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Outras Temáticas de Defesa => Livros-Revistas-Filmes-Documentários => Tópico iniciado por: Luso em Janeiro 06, 2007, 08:21:23 pm

Título: "A Força da Razão"
Enviado por: Luso em Janeiro 06, 2007, 08:21:23 pm
Um livro que recomendo vivamente a todos os que se dizem portugueses.
http://www.fnac.pt/pt/Catalog/Detail.as ... 9722907194 (http://www.fnac.pt/pt/Catalog/Detail.aspx?cIndex=0&catalog=livros&categoryN=Livros&category=sociologia&product=9789722907194)
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 12, 2007, 09:52:25 pm
Excertos...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2F1a.jpg&hash=f7489314cdff0de629c60ec414559940)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2F1b.jpg&hash=2b5b962547b247fdb204ffe878c8c303)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2F1c.jpg&hash=309c1f60c0197eb79d43f978f87d3e70)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2F1e.jpg&hash=06bde5035fe1740958298eaba4cf5a4a)
Título: Re: "A Força da Razão"
Enviado por: JLRC em Janeiro 13, 2007, 02:44:02 pm
Citação de: "Luso"
Um livro que recomendo vivamente a todos os que se dizem portugueses.


Na sua opinião claro. Ou será que o Luso é que sabe quem são os bons portugueses? Deus nos livre de tal  :lol:, muito, muito pequena, um grupelho usando a sua finissima linguagem aristocrática   :roll:
Título:
Enviado por: Viriatuga em Janeiro 13, 2007, 03:11:31 pm
Que aberraçao de livro e esta ?! acha que tem razao? acha que nao temos todos os mesmos direitos? se calhar a direita tem razao ,devemos por 80% do povo a fazer dieta para engordar 20% por que tiveram a sorte de nascer com dinheiro.
e ja agora, nao acha que ha razoes para ter vergonha do occidente ? acha bem o que fizemos em africa Asia e america latina ? acha bem que nos estados unidos so quem tenha dinheiro possa estudar ?"tens dinheiro damos-te a oppurtinidade de estudar e de ter um futuro, nao tens damos-te a de roubar ,matar , traficar , e se tiveres um minimo de consciencia de trabalhar nas obras" . acha bem este tipo de pensamento?
ps:nao se zanguem comigo , ainda sou novo e o meu defeito de pensar que tenho os mesmos direitos que um rico pode passar com a idade , e possivelmente ganhe o totoloto e possa escravizar os africanositos e asiaticositos sem dinheiro para se defenderem
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 13, 2007, 03:28:12 pm
Não vou contra-argumentar: quem conhecer o que aqui é dito e contradito saberá bem distinguir o trigo do joio. É a esses a quem me dirijo.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 13, 2007, 03:44:35 pm
Epá eu cá não roubei nada a ninguém, mas "eles" fartam-se de me roubar! Desde virem cá a Portugal pedirem ajuda ao país "irmão" e depois lá chamarem-nos de imperialistas!
Acho que já é tempo do estado Português dizer, BASTA! Quiseram a independência, muito bem aí a têm, mas agora vão chular outros!!!  :evil:
Título: Re: "A Força da Razão"
Enviado por: Yosy em Janeiro 13, 2007, 04:45:56 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Luso"
Um livro que recomendo vivamente a todos os que se dizem portugueses.

Na sua opinião claro. Ou será que o Luso é que sabe quem são os bons portugueses? Deus nos livre de tal  :lol:, muito, muito pequena, um grupelho usando a sua finissima linguagem aristocrática   :roll:


Apoiado!!
Título:
Enviado por: Viriatuga em Janeiro 13, 2007, 04:57:12 pm
alem de insultar a esquerda esse livro ta a insultar uma coisa a que nao tem nenhum direito de insultar num forum laico ou seja a religiao ,o islao que e tao mau e tao machista como as suas religioes irmas (cristianismo e judaismo)
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 13, 2007, 09:08:54 pm
Citação de: "Viriatuga"
alem de insultar a esquerda esse livro ta a insultar uma coisa a que nao tem nenhum direito de insultar num forum laico ou seja a religiao ,o islao que e tao mau e tao machista como as suas religioes irmas (cristianismo e judaismo)


