).

Os preços dos combustíveis são ditados em 1º lugar pelo preço do barril de petróleo e em 2º lugar pelo imposto sobre os produtos petroliferos que o estado impõe.
No 1º item são as leis do mercado que ditam os preços.
No 2º item poderia haver algum benefício.

As licenças seriam vendidas, normalmente em concursos internacionais
(a GALP ganhou recentemente o direito de exploração de algumas zonas no Brasil por exemplo).
Das quantidades exploradas há sempre uma verba (30% creio) que reverte para o país.

Daí haveriam sempre beneficios.
Mas também alguns aspectos negativos, tais como uma euforia gastadora,
em especial em economias mal estruturadas como a nossa, com o consequento disparar imediato da inflação, e posterior desequilibrio do défice comercial.

São os "versos e reversos" da medalha. :roll:


Bons pontos de vistas. Concordo que de certeza a balança comercial iria beneficiar da descoberta de petróleo.

Mas tenho as minhas dúvidas, ainda mais que o país faz parte da EU. Provavelmente a descoberta de petróleo em terras Lusitanas não seria um benefício exclusivo do povo Português, a EU iria extender um tentáculo e procurar arranjar maneira de distribuir essa riqueza de uma forma menos beneficiante para o nosso país.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 09, 2005, 02:44:57 am
Citação de: "dremanu"
...
Bons pontos de vistas. Concordo que de certeza a balança comercial iria beneficiar da descoberta de petróleo.

Mas tenho as minhas dúvidas, ainda mais que o país faz parte da EU. Provavelmente a descoberta de petróleo em terras Lusitanas não seria um benefício exclusivo do povo Português, a EU iria extender um tentáculo e procurar arranjar maneira de distribuir essa riqueza de uma forma menos beneficiante para o nosso país.


Dremanu não creio que seja bem assim, pelo menos de uma forma tão directa como a pões, por esse ponto de vista também nós estamos a beneficiar do petróleo inglês ou dinamarquês por exemplo. :wink:
Título:
Enviado por: Azraael em Agosto 11, 2006, 04:43:42 pm
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Galp, Petrobras e Partex vão procurar petróleo na costa portuguesa


A Galp Energia, a brasileira Petrobras e a Partex vão procurar petróleo em águas profundas ao largo da costa portuguesa, entre Sintra e Aveiro, segundo um acordo assinado hoje no Rio de Janeiro.

O consórcio propõe-se a efectuar a pesquisa em várias áreas, a 60 quilómetros da costa, em águas que vão até três mil metros de profundidade.

A Galp Energia detém uma participação de 30 por cento; a Partex, "holding" da Gulbenkian que reúne os interesses petrolíferos da fundação, conta com 20 por cento; enquanto a petrolífera brasileira Petrobras controla 50 por cento do consórcio.

O acordo foi assinado pelo presidente executivo da Galp Energia, Marques Gonçalves, pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e pelo presidente da Partex no Brasil, Álvaro Ribeiro.

Os trabalhos vão incidir, nesta fase, em estudos geológicos e geofísicos preliminares para obter indicações sobre o potencial de existência de petróleo em quantidade que justifique a exploração comercial. O investimento total previsto pelo consórcio para esta fase é de quatro milhões de euros.

A parceria poderá envolver ainda a comunidade académica de geologia em Portugal, visando a transferência de conhecimento.

A atribuição destas áreas de pesquisa tinha sido submetida pelo Governo português a concurso internacional no ano de 2002, mas não foram apresentados candidatos.

Quercus defende estudo de impacto ambiental

Para Hélder Spínola, presidente da associação ambientalista Quercus, nesta fase de prospecção de petróleo "não são importantes as preocupações ambientais".

No entanto, adiantou, "se a exploração do petróleo se mostrar economicamente viável", a situação "vai ser ambientalmente preocupante".

Se se chegar a essa fase, Hélder Spínola defende a realização de "avaliações de impacto ambiental, para prevenir eventuais danos na fauna e flora dessa região".



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1266978&idCanal=68
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 11, 2006, 05:59:47 pm
A ver vamos???? :roll:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 01, 2006, 04:28:30 pm
Bota queixa-se a Bruxelas

Citar
Mendes Bota acusa o Governo de sonegar informações sobre a extracção de petróleo na costa algarvia e apresenta queixa no Parlamento Europeu.

“O petróleo não traz emprego, não paga impostos, apenas coloca riscos sobre a nossa principal indústria, o turismo”, afirmou hoje o presidente da Distrital do PSD, Mendes Bota.

O deputado eleito na Assembleia da República apresentou mesmo uma queixa junto da Comissão do Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar do Parlamento Europeu, contra a prospecção e exploração de petróleo na costa algarvia.

Mendes Bota começou por levantar a questão em Janeiro, na Assembleia da República, interpelando o Ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre a intenção do Governo de adjudicar ao consórcio REPSOL/RWE a prospecção e a exploração de petróleo e gás natural a partir das 6 milhas marítimas para o exterior. Oito meses depois, ainda não obteve respostas.

Bota critica o silêncio do Governo, acusando-o de “sonegar informação à Assembleia da República e às insituições regionais, como a Região de Turismo do Algarve e a Junta Metropolitana do Algarve”.

Diz que o Governo nunca respondeu às 24 questões que lhe foram colocadas, entre elas sobre que contrapartidas existirão para o Algarve advindas da exploração de petróleo, a capacidade de resposta do Algarve em caso de um acidente ambiental, e quem assumirá as responsabilidades no caso de uma maré negra que poderá por em causa durante anos o turismo na região.

“O que é que estão a esconder do povo português, da Assembleia da República e das instituições?”, pergunta o deputado do PSD, que critica ainda o facto de não existir nenhum estudo de impacte ambiental sobre a possível extracção de petróleo, nem análises de custo-benefício que justifiquem a exploração de hidrocarbonetos.

“Isto para não falar do impacto visual das plataformas, no caso de se situarem perto do limite das seis milhas da costa, o que seria altamente prejudicial para o turismo”, acrescenta.

Mendes Bota alerta para o facto dos blocos 13 e 14, identificados como potenciais locais de exploração, se localizarem desde Faro a Vila Real de Santo António, colocando em risco a actividade turística, que é o principal motor económico da região.

“O Algarve proporciona mais de 5 mil milhões de euros de receitas, de acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC) e até que me convençam do contrário, não há petróleo que compense isso”, garante ainda o deputado.

Para além da queixa formal enviada à Comissão Europeia, Mendes Bota solicitou ainda a intervenção do Presidente da República neste caso, bem como do Primeiro-Ministro.


http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... ticia=8072 (http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=8072)
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 01, 2006, 07:04:12 pm
Curioso, quando eu falo da Noruega e do facto de serem aqueles tem um dos melhores niveis salariais do mundo, as pessoas respondem por causa do petróleo...

 Na realidade o governo noruegues tem dificuldade em gastar dinheiro, mete o dinheiro num fundo e recebe uns juros COM UMA DATA DE ZEROS!!

Pelo que consta o presidente desse fundo sempre que liga para Washington, o presidente americano está sempre disponível para atender as chamadas :wink:

Que se façam espelhos gigantes para taparem as plataformas ehehe..
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 17, 2006, 01:09:44 am
Citação de: "Expresso 2006/09/16"
O novo Mar do Norte
 
Riqueza virgem em águas profundas
 
Portugal tem a maior zona atlântica não pesquisada. Há boas probabilidades de termos aí petróleo em quantidades comerciais

Quem identifica a Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal - uma das maiores da Europa - num mapa do Atlântico Norte, compreenderá que o potencial petrolífero das nossas águas profundas nunca foi pesquisado. Todas as sondagens petrolíferas efectuadas até hoje em águas portuguesas concentraram-se nas zonas costeiras, em profundidades que raramente ultrapassaram os 200 metros. O facto do consórcio Petrobrás-Galp-Partex iniciar agora esta avaliação criou uma nova expectativa sobre a pesquisa petrolífera portuguesa. Para já, isso implicará um grande investimento no levantamento das características sísmicas das zonas de águas profundas localizadas entre os paralelos de Aveiro e Cascais. Mais a Sul, também os espanhóis da Repsol acalentam o sonho de encontrarem, ao largo da costa algarvia, a continuação do filão de gás detectado na baía de Cádis. A intenção actual de pesquisar as águas profundas portuguesas só é possível graças à grande evolução tecnológica recentemente ocorrida, muito incentivada pelas elevadas cotações projectadas para os preços do barril de petróleo até ao fim da década em curso (previsões conservadoras apontam para uma duplicação dos preços). Mas este projecto só poderá trazer frutos a longo prazo o que não inibe que especialistas digam que podemos estar perante “o novo Mar do Norte”.

Antes de ser feita qualquer perfuração (designada por sondagem), é preciso obter informações detalhadas sobre os cortes rochosos do subsolo, fornecidas sob a forma de linhas sísmicas. Essas linhas são recolhidas por navios que arrastam longos cabos, transportando sonares para recolherem todos os reflexos das ondas sonoras provocadas por disparos efectuados dentro de água.

É certo que já foram feitos muitos destes levantamentos sísmicos na nossa costa, desde os anos 50. No entanto, poucos detalham as zonas mais profundas. Entre os mais recentes levantamentos encontram-se os 23.000 quilómetros de linhas sísmicas, recolhidos de 1999 a 2002 pelos noruegueses da TGS-NOPEC. O consórcio Galp-Petrobrás-Partex adquiriu parte das linhas levantadas pela TGS e já está a avaliar o interesse de algumas zonas. Mas, certamente, muitas mais linhas sísmicas terão de ser levantadas. Quer em outras zonas quer para apertar a malha existente com mais informações a duas e três dimensões.


Custo de meio milhão por dia



A fase das perfurações (sondagens) vem a seguir à análise de informação que está a ser feita. Como são trabalhos que implicam investimentos muito pesados - o aluguer de equipamentos técnicos, desde plataformas a navios, pode custar entre 250 mil a 550 mil dólares por dia, durante vários anos -, a escolha de um local a perfurar tem de ser confirmada com o máximo de informação sísmica possível, recorrendo a linhas ‘3D’.

O certo é que das 27 perfurações efectuadas no «offshore» português, entre 1974 e 1995, destinadas a sondar petróleo, apenas quatro foram realizadas em águas profundas - o designado «deep-offshore» -, a última das quais em 1985, efectuada pelo operador Pecten, na bacia do Porto. Esta sondagem atingiu uma profundidade total de perfuração de 4040 metros.

“Toda a vasta área Atlântica que se encontra na zona económica portuguesa está virgem. Terá um potencial de sucesso para exploração de petróleo da ordem dos 12 poços por cada 100 perfurados. Na costa sul, ao largo do Algarve, esta probabilidade aumenta para 20 poços por cada 100 perfurações”, admite Virgílio Cabrita da Silva, um dos mais experientes especialistas portugueses em pesquisa e exploração de petróleo - iniciou a sua actividade em Angola em 1966, passou para a Shell em 1975, onde esteve até 1996, altura em que Micael Gulbenkian o contratou para a Partex, de onde já saiu.

Para Cabrita da Silva, a verdadeira pesquisa e exploração de petróleo em águas profundas portuguesas só vai começar a ser feita agora. E refere que “nenhum outro país europeu tem uma área com a dimensão desta”. Porém, diz que não se pode sequer falar em atraso na exploração do mar português, porque, na realidade, só muito recentemente há tecnologia disponível para pesquisar grandes profundidades. “Em 1978 fiz um furo na Irlanda, que então constituiu um recorde. Foi a 850 metros de profundidade de água. Hoje trabalha-se bem com 4000 metros de água”, refere.


No «offshore» português sobre o qual há mais informação disponível, uma das mais elevadas probabilidades de sucesso concentra-se nos blocos 13 e 14, localizados entre Faro e Vila Real de Santo António, licitados em 2002 pela Repsol. “Aí, a petrolífera espanhola terá de fazer perfurações entre os 800 e os 900 metros de profundidade para pesquisar um tipo de reservas semelhante às encontradas na baía de Cádis, ou seja, de gás”, admite Cabrita da Silva. Mas a montagem de equipamento de pesquisa petrolífera numa zona eminentemente turística não facilita o desenvolvimento desta actividade. No entanto, Cabrita da Silva refuta os argumentos utilizados contra a pesquisa de petróleo ao largo do Algarve. “Não se pode invocar a poluição para contrariar trabalhos de pesquisa feitos perto de praias, muito menos quando há probabilidade dos poços só terem gás. Já perdi o número de perfurações que fiz, algumas em ilhas com praias utilizadas por banhistas, como é o caso dos furos feitos na Holanda junto à fronteira com a Alemanha, que nunca implicaram problemas ambientais e que ainda hoje continuam a produzir gás sem colidir com a utilização da praia por turistas”, refere.
Título:
Enviado por: Lisander em Setembro 17, 2006, 12:08:28 pm
É uma excelente noticia, a ser confirmada, sem dúvida....agora a questão é  quem ficaria a ganhar, seria o nosso País na verdade ou as petroliferas que ano após ano triplicam os lucros?
E claro não esqueçer os nossos politicos, que tanto gostam de "Sugar"  em beneficio proprio.



Cumprimentos
Título:
Enviado por: pedro em Setembro 17, 2006, 01:35:44 pm
No caso de haver petroleo deveria fazer-se uma politica de nacionalizacao nos ditos.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Setembro 17, 2006, 02:16:58 pm
Citação de: "Lisander"
É uma excelente noticia, a ser confirmada, sem dúvida....agora a questão é  quem ficaria a ganhar, seria o nosso País na verdade ou as petroliferas que ano após ano triplicam os lucros?
E claro não esqueçer os nossos politicos, que tanto gostam de "Sugar"  em beneficio proprio.



Cumprimentos


Descubra-se o Petroleo que soluções não faltam;
São boas noticias mas vamos ver......
Título:
Enviado por: pedro em Setembro 25, 2006, 02:10:59 pm
Esperar para ver . :lol:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Tiger22 em Fevereiro 03, 2007, 02:58:00 am
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300 milhões para pesquisa de petróleo no Alentejo

O consórcio liderado pela australiana Hardman Resources e participado pela Partex e pela Galp, que assinaram quinta-feira três contratos com o Estado português para pesquisa e exploração de hidrocarbonetos em águas profundas ao largo da Costa Vicentina, irá investir mais de 300 milhões de euros na fase inicial, de oito anos, caso os estudos feitos nos primeiros quatro indiciem que vale a pena avançar para as perfurações, disse ao DN o director-geral de Geologia e Energia, Miguel Barreto. Se for descoberto petróleo, o Estado ficará com royalties de 7% sobre o barril de crude.

O mesmo responsável explicou que por cada contrato estão previsto dois furos obrigatórios após os quatro anos de trabalhos e cada furo pode representar um investimento de 50 milhões de dólares, cerca de (38,5 milhões de euros). Costa e Silva, presidente da Partex, contactado pelo DN não revelou valores, nem pormenores do contrato, mas admitiu que um furo em águas profundas pode rondar aquele valor.

Na sexta-feira passada, em declarações ao Jornal de Negócios Online o administrador da Galp Fernando Gomes dizia que nos primeiros quatro anos o consórcio iria investir cerca de 26 milhões de euros, basicamente em estudos. Só depois desta fase é que as petrolíferas tomarão a decisão de continuar os trabalho de pesquisa por mais quatro anos ou não, adiantou.

Recorde-se que os três contratos assinados atribuem direitos de exploração em três áreas distintas, localizadas no mar, designadas Gamba, Lavagante e Santola, totalizando uma área de 9000 km2.

São os primeiros contratos assinados em Portugal para pesquisa e exploração de hidrocarbonetos na costa portuguesa ao fim de muitos anos, sublinha Miguel Barreto. E deles resultarão os primeiros trabalhos de pesquisa em águas profundas feitos no País, já que outras adjudicações, feitas nos anos 70 e 80, visaram apenas a prospecção na orla costeira, ou seja em águas pouco profundas, ou em terra.

