Votação

Portas ou Luís Amado: Qual será o melhor Ministro?

Paulo Portas
21 (87.5%)
Luis Amado
3 (12.5%)

Votos totais: 23

Votação encerrada: Dezembro 29, 2005, 11:35:24 am

Paulo Portas e Luis Amado - Ministros diferentes?

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NVF

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« Responder #15 em: Dezembro 31, 2005, 03:21:36 am »
Entao ja' nao conta, nao e'?

Ja' todos sabem que sou tudo menos CDS, mas admito que o PP foi o melhor MDN ate' agora. Mas tambem tenho que admitir que ele era muito bom a fazer barulho, ou seja, tal como muitos antes dele, fez mais barulho que outra coisa — mas isto nao lhe retira, de modo algum, o merito pelo que fez.

Mas independentemente das qualidades de cada um, e' um pouco absurdo estar a qualificar dois ministros, quando um esteve em funcoes quase 3 anos em funcoes e o outro nem ha' 1 ano esta'.
Talent de ne rien faire
 

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Miguel Silva Machado

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« Responder #16 em: Dezembro 31, 2005, 11:37:07 am »
Citação de: "Typhonman"
Caro amigo. Esses são os programas que actualmente figuram na LPM. :roll:

Assumo portanto que a sua maneira de aferir a "obra" de um ministro é através da LPM publicada no seu mandato? É isso?
(quando escrevi PP não me referia ao partido mas ao seu então líder: Paulo Portas).
Um Abraço,
MMachado
Miguel Silva Machado
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Spectral

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« Responder #17 em: Dezembro 31, 2005, 11:41:50 am »
Citar
Mas so estava previsto para 20 aeronaves. As restantes 20 ficariam no padrão OCU.

Hm, acredito que a FAP sempre tenha querido no futuro uma frota toda de MLUs (e provavelmente existem declarações não-oficiais a confirmá-lo) e que esse tenha sido sempre o plano, mas concedo que foi no consulado do PP que essa intenção foi "concretizado" (a ver vamos :wink:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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typhonman

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« Responder #18 em: Dezembro 31, 2005, 12:19:52 pm »
E pelos contratos de aquisição efectivamente realizados.

Um abraço
 

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Miguel Silva Machado

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« Responder #19 em: Dezembro 31, 2005, 02:43:51 pm »
Citação de: "Typhonman"
E pelos contratos de aquisição efectivamente realizados.

Um abraço


Já é alguma coisa mas parece pouco. Então e o resto? A organização por exemplo? Compram-se armas para servir em que estruturas e que objectivos militares? Qual é o interesse de adquirir equipamentos (mesmo que daquela lista a maior parte seja ficção) para servir uma estrutura que foi criada no inicio dos anos 90 (com a agravante de ter sido delineada antes da queda do "muro")?
E há mais, como é óbvio, mas alguns membros do forum com ligações às Forças Armadas ou a actividades relacionadas com a Defesa, julgo que sabem distinguir entre o que os politicos dizem para os jornais e a realidade dos factos.
Acresce a isto querer comparar o trabalho realizado por um ministro em 3 anos e outro em 6 meses parece-me um bocado descabido. O actual ainda nem pulicou a "sua" LPM! (que certamente vai ser tão bonita como a do PP, não julgue que tenho ilusões com LA).
Agora no meu entender o que este tópico vem trazer à baila e por isso o "provoquei" é a questão, lamentável para quem se interessa por estes assuntos - como é o caso de todos nós no forum - da quase ausência de informação credivel sobre o que se está a passar nestas matérias.
Livros Brancos da Defesa foram feitos 3 (1986, 1992 e 2001, o PP por exemplo não só não fez nenhum como apenas publicou um anuário estatistico da Defesa Nacional - o de 2002 - e apenas referido a poucos meses do seu mandato); Anuários da Defesa Nacional, o de 2003 só foi publicado em 2005, já depois de PP sair! Mas se os anuários são factuais, sem grande margem para habilidades, já os livros brancos podem sempre ser "adocicados". Mas sempre eram melhor do que nada, porque muitos aspectos não podem ser alterados, são factos.
A Assembleia da  República, mesmo a 4ª Comissão Especializada, não tem publicado nada (fez agora um Seminário sobre Missões de Paz, veremos se publicam alguma coisa).
Restam-nos os relatórios do Tribunal de Contas nos quais ainda se reconhece fiabilidade.
Ou seja, a triste realidade é quem se interessa por "isto" tem a tendência para se fiar nos jornais. Nem todos são iguais é certo mas vejam por exemplo os recentes artigos do Correio da Manhã. Não notaram que aquilo estava mais do que desactualizado?
Mas temos que viver com esta realidade. É a nossa. Pode ser que o pequeno universo do forum ajude a mudar alguma coisa em 2006.
Um Abraço e Bom Ano,
MMachado
Miguel Silva Machado
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alfsapt

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« Responder #20 em: Janeiro 02, 2006, 10:12:35 am »
Mas ainda é preciso expilicar?
A taxa de execução da LPM bateu recordes que por muito optimista que queira ser não acredito voltar a ver acontecer tão cedo.