A esquerda caduca e apopléctica bem merece ser insultada :roll:

http://www.rickross.com/reference/heavensgate/gate38.html

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.rickross.com%2Fgraphics%2Fapplewhite.jpg&hash=850d29f0a3f4a2fc7f96735a715349aa)

até parece aquele dinosauro, Cunhal  :P
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 13, 2007, 11:30:27 pm
Acho que esse ódio visceral à "esquerda caduca e apopléctica" chega a ser doentio.............................
Do que lembro-me, nestes últimos 20 anos houve uma alternância entre a "esquerda caviar" (como já a vi ser apelidada) e a direita soft, e ficou-se no mesmo...................
Aliás, só falta mesmo a "direita da linha" , os fascistas e os anarquistas para o circo estar completo.
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 13, 2007, 11:56:53 pm
Eu acho que existe muita gente por aqui que simplesmente não consegue dissociar o pensamento de esquerda, comunista, daquela experiência falhada que foi a URSS ( e que por seu turno serviu de modelo para PCs por todo o mundo).

O pensamento comunista é tão utópico que eles próprios vêem URSS, Cuba, Coreia do Norte, etc, como experiências comunistas.

Uma coisa é a obra de Marx/Engel, outra coisa foi a aplicação a que deu origem nesses países.

Tal como o capitalismo evoluiu, e hoje em dia já não vivemos no capitalismo de 1840, ideias de Adam Smith e tal. Hoje é algo mais de capitalismo pos-moderno ou neo-capitalismo.

Os partidos comunistas é a mesma coisa. Quando é que foi a última vez que viram os PCs europeus a defenderem a tomada do poder pela força? Ou a nacionalização de tudo e o fim do "mercado" ?

O comunismo também evoluiu.

Tal como a igreja católica. Ora bolas, se fôssemos a crucificar a Igreja católica por tudo o que fez no passado...ui...era bem pior que o Tribunal de Nuremberga ou que o enforcamento do Saddam.

Mas pronto, cada um tem liberdade para acreditar naquilo que quer...e continuar a ver a vida a preto e branco, com a ameaça soviética, e o abrigo nuclear no quintal...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 12:09:47 am
Citação de: "Bravo Two Zero"
Acho que esse ódio visceral à "esquerda caduca e apopléctica" chega a ser doentio.............................


Engraçado.. eu acho o ódio visceral e irrascível aos EU doentio também..

 :wink:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 14, 2007, 12:13:40 am
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Bravo Two Zero"
Acho que esse ódio visceral à "esquerda caduca e apopléctica" chega a ser doentio.............................

Engraçado.. eu acho o ódio visceral e irrascível aos EU doentio também..

 :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 01:24:26 am
Citação de: "Bravo Two Zero"
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Bravo Two Zero"
Acho que esse ódio visceral à "esquerda caduca e apopléctica" chega a ser doentio.............................

Engraçado.. eu acho o ódio visceral e irrascível aos EU doentio também..

 :wink:


O anti-Bushismo também já se torna um pouco cansativo,  mesmo obsessivo e doentio..

Existem políticos que já fizeram horrores sem fim, muitos deles aindo no poder..mas ninguém se fixa neles com a mesmo grau de obsessividade e neurose obsessiva do que aquela dirigida ao Bush.. é difícil de compreender. Eu detesto Hitler, Stalin, Milosevic, Saddam Hussein, Pol Pot, etc.. por aquilo que fizeram, ao seu próprio povo e compatriotras em muitos casos, mas não ando a bater na mesma tecla AD NAUSEUM..

E vêm para a qui falar em doenças..  :roll:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 14, 2007, 10:20:25 am
Certo, mas o amigo Duarte concordará que, para uma nação que se intitula o "garante da democracia" e o "farol das cilivizações", o actual presidente tem sido uma completa desilusão......desde a sua política externa, a guerra do Iraque e todas as suas consequências - campos de detenção e abuso de prisioneiros, a sua política ambiental, a falta de coordenação e os atrasos na resposta humanitária na devastação em Nova Orleães depois do Furacão Katrina.........
Quanto aos senhores que enunciou, estão todos mortos.
Outros dementes tomaram os seus lugar : Kim Jong-Il, Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chávez................
Título:
Enviado por: Yosy em Janeiro 14, 2007, 03:40:54 pm
Subscrevo a opinião do B20. Mas agora já vejo a administração com melhores olhos - afinal temos Democratas a controlar o Congresso e o Senado. Já é alguma coisa boa.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 04:10:50 pm
Caro Bravo
Quase todos os presidentes americanos têm sido uma desilusão desde Kennedy (incluído) :lol:

Clinton, é demasiado recente para se falar nos escândalos da sua presidência, todos se lembram de certo. Se ele tivesse andado a prestar atenção ao radicalismo islâmico em vez de andar a apreciar charutos aromáticos no oval office, e se a resposta a ataques terrroristas durante os seus 8 anos de presidência tivessem sido um pouco mais musculados, e não reacções dum presdiente ambivalente, talvez  não teria havido 11 de Setembro.
Houve muitas oportunidades perdidas na presidência Clinton.

Bush II, enfim, é aquilo que se sabe. Mas não é pior do que muitos dos seus antecessores. O que de facto existe é uma falta de carisma, que Clinton tinha de sobra. E a opinião pública está mais interessada em imagem do que em factos.

Citar
campos de detenção e abuso de prisioneiros, a sua política ambiental, a falta de coordenação e os atrasos na resposta humanitária na devastação em Nova Orleães depois do Furacão Katrina.........
Quanto aos senhores que enunciou, estão todos mortos. AINDA BEM!


Campos de detenção??!! E depois?  então aonde é que se deveriam por os prisioneiros?? Abuso de priosioneros? Coitadinhos..  :roll:

e a política ambiental da China? da Índia? mas todos lembram-se é de bater no Bush.. porque será?..  Estes países são os maiores culpados..
Se está mesmo preocupado com o ambiente, prescinda de andar de automóvel, deixe de comprar produtos chineses, mostre bem as suas convicções e age. Não é a personalizar o problema em Bush que vai solucioná-lo. É preciso agir! Ou será apenas demagogia?..

Os atrasos na resposta ao furacão Katrina deveram-se a incompetências a nível, LOCAL, ESTADUAL e também federal, mas a resposta imediata seria do estado (Guarda Nacional) e da cidade, que não estavam preparados e foram incompetentes. A falta de coordenação deve-se a o sistema político Americano, que precede o actual presidente. Ele teve foi a infelicade de ser presidente na altura. A mesmíssima coisa teria acontecido se Clinton aindo fosse presidente, mas ninguém estaria a apontar o dedo a Clinton agora como estão a fazer a Bush. Porque será?...


Mas enfim, vamos bater no BUSH mais um pouco, foi culpa dele, é racista, bla, bla, bla... mais demagogia.. :roll:
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 14, 2007, 04:20:30 pm
Lol..gosto mais da parte de que malta que NÃO TEM NADA A VER COM A AL-QAEDA OU TERRORISMO aparecem lá em Guantanamo, não são tratados nem de acordo com as leis americanas nem com a Convenção de Genebra (basicamente para é que serve o tribunal? somente para dar nome), e na volta são forçados a admitir mentiras.

Alguém já viu o Road to Guantanamo? Impressionante mas verdadeiro.

Os direitos humanos são para respeitar, senão, qual é a diferença entre um terrorista e um agente policial?
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Janeiro 14, 2007, 04:30:25 pm
Pessoalmente também concordo que a política seguida por  George Bush é, no mínimo, fortemente discutível, mesmo que o facto de não simpatizar com o seu 'estilo pessoal' possa influenciar a apreciação.
Contudo e honestamente, penso que se deverá reconhecer que os 'atentados de 2001' no coração dos USA representaram um desafio histórico supremo para os americanos, que eles foram idealizados e preparados bem antes da sua então recente presidência, e na sequência de uma acumulação de violentos actos hostis anti-ocidentais e sobretudo americanos(e, ideia minha apenas, no ambito de um plano de terrorismo global ainda não desvendado), os quais não tiveram uma resposta eficaz (o agora tao 'incensado' pela esquerda, ex-Pres. Clinton,  reconheceu algumas semanas atràs, e mesmo  no meio de uma diatribe contra o actual Presidente, que o seu próprio governo tinha falhado redondamente nesse aspecto).
Repito que, a meu ver  o problema do fundamentalismo islâmico estava já bem presente e em crescimento sustentado, mesmo se soberanamente ignorado na Europa e outras regiões do Mundo... por  razões diversas que já foram abordadas algures neste Forum, e independentemente da nossa vontade continuarão no centro das preocupações por muitos e bons anos...
 