Mas há mais interessados na exploração de petróleo em Portugal. O consórcio formado pela Repsol e pela alemã RWE e um outro liderado pela brasileira Petrobrás e também participado pela Galp e pela Partex propõem-se desenvolver trabalhos do mesmo género na costa portuguesa, mas ainda não existem contratos celebrados com o Estado (ver caixa em baixo). Mas para além destes, há mais empresas estrangeiras interessadas na prospecção em Portugal.

Para já, o Estado fez esta adjudicação directa, mas admite que, se houver interesse de muitas empresas, poderá abrir concurso para determinadas áreas. Os contratos a celebrar não irão diferir muito dos agora assinados e que já asseguram contrapartidas para o Estado caso de venha a verificar a existência de petróleo ou de gás em quantidades e em condições de exploração rentáveis

http://dn.sapo.pt/2007/02/03/economia/3 ... leo_a.html (http://dn.sapo.pt/2007/02/03/economia/300_milhoes_para_pesquisa_petroleo_a.html)

Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 03, 2007, 03:05:34 am
^^^^ o sonho molhado da economia portuguesa.
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 06, 2007, 07:54:48 am
Bem eles nao vao investir se nao houver nada mas vamos a ver.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Abril 19, 2007, 03:36:26 pm
Citar
Mais 400 milhões para petróleo em Portugal

O consórcio liderado pela brasileira Petrobrás e participado pelas empresas portuguesas Galp e Partex deverá assinar em Maio com o Estado português o contrato para a pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na costa portuguesa, mais concretamente na bacia de Peniche. Nos primeiros oito anos da concessão, o investimento poderá atingir os 400 milhões de euros, implicando este valor as primeiras perfurações obrigatórias em cada bloco, apurou o DN junto de fontes envolvidas no projecto. Esta verba, a somar aos 300 milhões de euros que o consórcio liderado pela australiana Hardman Resources poderá investir na Costa Vicentina, representará um investimento total até 700 milhões para a prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal.

De acordo com declarações do director-geral de Geologia e Energia, Miguel Barreto, ao DN, na altura da assinatura do contrato com aquele consórcio, em Fevereiro, para cada bloco estão previstos dois furos obrigatórios e o custo de cada um ronda os 50 milhões de dólares (36,81 milhões de euros).

O contrato a assinar com o grupo liderado pela petrolífera brasileira, em que também participam a Galp Energia e Partex, para a Costa Vicentina, será semelhante ao que foi a assinado, em Fevereiro, com o consórcio da Hardman Resources. Ou seja, caso os estudos feitos nos primeiros quatro anos indiciem que vale a pena desenvolver a exploração, as operadoras serão obrigadas a realizar duas perfurações para cada bloco.

O administrador da Galp responsável pela área da exploração petrolífera, Fernando Gomes, já tinha adiantado há cerca de dois meses que o investimento em estudos nos quatro primeiros anos deveria rondar os 26 milhões de euros. A isto soma-se o custo por furo em águas profundas, onde estão localizados os quatros blocos do consórcio, ou seja, cerca de 300 milhões de euros.

Se houver petróleo com valor comercial, o Estado terá direito a 7% da receita por barril de crude produzido. Ainda de acordo com o contrato, as companhias terão de pagar rendas de superfície sobre a área ocupada, uma taxa pela transferência de tecnologia e o respectivo IRC sobre os lucros, além dos respectivos impostos municipais.

Contactado pelo DN, o presidente da Partex, António Costa e Silva, não quis comentar o valor do investimento, mas confirmou que estava prevista a assinatura do contrato com o Estado para a próxima semana. A data terá sido adiada para Maio, por razões de agenda política, apurou o DN. A Galp não comenta, mas adianta que a matéria está em estudo e será apresentada em breve.

Este consórcio é o que terá a seu cargo o maior número de blocos até agora concessionados para a pesquisa e exploração de hidrocarbonetos na costa portuguesa em águas profundas, uma especialidade da brasileira Petrobrás.

A parceira de há anos da Galp na prospecção no Brasil é líder mundial em termos de taxas de sucesso de pesquisa em águas profundas. A Petrobrás tem uma posição maioritária de 50% no consórcio e será a operadora. O restante capital será partilhado pela Galp com 30% e pela Partex com 20%.

Fonte (http://http)

Título:
Enviado por: Tiger22 em Maio 18, 2007, 05:55:46 pm
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• PENICHE
Galp, Partex e Petrobras investem 300 ME na pesquisa de petróleo

O contrato de concessão para a exploração de petróleo na Bacia Lusitaniana, ao largo de Peniche, que Galp Energia, Partex e Petrobras assinaram esta sexta-feira, prevê a construção de 4 blocos para exploração e produção de petróleo, com um total de 12 mil metros quadrados. O investimento total ronda os 300 mil euros.
 
( 14:05 / 18 de Maio 07 )
 
O director de produção e exploração da Petrobras já viu o petróleo português, que não é muito puro, embora esse problema tenha solução. «É um petróleo médio a pesado, mas isso hoje em dia não é um problema, hoje estamos preparados para refinar qualquer tipo de petróleo», disse Guilherme Estrela.

«A profundidade dos furos e a sua rentabilidade vai depender da quantidade de petróleo e gás que se vai encontrar. Se houver grandes acumulações de petróleo, mesmo que seja a uma profundidade de cinco mil metros, não e problema nenhum», salienta o director.

Os blocos, com profundidades entre 200 e 2.000 metros, foram nomeados como Amêijoa, Camarão, Mexilhão e Ostra.

O contrato prevê 8 anos para exploração, prevendo as empresas investir 30 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros) nos primeiros 3 anos, em aquisição e processamento sísmico. O investimento total previsto é de 400 milhões de euros.

O investimento a fazer posteriormente dependerá dos resultados destes estudos, sendo que, se houver indícios que apontem para a existência de um sistema petrolífero na zona, o consórcio deverá efectuar duas perfurações em cada bloco.

Paralelamente, três universidades contratadas pela Petrobras - Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, e a brasileira Universidade Federal de Sergipe - estão a desenvolver estudos geológicos em terra.

Título:
Enviado por: SSK em Maio 19, 2007, 01:23:47 am
Era simplesmente magnifico se tudo correr bem f2x2x
Título:
Enviado por: Upham em Maio 20, 2007, 01:52:32 pm
Boa tarde!

Vamos ser ricos finalmente? :)

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 22, 2007, 03:14:11 pm
Citação de: "pedro"
No caso de haver petroleo deveria fazer-se uma politica de nacionalizacao nos ditos.
Cumprimentos


Gostava que me explicasse porque e que acha nacionalizar uma boa opcao?
Título:
Enviado por: pedro em Maio 23, 2007, 02:45:21 pm
Porque eu acho que assim Portugal e os portugueses podem ter mais proveito do dinheiro que se ganhe.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: SSK em Maio 23, 2007, 05:46:22 pm
Citação de: "pedro"
Porque eu acho que assim Portugal e os portugueses podem ter mais proveito do dinheiro que se ganhe.
Cumprimentos


como tiveram no pós 25 de abril quando foi quase tudo nacionalizado (se não me engano) :conf:
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 23, 2007, 11:40:05 pm
Citação de: "pedro"
Porque eu acho que assim Portugal e os portugueses podem ter mais proveito do dinheiro que se ganhe.
Cumprimentos


Posso deduzir que voce e comuna, e escutou todas as "cassetes"! Verdade?
Título:
Enviado por: SSK em Maio 24, 2007, 12:38:20 am
Citação de: "oultimoespiao"
Citação de: "pedro"
Porque eu acho que assim Portugal e os portugueses podem ter mais proveito do dinheiro que se ganhe.
Cumprimentos

Posso deduzir que voce e comuna, e escutou todas as "cassetes"! Verdade?


Vou dizer como já disse noutro tópico e como pode constatar no meu post anterior, eu não sou de esquerda mas estes comentários só me dão vontade de  :rir:  :rir:
Título:
Enviado por: pedro em Maio 24, 2007, 08:55:20 am
Eu comuna nunca por amor de deus.... :roll: .
Eu a mim tanto se me da que eles nacionalizem o nao.
Eu nao quero e que o dinheiro va parar as contas dos politicos.
O que eu quero e que Portugal tenha uma economia melhor.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 24, 2007, 11:42:09 am
Citação de: "pedro"
Eu comuna nunca por amor de deus.... :wink:  Mas ja reparou se for nacionalizado, os politicos vao com certeza por a mao!
Título:
Enviado por: JLRC em Maio 24, 2007, 04:09:08 pm
Citação de: "oultimoespiao"
 
Ainda bem que o pedro e dos nossos :evil:
Título:
Enviado por: SSK em Maio 24, 2007, 05:50:44 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "oultimoespiao"
 
Ainda bem que o pedro e dos nossos :evil:


Eles tanto são de direita como de esquerda como nomeados por eles sendo esses ainda mais à direita como mais à esquerda. Cuidado... :wink:
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Maio 24, 2007, 06:36:41 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "oultimoespiao"
 
Ainda bem que o pedro e dos nossos :evil:


Com muito orgulho nao sou dos teus! c34x
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 24, 2007, 06:55:41 pm
Devaneios políticos do tipo "a minha vaca dá mais leite que a tua" têm aqui (http://http) o seu lugar (até um certo limite).
Não vamos poluir o Fórum com discussões pessoais que, mesmo carregadas de ironia, sabemos não levam a lado nenhum.
Título:
Enviado por: Lince em Novembro 15, 2007, 10:15:47 am
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Publicação: 14-11-2007 20:02
Gás natural no mar do Algarve

Investigador diz que reserva pode responder a 65% das necessidades do país
Um investigador português diz que há gás natural na costa algarvia suficiente para satisfazer 65 por cento do consumo nacional. O especialista diz que há vários anos que se suspeita que a costa algarvia é rica em gás natural ou até mesmo petróleo.
SIC

Há vários anos que se suspeita que a costa algarvia é rica em gás natural ou até mesmo petróleo. A novidade é que, se se confirmar a tese de doutoramento do investigador português Hugo Matias, o Algarve pode ser rico em hidrocarbonetos, em especial gás natural de tipo termogénico.

Assim, a bacia do Algarve terá características técnicas e potencial para produzir dois terços das necessidades do país em gás natural - uma matéria-prima que Portugal importa, na grande maioria, da Argélia.

A verdade é que, entre Faro e Vila Real de Santo António, a petrolífera Repsol acredita que há reservas de gás, na continuação Bacia de Cádiz.

Em 2002, nos tempos do governo de Durão Barroso, a companhia espanhola ganhou o concurso para a concessão de duas áreas de exploração petrolífera. Depois de muita polémica e burocracia, a concessão foi, finalmente, adjudicada em 2005, mas a Repsol ainda está à espera que o governo português assine o contrato para começar a perfurar.

A revista Visão teve acesso a esta tese de doutoramento, classificada com distinção e louvor e revela que no Algarve o gás natural com potencial de extracção - ou seja, os 65 por cento das necessidades portuguesas - equivale a 320 milhões de euros, a preços de 2004.

Como os preços do petróleo e do gás não param de subir, se a prospecção provar que o Algarve tem, de facto, uma enorme quantidade de gás natural, Portugal pouparia grande parte do dinheiro gasto em importações da Argélia.  

Recorde-se que, há cerca de oito anos, uma empresa canadiana chegou a perfurar o solo em Alcobaça, mas a quantidade de gás não era suficiente ou rentável.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 15, 2007, 10:24:25 am
Sinceramente, quem se acredita que a população seria beneficiada com tal descoberta?
Não seriam antes apenas alguns acionistas e o aparelho de Estado/partidário?
Isto está a ficar demasiado "angolano".
Título: ????
Enviado por: zocuni em Novembro 15, 2007, 08:46:20 pm
Tudo bem,

A se confirmar tal notícia serão menos 320 milhões de euros a menos de compras ao exterior,por isso concluo que poderemos gastar essa verba em sectores estruturais,penso eu.Claro que nestes processos os tubarões acabam sempre abocanhando sempre mais.
Agora estranho a ausencia da Galp nesse processo de licitação ou pelo menos ser o sócio majoritário?Porque tem de ser a Repsol a vir explorar esse gás,porque não com a Petrobras com quem temos importantes parcerias no Brasil?Confesso que não entendo.Também pelo que li o Estado português nada assinou por nem saber o que tem.Para Portugal espero que supra sua necessidade de gás em 65% ou proporcional às jazidas,e que o Estado fiscalize com muita eficácia e clareza e já agora que seja usada mão-de-obra local.

Abraços,
Título:
Enviado por: Daniel em Novembro 26, 2007, 09:21:03 am
Há petróleo e gás natural em Alenquer e Alcobaça prontos a ser explorados. A convicção parte da empresa canadiana DualEx Energy Internacional que no próximo mês tem prevista a chegada a Portugal de uma plataforma perfuradora para escavar dois poços.

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Um primeiro em Lapadouços (concelho de Alenquer) e um segundo em Aljubarrota (concelho de Alcobaça). Garry T. Hides, presidente e chefe executivo da empresa, confirmou ao CM “a chegada da plataforma em Dezembro”, proveniente da China. E avançou que “a empresa também planeia realizar prospecções com recurso à perfuradora no concelho de Torres Vedras”. A certeza de uma exploração rentável será obtida no próximo ano.

Garry Hides estima encontrar em Portugal “uma fonte potencial sem riscos” estimada em 2,5 triliões de pés cúbicos (TPC) de gás natural e em 40 milhões de barris de petróleo nos campos existentes em Alenquer e Alcobaça, a uma profundidade entre 1500 e 3500 metros. Estima ainda obter novo potencial de reservas em Torres Vedras.

A empresa faz questão de frisar que, para já, tudo isto são “estimativas”, mas logo que estejam verificadas “têm viabilidade técnica e económica para serem exploradas”. O responsável pelas estimativas da empresa é Kenneth Tompson que, esclarece a empresa, é membro da Sociedade Canadiana de Geólogos de Petróleo e da Associação de Engenheiros, Geólogos e Geofísicos de Alberta.

O presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Álvaro Gomes Pedro, confirmou ao CM o interesse da empresa pela região, mas adiantou que até “ao momento ainda não foi apresentado o projecto para a abertura de um poço de petróleo em Lapadouços”.

O trabalho da DuaLEx ocorre na área do Oeste concessionada à empresa norte-americana Mohave Oil and Gas Corporation. Esta empresa – que já gastou no nosso país mais de 50 milhões de euros – descobriu na zona de Aljubarrota a única jaziga de gás natural em 1999, mas optou pela não exploração. Em Torres Vedras, em 1955, foram extraídos 1600 barris de petróleo.

 c34x  :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 26, 2007, 08:57:56 pm
Sera isso verdade bem se a plataforma vem por algo sera??
So uma coisa oxala o governo nao se deixe roubar :wink:
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 26, 2007, 09:31:49 pm
O problema não é não haver petróleo gás, em Portugal ele existe, agora resta saber se existe em quantidades rentáveis.

Tenho esperança que isso venha a acontecer.
Título:
Enviado por: zocuni em Novembro 26, 2007, 10:04:14 pm
Citação de: "comanche"
O problema não é não haver petróleo gás, em Portugal ele existe, agora resta saber se existe em quantidades rentáveis.

Tenho esperança que isso venha a acontecer.


Todos nós.Mas o que se tem feito para se confirmarem essas expectativas?O Governo tem desenvolvido alguma estratégia para isso,uma vez que negoceia algo,pelo menos deveria saber o que tem.

Abraços,
Título:
Enviado por: André em Novembro 28, 2007, 12:47:53 pm
Prospecção de gás natural arranca em Janeiro

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A empresa norte-americana Mohave Oil, em parceria com a canadiana DualEx Energy Internacional, vai iniciar em Janeiro a prospecção de hidrocarbonetos na zona de Aljubarrota, numa das maiores jazidas de gás natural da Europa, disse à Lusa um dos responsáveis.