LPM´s já ouve muitas, vontade política e determinação em tomar decisões difícies e tão irreversíveis quanto possível em relativamente tão pouco tempo no poder foi exemplar.

A decisão dos Submarinos que estavam no papel ficou nas mãos de PP. Não acredito que um governo PS os aprovasse, e mesmo sendo PSD não tenho certezas.

Mas para além do "equipamento", ouve mexidas nas estruturas que não sendo mediáticas (porque talvez não fosse prioritária a foto de corte de fita) primaram por até então mais ninguém querer sujar as mãos...

Alterações que hoje aparecem concluídas também foram antes pensadas como por exemplo no que respeita ao ensino abrangido pelo MinDefesa.

A central de compras foi por exemplo algo palpável que passou muito ao lado de discussões e comentários.

Claro que alguns casos de corrupção nas FAs chegados a tribunal não se possam dizer que tiveram o condão do Ministério mas pelo menos aconteceram enquanto "todos sabiam o que se passava".

O fim do SMO ocorreu sem as "tempestades" agoiradas...

Finalmente os agoirados NPO´s, quais patinhos feios neste e outros meios, foram e continuam a ser muito mais que mero investimento em equipamento.

Para evitar que intitulem a minha opinião como sendo política desabafo aqui que antes desse governo não "gramava do tipo nem à lei da bala" no entanto com a Pasta da Defesa obrigou-me a morder a língua. Fossem todos assim.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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TOMKAT

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« Responder #21 em: Janeiro 03, 2006, 01:26:15 am »
Já foram dissertadas diversas opiniões bastante válidas sobre a actuação de Paulo Portas com Ministro de Defesa.
Uma virtude ninguém lhe pode tirar: ter o peso plítico suficiente para levar avante mudanças estruturais, e avançar no reequipamento, cumprindo com muito do estava programado na LPM do anterior governo.

Outra grande virtude que teve foi pôr as pessoas a falar das forças armadas, mudando a imagem que se estava a criar no povo português, de uma tropa de "soldadinhos de chumbo", que apenas serviam para paradas e pouco mais.
Ao argumento de tudo o que fez já estava na LPM do anterior governo socialista,... ficará para sempre a eterna dúvida do que seria cumprido, se esse mesmo governo continuasse em funções.
Quantas LPM's foram aprovadas no parlamento e nunca saíram do papel?

Virtude "final"... dar alguma importância a um ministério, normalmente com pouco peso político na orgânica do governo.

Comparar a actuação de Paulo Portas com Luís Amado é extemporâneo pelo pouco tempo que o actual ministro tem de funções.

Até agora a actuação de Luís Amado suprende-me pela positiva, até pelo pouco peso político que tem no governo de Sócrates.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Rui Elias

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« Responder #22 em: Janeiro 06, 2006, 02:08:15 pm »
Acho a questão do "peso político" importante.

Portas era de facto o º 2 dos governos de Durão/Santana e era o líder do 2º partido da coligação.

E teve a seu favor o facto de ver o orçamento para a Defesa aumentado, ao contrário de outros ministérios.

Mas isso não lhe retira o mérito de ter posto as FA's na Agenda Política, ter feito as Forças Armadas saltarem para fora dos quartéis, e passarem a ser discutidas e noticiadas.

Teve o mérito de ter estimulado a existência de um Conceito Estratégico de Defesa, se bem que as conclusões não se articulem muito bem com a LMP do tempo de Guterres, nem com a actual.

Acho melhor esperar e ver se os programas previstos continuam.

Se se não atira para o cesto do lixo alguns programas imprescindíveis.

O actual ministro, pelo menos no discurso já afirmou repetidamente querer honrar muitos desse programas chamados de prioritários.

Mas, independentemente das simpatias ou antipatias politicas que se tenham em relação a Portas, acho que é um Ministro da Defesa marcante no pós 25 de Abril.
 

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Leonidas

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« Responder #23 em: Janeiro 08, 2006, 07:37:23 pm »
Saudações guerreiras.

