Substituição do Lança-Granadas-Foguete (descartável) M72 LAW

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legionario

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« Responder #45 em: Maio 25, 2008, 10:20:06 am »
Citação de: "HSMW"
Ou melhor, de engenharia com "boina vermelha" destacado com os paras.
Esse Sr. Major (agora, na altura Tenente) contou-me pessoalmente a sua experiência e nos vídeos que mostrou o único equipamento que vi foi a sonda de desminagem (a mesma utilizada pela Legião) e um canivete multi funções. Era este o equipamento utilizado. O resto era perícia.
E de vez enquando lá se encontravam os restos de um outro sapador menos hábil.       :shock:


O material de desminagem em questao é na verdade muito simples, sendo composto das tais sondas de desminagem,  dumas "almofadas" que se colocam nos pés que permitem pisar uma mina sem a despoletar (sic),   duma espécie de "cana de pesca" que o sapador segura e que vai avançando à sua frente de maneira a detectar eventuais fios esticados na pista,    de material de sinalizaçao ...e de pouco mais...

O resto é pericia como V. diz !  Esta so se adquire com a experiencia dos mais velhos que ja passaram por todas...

Atribuir uma missao de desminagem a um grupo que so tem noçoes superficiais neste oficio, é uma inconsciencia !
 

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legionario

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« Responder #46 em: Maio 25, 2008, 10:43:09 am »
Citação de: "Nuno Calhau"
Caro legionario!

Por acaso esse senhor não tem o nome de Stone?
Ficou ferido na vista esquerda e numa das mãos!? Tive o "infortúnio" de servir com esse senhor.
Esse curso com os Franceses, deveu-se ao facto da Engenharia ter sido preterida em favor dos paras, na altura aerotransportadas.
Tendo os mesmos seguido para a Bósnia. Contudo, não foi aceite a integração de um pelotão da Engenharia no batalhão da dita força. Resultado está há vista.

Um Abraço.


Boas amigo,

Stone ? O senhor Oficial em questao nao me fez a confidencia da sua alcunha...eu pessoalmente tinha muita simpatia por este Oficial e por todo o grupo  que o acompanhava ...  e confesso que fiquei muito transtornado com o acidente...

Menos impressionado fiquei com alguns Paras ! Sobretudo com aqueles que convidamos para a festa de "Camerone" em Rajlovac, e que armaram uma barracada tao grande com os meus legionarios que chegamos a ver a coisa mesmo preta ! Durante muito e muito tempo tive que suportar os comentarios jocosos dos meus colegas e as suas insinuaçoes quanto à disciplina dos Paras !

Abraço
 

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LuisC

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« Responder #47 em: Maio 25, 2008, 10:51:20 am »
Desculpem interromper o tema, mas ia voltar um pouco atrás à questão da substituição do LAW.
À uns anos atrás, penso que no tempo do ministro da defesa Castro Caldas, não existia um projecto de desenvolvimento de um míssil portátil Português?
Nunca mais ouvi falar de nada…foi abandonado o programa?
 

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ShadIntel

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« Responder #48 em: Maio 25, 2008, 11:36:02 am »
Citação de: "LuisC"
Desculpem interromper o tema, mas ia voltar um pouco atrás à questão da substituição do LAW.
À uns anos atrás, penso que no tempo do ministro da defesa Castro Caldas, não existia um projecto de desenvolvimento de um míssil portátil Português?
Nunca mais ouvi falar de nada…foi abandonado o programa?

Não há notícias (pelo menos vindas a público) desde o início do ano. Sem qualquer demonstração de interesse ou ajuda ao financiamento por parte do estado, duvido que o projecto possa seguir mais adiante.  :arrow: http://www.ipg.pt/estg/destaque.asp?destaque=12

De qualquer forma, e mesmo no caso de o projecto acabar por ter algum sucesso, o míssil seria demasiado pesado (para além das prováveis limitações devidas à falta de experiência) para ser um substituto do M72.
 