Segundo Rui Vieira, um dos engenheiros da Mohave Oil, os trabalhos na zona vão ter início em Janeiro e visam, sobretudo, um «estudo geofísico do terreno» para avaliar «onde é que será mais vantajoso» iniciar um furo.
O aumento do custo do barril de petróleo veio favorecer estes trabalhos já que os custos elevados de exploração poderão ser rentabilizados com o preço actual dos hidrocarbonetos, segundo o responsável.

«Para já, sabemos que a jazida existe, mas é necessário avaliar se é rentável», afirmou Rui Vieira.

Os trabalhos de pesquisa de gás natural em Aljubarrota, Alcobaça, tiveram início em 1999, mas foram abandonados há cerca de três anos depois da exploração comercial não ter sido considerada viável.

A falta de pressão e a existência de água misturada com o gás foram alguns dos problemas que os responsáveis da pesquisa encontraram no reservatório principal.

Na ocasião, os responsáveis que conduziram os estudos consideraram que a jazida parece não ter um reservatório continuado, constituindo uma «esponja com barreiras de permeabilidade», o que impede a exploração com apenas um furo.

No total, a Mohave já realizou cinco prospecções e chegou mesmo a extrair gás em quantidade suficiente para realizar a sua queima ao ar livre, mas sem viabilidade para exploração comercial.

Os especialistas estimam «em mais de dois triliões de pés cúbicos em gás natural» e cerca de 40 milhões de barris de petróleo naquela que será uma das maiores jazidas da Europa.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: André em Novembro 28, 2007, 07:06:34 pm
Novas prospecções de petróleo em Aljubarrota envolvem técnicas inovadoras - responsável

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As novas prospecções de hidrocarbonetos que vão arrancar em Aljubarrota e Alenquer vão envolver novos estudos sísmicos inovadores naqueles locais para averiguar a rentabilidade de exploração da jazida, disse hoje à Lusa um responsável.

Segundo Vasco Taborda, responsável pela representação da Mohave Oil em Portugal, as equipas que vão avançar no terreno a partir de Janeiro irão utilizar a "novas técnicas de prospecção" que permitem um "levantamento mais aprofundado" do subsolo.

"Estamos em Portugal há 15 anos e a ideia agora é fazer um levantamento mais desenvolvido", afirmou Vasco Taborda, salientando que "já se detectaram alguns sítios com possível potencial" de exploração, mas são necessários novos estudos técnicos.

Com o aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais, "em todo o mundo está a haver uma busca de novos locais e as companhias têm surgido em força" em zonas que podem contar jazidas importantes mas que, até ao momento, não eram consideradas rentáveis do ponto de vista comercial.

Nos últimos meses foram celebrados "novos contratos de concessão" com o Estado português e as novas sondagens já se inscrevem nesta nova estratégia, acrescentou Vasco Taborda.

Os estudos irão obrigar a perfurações e novas avaliações técnicas, permitindo uma análise "tridimensional" do subsolo: "vamos fazer uma ecografia quando no passado fizemos só radiografias", explicou o responsável da Mohave.

As prospecções vão ter lugar em parceria com a companhia canadiana DualEx Energy Internacional até porque este tipo de projectos envolve sempre "muitos recursos financeiros" e "apoio técnico" entre várias companhias.

Os trabalhos de pesquisa de gás natural em Aljubarrota, Alcobaça, tiveram início em 1999, mas foram abandonados há cerca de três anos depois da exploração comercial não ter sido considerada viável.

A falta de pressão e a existência de água misturada com o gás foram alguns dos problemas que os responsáveis da pesquisa encontraram no reservatório principal.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Dezembro 06, 2007, 07:21:04 pm
Repsol continua interessada em explorar petróleo no Algarve

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O administrador-delegado da Repsol Portuguesa, António Calçada de Sá, afirmou hoje que a petrolífera espanhola continua interessada em explorar petróleo e gás na costa algarvia.

«Temos interesse em assinar os contratos [com o Governo português] e desenvolver essa área», afirmou o responsável durante um encontro com jornalistas.

Os acordos entre a Repsol e o Governo estão para ser assinados há quase dois anos.

Em Fevereiro deste ano, o director-geral de Energia, Miguel Barreto, afirmou que o Governo ia avançar com a exploração de petróleo na costa algarvia, faltando apenas oportunidade para assinar o contrato com o consórcio formado pela Repsol e RWE.

O director-geral de Energia afirmou na altura que as minutas do contrato estavam prontas para assinar, faltando apenas oportunidade para coordenar as agendas da Repsol e da RWE.

Miguel Barreto afirmou ainda que os trabalhos de prospecção e exploração de petróleo serão precedidos de um estudo de impacte ambiental.

A concessão da exploração dos blocos 13 e 14 na costa algarvia, localizados a 200 metros, resulta de um concurso internacional lançado em 2002, à qual se candidatou o consórcio formado pela Repsol (75 por cento) e pela alemã RWE (25 por cento).

O consórcio já explora gás natural na bacia de Cadiz, em Espanha, e os dois blocos na costa algarvia têm as mesmas características geológicas, aumentando assim as probabilidades de exploração deste hidrocarboneto no Sul de Portugal.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: pedro em Dezembro 06, 2007, 07:30:50 pm
Nao quero Repsol e Rwe eu quero GALP. :wink:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 01, 2008, 07:36:47 pm
Empresas iniciam estudos de prospecção de petróleo

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A Câmara Municipal de Alcobaça anunciou hoje que duas empresas estrangeiras «vão avançar, em breve, com estudos de prospecção de combustíveis fósseis em dez freguesias do concelho», numa área de 120 quilómetros quadrados.

Em comunicado, a autarquia afirma que os estudos de prospecção vão ser realizados pelas empresas Mohave e Seispros e visam «iniciar a colocação de estacas no terreno, espaçadas entre si em apenas 300 metros, com a finalidade de se elaborar uma malha de cabos no terreno».
«Cada estaca funcionará como receptora de emissão de ondas no subsolo, e a malha de cabos, bastante densa, deverá abranger uma área de 120 km2, permanecendo no terreno por um período entre 15 dias a três semanas», detalha o comunicado.

De acordo com a nota de imprensa, inicialmente «serão estabelecidos contactos de sensibilização com as populações locais, em especial com os proprietários» dos terrenos, nas freguesias de Alcobaça, Alpedriz, Bárrio, Cós, Évora de Alcobaça, Maiorga, Montes, São Vicente, Prazeres e Vestiaria.

Segundo a autarquia alcobacense, os trabalhos vão contar com «a colaboração das juntas de freguesia respectivas, forças de segurança e elementos da Associação dos Agricultores da Região de Alcobaça (APFRA).

A Câmara de Alcobaça solicita ainda que «a população que não interfira com o material colocado no terreno, uma vez que é demasiado dispendioso e indispensável para a referida investigação».

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: ShadIntel em Fevereiro 01, 2008, 07:53:13 pm
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«a população que não interfira com o material colocado no terreno, uma vez que é demasiado dispendioso e indispensável para a referida investigação».

Isto é quase lançar um apelo aos sucateiros.  :roll:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 07, 2008, 05:02:39 pm
Norte-americanos ultimam montagem de plataforma para iniciarem prospecções em Alenquer

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A empresa norte-americana Mohave Oil vai iniciar em breve trabalhos de prospecção de petróleo, no concelho de Alenquer, estando a concluir a montagem de uma imponente plataforma de perfuração do solo com 50 metros de altura.

A plataforma, acabada de construir na China e que só para ser transportada para Portugal envolveu um custo de um milhão de dólares, vai perfurar 2.500 metros de profundidade na expectativa de encontrar reservas rentáveis de petróleo.

A montagem dos equipamentos está a ser feita por técnicos ingleses, sobretudo mecânicos e electricistas, na Serra da Galega (junto ao lugar de Lapaduços na freguesia de Vila Verde dos Francos).

O local é o mesmo onde em 2005 decorreram as primeiras prospecções, mas dessa vez de apenas 800 metros de profundidade, informou hoje David Jackman, director operacional da Mohave Oil & Gás Corporation.

"Esperamos obter melhores resultados desta vez. Acreditamos que há petróleo nesta área e se houver pensamos que será possível produzi-lo a partir dessa profundidade", adiantou David Jackman.

A montagem da plataforma no cimo da serra, que apenas co-habita com um antigo moinho de vento, característico da paisagem da região Oeste e que ainda funciona, obrigou ao alargamento dos acessos ao local, explicou por seu lado o presidente da Câmara de Alenquer, Álvaro Pedro.

"Deram apenas conhecimento à Câmara de que iam começar a obra e estão legalizados para este efeito", afirmou o autarca.

"Se encontrarem petróleo será bom para o país. Penso que se decidiram voltar ao local é porque têm essa expectativa", disse Álvaro Pedro.

A instalação da plataforma estava hoje nas últimas afinações visto ser um equipamento novo que irá operar pela primeira vez.

Os trabalhos só não se iniciaram mais cedo porque alguns equipamentos necessários para operar na plataforma ainda se encontram no porto de Lisboa.

A existência de petróleo nesta zona límitrofe do concelho de Alenquer com o de Torres Vedras não é rara para os agricultores locais que, quando procuram água encontram vestígios de petróleo, e chegam telefonar para a empresa a contar os achados.

Segundo o previsto pela empresa, os trabalhos de perfuração vão decorrer durante 28 dias e serão acompanhados em permanência por um geólogo e por um especialista em prospecção de petróleo que farão as análises às amostras do solo recolhidas à medida que avance a perfuração.

Após a perfuração deste local, a plataforma seguirá até Aljubarrota no concelho de Alcobaça, o outro local onde a empresa tem expectativas de encontrar gás natural.

Há 15 anos em Portugal a efectuar estudos, e embora dependente do sucesso destas operações, a empresa deverá ainda manter-se em solo português "por um período considerável para estudar todas as possibilidades" de encontrar reservas de hidrocarbonetos (petróleo ou gás natural), disse o director operacional da Mohave.

A empresa opta por não lançar para já qualquer estimativa em termos de quantidades que poderão ser encontradas em Portugal.

"O facto de continuarem [em Portugal] significa que têm tido resultados animadores e que têm fortes expectativas, fundadas nos estudos efectuados ao longo dos anos", acrescentou por seu lado Vasco Taborda, representante da empresa no país.

Vasco Taborda afirmou ainda à Lusa que a empresa já investiu mais de 40 milhões de euros em estudos na busca de hidrocarbonetos.

A empresa obteve a concessão do Estado para estudar quatro zonas no país situadas entre a zona Oeste (desde Torres Vedras) e a Figueira da Foz.

Após obterem a licença para efectuar as pesquisas segue-se a negociação com os proprietários privados para a utilização dos terrenos podendo ser desde a simples autorização de passagem até ao aluguer de terras por períodos de seis meses a um ano como acontece em Lapaduços.

Mesmo não estando ainda a decorrer a perfuração do solo são já muitos os curiosos que passam no local, sobretudo aos fins de semana, chegando inclusivamente a deslocar-se até ali de táxi, contou um outro responsável da empresa.

Apesar das expectativas das populações, David Jackman, disse à Lusa que a "probabilidade não é assim tão elevada, é de um para 10".

"Tivemos geólogos e geofísicos a trabalhar connosco mas não sabemos o que vamos encontrar", disse David Jackman, um neozelandês que, antes de Portugal, trabalhou em países como o Sudão, Indonésia, Dubai, Tailândia, Filipinas, Malásia ou Birmânia.

Mais afastados de Lapaduços e já nos concelhos de Torres Vedras e Mafra decorrem outro tipo de operações.

Denominam-se "sísmicas" e destinam-se a desenhar um mapa do sub-solo.

Os estudos estão a ser coordenados pela empresa Seis Prós e contam com o apoio das câmaras municipais e juntas de freguesia.

A Seis Prós é pioneira nesta área utilizando tecnologia 3D para desenvolver projectos em países africanos, da América Latina e nos Estados Unidos da América.

Os técnicos que andam nos terrenos informam os proprietários que estão a realizar um estudo geofísico para a elaboração de mapas de subsolo.

Para isso espalham quilómetros de fios eléctricos que atravessam ruas, casas e aldeias.

"O objectivo é reflectir uma pancada no solo que transmite uma onda e é essa 'voz' de retorno que é estudada" e que dará aos técnicos a informação sobre se estarão perante uma zona compacta ou não, explicou Vasco Taborda.

Estes trabalhos abrangem as freguesias de Mafra, Ericeira, Encarnação, Santo Isidoro e Sobral da Abelheira, no concelho de Mafra e Freiria, Ventosa, São Pedro da Cadeira, Silveira, Ponte de Rol e Santa Maria, no concelho de Torres Vedras.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 07, 2009, 11:36:34 pm
Galp Energia admite perfurar costa portuguesa em 2010


O administrador executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, admitiu sexta-feira, na Batalha, que a empresa poderá vir a iniciar a perfuração da costa portuguesa dentro de dois anos se os prospectos petrolíferos já identificados forem de suficiente dimensão.

«Eu já vi com os meus olhos prospectos a três, quatro quilómetros. Não quer dizer que são reservas ou recursos. São indicações de que possam existir», afirmou o responsável no jantar-conferência promovido pela Liga de Amigos da Casa-Museu João Soares, que reuniu sobretudo empresários.

Ferreira de Oliveira explicou que a empresa participa em consórcios «com uma área de concessão de 21 mil quilómetros quadrados, que vai desde a zona do Sul Alentejo até Espinho, entre 30 a 90 quilómetros da costa».

Neste momento, a Galp Energia está a fazer a «ecografia da terra», adiantou o administrador, lembrando que este trabalho deve terminar no final do ano.

«Se os prospectos identificados por essas ecografias, no sentido simbólico, forem de suficiente dimensão que justifiquem a sua perfuração, nós estaremos a perfurar na costa portuguesa entre 2010 e 2012», declarou.

Ferreira Oliveira acrescentou que «cada furo custa entre 50 a 100 milhões de euros» e que «pode não ser produtivo».

Referindo-se depois ao preço dos combustíveis, o administrador executivo da Galp Energia reconheceu que o consumidor se irrita quando este aumenta, mas atribuiu a situação ao facto de este ser «um mercado de tanta liquidez, em que flutuações nos preços são transmitidas instantaneamente».

Ferreira de Oliveira destacou que «não há outro produto transaccionado na economia portuguesa que esteja tão exposto à economia global como o são os produtos petrolíferos».

O administrador executivo da Galp lembrou ainda que quando os preços dos combustíveis aumentam, os operadores do sector perdem «porque a procura reduz-se», além de que as empresas «não conseguem transmitir todo o seu aumento de custo».

Ferreira de Oliveira reconheceu, por outro lado, que «quando os preços descem as empresas são mais lentas a transferir como compensação a redução ao consumidor».

Abordando o tema «O mercado energético, a racionalidade da concorrência entre combustíveis e a sua implicação na competitividade das empresas», o responsável foi confrontado pela assistência com o tema da energia nuclear.

«Estamos condenados um dia a usar a energia nuclear», salientou, confessando que gostaria de ver o assunto debatido.

Lusa
Título: Re: Petróleo
Enviado por: Daniel em Outubro 17, 2009, 05:06:37 pm
Petróleo: pesquisa na costa com «grandes expectativas»


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Consórcio entre Petrobras, Galp e Partex tem indícios de «oportunidades para perfurbação de poços»
O director de exploração e produção da Petrobras disse esta sexta-feira que o consórcio, composto pela Petrobras, a Galp e a Partex, terminou «a primeira fase de pesquisa [na costa portuguesa] que indicou oportunidades para perfuração de poços».