Eu pessoalmente acho que o Paulo Portas foi necessário para que as coisas -  que já estavam delineadas pelo governo anterior através da LPM de 2001 - não parassem por causa do “Santo” Défice. Estou-me a referir aos NPO/NPC, por ex.. Outro ex. que é menos visível, mas que não deixa de ser importante, numa outra perspectiva, segundo as informações que vieram a público, a renegociação dos montantes que envolviam a compra dos submarinos U209PN, conseguindo-se baixar, com impacto, o montante total que Portugal deveria pagar pelos mesmos em leasing, exactamente por serem o material mais caro a adquirir; e, porque em relação aos mesmos, não inviabilizou, não desistiu da compra, apesar de serem caríssimos e pelas razões sobejamente já conhecidas.

Coisa polémica, e que não sei até que ponto acertada, o cancelamento da participação portuguesa na construção do Airbus A400M e outras alterações que se fizerem puramente por causa do défice(?). O que se assiste, desde essa altura, até agora, é o resto que ficou definido pela LPM de 2001, mas que tem vindo a sofrer atrasos/alterações/renegociações prolongadas constantes, o programa MLU para todos os F-16, que estava prevista a sua finalização total já em 2006!!! E outras coisas em relação ao exército que não sei como estão: sistema anticarro, material para utilização em ambientes NBQ. Outras coisas que estavam previstas anteriormente mas que não sei, ao certo, o estado atual dos mesmos, atualmente, os aviões patrulha P-3P, por ex.

Outra coisa que acabou – aí já não sei se se deve exclusivamente ao Paulo Portas - e que eu não concordo: o serviço militar obrigatório. Eu sou um verdadeiro e acérrimo defensor a 200% desta instituição, mesmo que isso custe uns bons trocados ao país. Para mim é que não era nada dinheiro atirado á rua, por mais arcaica que seja esta ideia, nos tempos de hoje, mas é exactamente por isso mesmo, e, neste caso, há coisas mais importantes que o dinheiro.
 
Quanto ao ministro atual, acho que não está a fazer nada que o outro não tvesse feito pelas mesma razões que levaram Paulo Portas a alterar aquilo que já vinha do governa anterior ao dele, ou seja, se não é por causa do défice é pela falta de verbas, independentemente de concordar ou não com a justificação. Creio que até agora não cancelou nada de importante. Toda a malta temia que houvesse um cataclismo no último orçamento de estado, mas afinal as verbas até aumentaram ligeiramente. Em relação á disciplina e o caso das manifestações de certos militares, acho que esteve bem ao condicionar tudo através da cadeia de comando da própria instituição e não ceder perigosamente a revindicações deste ou daquele sindicato. As alteração que se fizeram em relação á condição de militar e outras alterações, também já é pelo menos por quem dá a cara em relação á Defesa. Mas é melhor fazermos uma avaliação do atual ministro quando se for embora, para que não se julgue antes do tempo.

Citação de: "Miguel Silva Machado"
Compram-se armas para servir em que estruturas e que objectivos militares? Qual é o interesse de adquirir equipamentos (mesmo que daquela lista a maior parte seja ficção) para servir uma estrutura que foi criada no inicio dos anos 90 (com a agravante de ter sido delineada antes da queda do "muro")?
Se uma Lei de Programação Militar (LPM) serve para definir aquilo que mais importante, em termos de equipamento, que as FA portuguesas devem ter, a mesma não deve obedecer ao conceito de Defesa Nacional? Não é através desse conceito/doutrina pela qual qualquer LPM se deve orientar? Esse mesmo conceito não deve, por lei, ser atualizado/revisto no mínimo – não diria anualmente, mas - de 4 em 4 anos, pois é quando acabam os mandatos normais de cada governo? Já agora o conceito estratégico de defesa nacional é elaborado exclusivamente pelo governo ou é delineado com todos os demais órgãos de soberania? Onde podemos obter a informação sobre o Conceito de Defesa Nacional?

Acho mesmo que, se um conceito de defesa nacional se se restringisse só áquilo que é o espaço nacional não deveria ser aplicado com a mais adequada eficiência – estou-me a basear na interpretação pessoal de tudo aquilo que me foi permitido ler aqui no fórum e pouco mais e é isso que me deixa espantado, a estrutura das FA necessitam, há muito, de serem reformadas, e não se faz absolutamente nada, ou aquilo que se faz é muito pouco, para que as coisas se tornem visíveis. Há uma percepção de que muita coisa que não é feita e outra tanta que é feita que é exclusivamente da responsabilidade direta das chefias dos vários ramos.

