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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: routechecker em Janeiro 11, 2008, 04:21:42 pm

Título: Portugueses detectam ameaça terrorista
Enviado por: routechecker em Janeiro 11, 2008, 04:21:42 pm
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Os controladores aéreos portugueses interceptaram uma conversa onde foi detectada uma ameaça terrorista contra a Torre Eiffel, em Paris. A comunicação em causa foi transmitida de imediato às autoridades francesas, segundo revela esta sexta-feira o semanário Nouvele Observateur.
 
( 15:33 / 11 de Janeiro 08 )

 
 
 
A conversa foi detectada, na quinta-feira, numa emissão de onda curta, pelos controladores aéreos portugueses, que alertaram de imediato as congéneres francesas que tomaram as devidas precauções.

Os serviços secretos franceses tentam neste momento identificar a origem da ameaça. O dispositivo de segurança em Paris, o plano «Vigipate», permanece em alerta vermelho, como tem acontecido nos últimos meses. A protecção do presidente da câmara, Bertrand Delanoe, foi igualmente reforçada.

O assunto desta comunicação referia-se a um iminente ataque terrorista contra a Torre Eiffel de uma forma «vaga e confusa», segundo fonte policial.

Se esta mensagem não teve apenas como objectivo «lançar o pânico», como salientou uma fonte dos serviços de contra-espionagem francesa, trata-se da última ameaça contra Paris, numa longa série emitida nos últimos dias em sites da Internet da Jihad Islâmica.

Estas ameaças são mais inquietantes porque surgem após a execução, a 24 de Dezembro, de quatro turistas franceses na Mauritânia por um grupo salafista ligado à al-Qaeda.


http://www.tsf.pt/online/internacional/ ... =TSF187180 (http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF187180)
Título:
Enviado por: André em Janeiro 11, 2008, 07:44:12 pm
GCS confirma intercepção de ameaça contra Torre Eiffel

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O responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança confirmou hoje a intercepção por controladores aéreos de Santa Maria, Açores, de uma comunicação rádio dando conta de alegadas ameaças terroristas contra a Torre Eiffel, em Paris.

O general Leonel Carvalho disse à agência Lusa que foi detectada «há bastantes horas», por controladores aéreos portugueses na ilha de Santa Maria, uma «comunicação terrestre» que envolveria um atentado terrorista contra a Torre Eiffel.

De acordo com o mesmo responsável, que sublinhou ter apenas conhecimento de «informações genéricas» do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), na comunicação detectada «nada ligava o atentado a aviões», apenas revelava que o alvo seria o monumento parisiense.

O general Leonel Carvalho explicou que a informação foi transmitida ao Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), que de imediato a comunicou à Polícia Judiciária (PJ) e ao Serviço de Informação e Segurança (SIS), a «secreta» portuguesa.

A PJ, como tem a competência de prevenção e investigação do terrorismo e faz a ligação nacional com a Europol e a Interpol, comunicou às autoridades francesas a informação recolhida pelos controladores portugueses e que estará agora a ser investigada.

A notícia da intercepção foi divulgada hoje pelo semanário francês Nouvelle Observateur, que revelava que a conversa foi identificada quinta-feira numa emissão em onda curta, pelos controladores aéreos portugueses e, de forma «vaga e confusa», segundo fonte policial, referia-se a um iminente ataque terrorista contra a Torre Eiffel.

Os serviços secretos franceses, da «Direction de la Surveillance du Territoire» (DST), procuram agora identificar o emissor das ameaças.

Se esta mensagem não foi apenas destinada a «lançar o pânico», como observou uma fonte dos serviços de contra-espionagem francesa citada pelo jornal, trata-se da última ameaça contra Paris, numa longa série emitida nos últimos dias em sites da Internet da Jihad islâmica.

A prefeitura da Polícia de Paris indicou que o dispositivo de segurança na capital francesa, o plano «Vigipirate», permanece em alerta «vermelho», como tem estado nos últimos meses. A protecção do presidente da Câmara, Bertrand Delanoe, foi igualmente reforçada.

As ameaças contra Paris e alvos económicos em França multiplicaram-se nos últimos dias em vários sites islamitas.