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Luso

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« Responder #49 em: Maio 25, 2008, 11:52:13 am »
Não foi no Tempo de Castro Caldas, mas no de Fernando Nogueira, no início da década de 90.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ruben lopes

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« Responder #50 em: Maio 25, 2008, 11:52:53 am »
daqui a, oito meses? :D
optimo de certeza que o estado portugues nao vai perder esta oportunidade!
desde 1983 (quando foi feita a sub-metrelhadora LUSA) não é feito projectos militares em Portugal.
ruben lopes
 

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ShadIntel

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« Responder #51 em: Maio 25, 2008, 12:04:44 pm »
Citação de: "Luso"
Não foi no Tempo de Castro Caldas, mas no de Fernando Nogueira, no início da década de 90.

Parece que fiz confusão com outro projecto anterior que não conhecia  :oops: .
 

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tyr

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« Responder #52 em: Maio 25, 2008, 04:27:53 pm »
O problema da bosnia foi a das quintas (paras e infantaria), resultado mortos e feridos, pois não percebiam um boi de guerra de minas (exepção feita a alguns sargentos de engenharia), o material frances ainda existe, mas não tem muita utilidade na doutrina actual (as matramines, não podem ser uzadas em terrenos com arames e o fato não é dos melhores, sendo que como os detectores de metais não são ja de muita utilidade este tipo de fatos (exepto a viseira, adora aquela viseira) fica a perder quando os comparamos com fatos tipo os da MedEng, que o exercito actualmente usa).
Ainda bem que o exercito aprendeu com a bosnia, actualmente o Mine Awarness e o uxo Awarness, para alem da aposta no EOD, estão em alta.

Voltando ao topico, não podem comparar um missil ligeiro de curto alcance descartavel (LAW, AT4), com um sistema anticarro remuniciavel (Carl Gustav, RPG 7, Panzerfaust 3) ou um missil guiado de medio alcance (Milan, Spike) ou ainda de um missil Guidao de Longo alcance (tow).
o Law continua a ser util, pois consegue abrir uma brecha numa parede ou inutilizar muitas viaturas blindadas (com um peso minimo comparado com todas as soluções que eu conheço), obviamente que não vence as blindagens mais pesadas, mas com o peso de um AT4 levas praticamente 3 LAW.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #53 em: Maio 27, 2008, 11:16:57 am »
Tenho que tirar umas dúvidas com vocês.

Primeiro falam do pobre rapaz que teve a infeliz idéia de levar para a caserna o que ele pensava que seria apenas uma recordação de guerra. Pois é, até em Tancos (ETAT), passado todos aqueles anos, quando tivemos um sargento da EPE a dar-nos algumas luzes sobre NBQ se falou disso. A únida coisa que posso dizer é que realmente foi um perfeito amadorismo, próprio de quem nunca teve numa missão. No entanto não nos podemos esquecer que era a primeira missão de manutenção de paz que Portugal se via envolvido depois da Guerra do Ultramar. Não nos podemos esquecer que os únicos Batalhões de Infantaria preparados para ir para a Bósnia eram os 3 BIAT e pouco mais. Quando o primeiro contigente do Exército "normal" foi finalmente para a Bósnia, já tinham passado por lá os 3 BIAT, ou seja, ano e meio na Bósnia. Quando o pessoal dos BI foram para a Bósnia, tiveram que ir a São Jacinto aprender com o pessoal do 2º BIAT como se lutava em zonas urbanizadas, já que os Pára-quedistas Portugueses foi a primeira unidade na OTAN em que a luta em zonas urbanizadas era parte integrante da formação do militar.

Em relação aos Sapadores aí têm que me explicar bem essa situação. Então se o tal Comando era da Arma de Engenharia era de se esperar que soubesse o que estava a fazer, certo? No meu tempo havia uma unidade Pára-quedista na EPE, segundo li já acabaram com essa unidade. Mas em 1996, ainda não havia a Companhia de Engenharia? Se não havia, então que se usa-se os "nossos" Sapadores (os do Exército). Para quê formar à pressão militares nessa tarefa se já há outros com essa formação? Lembro-me de ler na Revista Boina Verde uma operação que a Companhia Pára-quedista que estava no Afeganistão recorreu aos EOD da Marinha norte-Americana para destruir material de guerra capturado e poder lidar com os IED. Se desde o inicio se inclui uma unidade da FAP porque é que também não foi uma unidade de sapadores?