Se é verdade que é difícil as FA terem algo que lhes é útil para desempenhar as suas funções para, assim, também fazerem valer o interesse nacional, não deixa de ser menos verdade que há uma resistência dentro das FA para que, se calhar, as coisas não avancem como deveriam avançar, não é? Não sei se chega isto, mas a questão dos 73% do orçamento das FA serem para pagar salários é por demais lesiva, não só dos intereses de qualquer cidadão deste país, mas também das próprias FA, pois dá uma ideia clara que há gente a mais, que não é produtiva e que, por isso mesmo, também afeta a própria operacionalidade!!

Citação de: "Miguel Silva Machado"
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A Assembleia da República, mesmo a 4ª Comissão Especializada, não tem publicado nada (fez agora um Seminário sobre Missões de Paz, veremos se publicam alguma coisa).
Restam-nos os relatórios do Tribunal de Contas nos quais ainda se reconhece fiabilidade.
 

Existe mais alguma obrigatoriedade, perante todos nós, na apresentação de qualquer tipo de documentação relativo a estes assuntos, para além daquilo que está no orçamento de estado, e depois há o tribunal de contas?
Já agora, em relação ao orçamento de estado, aquando da sua apresentação, não se poderá considerar fiável essa informação? Ou seja, já não está tudo previsto, quer em termos de despesas, quer em termo de investimentos?
 Os próprios Estados Maiores não têm autonomia para divulgarem a informação quanto a estas questões todas?

Citação de: "Miguel Silva Machado"
Pode ser que o pequeno universo do fórum ajude a mudar alguma coisa em 2006.


Estas palavras vindas de quem as escreve dão um outro alento!! Sou um otimista por natureza. Não querendo retirar a esperança a ninguém e qualquer cidadão deve lutar a favor de uma evolução positiva, mas duvido se alguma vez o Ministro da Defesa atual e todos aqueles que têm responsabilidades diretas nestas matérias venham algumas vez a consultarem este espaço e daí resultar uma maior consciencialização em relação a todos estes “pormenores”, a que uma resposta pronta urge.

Cumprimentos
 

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Miguel Silva Machado

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« Responder #24 em: Janeiro 08, 2006, 10:31:54 pm »
Citação de: Leonidas
Saudações guerreiras.


Se uma Lei de Programação Militar (LPM) serve para definir aquilo que mais importante, em termos de equipamento, que as FA portuguesas devem ter, a mesma não deve obedecer ao conceito de Defesa Nacional? Não é através desse conceito/doutrina pela qual qualquer LPM se deve orientar? Esse mesmo conceito não deve, por lei, ser atualizado/revisto no mínimo – não diria anualmente, mas - de 4 em 4 anos, pois é quando acabam os mandatos normais de cada governo? Já agora o conceito estratégico de defesa nacional é elaborado exclusivamente pelo governo ou é delineado com todos os demais órgãos de soberania? Onde podemos obter a informação sobre o Conceito de Defesa Nacional?

O CEDN foi publicado no DR de Publicado no Diário da República de 20 de Janeiro de 2003 e também o encontra no portal do governo porque é uma resolução do Conselho de Ministros de 20DEZ02. A LPM também é publicada em DR. A última revisão foi é a Lei Orgânica n.º 1/2003 de 13 Maio.
Agora atenção porque o documento que serve de base para elaborar a LPM não é o CEDN (embora tenha uma influência à distância) mas sim o Sistema de Forças Nacional (SFN) que actualmente é composto por dois documentos, um destinado à Componente Operacional e outro à Componente Fixa (o primeiro foi aprovado em Outubro de 2004 e o segundo em Novembro de 2005). Mas note que entre o CEDN e o SFN ainda há documentos importantes como o Conceito Estratégico Milita e as Missões Específicas das Forças Armadas.
Um Abraço,
MMachado
Miguel Silva Machado
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Leonidas

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« Responder #25 em: Janeiro 09, 2006, 01:32:29 am »
Saudações guerreiras.

Citação de: "Miguel Silva Machado"
Agora atenção porque o documento que serve de base para elaborar a LPM não é o CEDN (embora tenha uma influência à distância) mas sim o Sistema de Forças Nacional (SFN) que actualmente é composto por dois documentos, um destinado à Componente Operacional e outro à Componente Fixa (o primeiro foi aprovado em Outubro de 2004 e o segundo em Novembro de 2005). Mas note que entre o CEDN e o SFN ainda há documentos importantes como o Conceito Estratégico Milita e as Missões Específicas das Forças Armadas.


Por acaso, julgava que o CEDN tiria uma influência mais direta no processo de decisão, mas afinal o processo assume uma complexidade maior e, pelos visto, há uma imensa responsabilidade que recai sobre os ombros dos próprios militares, disso eu não me tinha apercebido!!

Cumprimentos