Estas ameaças são mais inquietantes porque surgem após a execução, a 24 de Dezembro de 2007, de quatro turistas franceses na Mauritânia por um grupo salafista ligado à Al Qaeda.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: routechecker em Janeiro 11, 2008, 09:24:17 pm
Uma pequena precisão, não foram Controladores de Tràfego Aéreo (CTA) mas sim os TICA (Tecnicos de Informação e Comunicações Aeronauticas) da estação fixa de Santa Maria.
Não será muito importante, mas o seu a seu dono.

rgds
Título:
Enviado por: ShadIntel em Janeiro 22, 2008, 05:40:53 pm
Saco suspeito tinha "material electrónico"

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PSP fez explodir volume encontrado numa carruagem do metro de Lisboa

O saco suspeito encontrado, às 10:27, por um maquinista numa carruagem de metro na estação de Telheiras, em Lisboa, continha "material electrónico", mas nenhum "pirotécnico explosivo".

"Fios, discos e aparelhagem electrónica" eram o conteúdo do saco que a polícia fez rebentar cerca das 13:30, disse em conferência de imprensa a subcomissária Paula Monteiro, porta-voz da PSP.

O saco estava coberto com um "lenço árabe", o que "ajudou a levantar suspeitas sobre o seu conteúdo", acrescentou Paula Monteiro.

A responsável policial escusou-se a adiantar se se tratou de "uma brincadeira de mau gosto", afirmando que a investigação do caso está agora entregue à Polícia Judiciária, que vai verificar o registo das câmaras de vigilância do Metropolitano.

A estação de Telheiras foi evacuada e encerrada. À volta da estação de Telheiras a PSP montou um perímetro de segurança que obrigou ao corte das ruas Fernando Fonseca, Vieira de Almeida e Gentil Martins.

A circulação na Linha Verde esteve interrompida até às 14:50, embora a estação de Telheiras ainda esteja interdita. A circulação faz-se actualmente entre Campo Grande e Cais do Sodré.

JN
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 11, 2008, 05:30:03 pm
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"Terrorismo deve preocupar o nosso país"


As organizações terroristas estão cada vez mais implantadas na Península Ibérica e no Norte de África, o que deve ser factor de preocupação para o nosso país.

O alerta foi lançado ontem, em Lisboa, durante uma conferência sobre terrorismo, realizada na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, na qual foi orador o professor universitário José Manuel Anes.

Para este especialista há actualmente duas realidades distintas de riscos terroristas, uma localizada na Catalunha, em Espanha, e a outra na Argélia e em Marrocos.

A mais recente foi descoberta ainda no mês passado, na sequência das investigações das autoridades espanholas, que detectaram, em Barcelona, um grupo de origem paquistanesa, que preparava um conjunto de ataques terroristas a um conjunto de países europeus - entre os quais Portugal.

É uma linha directamente ligada à Al Qaeda e cuja acção resulta de uma luta de poder interna, com uma facção a tentar mostrar serviço no campo operacional. Sobrevive na população imigrante de origem paquistanesa e sustenta-se nos sectores religiosos mais fundamentalistas, se bem que não devam ser confundidos com eles, disse.

A outra corrente nasceu na Argélia, quando o Grupo Salafista para a Prédica e Combate (GSPC), com origem no tragicamente conhecido GIA, evoluiu para uma espécie de filial da Al Qaeda no Norte de África.

O risco desta organização reside no facto de ter uma grande experiência operacional, com muitos dos seus elementos a terem passado pelo Afeganistão, razão pela qual ganhou a preferência da Al Qaeda, no contexto norte-africano.

As organizações em Marrocos não mereceram confiança, uma vez que a sua capacidade operacional se revelou muito precária nos ataques em Casablanca, salientou José Manuel Anes.

Estes grupos estarão já bem implantados em Espanha e tem havido um receio por parte das autoridades de que possam chegar a Portugal. Com efeito, segundo fontes policiais, em termos logísticos já não é a primeira vez que Portugal surge identificado como uma base de apoio a algumas organizações terroristas, em particular no campo da falsificação de documentos e na aquisição de armas.

Carlos Varela

Fonte (http://http)



Em relação à tal célula de Barcelona há muitas dúvidas. Os ingleses, que tinham informações detalhadas de alguns dos elementos que os espanhóis classificaram como potenciais terroristas, vieram desmentir tal versão.