«Já terminámos a primeira fase das pesquisas que nos indicou oportunidades para perfuração de poços que serão confirmadas a partir de uma segunda fase no ano que vem», afirmou hoje Guilherme de Oliveira Estrella, à margem da atribuição do grau Doutor Honoris Causa.

Em declarações à Lusa, o director de exploração e produção da Petrobras disse que «a primeira fase está a ser concluída com grandes expectativas».

Título: Finalmente o petróleo?
Enviado por: Scarto em Novembro 13, 2009, 08:56:06 pm
Será esta noticia uma mentira ou será real?

http://economico.sapo.pt/noticias/berardo-quer-produzir-500-milhoes-de-barris-de-petroleo-em-portugal_74335.html

Estou céptico,porque pesquisei esta companhia e não me aparece nada sobre ela...Mas por outro lado,Berardo pode ser muita coisa,mas nunca foi parvo a nivel de negócios..
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Novembro 14, 2009, 10:45:05 am
Scarto
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Será esta noticia uma mentira ou será real?

Esperamos que seja verdade, pois é uma excelente, excelente notícia, que vanha o 3 submarino e mais algumas fragatas :lol:  c34x
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: macholuso em Janeiro 07, 2010, 12:21:39 pm
Metano o das Vacas ribatejanas e não só. :G-bigun:
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Junho 16, 2010, 07:09:05 pm
Berardo testa exploração de petróleo em Portugal


A Mohave realiza estudos de sísmica para explorar reservas que podem atingir 500 milhões de barris.

O sonho do empresário Joe Berardo de encontrar petróleo em Portugal está mais perto de se tornar realidade. A Mohave Oil & Gas, empresa canadiana que tem o comendador como principal accionista, deu início aos estudos de sísmica tridimensional na concessão que detém na zona de Aljubarrota, acreditando que poderá encontrar petróleo ainda este ano.

"O petróleo pode vir a ser a salvação do nosso país", revelou o empresário, mostrando-se optimista quanto a um resultado positivo. É a primeira vez que se realizam em Portugal estudos de sísmica tridimensional, que servem para apurar as formas geométricas das estruturas geológicas. Esta pesquisa é necessária para que a perfuração dos poços avance até ao final do ano. Neste particular, a Mohave está à frente da Galp, da Petrobras e de outras empresas que vão realizar estudos idênticos nas suas concessões ao largo da costa nacional.

"A Petrobras e a Galp vão investir 300 milhões de dólares em Portugal e vão usar a mesma tecnologia. Ninguém seria louco para investir isto se não existisse petróleo! O desafio é conseguir extraí-lo", salientou Berardo.

Antes de arrancar com os investimentos na exploração de petróleo em Portugal, a Mohave Oil & Gas pediu um estudo à Sed Strat Geoscience, empresa que trabalha com gigantes como a Petrobras ou a Chevron, para avaliar a quantidade de crude que poderá existir no subsolo nacional. E os resultados não podiam ser mais animadores: segundo a Sed Strat, há 50% de probabilidades de os dois blocos detidos pela Mohave conterem 486,8 milhões de barris, o suficiente para abastecer o país durante quase cinco anos e cerca de dez vezes menos do que as gigantescas reservas brasileiras do Tupi, que a Galp explora no Atlântico Sul.

Aos preços actuais, este filão valerá 30,6 mil milhões de euros. Na estimativa mais pessimista da Sed Strat, serão 18,2 milhões de barris de crude, o que à cotação actual equivale a 1,1 mil milhões de euros, um valor que garante a viabilidade comercial do projecto. O crude que for extraído será vendido à Galpenergia.

Diário Económico
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: dc em Junho 16, 2010, 09:13:44 pm
Se encontrarem petroleo e uma maravilha. :D
Esses 30 mil milhões davam cá um jeitinho para a nossa ecónomia.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: cromwell em Junho 17, 2010, 02:09:45 pm
Pois é bom, mas nós bem sabemos o que é que acontece quando Portugal recebe muito dinheiro dalgum lado?
Esse dinheiro é mal gasto! Temos o exemplo dos fundos da CEE, onde se gastou dinheiro em estradas e não se desenvolveu a industria nem a agricultura.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: P44 em Junho 18, 2010, 03:32:30 pm
já dava para 1/2 dúzia de TGVs! Porreiro pá!
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Vingança em Outubro 10, 2010, 02:25:52 pm
Artigo interessante que ja tem alguns dias.

Fonte:  http://port.pravda.ru/news/science/21-0 ... rtuguesa-0 (http://port.pravda.ru/news/science/21-09-2010/30442-petroleo_portuguesa-0)

Petróleo na costa portuguesa?

Terá lugar em Lisboa, entre os próximos dias 29 de setembro e 1 de outubro, uma conferência internacional sobre exploração de petróleo em margens atlânticas. Este evento terá lugar nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, sendo promovido conjuntamente pelas universidades de Lisboa e de Coimbra.

www.conjugatemargins.com.pt (http://www.conjugatemargins.com.pt)

A conferência reunirá em Lisboa cerca de duas centenas de especialistas internacionais das áreas técnicas e científicas ligadas à pesquisa e exploração de petróleo. Os participantes são profissionais predominantemente de companhias petrolíferas, mas também de universidades e organismos estatais, provenientes de diversos países europeus e norte-americanos, sul-americanos e africanos, todos eles tendo em comum a existência de petróleo nas suas margens atlânticas.

Esta conferência segue-se a uma outra realizada em 2008 em Halifax (Nova Scotia, Canadá) e insere-se numa estratégia de contribuir para um melhor conhecimento e desenvolvimento das áreas exploratórias em margens atlânticas, as quais possuem elevado potencial petrolífero, já identificado em algumas áreas (Brasil e Angola p.ex) e ainda por explorar noutras áreas (Portugal, Irlanda e Nova Scotia p.ex.). O patrocínio e presença de grandes empresas petrolíferas como a Petrobras (Brasil), Statoil (Noruega), GALP Energia e Partex (Portugal), evidencia a importância e o interesse desta temática para essas companhias e assegura um elevado nível técnico e científico das apresentações.

A sessão de abertura terá lugar na 4ª feira, 29 de setemebro, entre as 9.00h e as 10.00h no auditório 2 da Gulbenkian, contando com a presença e intervenção do Ministério da Economia, inovação e desenvolvimento, da GALP Energia (Eng. Manuel Ferreira de Oliveira), da Partex Oil & Gas (Dr. António Costa e Silva), da Petrobras (Dr. J.A.Cupertino) e da Statoil Angola (Dr. Bjorn Rasmussen). na ocasião serão proferidas alocuções alusivas à temática do evento e será lançado um livro com as essas contribuições, além das dos palestrantes convidados.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: pedrojoao em Outubro 11, 2010, 09:58:30 am
Então é porque não estamos totalmente desprovidos...
Vamos lá ver como é que se desenvolve agora esta história, se realmente vamos ver empresas a apostar em Portugal e quais, e como se processará tudo. Não posso dizer que não esteja curioso, embora esteja também temeroso...se isso realmenet acontecer, acho que vai ser uma fonte de riqueza, mas não para nós. Espero que seja só pessimismo a falar.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Novembro 26, 2010, 03:45:57 pm
Petrobras acredita que há petróleo em Portugal


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A empresa brasileira está a fazer prospecção ao largo de Peniche e acredita que há fortes possibilidades de encontrar petróleo.

Quatro anos depois de ter apostado na pesquisa de petróleo e gás natural na bacia de Peniche, a brasileira Petrobras continua a acreditar que vale a pena investir neste projecto - uma empreitada onde a perfuração de um poço poderá custar cerca de 100 milhões de dólares (74,7 milhões de euros).

Parceira das portuguesas Galp (30%) e Partex (20%), a Petrobras (50%) defende que, mesmo sendo um projecto de alto risco", há 10% a 12% de probabilidades de encontrar o tão desejado ‘ouro negro' na costa portuguesa. São números que não assustam o responsável pelo negócio do grupo brasileiro em Portugal, José de Freitas. Com um optimismo moderado, o gestor explica, em entrevista ao Diário Económico, que "estes são os números da indústria de petróleo. Quando a possibilidade de sucesso ultrapassa os 30%, é uma alegria tremenda".

Pior do que não encontrar nada, diz, é quando se descobre algo, obrigando a decidir se vale a pena continuar a injectar dinheiro na exploração. Prova disso são os 200 milhões de dólares (150 milhões de euros) que a Petrobras acaba de aplicar num poço na Turquia, no Mar Negro, com ‘resultado zero'.

Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Dezembro 05, 2010, 12:21:21 pm
Petrobras diz que exploração de petróleo em Portugal é projeto de "alto prémio"


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Lisboa, 03 dez (Lusa) -- As áreas ao largo de Portugal onde a Petrobras pensa que pode haver petróleo e gás são grandes o suficiente para que a empresa classifique o projeto como sendo de "alto prémio".

"Se essas formações efetivamente vierem a revelar-se reservatórios e se contiverem hidrocarbonetos então são grandes o suficiente para constituir um resultado que nós chamamos de 'alto prémio'", disse à Lusa o diretor geral da Petrobras em Portugal, José Freitas.

A empresa está a fazer avaliações em águas profundas em quatro blocos ao largo de Peniche (juntamente com a Galp e a Partex) e em três blocos ao largo do Alentejo (aqui só com a Galp).

Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: GI Jorge em Dezembro 06, 2010, 11:03:10 pm
Citação de: "Daniel"
Scarto
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Será esta noticia uma mentira ou será real?

Esperamos que seja verdade, pois é uma excelente, excelente notícia, que vanha o 3 submarino e mais algumas fragatas :lol:  c34x

"Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida"
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: GI Jorge em Dezembro 06, 2010, 11:05:07 pm
Citação de: "Daniel"
Petrobras diz que exploração de petróleo em Portugal é projeto de "alto prémio"


Citar
Lisboa, 03 dez (Lusa) -- As áreas ao largo de Portugal onde a Petrobras pensa que pode haver petróleo e gás são grandes o suficiente para que a empresa classifique o projeto como sendo de "alto prémio".

"Se essas formações efetivamente vierem a revelar-se reservatórios e se contiverem hidrocarbonetos então são grandes o suficiente para constituir um resultado que nós chamamos de 'alto prémio'", disse à Lusa o diretor geral da Petrobras em Portugal, José Freitas.

A empresa está a fazer avaliações em águas profundas em quatro blocos ao largo de Peniche (juntamente com a Galp e a Partex) e em três blocos ao largo do Alentejo (aqui só com a Galp).


Espero mesmo, mas muito mesmo, que não se encontre nada...
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2010, 12:26:59 pm
Porque? :?
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Crypter em Dezembro 07, 2010, 12:41:23 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Porque? :?

Se calhar, tal como eu, tem a sensação que se de facto se encontrass petróleo em PT apenas serviria para encher, ainda mais, os bolsos a alguns boys! Sendo que o país pouco ou NADA ganharia com isso.. Não seriamos uma Noruega para muita tristeza minha.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: HSMW em Dezembro 07, 2010, 01:07:14 pm
Estava cá para mim a pensar exactamente o mesmo... :|
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 07, 2010, 02:52:59 pm
Citação de: "Crypter"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Porque? :?

Se calhar, tal como eu, tem a sensação que se de facto se encontrass petróleo em PT apenas serviria para encher, ainda mais, os bolsos a alguns boys! Sendo que o país pouco ou NADA ganharia com isso.. Não seriamos uma Noruega para muita tristeza minha.
Boys? Boys já não era nada mau - mantinha-se o esquema actual com mais guito.

O meu medo é que Petróleo + Estado Fraco geralmente dá em Estado Falhado, por via das tensões internas e interferências externas. Viva a falta de petróleo em Portugal!
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: GI Jorge em Dezembro 07, 2010, 04:39:57 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Porque? :?

Realmente, como já o Crypter disse, os lucros não iam nem para mim, nem para si, nem para ninguém, apenas para uns ministros, uns amigos e uns fraudulentos.
E a marinha (e já agora, nem exercito nem força aérea) seriam reequipada. E o emprego gerado, não seria compensatório dos riscos e perigos. Ainda mais numa altura em que Portugal se destaca nas energias renováveis, com estas ilusões de grandeza, sairia o tiro pela culatra, o governo iria descansar à sombra do repuxo de petróleo, e quando este acabasse, lá se voltava à pobreza. Para mim, regredir não é opção. Se se apostou nas energias renováveis, não se pode parar agora, se não lá se ia o lucro. E como sabemos, Portugal não é o melhor exemplo de gestão, muito menos de investimento ou de assegurar o futuro...
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2010, 05:36:08 pm
Em caso de dúvida de que estou num fórum Português...basta ler os últimos textos...à faduncho. :twisted:

Ó rapaziada da minha terra, mas vocês já cortaram os pulsos, estão a abrir as bilhas de gás, ou quê?! Mas que bando de deprimidos...aiiiiiiiiiiiiiiiiiii a minha vida é tão máaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

É pá, se eu não tivesse um pouco de esperança (nem que seja réstias), eu já tinha emigrado. É verdade, temos uns belos montes de caca no governo e na oposição, e? Acham que a qualidade dos políticos nos outros países da UE é melhor? Alguém preveniu a bancarrota da Grécia, ou a bolha especulativa imobiliária na Irlanda, ou seja o que for em qualquer país da UE? Sim, nós somos "famosos", mas olhem que há muito país que anda para aí a cantar de galo que se estivesse na mesma situação que Portugal já tinha ido à vida à muito tempo.

Temos uma Galp que é uma das empresas mais robustas no país, temos essa mesma empresa em sociedade em inúmeros projectos com uma das mais poderosas gasolineiras do mundo (Petrobras), empresa essa que perfura a profundidades inacreditáveis e ainda estão para aí cabisbaixos a lamentar-se...

Sim, sempre haverá ministros e secretários de estado a saírem do governo e a entrar para empresas públicas e privadas graças às cunhas, como haverá sempre tráfico de influências...estamos em Portugal! Mas será que isso é o fim de tudo?

Se fosse assim já os Espanhóis/Alemães/Comunas/Marcianos/o raios parta já tinha tomado conta disto!

Vocês se fossem para Tancos eram logo os primeiros a levantarem a mão...  :evil:

Como nos diziam em Tancos:

-ALEGRIA NO TRABALHO PESSOAL!!! (enquanto nos fornicavam sem vaselina)... :lol:
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: GI Jorge em Dezembro 07, 2010, 06:02:48 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
-ALEGRIA NO TRABALHO PESSOAL!!! (enquanto nos fornicavam sem vaselina)... :lol:
:rir:
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2011, 06:00:39 pm
Possibilidade de encontrar petróleo divide população


As expectativas dos moradores de Aljubarrota, Alcobaça, dividem-se quanto à possibilidade de ser extraído petróleo do subsolo, mas esperam que qualquer descoberta beneficie a população.

Na freguesia, mistura-se a descrença de que algum dia "venha a jorrar daqui alguma coisa" e a expectativa de que, se existir petróleo, "traga alguns benefícios para a freguesia, ao nível do desenvolvimento turístico e da criação de novos acesso", admite Amílcar Raimundo, presidente da Junta de Freguesia.

Aquela zona tem sido um palco recorrente dos trabalhos de prospecção da empresa Mohave Gas and Oil que tem a concessão da exploração de toda a zona oeste. Agora, os trabalhos desenrolam-se mais perto do centro da cidade e do Mosteiro de Alcobaça, Património da Humanidade.

"As máquinas fazem barulho ao passar, mas ninguém se incomoda porque a empresa fez um trabalho muito perfeito e de muita qualidade, explicando o procedimento às pessoas e nenhuma recusou a entrada nos seus terrenos" disse à Lusa Amilcar Raimundo, presidente da junta freguesia S.Vicente de Aljubarrota.

As análises geológicas realizadas nos campos de Aljubarrota pela empresa Mohave e visam detectar reservas de petróleo, que terão de ser posteriormente comprovadas através de furos. A autarquia estipulou um perímetro de segurança de 500 metros de protecção ao Mosteiro e, entre os populares, parece pacífico que as prospecções não terão riscos para o monumento.

