Para os islamistas, o Grande Satan são os EUA . A Rússia, o Irão ou o Afeganistão também são inimigos do Daech... mas um patamar abaixo.
O radicalismo islâmico que conhecemos nos dias de hoje, especialmente o radicalismo dos sunitas, ainda que não sendo uma invenção dos americanos, foi em grande medida alimentado pelos americanos, nomeadamente no Afeganistão.
A ideia, era a de que a União Soviética não era apenas um país não muçulmano, é que era um país comunista e
ATEU.
Para os muçulmanos, os cristãos (entre os quais naturalmente temos os europeus e os americanos) são "
povos do livro" ou seja, povos que aceitam que há apenas um só Deus, só não aceitam que Maomé é o profeta.
Ao contrário,
os russos eram comunistas e portanto Ateus. Os russos não aceitavam que sequer existisse um Deus, quanto mais que houvesse profetas.
Logo, para os muçulmanos radicais,
a Russia era muito mais odiada que a América.
Na regão do ISIS-K, a somar a isto tudo, há muita gente refugiada da guerra no Afeganistão.
Como já aqui lembrei várias vezes, na guerra da década de 1980 no Afeganistão, os soviéticos quando tinham problemas, não chamavam os Chechenos. Os soviéticos ameaçavam com os ucranianos.
As unidades ucranianas eram chamadas quando as unidades soviéticas originárias de outros lugares da URSS não faziam o serviço.
Por esta razão, de todos os soviéticos,
os ucranianos eram os mais detestados.
Agora querem convencer-nos exactamente do contrário ...