Acho que já descobri porque é que o Navpol não desaparece. No primeiro slide ele aparece como pertencendo aos serviços centrais e não estritamente à Marinha. É um navio pago com dinheiro da Marinha mas tbm com dinheiro de outros (exército?).
Na prática o navio "beneficia" todos os ramos, e por isso "conta" como capacidade conjunta. Mas na realidade, da mesma forma que já acontece com as aeronaves de transporte da FAP, como os KC colocados também na dita alínea, este beneficio inter-ramos é algo limitado, e no fim os custos de operação e manutenção são alocados ao ramo que os opera. De resto, o pagamento vem do Estado, logo não faz diferença em que alínea estão, sem ser por politiquices.
Seguindo a mesma lógica que coloca esse meio nas capacidades conjuntas, então os F-16 também têm que ser lá colocados, já que são o único meio nacional que permite contestar o espaço aéreo, impedindo que seja totalmente controlado por um adversário, o que permite que os restantes ramos realizem as suas missões. Sem os F-16, a Marinha e o Exército são meros alvos para target practice.
A LPM é em grande parte uma fantochada, e a alínea das capacidades conjuntas é absurda quando engloba meios que serão inteiramente operados por um ramo específico. Faz sentido é ter lá cibersegurança, EMGFA e coisas similares, eventualmente um comando conjunto de helicópteros.
Até porque disto, depreende-se que os restantes investimentos, não beneficiam mais nenhum ramo sem ser o próprio onde está alocado.
De resto, para mim, o LPD está completamente obsoleto, e não passa de uma megalomania para chefias que estão paradas nos anos 80/90. Além disto, a síndrome do 8 ou 80 mantém-se. De um lado chefias que querem um LPD clássico, completamente obsoleto, do outro um CEMA que só pensa numa frota de pequenos porta-drones, enquanto que a solução certa, passa por ter navios que se encontram a meio dos dois conceitos: LHD porta-drones.