"Já fizeram tantos furos em frente ao Mosteiro, para construir um parque de estacionamento subterrâneo, que se houvesse perigo já tinha caído" disse à Lusa, Fernando Adrião, o proprietário de um café próximo do monumento. A opinião é partilhada por comerciantes vizinhos e por quem atravessa a praça de esplanadas.

"Eles são técnicos e certamente sabem o que estão a fazer" afirma João Loureiro, sem duvidar das capacidades da empresa que, recorda "também contactou a minha avó para poderem fazer testes num terreno dela".

Com 73 anos, e reformada, Maria Fernanda, não acredita muito que o petróleo venha a brotar, mas, se assim for, espera que "a câmara acautele o futuro dos jovens e exija que sejam criados mais empregos".

Se o petróleo "nos trouxer mais riqueza e desenvolvimento, ainda vai ser uma fonte de atracção turística maior e o Mosteiro pode muito bem conviver com isso" reforça Ana Cristina, funcionária de uma loja de artesanato.

Carlos Mendonça, presidente da Associação de Defesa do Património de Alcobaça, disse à Lusa acreditar que "estarão garantidas todas as condições para o património não seja lesado" mas a associação "não deixará acompanhar todo o processo para que isso seja acautelado".

A jazida de hidrocarbonetos na zona é considerada uma das mais importantes da Europa mas, até agora, não foi possível encontrar um local de perfuração onde compense a sua exploração comercial.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: chaimites em Março 03, 2011, 11:13:14 pm
Por mim podiam encontrar petróleo no Jardim do José Sócrates,! assim vendiamos a exploração  à Petrobras com o Socrates incluido no pacote!
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitanian em Março 04, 2011, 12:33:23 am
LOOOL voces fazem de tudo para baixar o homem pá lool.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 10, 2011, 02:55:24 pm
Empresa canadiana "está a dar o máximo" para descobrir petróleo na costa portuguesa


 
O director-geral da Mohave Oil & Gas, Arlindo Alves, disse hoje que a empresa de prospecção petrolífera "está a dar o máximo" para descobrir petróleo no mar da costa portuguesa.

"Estamos a tentar dar o máximo para descobrir. Estamos à procura dos melhores dados, a aplicar a melhor tecnologia que existe, mas ninguém pode garantir se vamos descobrir ou não", disse aos jornalistas Arlindo Alves.

A Mohave Oil & Gas, de capitais canadianos, opera em Portugal há 18 anos e dispõe atualmente de cinco concessões de prospecção, três 'onshore' (em terra), em Aljubarrota, Rio Maior e Torres Vedras e duas 'offshore' (no mar), estas designadas São Pedro de Muel e Cabo Mondego.

Arlindo Alves diz que a costa portuguesa "é similar à costa do Canadá, onde houve descobertas", mas também à costa norte de África, onde existe produção de gás.

O responsável considerou que a chamada Bacia Lusitânica "ainda não foi explorada na sua totalidade" e que, nos últimos anos, as operações da Mohave Oil & Gas em Portugal envolveram investimentos de 60 milhões de dólares (42 milhões de euros).

"Só nos últimos dois anos foram 23 milhões de dólares [16 milhões de euros]", disse. A operação que está a decorrer no mar (São Pedro de Muel e Cabo Mondego) até meados de Setembro envolve uma embarcação que reboca dez cabos submergidos com seis quilómetros de comprimento e cem metros de distância entre cada um deles (um quilómetro de largura total).

Os cabos integram sensores responsáveis pela leitura do choque de ondas sonoras com a superfície do oceano, previamente "enviadas" com recurso a canhões de ar, tecnologia conhecida como prospecção sísmica a três dimensões (3D).

Os dados recolhidos permitem perceber quais as formações rochosas no subsolo do leito marítimo e são depois interpretados por geólogos e geofísicos "que dizem onde [futuramente] perfurar", explicou.

"A hipótese de acertar é de 10%", estimou.

Para a sondagem obter resultados o navio tem de navegar a uma velocidade constante -- não pode parar -- e há que contar com impedimentos vários que decorrem do vento ou problemas com ruídos exteriores, como, por exemplo, motores de outras embarcações nas proximidades.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: afonsinho em Agosto 30, 2011, 03:19:26 pm
Opa temos é de vender o petróleo em dólares senão somos o próximo pais a ser invadido pela NATO!!
Ate gostava de saber qual seria a desculpa? O João jardim é um ditador, será que era esta? XD
Viva ao petrodolar e a OPEP obrigada a vender em dólares...... A serio este mundo pertence apenas a uns......
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: chaimites em Setembro 03, 2011, 06:35:50 pm
Se for explorado petroleo em Portugal,  O estado terá apenas 7% do preço de cada barril produzido, um aluguer pelo espaço ocupado, e o IRC pelos lucros das empresas que efectuarem a exploração

Num cenário hipotético imaginemos que portugal conseguia produzir 500 mil de barris por dia, 1/4 do que produz o brasil neste momento, vamos ser optimistas!!!! :P

Ao preço médio de 100 dolares por barril o Estado "apenas" ganharia 3.5 milhões de dolares por dia  

Daria qualquer coisa como 1200 milhões de dolares anuais  na taxa de 7% no preço do barril !

Nao é mau, mas no actual estado das coisas. nao e nenhuma varinha magica que resolva os problemas economicos do Pais!
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: GI Jorge em Setembro 03, 2011, 10:04:32 pm
Citação de: "chaimites"
Daria qualquer coisa como 1200 milhões de dolares anuais  na taxa de 7% no preço do barril !

E quantos desses chegavam aos cofres?
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: HSMW em Setembro 04, 2011, 12:24:15 am
E porquê 7%? Tem é de levar é com 23% como tudo o resto!
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: chaimites em Setembro 04, 2011, 05:50:15 am
Citação de: "HSMW"
E porquê 7%? Tem é de levar é com 23% como tudo o resto!

Desculpa se me expliquei mal!

 Os 7%  em cada barril é a comissão que eles tem que pagar  ao Estado por explorarem petróleo no nosso território,  a isso depois acresce todos os outros impostos normais cobrados a todas as  empresas: renda sobre a ocupaçao do espaço, IRC sobre os lucros, IVA, Taxas municipais, etc, etc
Vou ver se encontro o link que contem esses dados, bem como as normas de exploração do subsolo Nacional

Esta taxa de 7% em cada barril tambem aguça o apetite das grandes petroliferas uma vez que paises onde há petróleo e que são quase todos governados por ditaduras, exigem muito mais ás compamhias, quando não são mesmo nacionalizadas.  Li algures, o representante de uma dessas companhias que está a fazer prosteção em Portugal, que um barril de petróleo poduzido em Portugal equivaleria em termos de lucro a 4 barris explorados na libia, por exemplo

Esta possibilidade poderia trazer alguns aspetos positivos para alem do dinheiro, só um exemplo:
vão ser as grandes companhias petroliferas que exploram petróleo no Golfo da Guiné que vao pagar todo o reequipamento na Marinha da Nigéria!
Estavam constantemete a ser alvo de piratas, e como a Nigeria nao tinha meios,  resolveram pagar eles a factura do reequipamento, fala-se em 20 OPV´s
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: afonsinho em Setembro 04, 2011, 06:23:02 pm
Citar
Esta taxa de 7% em cada barril tambem aguça o apetite das grandes petroliferas uma vez que paises onde há petróleo e que são quase todos governados por ditaduras, exigem muito mais ás compamhias, quando não são mesmo nacionalizadas. Li algures, o representante de uma dessas companhias que está a fazer prosteção em Portugal, que um barril de petróleo poduzido em Portugal equivaleria em termos de lucro a 4 barris explorados na libia, por exemplo

Esta possibilidade poderia trazer alguns aspetos positivos para alem do dinheiro, só um exemplo:
vão ser as grandes companhias petroliferas que exploram petróleo no Golfo da Guiné que vao pagar todo o reequipamento na Marinha da Nigéria!
Estavam constantemete a ser alvo de piratas, e como a Nigeria nao tinha meios, resolveram pagar eles a factura do reequipamento, fala-se em 20 OPV´s

 c34x
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: miguelbud em Setembro 04, 2011, 11:10:59 pm
Citação de: "afonsinho"
Ou deixados dois aninhos a 7% e depois nacionalizar  :)
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: miguelbud em Outubro 03, 2011, 09:18:46 am
Petrobras e Galp iniciam exploração em Peniche

Petrolífera brasileira, em parceria com Galp, liderada por Ferreira de Oliveira, avança com o primeiro poço já em 2012.

A Petrobras, em parceria com a Galp, vai mesmo avançar com a perfuração petrolífera em águas portuguesas, num sinal claro de que há fortes expectativas da existência de crude. O consórcio arrancará, já em 2012, com o primeiro poço ao largo de Peniche, cuja concessão, composta por quatro blocos, conta também com a participação da Partex. Alguns meses mais tarde será a vez da costa alentejana, onde os três blocos são partilhados apenas pela Petrobras e pela Galp, afirmou ao Diário Económico fonte do grupo brasileiro.

Estes trabalhos são cruciais para determinar a viabilidade comercial das concessões e reflectem, pelo investimento envolvido, a forte aposta da Petrobras em território nacional, numa altura em que o grupo centra a maioria dos seus esforços no pré-sal da Bacia de Santos, no Brasil, e tem em marcha um plano de desinvestimento de activos, sobretudo internacionais, de 13.600 milhões de dólares (10 mil milhões de euros). Cada perfuração no ‘off-shore' nacional custará entre 80 a 100 milhões de dólares (58,8 milhões de euros a 73,5 milhões de euros), refere a mesma fonte.

O próprio responsável pelo negócio da Petrobras em Portugal já tinha avançado, em entrevista ao Diário Económico no final do ano passado, que "mesmo sendo um projecto de alto risco" há 10% a 12% de probabilidades de encontrar o tão desejado ouro negro na costa portuguesa. Previsões que não assustam José de Freitas. Com um optimismo moderado, o gestor explicou então que "estes são os números da indústria de petróleo".

http://economico.sapo.pt/noticias/petro ... 28092.html (http://economico.sapo.pt/noticias/petrobras-e-galp-iniciam-exploracao-em-peniche_128092.html)
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 18, 2012, 07:53:14 pm
Costa portuguesa tem areias que podem ser bons reservatórios de petróleo


O fundo do mar ao largo da costa portuguesa tem areias com condições para reservatórios de petróleo ou gás, um dado que as empresas petrolíferas devem ter em conta nas suas explorações, revelou hoje o cientista Dorrik Stow. O especialista do Instituto de Engenharia Petrolífera, da Universidade Herot-Watt, na Escócia, é responsável por uma expedição internacional que está Lisboa, a bordo do navio Joides Resolution.

O navio acolheu uma equipa de 35 cientistas, de 13 países, que durante dois meses trabalharam na recolha e primeira análise de amostras de sedimentos do fundo do mar no Mediterrâneo, no âmbito do Programa Integrado de Perfuração Oceânica (IODP), um projecto internacional onde Portugal também participa.

A missão científica internacional iniciou-se em Ponta Delgada e terminou em Lisboa, onde hoje os cientistas responsáveis transmitiram as primeiras observações acerca do que descobriram para estudo da história da terra, do clima e das alterações climáticas e dos recursos naturais, como hidrocarbonetos.

Dorrik Stow avançou, em conferência de imprensa, que foi encontrada muito mais areia do que o esperado.

«A quantidade de areia descarregada no Mediterrâneo vai gerar uma camada que dá excelentes reservatórios para hidrocarbonetos», referiu o especialista, acrescentando que, até agora, não se sabia da existência destes potenciais reservatórios.

Assim, «é maior a probabilidade de existir ali petróleo», um dado a ter em conta pelas empresas que fazem este tipo de prospecção, concluiu.

Este tipo de areia branca, «limpa e bem calibrada», encontra-se desde o Estreito Gibraltar até oeste de Portugal, subindo a Espanha e a Escócia, em direção à Noruega.

Francisco Hernández-Molina, do Departamento de Geociências Marinhas, da Universidade de Vigo, acrescentou que no Brasil existem depósitos de areias deste tipo com gás e petróleo.

Fernando Barriga, do departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e delegado de Portugal no ECORD Council (que reúne os países da UE e o Canadá junto do IODP), considerou que a lei portuguesa para a exploração marinha deveria integrar algumas alterações, atendendo à evolução nesta área nos últimos anos.

Os resultados desta expedição são relevantes para esta área, pois podem fornecer dados acerca de onde procurar os hidrocarbonetos, defendeu.

Existem vários contratos de prospeção entre Portugal e as empresas do sector energético, no Algarve, Alentejo e Peniche, recordou Fernando Barriga.

A investigação realizada a partir desta expedição, onde participou a cientista do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) Antje Voelker e um professor da Escola Secundária de Loulé - Helder Pereira -, também visou obter dados acerca da relação dos sedimentos com o clima e as alterações climáticas.

Francisco Hernández-Molina explicou que as amostras de sedimentos «contam a história» de milhões de anos do fundo do mar e refletem as alterações que o clima sofreu, dados que podem ser transpostos para a análise do clima actual e futuro.

O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, foi um dos 600 visitantes que marcaram presença no navio JR, atracado em Lisboa, além de diversos estudantes de escolas e universidades.

Em declarações à agência Lusa, a bordo do navio, o secretário de Estado defendeu a importância da investigação aplicada, área que Portugal devia desenvolver mais, a par da investigação base (teórica), pois permite «tirar mais-valias económicas».

«Temos de reforçar esta segunda vertente», salientou, realçando igualmente a oportunidade para «repensar a postura de Portugal face à investigação».

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: miguelbud em Janeiro 26, 2012, 12:37:18 pm
Petrobras quer perfurar poço de petróleo em Portugal já em 2013

José Freitas, director-geral da Petrobras Portugal, disse ao ETV que a empresa está preparada para perfurar um poço em 2013.

O director-geral da Petrobras em Portugal, José Freitas, disse hoje ao canal ETV que a empresa continua a acreditar na existência de petróleo em Portugal. "Temos mais pessoas a trabalhar, estamos a usar técnicas mais modernas e temos profissionais muito experientes. É preciso esperar o tempo passar", disse o gestor.

José Freitas acrescentou ainda que "hoje em dia, a bacia do Alentejo parece ser mais promissora do que a bacia de Peniche", acrescentando que se for inquestionável a existência de hidrocarbonetos na costa portuguesa, a Petrobras estaria preparada para "perfurar um poço em 2013".

O director-geral afirmou também que o governo português acompanha a "par e passo" todas as actividades de exploração petrolífera em Portugal.

http://economico.sapo.pt/noticias/petro ... 36760.html (http://economico.sapo.pt/noticias/petrobras-quer-perfurar-poco-de-petroleo-em-portugal-ja-em-2013_136760.html)
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Toni87 em Janeiro 28, 2012, 03:26:12 pm
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Descobert ... 21838&tm=7 (http://www.rtp.pt/noticias/?t=Descobertas-surpreendentes-sobre-o-estreito-de-Gibraltar.rtp&headline=20&visual=9&article=521838&tm=7)
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 01, 2012, 07:32:24 pm
Petrolíferas investem 200 milhões de €€€ na pesquisa de petróleo em Portugal
 

Portugal conta actualmente com 15 contratos de prospeção, pesquisa e exploração petrolífera.

Projectos que representam investimentos de 200 milhões de euros, sem custos para o Estado. A Mohave Oil&Gas Corporation está no topo da lista com o maior número de concessões. São cinco, localizadas no onshore da Bacia Lusitânica, na região de Torres Vedras.

Segue-se o consórcio Petrobras/Galp/Partex, com quatro áreas de exploração nas águas profundas, ao largo de Peniche, seguida de mais três na Bacia do Alentejo. Aqui já sem a Partex. Anteriormente esta concessão era detida pela Tullow-Hardman/Galp/Partex). As mais recentes, são as duas concessões na Bacia do Algarve, atribuídas à Repsol/RWE.