Em relação à barracada que o Legionário falou, o que é que aconteceu? Sempre ouvi falar que os Páras Portugueses se tinham dado lindamente com os Legionários na Bósnia, até à fotos disso e tudo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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legionario

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« Responder #54 em: Maio 27, 2008, 12:18:01 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tenho que tirar umas dúvidas com vocês.

Primeiro falam do pobre rapaz que teve a infeliz idéia de levar para a caserna o que ele pensava que seria apenas uma recordação de guerra. Pois é, até em Tancos (ETAT), passado todos aqueles anos, quando tivemos um sargento da EPE a dar-nos algumas luzes sobre NBQ se falou disso. A únida coisa que posso dizer é que realmente foi um perfeito amadorismo, próprio de quem nunca teve numa missão. No entanto não nos podemos esquecer que era a primeira missão de manutenção de paz que Portugal se via envolvido depois da Guerra do Ultramar. Não nos podemos esquecer que os únicos Batalhões de Infantaria preparados para ir para a Bósnia eram os 3 BIAT e pouco mais. Quando o primeiro contigente do Exército "normal" foi finalmente para a Bósnia, já tinham passado por lá os 3 BIAT, ou seja, ano e meio na Bósnia. Quando o pessoal dos BI foram para a Bósnia, tiveram que ir a São Jacinto aprender com o pessoal do 2º BIAT como se lutava em zonas urbanizadas, já que os Pára-quedistas Portugueses foi a primeira unidade na OTAN em que a luta em zonas urbanizadas era parte integrante da formação do militar.

Em relação aos Sapadores aí têm que me explicar bem essa situação. Então se o tal Comando era da Arma de Engenharia era de se esperar que soubesse o que estava a fazer, certo? No meu tempo havia uma unidade Pára-quedista na EPE, segundo li já acabaram com essa unidade. Mas em 1996, ainda não havia a Companhia de Engenharia? Se não havia, então que se usa-se os "nossos" Sapadores (os do Exército). Para quê formar à pressão militares nessa tarefa se já há outros com essa formação? Lembro-me de ler na Revista Boina Verde uma operação que a Companhia Pára-quedista que estava no Afeganistão recorreu aos EOD da Marinha norte-Americana para destruir material de guerra capturado e poder lidar com os IED. Se desde o inicio se inclui uma unidade da FAP porque é que também não foi uma unidade de sapadores?

Em relação à barracada que o Legionário falou, o que é que aconteceu? Sempre ouvi falar que os Páras Portugueses se tinham dado lindamente com os Legionários na Bósnia, até à fotos disso e tudo.


O que o senhor diz é verdade ; foi a primeira OE neste genero que Portugal fez...e os legionarios sapdores (6° REG) davam-se bem com as unidades portuguesas com quem contactou.

Quanto à "barracada" :

A 30 de abril de 1996 o 6° REG festejou em Rajlovac (base aerea perto de Sarajevo) a sua festa anual de Camerone. Para quem nao sabe, é nesta data que todos os anos os legionarios relembram um dos seus maiores "fait d'armes" :   "algumas dezenas de legionarios, comandados por um capitao amanuense, resistiram até ao fim , recusando render-se, a milhares de guerrilheiros mexicanos. O comandante destes, reconhecendo a grande coragem dos legionarios, poupou a vida dos poucos sobreviventes que, apos terem esgotadas as muniçoes, se defendiam à baioneta. "  
retomando :
Eu e outro sargento portugues pedimos ao nosso capitao para convidar alguns militares portugueses para a nossa festa e para as nossas mesas.
Nos tinhamos conhecido e tinhamos excelentes relaçoes com o Oficial que ja referi, assim como, com os dois sargentos e alguns praças sapadores que tinham participado na formaçao de desminagem. Através destes tinhamos visitado o campo militar Português e conhecido alguns Paras.
Destes, alguns eram sargentos velhinhos que tinham estado na guerra do Ultramar.