Citação de: "Bravo Two Zero"
Outros dementes tomaram os seus lugar : Kim Jong-Il, Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chávez................

Sem dúvida...e a propósito dos dois últimos, uma noticia pouco agradável para a recuperação da economia no Ocidente, mesmo se era de esperar...

Citar
Le Venezuela et l'Iran font front commun pour relancer à la hausse le prix du baril
LEMONDE avec AFP et Reuters 14.01.07 | 08h54

ort de leurs richesses pétrolières, le Venezuela d'Hugo Chavez et l'Iran de Mahmoud Ahmadinejad ont décidé de faire front commun pour faire repartir à la hausse le cours du pétrole. Venant de deux des dirigeants les plus hostiles à l'Amérique de George Bush, la décision relève d'une véritable provocation à l'égard des Etats-Unis. (...)

Au terme de cette rencontre, le président Chavez a indiqué que les deux pays allaient désormais "décupler [leurs] efforts coordonnés au sein de l'Opep et au-delà auprès des grands producteurs pour sauvegarder les prix" du pétrole, en soutenant une réduction de la production de pétrole. Le prix du baril a chuté de 15% cette année, du fait notamment d'un hiver étonnamment doux aux Etats-Unis qui a réduit la consommation d'or noir. "Aujourd'hui nous savons qu'il y a trop de pétrole sur le
marché", a déploré Chavez.

UNE HAINE COMMUNE ENVERS WASHINGTON

Les deux dirigeants ont en outre conclu une série d'accords de coopération qui prévoient notamment la création d'une compagnie pétrolière commune chargée d'"explorer, produire et commercialiser le pétrole", et la mise en place d'un fonds commun de deux milliards de dollars pour des projets auxquels les deux pays participent dans les pays en voie de développement. Des contrats ont également été signés visant à accroître la coopération dans les domaines de l'agriculture, du bâtiment et du tourisme. Dans le domaine des médias, les deux pays ont conclu un accord de partenariat entre leurs agences de presse officielles.

Ces accords scellent les liens déjà très forts qu'ont noués Ahmadinejad et Chavez, fondés en bonne partie sur une haine commune envers Washington. Ainsi Chavez n'a-t-il jamais cessé de soutenir Ahmadinejad dans son bras de fer avec la communauté internationale concernant le programme nucléaire iranien. Samedi, en accueillant son homologue à Caracas, le président vénézuélien a salué un "combattant des causes justes", un "frère" et un "révolutionnaire".


Numa tradução algo resumida:
"VENEZUELA e IRÃO fazem frente comum para relançar a subida do preço do petróleo:Hugo Chavez e Ahmadinejad dois dirigentes hostis a América de George Bush tomam assim uma decisão que representa uma verdadeira provocação perante os EUA.
Estes dois países assumiram que irão multiplicar os seus esforços no seio da OPEP e de outros grandes exportadores para 'salvaguardar' os preços do petróleo, apoiando uma 'redução' da produção.O preço do barril caiu cerca de 15% nos últimos meses devido especialmente a um Inverno pouco rigoroso nos EUA, que fez reduzir o consumo de petróleo.Como confirmou amargamente CHAVEZ " há petróleo a mais no mercado'.
Os dois dirigentes concluiram também uma série de acordos, prevendo em especial a criação de uma companhia petrolífera comum com vista a 'explorar, produzir e comercializar petróleo' bem como  um fundo comum de  dois mil milhões USD para projectos em países em vias de desenvolvimento, bem como contratos de cooperação no âmbito da agricultura, construção e turismo, e até  no âmbito dos 'média'  com um partenariado entre as suas agências oficiais de comunicação.
Estes acordos vem selar os laços já bem estreitos entre Ahmadinejad e Chavez baseados fundamentalmente no seu comum 'ódio'  contra Washington, como prova o apoio firme de Chavez a Ahmadinejad na questão do programa nuclear iraniano.
Ao acolher ontem o seu homólogo em Caracas, o presidente venezuelano saudou-o como um 'combatente das causas justas', 'um irmão' e 'um revolucionario'
."