Amanhã realiza-se, no Centro Cultural de Belém, o seminário "Potencial Petrolífero em Portugal. Atividades e Perspetivas", promovido pelo Ministério da Economia e do Emprego, com a participação das empresas que operam no sector.

Diário Económico
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 04, 2012, 12:15:32 am
Governo aprova plano de produção de petróleo em Portugal


O Governo aprovou um plano de desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos que vai ser feito pela primeira vez em Portugal e que a empresa Mohave estima que resulte na produção de oito mil barris de petróleo por dia. «O Governo decidiu aprovar um plano geral de trabalhos de desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos», anunciou hoje o Ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.

O plano, foi apresentado pela empresa Mohave Oil & Gas que, segundo o ministro se propõe investir, «ao longo dos próximos cinco anos, cerca de 230 milhões de euros», contribuindo para a criação de «200 postos de trabalho directos, além de centenas de empregos indirectos».

A aprovação do plano, o primeiro do género em Portugal, foi anunciada em Alcobaça onde Álvaro Santos Pereira presidiu à assinatura de um contrato de concessão de hidrocarbonetos (petróleo ou gás) entre a Mohave Oil & Gas Corporation e a Galp Energia, que adquiriu uma participação de 50 por cento na concessão Aljubarrota-3, por cerca de 4,3 milhões de dólares (3,3 milhões de euros).

Depois de a empresa ter anunciado, em Março, a possibilidade de em Alcobaça poder localizar-se um importante depósito de gás, o ministro sublinhou hoje «o papel da indústria de hidrocarbonetos como alavanca do desenvolvimento regional» e defendeu a dinamização do sector como «fonte potencial de captação de investimento, de criação de emprego e de receita para o Estado».

A Mojave, que já investiu em Portugal 127 milhões de euros, dos quais cerca de 48 milhões em 2011, estima atingir, com este plano «uma produção de oito mil barris [de petróleo ou equivalente] por dia», disse aos jornalistas o administrador da empresa, Arlindo Alves.

Álvaro Santos Pereira visitou ainda uma plataforma de prospecção de gás em Alcobaça, onde a empresa está a fazer prospecção durante os próximos 50 dias para avaliar se existe no subsolo gás suficiente para justificar a sua exploração.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: miguelbud em Fevereiro 10, 2013, 10:49:38 pm
Há petróleo no Barreiro
A Direção Geral de Energia e Geologia acaba de assinar um contrato de prospeção e pesquisa de gás natural e petróleo em todo o distrito de Setúbal, com a empresa canadiana Oracle Energy Corporation.

A concessão estende-se a todos os concelhos do distrito de Setúbal mas, numa fase inicial, vai centrar-se no Barreiro. É um contrato válido por oito anos e representa um investimento de 15 milhões de euros.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-petroleo-no- ... z2KXV4zwFr (http://expresso.sapo.pt/ha-petroleo-no-barreiro=f785517#ixzz2KXV4zwFr)
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Abril 29, 2013, 10:03:49 pm
Galp pede mais um ano ao Governo pela concessão de petróleo em Portugal


O presidente da Galp revelou hoje que pediu mais um ano ao Governo para avançar com o projecto de prospecção de petróleo em Portugal, já que a concessão obrigava a empresa a investir cerca de 152 milhões de euros em 2013.

Manuel Ferreira de Oliveira disse hoje aos jornalistas na apresentação de resultados do trimestre da Galp que, perante os resultados de prospecção iniciais como o mapeamento a 2D e 3D nas concessões no mar de Peniche e Alentejo, necessitava de "mais tempo" para processar a informação e avançar para a fase seguinte, que é a perfuração de um poço experimental, um investimento de mais de 152 milhões de euros.

"Não podemos avançar com uma perfuração de mais de 230 milhões de dólares sem ter a certeza de que podemos encontrar alguma coisa", afirmou o presidente executivo da Galp, acrescentando que, nesse sentido, pediu à direcção geral de Energia e Geologia a extensão do prazo para 2014 da obrigatoriedade de fazer um poço exploratório.

"Temos toda a informação necessária mas ainda não está trabalhada, enviámos as nossas razões à direcção geral de Energia e Geologia e estamos à espera de resposta", adiantou.

Manuel Ferreira de Oliveira tinha dito no início de Março, numa apresentação aos investidores em Londres, que a probabilidade de encontrar petróleo em Portugal é, neste momento, maior na bacia do Alentejo do que na bacia de Peniche.

O presidente da Galp, citado pelo 'site' Dinheiro Vivo, afirmou na altura estar em fase de estudos e que "a probabilidade de investimento seria mais na bacia do Alentejo do que na bacia de Peniche", acrescentando que "Portugal é um investimento de risco" e que até ao final deste ano tomaria a decisão de perfurar ou não um poço em 2014.

"Tanto podemos avançar como podemos devolver a concessão ao Estado", referiu em Março.

O lucro da Galp cresceu 51% no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 75 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.

Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que os lucros operacionais ajustados foram de 148 milhões de euros, o que representa mais 49 milhões do que no primeiro trimestre de 2012.

Um resultado que a Galp justifica com uma "melhor performance operacional de todos os segmentos", nomeando em concreto o aumento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil, a melhoria da margem de refinação e o aumento das vendas e da margem de comercialização de GNL (gás natural liquefeito) no mercado internacional.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Maio 27, 2013, 12:48:29 pm
«Só falta Portugal encontrar petróleo» após grandes descobertas no Brasil e Angola, diz presidente da Galp


O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, defendeu hoje que poderá haver petróleo em Portugal, mas que é necessária a continuação do investimento.

Manuel Ferreira de Oliveira, que falava na conferência "Indústria Petrolífera: Realidade e Desafios" organizada pela Apetro e Diário Económico, alertava para o papel que os países lusófonos irão ter na geopolítica mundial após as grandes descobertas no Brasil, Angola e Moçambique.

«Cerca de 50% das maiores descobertas de petróleo no mundo desde 2005 foram no Brasil, Angola e Moçambique. Isto, meus amigos, só falta Portugal encontrar petróleo», sublinhou o presidente da Galp.

Apesar dos resultados iniciais serem pouco animadores, Ferreira de Oliveira salientou o exemplo da Noruega, onde só ao 33º poço exploratório se descobriu as potencialidades do petróleo no Mar do Norte.

«Verdade, verdadinha, a Noruega teve que fazer 32 poços para conseguir descobrir as suas reservas, tendo em conta que cada um custa entre 100 e 200 milhões de dólares».

E acrescentou o exemplo do Brasil, onde só ao nono poço exploratório foi possível descobrir no pré-sal uma das maiores reservas de crude do mundo.

O presidente da Galp pediu mais um ano ao Governo para avançar com o projeto de prospeção de petróleo em Portugal, já que a concessão obrigava a empresa a investir cerca de 152 milhões de euros em 2013.

Manuel Ferreira de Oliveira disse no final de abril que, perante os resultados de prospeção iniciais como o mapeamento a 2D e 3D nas concessões no mar de Peniche e Alentejo, necessitava de «mais tempo» para processar a informação e avançar para a fase seguinte, que é a perfuração de um poço experimental, um investimento de mais de 152 milhões de euros.

«Não podemos avançar com uma perfuração de mais de 230 milhões de dólares sem ter a certeza de que podemos encontrar alguma coisa», afirmou o presidente executivo da Galp.

«Temos toda a informação necessária mas ainda não está trabalhada, enviámos as nossas razões à direção geral de Energia e Geologia e estamos à espera de resposta», adiantou.

Manuel Ferreira de Oliveira tinha dito no início de março, numa apresentação aos investidores em Londres, que a probabilidade de encontrar petróleo em Portugal é, neste momento, maior na bacia do Alentejo do que na bacia de Peniche.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Vicente de Lisboa em Maio 27, 2013, 06:14:25 pm
Portanto, os Noruegueses foram ao 33º, os Brasileiros ao 9.º, mas cá «Não podemos avançar com uma perfuração de mais de 230 milhões de dólares sem ter a certeza de que podemos encontrar alguma coisa»?  :lol:
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: papatango em Maio 28, 2013, 09:45:18 pm
Acho que tem a ver com a probabilidade de encontrar petróleo com base nos estudos geologicos.
No mar do norte a probabilidade de encontrar o petróleo era elevada por causa desses estudos geológicos.
Como era elevada, fazia sentido gastar-se mais dinheiro porque a probabilidade de o investimento ser pago com o petroleo era também elevada.

Quando os estudos geologicos demonstram que a probabilidade de encontrar petróleo é menor, também é maior o risco de fazer mais furos, correndo o risco de gastar mais dinheiro nos furos que o que se pode conseguir da extração comercial do petróleo.

Segundo os especialistas, estão já encontradas todas as áreas onde se encontram as maiores jazidas e onde se prevê que estejam outras. Por isso países como o Canadá e a Venezuela aparecem potêncialmente como detentores de vastíssimas reservas.
Ao mesmo tempo a Arábia Saudita já terá segundo muitos atingido o ponto em que já não pode aumentar a produção. Os sauditas já estão a injectar água em grandes quantidades em todos os poços, mesmo no poço gigante de Ghawar, de onde vem a esmagadora maioria do petróleo produzido pelo maior exportador de petroleo do mundo.

Portanto, não comecem a comprar vestimentas de árabe, porque mesmo que haja petróleo, ele não chegará sequer para o consumo interno. Seria muito importante para a nossa economia, porque permitiria reduzir as importações e evitar a sangria de dolares.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Jorge Pereira em Junho 06, 2013, 12:24:41 am
Citação de: "papatango"
Acho que tem a ver com a probabilidade de encontrar petróleo com base nos estudos geologicos.
No mar do norte a probabilidade de encontrar o petróleo era elevada por causa desses estudos geológicos.
Como era elevada, fazia sentido gastar-se mais dinheiro porque a probabilidade de o investimento ser pago com o petroleo era também elevada.

Quando os estudos geologicos demonstram que a probabilidade de encontrar petróleo é menor, também é maior o risco de fazer mais furos, correndo o risco de gastar mais dinheiro nos furos que o que se pode conseguir da extração comercial do petróleo.

Segundo os especialistas, estão já encontradas todas as áreas onde se encontram as maiores jazidas e onde se prevê que estejam outras. Por isso países como o Canadá e a Venezuela aparecem potêncialmente como detentores de vastíssimas reservas.
Ao mesmo tempo a Arábia Saudita já terá segundo muitos atingido o ponto em que já não pode aumentar a produção. Os sauditas já estão a injectar água em grandes quantidades em todos os poços, mesmo no poço gigante de Ghawar, de onde vem a esmagadora maioria do petróleo produzido pelo maior exportador de petroleo do mundo.

Portanto, não comecem a comprar vestimentas de árabe, porque mesmo que haja petróleo, ele não chegará sequer para o consumo interno. Seria muito importante para a nossa economia, porque permitiria reduzir as importações e evitar a sangria de dolares.

Caro papatango, aqui vou discordar de si. A nossa ZEE é um grande e promissor mistério. As perfurações a grandes profundidades (assim como as direccionais) são uma tecnologia recente e cara, que por cá ainda não se fizeram. Salvo erro, e estou a citar de memória, ainda não ultrapassamos os 300 (trezentos) metros de lâmina de água, quando já se fazem a mais de 3000 sem grandes problemas. Por outro lado, as características geológicas são precisamente muito parecidas às do Canada que muito bem menciona.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 08, 2015, 12:25:49 am
Seis reservas de petróleo encontradas em Portugal por empresa britânica


A empresa britânica IONIQ Resources diz ter localizado seis jazidas (depósitos naturais de matérias minerais) de petróleo em Portugal continental, avança a revista Sábado.

As jazidas terão sido encontradas através de uma tecnologia que deteta recursos naturais por satélite e devem ter uma dimensão de, pelo menos, mil milhões de barris de petróleo, mais 30% de gás natural. A empresa estima que o valor das reservas ascenda a mais de 43 mil milhões de euros brutos, ou seja, a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

“Estas estruturas podem ser uma grande fonte de riqueza nacional e podem transformar Portugal de um país importador de energia a exportador“, lê-se no documento a que a Sábado teve acesso – uma carta da IONIQ, onde a empresa apresentava ao ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, uma proposta para a identificação e extração da jazidas. Datava de 14 de outubro de 2014.

O gabinete do ministro confirmou que existiram reuniões com a empresa, mas que o ministro e o secretário de Estado da Energia limitaram-se a ouvir os argumentos da IONIQ e a explicar a legislação nacional. O petróleo estaria entre dois e três mil metros de profundidade e uma das jazidas foi encontrada no mar.

“Compete a esta empresa, como a todas as outras, iniciar, junto da DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia] os eventuais procedimentos de licenciamento. Tal não aconteceu até ao momento“, explicou o gabinete do ministro à Sábado. O documento não refere a localização ou o tipo de tecnologia que foi utilizada.

À Sábado, Damon Walker, administrador da IONIQ com o pelouro de Portugal, lamenta o facto de a empresa não ter recebido uma resposta do ministro à proposta. Numa reunião marcada num escritório de advogados, Damon Walker mostrou alguns vídeos aos jornalistas da Sábado, com perfurações de água em desertos, tendo explicado que só utilizam esta tecnologia na área dos recursos minerais há dois anos.

A tecnologia utiliza dados de satélites comerciais que recolhem frequências emitidas pelos materiais e que são decifrados por cientistas, explica a revista. Segundo o responsável pela empresa, é possível identificar com precisão a localização das jazidas e os pontos onde se devem fazer as perfurações.

Pedro Rosa, engenheiro aeronáutico que faz consultoria para a Comissão Europeia, explicou à Sábado que pelo menos uma das cinco famílias dos satélites europeus Sentinel conseguem identificar recursos no subsolo. “Mas se o algoritmo deles [da IONIQ] é bom, suficientemente preciso ou fiável, isso já não sei”, disse à revista.

A IONIQ quer vender o estudo completo ao Governo por 1,2 milhões de euros. Diz que “é mais vantajoso para o país estarem associados ao Estado”. Para o Governo obter o mapeamento detalhado das jazidas, são precisos mais de 7,2 milhões de euros. E pede 10% do valor de todo o petróleo ou gás transacionado. A Galp e a Eni estão a investir mais de 100 milhões de euros na prospeção de petróleo no mar ao largo do Alentejo, diz a Sábado.

Um dos sócios da empresa foi colega de Pedro Passos Coelho na Fomentinvest, conglomerado de empresas onde o primeiro-ministro trabalhou. O gabinete do primeiro-ministro não quis comentar o assunto à Sábado.

Observador
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 18, 2015, 07:57:32 pm
Tudo o que precisa de saber sobre a exploração de petróleo no Algarve


Em Março, sete entidades ligadas ao ambiente e activismo ambiental criaram a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), que pretende alertar a população desta região – e de todos os portugueses, na verdade – para os riscos inerentes à exploração de hidrocarbonetos na costa algarvia.

Um dos objectivos da Plataforma é elucidar a opinião pública acerca de todas as possibilidades em cima da mesa para a exploração petrolífera do Algarve. No início do mês, a plataforma lançou uma petição a alertar o Governo português para os possíveis impactos que uma medida destas pode ser numa região com elevada dependência do turismo e do mar – “e com uma elevadíssima biodiversidade”.

No seu site, por outro lado, já é possível consultar algumas FAQ (perguntas frequentes) sobre a exploração de petróleo em Portugal. Leia-as aqui.


EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ALGARVE – PERGUNTAS FREQUENTES

Querem explorar petróleo em Portugal?

Sim. Foram cedidas várias concessões de direitos de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em Portugal. De acordo com este mapa, existem concessões em terra (onshore) e no mar (offshore).

Quais as empresas interessadas?