O capitao concordou, eles foram convidados e vieram !
Ao principio estava toda a gente bem disposta...o problema foi que a boa disposiçao, à medida que se ia despejando os copos, continuou a aumentar ... a tal ponto que um dos cabos me veio chamar porque a coisa estava a aquecer demais : as garrafas de champagne (do bom !) ja so serviam para, depois de devidamente agitadas, regar os presentes...,  aqui e ali os paras desafiavam os legos para o "braço de ferro" ou para partir este ou aquele objecto a murro ou à cabeçada. Ja se via pessoal (paras) descamisado e que aos gritos desafiavam o nosso pessoal. Este, é relativamente facil de controlar : se um simples cabo,  dirige a palavra a um legionario, este poe-se em sentido e so diz uma coisa : "à vos ordres caporal !"  .
Para acalmar os nossos amigos Paras, eu nao podia contar nem com os cabos nem com os sargentos Paras, porque estes eram os piores. Depois da festa acabar, pura e simplesmente recusaram ir embora...
Depois de terem abandonado as mesas completamente embriagados e desfraldados, deambulavam pelas nossas instalaçoes aos gritos, um deles (sargento velhinho) caiu das escadas abaixo e abrio a cabeça. Apesar de ferido, nao se calava com os impropérios...a tal ponto que o meu capitao, nos intimou a mim e ao outro sargento tuga : - De Sousa e De Castro, vous avez 10 minutes pour les faire sortir, ou j'envoie la PM !"

Esta historia, cada vez que me lembro ainda me faz rir, mas na altura nao achei piada nenhuma.

Cumprimentos
 

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« Responder #55 em: Maio 27, 2008, 12:37:46 pm »
parece que falta um fim a esta historia : ...eles so se foram embora quando quiseram...ou seja muito depois ! e a PM aceitou que eu e o De Castrô,  resolvessemos o assunto.

ps. no texto anterior quando escrevi OE, queria dizer "Operaçao Exterior"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #56 em: Maio 27, 2008, 02:11:33 pm »
Acho lamentável e nada desculpa as acções desses militares.

Um aparte, foi a 23 de Maio o dia do ETP, eu depois envio-te uns links para tu veres como o pessoal comemora. :twisted:  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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« Responder #57 em: Maio 27, 2008, 02:53:41 pm »
Tyr:
Citar
Voltando ao topico, não podem comparar um missil ligeiro de curto alcance descartavel (LAW, AT4), com um sistema anticarro remuniciavel (Carl Gustav, RPG 7, Panzerfaust 3) ou um missil guiado de medio alcance (Milan, Spike) ou ainda de um missil Guidao de Longo alcance (tow).
o Law continua a ser util, pois consegue abrir uma brecha numa parede ou inutilizar muitas viaturas blindadas (com um peso minimo comparado com todas as soluções que eu conheço), obviamente que não vence as blindagens mais pesadas, mas com o peso de um AT4 levas praticamente 3 LAW


Bom resumo, ajuda os que sabem pouco como eu. Talvez interessante debater qual o melhor conceito para secções/pelotões infantaria a nivel de ligeiros de curto alcance, se descartavel ou remuniciavel... forças ligeiras sem apoio de meios médios AT (ie sem pelotões especializados de companhias de apoio, por ex. OE/Comandos) talvez queiram  remuniciavel, outras unidades com companhia de apoio talvez usem mais os descartavel, pois têm hipoteses de ser acompanhados por meio AT médio alcance...?

Outra questão: o Spike-LR é apenas uma versão mais recente (e com mais alcance) do Spike-MR ou são dois produtos para tarefas/escalões diferentes?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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« Responder #58 em: Maio 27, 2008, 02:56:56 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Acho lamentável e nada desculpa as acções desses militares.

Um aparte, foi a 23 de Maio o dia do ETP, eu depois envio-te uns links para tu veres como o pessoal comemora. :twisted:  ;););)
Quando eu estava de serviço no posto da guarda, sobretudo aos fim de semana, era rara a vez que nao entravam legionarios com o nariz partido depois de terem passado pelos bares ;)  
é quase normal que as tropas que estao sujeitas a um certo stress, desanuviem desta maneira ...
Gostva  de ver esses links, depois diga o topico onde os colocou.
Cumprimentos
 

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« Responder #59 em: Maio 27, 2008, 03:20:08 pm »
Já te enviei por mensagem privada. :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.