...claro que estes 'dois' não decidem, ainda, por  si mesmos o futuro energético global, mas  considerando a 'volátil'  situação  internacional neste ramo, desde a Rússia e seus vizinhos até a Nigéria... são bem capazes de poder causar fortes danos na recuperação económica ocidental.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 04:34:22 pm
Citação de: "Marauder"
Lol..gosto mais da parte de que malta que NÃO TEM NADA A VER COM A AL-QAEDA OU TERRORISMO aparecem lá em Guantanamo, não são tratados nem de acordo com as leis americanas nem com a Convenção de Genebra (basicamente para é que serve o tribunal? somente para dar nome), e na volta são forçados a admitir mentiras.

Alguém já viu o Road to Guantanamo? Impressionante mas verdadeiro.

Os direitos humanos são para respeitar, senão, qual é a diferença entre um terrorista e um agente policial?


Também existem muitos inocentes que são presos e condenados a penas de prisão por falha do sistema judicial, mas não vejo ninguém aos gritos para se encerarrem as prisões..

Esta é uma guerra diferente. Requere metodologias diferentes..

A ONU e as convenções de Geneva etc.. tornaram-se irrelevantes por incapacidade. Falharam há muito tempo. Alguns ideólogos é que ainda não se aperceberam..

E como é que sabe que são inocentes? tem a certeza absoluta? Viu num filme? Pois...acredite em tudo o que vê nos filmes..  :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 04:53:13 pm
Citação de: "Yosy"
Subscrevo a opinião do B20. Mas agora já vejo a administração com melhores olhos - afinal temos Democratas a controlar o Congresso e o Senado. Já é alguma coisa boa.


Cari Yosy
Está a por muita fê em políticos. Não haverá as mudanças drásticas que espera..Veja o desastre que foi o Vietnam.. foram presidências Democratas e Republicanas responsáveis, e o congresso nunca fez nada senão agir a pressões públicas e complicar mais as coisas. Não se ganha uma guerra com comités e vacilações políticas. Mas começo a ver que alguns estão mais interessados em ver mais uma derrota americana do que o futuro dum país assegurado. Aliás, o futuro duma região e mesmo do mundo.
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 14, 2007, 05:13:11 pm
Citação de: "Duarte"

Também existem muitos inocentes que são presos e condenados a penas de prisão por falha do sistema judicial, mas não vejo ninguém aos gritos para se encerarrem as prisões..

Esta é uma guerra diferente. Requere metodologias diferentes..

A ONU e as convenções de Geneva etc.. tornaram-se irrelevantes por incapacidade. Falharam há muito tempo. Alguns ideólogos é que ainda não se aperceberam..

E como é que sabe que são inocentes? tem a certeza absoluta? Viu num filme? Pois...acredite em tudo o que vê nos filmes..  :wink:


Ao menos esses presos ainda tem direitos, e tem sem duvida direito a um julgamento justo. Sistemas perfeitos não há, mas sistemas longe de perfeitos existe e chama-se Guantanamo. Eu percebo que se trate da honra ferida dos EUA, mas isso não lhes dá direito para cometer erros por seu lado.

Este será apenas mais um erro americano na sua grande lista.

Eu sou a favor de um tribunal penal internacional para os julgar, de forma condigna, não sou a favor de Guantanamo. Mas percebo que um país onde exista pena de morte, logo o estado pode provocar mortes e aparentemente o resto não liga muito a isso (também existe contestação), percebo que tenham esta filosofia.

Genebra...ideologias....pois...mas é isso que nos fazem andar para a frente e não para trás.

Senão então porque não usar armas químicas ou mesmo nucleares, estupidos acordos não servem para nada, e os civis do Afeganistão se os deixaram andar por lá são cumplices, então bomba nisso?

São tratados que permitiram a criação da HUMANIDADE nestes séculos mais recentes, não só por força do pensamento humano, mas pela descoberta de armas mais mortais e potentes. E o respeito pelos direitos humanos também. Rejeitar isto é um apelo a querer voltar ao tempo dos macacos.