Segundo a informação disponibilizada, as empresas interessadas em explorar na costa algarvia são a Repsol, Galp, ENI e Partex. O consórcio Repsol / Partex possui as concessões existentes na Bacia do Algarve, e oconsórcio ENI / Galp possui as concessões na Bacia do Alentejo.

O que é Fracking?

Fracking ou Fracturação hidráulica é uma tecnologia muito utilizada na exploração de petróleo e gás natural. É o processo no qual o fluido de fracturação (uma mistura de água, areia e vários quimicos) é injectado a alta pressão para quebrar a rocha e abrir e alargar fracturas de modo a que os hidrocarbonetos (petróleo ou gás) possam fluir. Entre 25 e 90% do fluido inicialmente injectado permanece no subsolo.

Os químicos utilizados são altamente prejudiciais para o ambiente e saúde humana, existindo um enorme risco de contaminação das águas e do ar.

Mais recentemente foi desenvolvida a Fracturação hidráulica maciça, onde ocorre a injecção de uma quantidade de água superior a um milhão de litros por fase de fracturação ou superior a dez milhões de litros durante todo o processo de fracturação.

Quais são os riscos ambientais?

Os principais riscos ambientais associados à pesquisa, prospecção e exploração de petróleo e gás natural são:

1.Perturbações causadas nos animais marinhos pelas ondas com alta intensidade utilizadas nas campanhas sísmicas;

2.Poluição causada pelas descargas da água utilizada contendo substâncias tóxicas e nocivas para o ambiente; a contaminação dos aquíferos;

3.Poluição atmosférica. A indústria de petróleo e gás natural é considerada a maior fonte de compostos orgânicos voláteis (um grupo onde se inclui muitos compostos perigosos para o homem e para o meio ambiente, p.e. benzeno, etilbenzeno ou n-hexano) e de metano (um gás de efeito de estufa considerado 20 pior que o dióxido de carbono);

4.A possibilidade de ocorrer acidentes com graves repercussões ambientais, sociais e económicas.

Pode causar sismos?

Sim, a exploração de gás ou petróleo pode afectar as falhas já existentes no local e causar sismos.

É o gás natural uma energia mais verde?

Não, apesar de efectivamente a exploração e uso de gás natural emitir quantidades inferiores de dióxido de carbono, este também liberta elevadas quantidades de metano, um gás com efeito com um efeito 20 vezes superior ao causado pelo dióxido de carbono, tornando-o, segundo algumas estimativas, igual ou pior que o petróleo e o carvão.

Quais são as contrapartidas financeiras?

De acordo com o Decreto-Lei nº 109/94 de 26 de Abril, aplica-se o regime geral previsto no Código do IRC com os investimentos imputáveis a uma descoberta e à sua avaliação dedutíveis até 100 % no 1º ano de exercício completo de produção, e a permissão à constituição de provisões isentas de impostos nos anos seguintes para investirem em prospecção ou pesquisa de petróleo. Ainda indica a existência de um imposto exclusivo à actividade petrolífera onde os campos de petróleo localizados na plataforma continental para além da batimétrica dos 200 m, e a produção de gás natural ficam isentas de pagamento deste imposto (mais detalhes no site da Direcção Geral de Energia e Geologia).

Por outro lado, de acordo com os esclarecimentos dados pelo Governo, após recuperar os custos de pesquisa e desenvolvimento do(s) campo(s) patrolífero(s) e após descontar todos os custos operacionais de produção obriga-se a pagar, de forma continuada à DGEG: 5% do valor dos primeiros 5  milhões de barris de óleo equivalente produzidos e efetivamente comercializados; 7%  do valor da produção e comercialização de óleo equivalente compreendida entre os 5 e os 10 milhões de barris; 9% do valor dos restantes barris de óleo equivalente produzidos e comercializados. Indicam ainda que as rendas de superfície para os anos de pesquisa, prorrogação e produção têm um valor entre 15 e 240 euros por Km2.

Confirmam também que o Estado Português comprará o combustível extraído em Portugal ao preço praticado nos mercados internacionais. Ambos os valores são muito baixos tendo em conta os custos associados à poluição local, e comparando com outros países algo extraordinariamente baixo.


Os contratos já estão disponíveis neste link  :arrow: https://drive.google.com/folderview?id= ... =drive_web (https://drive.google.com/folderview?id=0B3Rm4bFRcqgXfmJpSDdPMG00YzdGZTBzV1hOTHVoRkp5TTNLZ1R4anhYSVRpZ0F6VzJtMTg&usp=drive_web)


Greensavers
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 25, 2015, 09:12:08 pm
Empresário Sousa Cintra vai explorar petróleo em Aljezur e Tavira


A Portfuel, do empresário Sousa Cintra, tem a partir de hoje a concessão para a exploração de petróleo nas áreas de Aljezur e Tavira, onde será feita pesquisa em terra com métodos tradicionais.

Hoje, o presidente da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), Paulo Carmona, afirmou à Lusa que os contratos de concessão, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo nas áreas designadas por Aljezur e Tavira prevêem apenas pesquisa em terra, com recursos a métodos tradicionais, por um período de quatro anos.

Isto é, se houver exploração ou sondagem com métodos não convencionais, por exemplo o fracking (fracturação hidráulica) ou shale gas (gás de xisto), terá de ser feito um estudo ambiental, acrescentou o responsável do organismo público que veio substituir a EGREP – Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos.

De acordo com Paulo Carmona, “a Portfuel [Petróleos e Gás de Portugal] demonstrou interesse em fazer reconhecimento do terreno, porque acredita que há possibilidade de encontrar petróleo”, referindo que estes serão os primeiros estudos de pesquisa de petróleo nas duas localizações.

Desde 1981 foram feitos em Portugal 27 furos, sempre iniciativa de privados, que no seu conjunto investiram cerca de 1.000 milhões de €€ na tentativa de encontrar petróleo, explicou.

Todos os furos foram abandonados “porque estavam secos ou porque a quantidade encontrada era insuficiente para justificar o investimento”, avançou o presidente da ENMC. O espólio decorrente dos estudos efectuados fica para o Estado, o que “permite ter um conhecimento profundo sobre o território”.


Greensavers
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: HSMW em Setembro 27, 2015, 01:47:55 pm

Digam adeus às praias do Algarve.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 28, 2015, 08:11:03 pm
Consórcio ENI/Galp avança com perfuração na costa alentejana em 2016


"No próximo ano vamos perfurar um poço na concessão chamada Santola, a 80 quilómetros do porto de Sines, que é uma estrutura muito importante que poderia fornecer um bom suporte tanto à área de prospeção, como, esperamos, no possível desenvolvimento futuro", afirmou Franco Conticini, responsável da ENI, na conferência "Exploração de Petróleo em Portugal", na Fundação Calouste Gulbenkian.

A petrolífera italiana lidera desde dezembro um consórcio com a Galp (70%/30%), que detém três concessões na costa alentejana, denominadas Lavagante, Santola e Gamba, que abrangem uma área total de aproximadamente 9.100 quilómetros quadrados.

O furo na costa alentejana será o 28.º em alto mar na costa portuguesa e o primeiro em águas profundas.

Segundo o responsável da ENI, a operação de perfuração vai decorrer por um período de cerca de 45 dias, durante o qual um navio vai recolher análises para perceber se há viabilidade para continuar a investigar.

"Em caso de descoberta vamos precisar de mais poços para estimar o tamanho e a extensão da jazida", explicou Franco Conticini, na conferência promovida pela Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC).

Questionado pelos jornalistas, o porta-voz da ENI escusou-se a responder a questões relacionadas com os planos da petrolífera na pesquisa e prospeção de petróleo, remetendo para os elementos divulgados durante a apresentação.

Em março, o então presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, estimou em mais de 100 milhões de dólares o investimento na prospeção de petróleo na costa alentejana.

Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 25, 2016, 07:12:27 pm
Alerta de organizações internacionais dá "fôlego" a Algarve Livre de Petróleo

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3D2IYOr15ef5yNZd0od1iW2yc3Q68yg8tIe0JCx57DY07KCmpHODBro%2F7oZNEOPXm4DIS4UDM8SFfT67joHBeymqd4r38G4l%2BslEooZnW4x5R0uMU%3D%26amp%3BW%3D756%26amp%3BH%3D425%26amp%3Bcrop%3Dcenter%26amp%3Berrorpic%3Dtransparent%26amp%3Bdelay_optim%3D1%26amp%3Btv%3D2&hash=b49f9e947a7c5c2550b09d4300a196c2)


A Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) anunciou que tem "novos aliados de peso na campanha" por esse objetivo, depois de um "grupo constituído por 14 associações e ONGA, incluindo a norte-americana NRDC, a suíça OCEANCARE e a espanhola Alianza Mar Blava ter enviado um manifesto à PALP e ao Governo português".

Nesse manifesto, precisou a Plataforma num comunicado, o grupo de organizações ambientalistas deixa "o seu alerta e preocupação perante os tremendos impactos negativos das pesquisas sísmicas nos ecossistemas marinhos, resultantes das atividades de pesquisa e prospeção de petróleo e gás natural em curso ao largo de toda a costa algarvia".

"Neste mês, a PALP recebeu um novo fôlego graças ao apoio dado por várias instituições estrangeiras de renome que estão muito preocupadas com a prospeção de hidrocarbonetos no Algarve", congratulou-se a Plataforma, frisando que as associações internacionais "enviaram uma declaração para o Governo" que "demonstra as suas profundas preocupações sobre as notícias de prospeção e exploração de petróleo e gás natural, em Portugal".

A iniciativa adotada pelas 14 ONGA recorda a "elevada biodiversidade marinha que ocorre no Algarve", com espécies de golfinhos, baleias, orcas, tartarugas ou aves marinhas e "reconhece o Algarve como uma zona paradisíaca, com praias de areias macias e douradas, consideradas gemas à espera de serem descobertas", acrescentou a PALP.

"A pesca e a produção de marisco não ficam de fora das suas preocupações, relembrando que o Algarve é uma das regiões portuguesas onde a pesca possui um impacto social bastante significativo, possuindo várias comunidades com tradições muito enraizadas e uma dependência económica nas pescas ou em atividades associadas à pesca ou ao marisco", destacou também a PALP.

A Plataforma, que é constituída por associações ambientalistas ou de defesa do património portuguesas, referiu ainda que estas organizações internacionais "estão em consonância com a PALP", quando defende que "a prospeção e exploração de petróleo e gás natural poderá ter consequências severas na pesca e no turismo, podendo mesmo, futuramente, vir a afetar a segurança alimentar dos algarvios".

A PALP opõe-se à prospeção e exploração de gás natural e petróleo na região, tanto no mar como em terra, e tem organizado protestos e sessões de esclarecimento sobre os riscos que essa atividade pode acarretar para o ambiente, o turismo ou a pesca.

Em novembro, a PALP apresentou uma petição com mais de 7.000 assinaturas a pedir à Assembleia da República para impedir a prospeção e exploração de petróleo no mar algarvio, reivindicação que também faz a Associação de Municípios do Algarve, defensora de uma região que aposte em "energias limpas" e num setor turístico "forte e sustentável".


Lusa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: HSMW em Dezembro 14, 2016, 08:02:45 pm
Governo trava exploração de petróleo no Algarve

PGR dá razão ao Estado para cancelar contrato com empresa de Sousa Cintra. Processo para parar exploração da Repsol-Partex também já avançou

Nem Portfuel nem Repsol-Partex. Nenhum dos contratos para prospeção e exploração de petróleo no Algarve vai avançar. Fonte do executivo confirmou ao DN que o governo rescindiu os contratos com a empresa de Sousa Cintra - para pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo onshore nas áreas designadas por Aljezur e Tavira - e deu já início ao processo de rescisão e execução das garantias bancárias no caso do consórcio que reúne Repsol e Partex e que previa a prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo na bacia do Algarve. Às empresas já foram enviadas cartas de notificação.

A decisão sobre a Portfuel foi tomada há dias, na sequência do pedido de parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR), que confirmou, ainda que com argumentos distintos dos do executivo - que alegava a falta de experiência da empresa de Sousa Cintra, por ter menos de três anos de atividade neste negócio -, haver justificação para a rescisão.

O resto em:
http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-trava-exploracao-de-petroleo-no-algarve-5551064.html
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 14, 2016, 08:37:24 pm
Governo trava exploração de petróleo no Algarve

O resto em:
http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-trava-exploracao-de-petroleo-no-algarve-5551064.html


Boa !!! :G-beer2:   :G-beer2:
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: HSMW em Dezembro 14, 2016, 09:02:36 pm
Cá no fundo nunca acreditei que a exploração vá para a frente sem antes ter uma forte oposição dos empresários da industria hoteleira.
Está muito dinheiro investido no Algarve e é uma fonte de receita inesgotável enquanto se mantiverem as atuais condições.

Agora na costa alentejana a situação já pode ser diferente.
Aqui gostava de ver uma renegociação do contrato. Podem levar o petróleo mas têm de o pagar bem pago.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 29, 2017, 02:16:21 pm
O que a Ministra do Mar anda a "vender" nos EUA:

http://www.atlanticcouncil.org/images/acevents/GlobalEnergyCenter/ocean-economy-and-energy.pdf

Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Abril 23, 2017, 04:17:43 pm
Cientistas exigem em carta aberta fim de prospeções de petróleo e gás na costa portuguesa


Um grupo de 70 cientistas portugueses exigiu hoje o fim de furos de prospeção e exploração de petróleo e gás na costa e no mar portugueses, do Algarve ao Porto.

“Vimos afirmar que é preciso que cessem, desde já, todos os contratos em vigor e que se recusem novas emissões de licenças, de forma a evitar danos irreparáveis para a economia, o meio ambiente e as suas comunidades”, dizem os cientistas numa carta aberta hoje tornada pública.

Os cientistas, de vários domínios científicos e associados a instituições portuguesas, dizem também no documento que as comunidades científicas se movimentam a nível internacional e se preparam para manifestações públicas em vários países, incluindo Portugal, contra a exploração de combustíveis fósseis e emissões de gases de efeito de estufa.

Lembrando os debates sobre alterações climáticas provocados pelas cimeiras sobre o clima e salientando a insuficiência de medidas tomadas até agora e o desrespeito pelas metas acordadas, os cientistas afirmam que há hoje um acordo da maioria da comunidade científica quanto “à urgência de pôr fim às emissões de gases de efeito de estufa”.

“O conhecimento já existente permite abandonar os combustíveis fósseis em favor de energias limpas, as inovações nesta área são constantes. As alterações climáticas provocadas por ação humana são um problema da sociedade a que a ciência pode e tem vindo a responder”, diz-se na carta.


No documento alerta-se também para a reconfiguração da relação entre poderes globais e nacionais após a eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, a aliança com Vladimir Putin, Presidente russo, e a ascensão da extrema-direita na Europa, “o que agrava a situação de forma preocupante”.

“Para os povos, as ameaças à paz, à permanência no território, à saúde, à alimentação, à educação aumentam a cada dia. Acresce ainda a insuficiência do investimento científico, em muitos países, o que ameaça o trabalho de cientistas e o isola mais, socialmente, das soluções justas para os grandes problemas que requerem a intervenção das várias ciências”, alertam os cientistas.

Em Portugal, afirmam, a exploração de combustíveis fósseis é “um dos grandes problemas” que é preciso enfrentar, porque persistir numa “economia predadora do carbono” inviabiliza compromissos políticos (assumidos nas cimeiras), defrauda expectativas das populações, e destrói territórios, mares e rios, atmosfera e cadeias de vida insubstituíveis.

E com isso, dizem ainda, as populações não ganham nem trabalho, nem saúde, nem lugar para viver.