Não faças aos outros o que não queiras que façam a ti...não julges e não serás julgado!
São princípios bonitos, mas que alguns não respeitam.Mas não é por alguns não respeitarem que se passa a caso geral. E curioso é que os americanos querem o melhor dos dois mundos, tratar os terroristas de forma desumana, mas esperar que todo o mundo depois os trate bem.
( e depois poderá ser um efeito bola de neve, se o estado X não respeita Genebra, porque deve YZ e o resto do mundo respeitar?...bem-vindos às guerras pre-mundiais)

Relativamente ao filme, eles foram libertados ao fim de 3 anos a afirmar sob tortura que não tinham nada a ver com a Alqaeda. Pode-se presumir que estão inocentes então?
Título:
Enviado por: Viriatuga em Janeiro 14, 2007, 05:47:16 pm
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Viriatuga"
alem de insultar a esquerda esse livro ta a insultar uma coisa a que nao tem nenhum direito de insultar num forum laico ou seja a religiao ,o islao que e tao mau e tao machista como as suas religioes irmas (cristianismo e judaismo)

A esquerda caduca e apopléctica bem merece ser insultada :roll:

http://www.rickross.com/reference/heavensgate/gate38.html

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.rickross.com%2Fgraphics%2Fapplewhite.jpg&hash=850d29f0a3f4a2fc7f96735a715349aa)

até parece aquele dinosauro, Cunhal  :P

a esquerda e o dito "comunismo" de staline nao tem nada a ver , staline a penas osou o comunismo para se enriquecer , mas se quer falar de ditadores tambem pode falar de Salazar porque nao ha so ditadores de "esquerda" , Salazar tava bem longe da esquerda , era mesmo a direita em figura de gente,aliou a direita catolica com a anti-comunista ,a militar anti-republicana e anti-democratica.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 06:22:25 pm
Já agora, não querem falar da França, da sua política externa, da sua política ambiental?
Seriam temas MUITO interessantes, e saber-se-ia quão séria é a senhora...

Há uma tendência em demonizar um país e em branquear outro, país esse onde se critica muito os americanos e depois se pratica o contrário.

Não é difícil de compreender: de onde é que veio a maioria dos ilustres exilados que amavam o marxismo no conforto do capitalismo e que escreveram artigos anti-americanos e anti-ocidentais ou os ensinam a jovens, incautas e constantemente distraídas inteligências?
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 06:25:02 pm
Citação de: "Marauder"
Ao menos esses presos ainda tem direitos, e tem sem duvida direito a um julgamento justo. Sistemas perfeitos não há, mas sistemas longe de perfeitos existe e chama-se Guantanamo. Eu percebo que se trate da honra ferida dos EUA, mas isso não lhes dá direito para cometer erros por seu lado.

Este será apenas mais um erro americano na sua grande lista.

Eu sou a favor de um tribunal penal internacional para os julgar, de forma condigna, não sou a favor de Guantanamo. Mas percebo que um país onde exista pena de morte, logo o estado pode provocar mortes e aparentemente o resto não liga muito a isso (também existe contestação), percebo que tenham esta filosofia.

Genebra...ideologias....pois...mas é isso que nos fazem andar para a frente e não para trás.

Senão então porque não usar armas químicas ou mesmo nucleares, estupidos acordos não servem para nada, e os civis do Afeganistão se os deixaram andar por lá são cumplices, então bomba nisso?

São tratados que permitiram a criação da HUMANIDADE nestes séculos mais recentes, não só por força do pensamento humano, mas pela descoberta de armas mais mortais e potentes. E o respeito pelos direitos humanos também. Rejeitar isto é um apelo a querer voltar ao tempo dos macacos.

Não faças aos outros o que não queiras que façam a ti...não julges e não serás julgado!
São princípios bonitos, mas que alguns não respeitam.Mas não é por alguns não respeitarem que se passa a caso geral. E curioso é que os americanos querem o melhor dos dois mundos, tratar os terroristas de forma desumana, mas esperar que todo o mundo depois os trate bem.
( e depois poderá ser um efeito bola de neve, se o estado X não respeita Genebra, porque deve YZ e o resto do mundo respeitar?...bem-vindos às guerras pre-mundiais)

Relativamente ao filme, eles foram libertados ao fim de 3 anos a afirmar sob tortura que não tinham nada a ver com a Alqaeda. Pode-se presumir que estão inocentes então?


Ora bolas, então qual será  a sua solução humanista (lá vem aquela palavra linda mas oca, tão querida de muitos círculos). Libertá-los todos?

Os presos de Guantanamo não são criminosos comuns, nem são prisioneiros de guerra clássicos. São algo de novo, criminosos duma guerra assimétrica. Qual a solução perfeita, eu não sei, mas até ser desocberta eles devem ficar presos.

Prisioneiros de guerra não são julgados, são retidos como prisioneiros até o fim do conflito. O problema é que este conflito vai durar muitos anos. A vasta maioria destes prisioneiros são de facto terrororistas e ou cúmplices da Al-Qaeda, e são perigosos radicais. Devem permanecer presos toda a sua vida se for necessário. Quais as provas concretas de que há tortura sistemática destes prisioneiros? Viu num filme? A tortura não funciona na recolha de informações. Está mais do que provado. Duvido que seja usada da forma como estes senhores acusam. Eles têm as suas razões para fazer estas acusações. As guerras ganham-se com opinião pública.

Se foram presos inocenetes, lamento, mas não é por isso que se deve enecerrar Guantanamo. Direitos Humanos? Julgo que o mínimo de direitos humanos estão a ser providenciados a estes terroristas, muito mais do eles nos dariam a nós, caso a situção fosse a favor deles..

Quais os direitos humanos que seriam salvaguardados se estes terroristas fossem libertados, como muitos pretendem, e fossem por em andamento os seus planos de terroristas? Quantos civis inocentes foram poupados a ataques terrroristas pela prisão destes terroristas?

Tribunal Internacional? Forças Americanas capturaram estes terroristas, não foi a ONU, seria uma estupidez envia-los a um tribunal internacional. Para quê? Teria mais legitimidade? Aos olhos de quem? Acho que resultados são mais importantes do que aparências.

A humanidade não é um bonito colorir das coisas com tribunais internacionais, ONU corrupta e ineficiente nem com tratados muito bonitos, que ninguém cumpre. A humanidade perpetua-se por acção decisiva e com vontade das sociedades, acima de partidarismos mesquinhos. Não é com manipulações de opnião pública, tão fáceis de fazer, nem a cegueira raivosa de certos grupos irracionais anti-americanos que a humanidade será salvada das ameaças que a enfrenta.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 06:40:44 pm
Eu também sou contra a prisão de Guantanamo! :twisted:
Se é que me estão a entender...
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 06:58:56 pm
Citação de: "Viriatuga"
a esquerda e o dito "comunismo" de staline nao tem nada a ver , staline a penas osou o comunismo para se enriquecer , mas se quer falar de ditadores tambem pode falar de Salazar porque nao ha so ditadores de "esquerda" , Salazar tava bem longe da esquerda , era mesmo a direita em figura de gente,aliou a direita catolica com a anti-comunista, a militar anti-republicana e anti-democratica.


Não tem nada a ver? a esquerda teve forçosamente que se re-inventar com o fim da URSS. Foram a uma empresa de relações públicas e têm uma nova imagem  :roll:

Se querem um paraíso de trabalhadores, mudem-se para Cuba, Coreia do Norte ou a Venezuela dentro em breve. Não lhes faltará provas do sucesso destas ideologias.
Título:
Enviado por: Viriatuga em Janeiro 14, 2007, 07:31:26 pm
a esquerda pode nao funcionar bem neste momento ,mas diga-me , ha algum pais que esteja a funcionar bem neste momento?
e mesmo que a esquerda nao seja assim tao boa economicamente nao acha que ,sem falar dos seus representantes tem muito mais moral que a direita? acha bem que com toda a riqueza que ha nos estados unidos ou mesmo em portugal haja pessoas a viver na maior das miserias em getthos e bairros degradados?
ps: eu sinto-me de esquerda mas com a minha propria idealogia acho que (ainda) nao ha nenhum politico verdadeiramente prossimo da "minha" esquerda e que a maior parte dos politicos de esquerda nao o sao verdadeiramente porque a maior parte dos dirigentes ""comunistas"" como eles dizem ser aproveitam do povo de maneira capitalista e enriquessem a conta dela
 a mina opiniao
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 07:53:13 pm
Para ser sucinto, Viriatuga, a sua ortografia (sem falar do resto) demonstra o resultado da aplicação das políticas que defende.
Imagine que se tem que dirigir a uma repartição pública ou apresentar o seu currículo e fazer uma prova de selecção para conseguir um emprego, e expressar-se como o faz aqui.