>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/cientistas-exigem-em-carta-aberta-fim-de-prospecoes-de-petroleo-e-gas-na-costa-portuguesa
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Fevereiro 24, 2018, 10:42:47 am
Consórcio com Galp ganha um ano para pesquisa de petróleo na costa alentejana
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/consorcio-com-galp-ganha-um-ano-para-pesquisa-de-petroleo-na-costa-alentejana-273699
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F05%2Fpetroleo-925x578.jpg&hash=ef30cbaee4a7eff22c39d3cfdec43209)
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O Governo deu ‘luz verde’ à prorrogação, por um ano, do período inicial de prospeção e pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo, por considerar que o atraso na operação não é da responsabilidade do consórcio que integra a Galp.


O consórcio liderado pela petrolífera italiana Eni (70%), que integra a portuguesa Galp (30%), estava contratualmente obrigado a realizar a primeira sondagem de pesquisa até 31 de janeiro de 2018, mas atrasos na aprovação do relatório sobre riscos graves e na emissão de licença (título de utilização privativa do espaço marítimo, conhecida como TUPEM) condicionaram o calendário previsto.

No despacho de 08 de janeiro passado, a que a Lusa teve acesso, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, deferiu “a prorrogação requerida até à verificação da condição de conclusão dos procedimentos aplicáveis previstos no regime jurídico da avaliação de impacte ambiental”.





O Governo dá ‘luz verde’ ao adiamento do prazo, mas “sem prejuízo da suspensão das atividades de pesquisa e prospeção de hidrocarbonetos no ‘deep offshore’ [em águas profundas] da bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur.

Assim, deu provimento à deliberação do Conselho de Administração da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), que conclui que “não foi exequível o cumprimento do prazo previsto, no plano anual de trabalhos para 2017, para a realização de sondagem”, que estava prevista para o segundo trimestre.

Na mesma deliberação, a que a Lusa teve acesso, a ENMC realça que “as obrigações legais têm sido cumpridas pelo consórcio”.

Por seu lado, a petrolífera italiana Eni sublinha que “o cronograma de trabalhos apresentado não pôde ser totalmente cumprido, não obstante todos os esforços e diligências das concessionárias, por via de sucessivos atrasos e dificuldades (pelos quais as concessionárias não são nem podem ser responsabilizadas) que se têm vindo a verificar”.

Em causa, estão as sucessivas dilações dos prazos no âmbito dos processos de obtenção de autorizações/licenças necessárias, o efeito suspensivo automático das várias providências cautelares requeridas e as novas obrigações como a obtenção de monitorização ambiental pré-perfuração que puseram em causa a possibilidade de execução da sondagem de pesquisa Santola IX em 2017.

Assim, argumenta a Eni, a prorrogação do prazo inicial das concessões tornou-se “não só necessário como inevitável”.

Em 29 de junho de 2017, a petrolífera italiana realçava que, “ao abrigo de três contratos de concessão, celebrados com o Estado português, em 01 de setembro de 2007”, tinha realizado investimentos que ascendiam então a 60 milhões de euros.

A prospeção e exploração de hidrocarbonetos têm sido contestadas por associações ambientalistas e de defesa do património, pela Comunidade Intermunicipal do Algarve, por cidadãos individuais, entidades empresariais e movimentos de cidadãos criados para contestar esta atividade, tendo já levado à apresentação de várias providências cautelares contra os contratos assinados pelo Estado e consórcios privados.
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Abril 14, 2018, 04:06:22 pm
Petróleo no Alentejo pode chegar aos 1500 milhões de barris
https://www.sapo.pt/noticias/economia/petroleo-no-alentejo-pode-chegar-aos-1500_5ad1d4fe2626ca094dd3bb66
(https://thumbs.web.sapo.io/?H=547&epic=j17toAQPTY/QeyUaJjms6khHHIDh+jHCqfERKhfbYq7ZlCtTo4qIxDHqM2D5Od7mvSDFbYomF0J2Qsf462Oljg5+6/zFziB6f47z7LGYEIJKgpg=)
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Estudo do consórcio Eni e Galp indica que a região pode ter recursos equivalentes a 17 anos de consumo nacional. Primeiro furo avança no final do ano. Contestação continua.

Apesar da contestação que a prospeção de petróleo continuar a levantar, os dados parecem confirmar o potencial da costa alentejana. Um estudo do consórcio, Eni e Galp para a exploração da costa vicentina, estima um volume potencial recuperável de petróleo que varia entre os 1000 e os 1500 milhões de barris, um valor equivalente a 17 anos de importação de petróleo, com um impacto evidente na balança comercial portuguesa, revela o Expresso na edição deste sábado.

As duas empresas não quiseram contudo comentar estes valores, mas num comunicado conjunto adiantam: “Se for provada a presença de hidrocarbonetos, a sua exploração, numa localização que não visível da costa, representará uma oportunidade para o desenvolvimento económico de Portugal e para reduzir o défice da balança comercial e energética do país“.
E para que não restem grandes dúvidas, Galp e Eni dizem que “a persistência para concretizar este projeto e a vontade de investir no país demonstram a confiança das companhias no projeto“.

Caso as estimativas do consórcio se confirmem, e atendendo à atual cotação do crude, as receitas potenciais são de 57 mil milhões de euros. Nos 30 anos de concessão o Estado poderá receber 4 mil milhões de royalties.

O primeiro furo, a 46 quilómetros de Aljezur, será feito no final do ano. O teste deverá ter a duração de 46 dias, estimando-se um custo de pelo menos 37 milhões de euros.

Manifestação contra prospeção de petróleo em Aljezur
 
A perfuração da Eni e da Galp na costa vicentina tem sido alvo de forte contestação. Este sábado, associações ambientalistas e cívicas, a que se juntam alguns partidos políticos, organizam, em Lisboa, uma manifestação a pedir o cancelamento da prospeção de petróleo perto de Aljezur, no Algarve.

Segundo a organização, os manifestantes vão partir em marcha da Praça Luís de Camões, às 15 horas, e dirigem-se para a Assembleia da República, estando previstas algumas intervenções por parte de organizações e atuações musicais.

A iniciativa é organizada por uma plataforma que congrega 32 das principais organizações portuguesas de ambiente e de defesa do património, nacionais e locais, movimentos cívicos, autarcas e partidos políticos.

O ponto de partida desta manifestação foi a posição comum tomada em Loulé, em 22 de fevereiro, e subscrita por várias organizações, todas as associações empresariais do Algarve, a Região de Turismo, académicos e personalidades de vários quadrantes, assim como pela maioria dos presidentes de câmara do Algarve e do Sudoeste Alentejano.

O protesto visa a alteração da decisão de prolongar até ao final de 2018 o contrato de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo do consórcio internacional ENI/Galp em três concessões no oceano Atlântico, que incluem a realização de um furo de prospeção, em águas profundas, a cerca de 46 quilómetros de Aljezur.

Os argumentos para a recusa da prospeção de petróleo na costa algarvia relacionam-se com o facto de “comprometer irremediavelmente a imagem internacional da região” e implicar riscos para toda a faixa costeira, ameaçando a riqueza ambiental e ecológica, nomeadamente os ‘stocks’ de peixe, colocando em causa as principais atividades económicas, como o turismo e a pesca.

As associações recordam que decorre até segunda-feira uma consulta pública para decidir se o projeto de sondagem de petróleo ao largo de Aljezur deve ser submetido a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2018, 07:53:11 pm
Região de Turismo do Algarve: Avanço do furo petrolífero sem estudo põe em risco habitantes do Algarve


A Região de Turismo do Algarve (RTA) repudiou hoje a dispensa de estudo de impacto ambiental para o furo petrolífero em Aljezur, considerando que o mesmo "coloca em risco" a população do Algarve, podendo agravar o risco sísmico já existente na região.

Em comunicado, o presidente da RTA, Desidério Silva, classifica a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) como "desrespeitosa" e "vergonhosa" e considera uma "afronta" que o Governo compactue e negue "a existência de impactos negativos não só para o ambiente, mas também para os habitantes" do território algarvio.

"A operação, que tem início previsto para 15 de setembro, vai requerer a utilização de substâncias tóxicas e métodos que podem prejudicar gravemente a saúde humana e ambiental", aponta, acrescentando que a decisão em perfurar sem estudo prévio "é não só negativa para o turismo como pode fazer com que os riscos sísmicos se tornem "mais notórios".

Sublinham ainda que a decisão de "negligenciar os riscos e impactos negativos" foi tomada mesmo "depois de várias consultas públicas, nas quais mais de 42 mil pessoas e autarcas mostraram o seu profundo desagrado por este projeto", escolha que o Governo "não contrapõe".

O presidente da APA justificou a decisão, anunciada quarta-feira, no último dia do prazo previsto, referindo que "não foram identificados impactos negativos significativos" na realização do furo de prospeção petrolífera que deve avançar entre setembro e outubro, na área "offshore" denominada bacia do Alentejo, a 46 quilómetros de Aljezur.

"Rejeitar uma avaliação de potenciais riscos de perfuração é negar a importância que a população tem para um país", conclui a RTA, que teme que a excelência do Algarve enquanto destino turístico esteja a ser posta em causa.

O consórcio liderado pela petrolífera italiana ENI prevê iniciar a perfuração daquele que será o primeiro furo de pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal entre setembro e outubro, após uma preparação com uma duração estimada de três meses.

A fase de preparação decorrerá numa base logística, em Sines, situada a aproximadamente 88 quilómetros do local da sondagem.

:arrow:  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/regiao-de-turismo-do-algarve-avanco-do-furo-petrolifero-sem-estudo-poe-em-risco-habitantes-do-algarve
Título: Re: Petróleo em Portugal
Enviado por: Daniel em Maio 20, 2018, 04:48:16 pm
Petróleo ao largo de Aljezur
https://ionline.sapo.pt/612782
(https://cdn1.newsplex.pt/media/2018/5/20/640367.jpg?type=artigo)
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A probabilidade de o furo de prospeção ao largo de Aljezur revelar a existência de petróleo comercialmente utilizável é de 20%. A estimativa é do consórcio Eni/Galp, que a meio da semana teve a autorização da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para  a prospeção. Nas contas do consórcio, «a taxa de probabilidade de encontrar uma quantidade de petróleo que seja comercialmente viável é próxima de 20%» e é uma hipótese que tem por base o historial de outros projetos «offshore em que nunca foi feita exploração».

A indústria do petróleo parte de um princípio que é transversal a todo este tipo de atividade: existe sempre uma grande incerteza quanto à presença deste tipo de recursos na crosta terrestre e, apesar do grande avanço da tecnologia, as empresas que estão dispostas a investir na abertura de um furo sabem  perfeitamente que a probabilidade de não encontrar nada é grande e é sempre maior do que a de encontrar. «Daí que os 20% me pareçam bastante sensatos do ponto de vista dos números que são projetados», afirma ao SOL um especialista com larga experiência nesta atividade. Mas «quer a Galp, quer a Eni sabem que há uma probabilidade elevadíssima de fazer aqui um furo e vir de lá com nada. Mas também há uma probabilidade de poder vir de lá com bastante», diz.

Em relação à possível quantidade de petróleo que poderá haver numa eventual jazida, o consórcio afirma ao SOL que «o objetivo do poço é apenas confirmar se há hidrocarbonetos neste setor da costa portuguesa».

No entanto, um estudo da Galp/Eni citado pela comunicação social ao longo da semana aponta para que no fundo do mar da costa vicentina possam estar 1000 a 1500 milhões de barris petróleo. A quantidade é equivalente ao atual consumo em Portugal durante um período de 10 a 15 anos. A título de exemplo, o maior campo petrolífero do mundo. Ghawar, na Arábia Saudita, tem à volta de 100 mil milhões de barris. 

Caso as estimativas se confirmem as receitas potenciais são de 57 mil milhões de euros. Nos 30 anos de concessão, o Estado poderá receber 4 mil milhões de euros de royalties. «A confirmar-se a existência de petróleo isso contribuirá para a substituição de importações. A fatura da importação de petróleo pesa negativamente na balança comercial e é muito elevada», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na apresentação da decisão da APA. 

Na mesma conferência de imprensa, o presidente da APA, Nuno Lacasta, justificou a decisão referindo que «não foram identificados impactos negativos significativos» na realização do furo, que várias organizações estão a tentar bloquear. Os opositores argumentam que os riscos são maiores do que a hipótese de encontrar quantidades significativas de petróleo.

Durante o séc. XX foram várias as empresas petrolíferas que perfuraram poços em Portugal mas nunca encontraram se não vestígios de hidrocarbonetos. No início dos anos 2000, as perfurações diminuíram, mas os estudos sísmicos  continuaram.

Em 2007, a portuguesa Galp obteve a licença de exploração na bacia alentejana em conjunto com a brasileira Petrobras. Em 2014, a italiana Eni comprou a parte da Petrobras. A Eni é a operadora do consórcio, detendo 70%, com a Galp a deter os restantes 30%.

Esta é uma «atividade com um grande risco comercial intrínseco e por isso criam-se sempre consórcios para partilhar o risco, que está aqui em jogo», diz um SOL uma fonte conhecedora da atividade.  «Para fazer um furo destes estão envolvidos umas centenas de milhões de euros. Para fazer um furo de prospeção que é o que vão fazer neste momento com risco elevado é à volta de 100 a 200 milhões de dólares», lembra ainda. 

A razão para a prospeção de hidrocarbonetos na costa portuguesa prende-se com o perfil geológico desta zona do globo. Com formações geológicas parecidas e origens que remontam à mesma época, é razoável pensar que o hidrocarboneto que se encontre aqui seja parecido com o que se encontrou no Golfo do México. No passado, estas zonas estiveram juntas. Inicialmente, há 250 milhões de anos, todos os continentes  estavam juntos. A separação começou há 150 milhões de anos e a geografia atual dos continentes data de há 40 milhões de anos.

«Há aqui uma probabilidade de que, conforme do outro lado do Atlântico se encontraram jazidas e bastante recursos, deste lado também poderão existir porque as origens de formação geológica também são as mesmas», revela o mesmo especialista, acrescentando que se pode estimar que «o tipo de produto possa ter uma determinada característica» semelhante à do outro lado do Atlântico.

No atual contexto mundial,  só o chamado incumbente – a Galp –  é que está disposto a investir e em conjunto com uma outra empresa que possa ter algum interesse estratégico em associar-se por força das ligações que Portugal possa ter com outras regiões, como Moçambique ou Angola. «Quem tem 100 ou 200 milhões de dólares para investir não vem para a costa portuguesa, a não ser que seja o incumbente», revela o mesmo especialista, e a Galp «não tem verdadeiramente muitas oportunidades por esse mundo fora», acrescentando que «esta é a sua praia», pelo que se compreende «perfeitamente». A mesma fonte diz ainda que, a concretizar-se o projeto, este é «um recurso que pode ser ainda estratégico para o país, que pode ajudar imenso, que pode desenvolver a indústria e com imensas vantagens económicas para o país».

O consórcio Eni/Galp garante que a perfuração em Aljezur vai «utilizar a melhor tecnologia  e os mais avançados procedimentos operacionais de forma a garantir  as condições de segurança máximas». 

A  pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo deverá começar entre setembro e outubro, após uma preparação com uma duração estimada de três meses. A data de início da perfuração poderá ser entre 15 de setembro e 15 de janeiro de 2019 e os trabalhos vão ter a duração de 46 dias.

Antes da atividade de perfuração daquele que será o primeiro furo de pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal – localizado a 46 quilómetros da costa e a cerca de 1000 metros de profundidade –  há uma fase de preparação durante a qual «todos os materiais necessários para a perfuração serão fornecidos e preparados na base logística, em Sines», a 88 quilómetros do local da sondagem, com duração de três meses.

Depois da decisão da APA, o Governo afirmou que o facto de o furo avançar deve-se ao cumprimento de contratos já firmados pelo Estado português. Ao mesmo tempo , anunciou a suspensão de novas licenças de petróleo até ao final da legislatura, em 2019, mantendo-se inalterados os furos da Eni/Galp e da australiana Australis na Batalha e Pombal.