As políticas de educação de esquerda procuram eliminar as desigualdades, eliminando, por consequência, o bom e o mau, retira competências aos que as melhor podem aproveitar e não dá aos que delas mais precisam. E o que se gera?
- Mais desigualdade! :toto:

O que cria, isso sim, são massas ignorantes e artificialmente estupidificadas que aceitam sem questionar as barbaridades que os governos impõem...

Tem graça: quando ainda sopravam os ventos da outra senhora havia a noção de honra de ser um bom aluno. Não era raro ver colegas humildes a terem boas notas, a serem respeitados por isso e mesmo virem a construir empresas e grupos de importância mundial.

E também não era raro ver os meninos ricos baldarem-se.
Agora os garotos pobres - aos quais o Estado tende a dar tudo - não têm nenhum incentivo a superarem-se, tudo é fácil, tudo é garantido. Como é que podem sentir respeito or si mesmo se nunca sentiram o momento em que superaram uma dificuldade?
Estudar para quê? E os pais a ajudarem à festa...


A sério que o Viriatuga não se sente enganado?
Título:
Enviado por: fgomes em Janeiro 14, 2007, 08:04:37 pm
Duarte diz:
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Os presos de Guantanamo não são criminosos comuns, nem são prisioneiros de guerra clássicos. São algo de novo, criminosos duma guerra assimétrica. Qual a solução perfeita, eu não sei, mas até ser desocberta eles devem ficar presos.


Este é que é o problema, estamos perante algo de novo. A convenção de Genebra foi feita para exércitos regulares, com mentalidade de cavalheiros, não para terroristas fanáticos. O pior que se poderia fazer era soltar estes indivíduos que na sua imensa maioria não são inocentes e sabem muito bem manipular a opinião pública inventando ou exagerando maus tratos. Não sejamos ingénuos!
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 08:08:59 pm
Citação de: "fgomes"
Duarte diz:
Citar
Os presos de Guantanamo não são criminosos comuns, nem são prisioneiros de guerra clássicos. São algo de novo, criminosos duma guerra assimétrica. Qual a solução perfeita, eu não sei, mas até ser desocberta eles devem ficar presos.

Este é que é o problema, estamos perante algo de novo. A convenção de Genebra foi feita para exércitos regulares, com mentalidade de cavalheiros, não para terroristas fanáticos. O pior que se poderia fazer era soltar estes indivíduos que na sua imensa maioria não são inocentes e sabem muito bem manipular a opinião pública inventando ou exagerando maus tratos. Não sejamos ingénuos!


Esta indefinição torna tudo muito complicado: legalidade, moral, publicidade, logística, etc.
O melhor é não fazer prisioneiros.
Não estou totalmente a brincar, note-se.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 08:15:41 pm
Citação de: "fgomes"
Duarte diz:
Citar
Os presos de Guantanamo não são criminosos comuns, nem são prisioneiros de guerra clássicos. São algo de novo, criminosos duma guerra assimétrica. Qual a solução perfeita, eu não sei, mas até ser desocberta eles devem ficar presos.

Este é que é o problema, estamos perante algo de novo. A convenção de Genebra foi feita para exércitos regulares, com mentalidade de cavalheiros, não para terroristas fanáticos. O pior que se poderia fazer era soltar estes indivíduos que na sua imensa maioria não são inocentes e sabem muito bem manipular a opinião pública inventando ou exagerando maus tratos. Não sejamos ingénuos!


Mas se "na sua imensa maioria não são inocentes" (vejo que também não tem a certeza da culpabilidade de todos os detidos) porque é que ainda não foram acusados (dos crimes praticados), julgados e condenados.
É que caso não se lembrem existem indevidos detidos, e em condições desumanas, á quase cinco anos. (http://http)
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 08:24:30 pm
Citação de: "ricardonunes"
Mas se "na sua imensa maioria não são inocentes" (vejo que também não tem a certeza da culpabilidade de todos os detidos) porque é que ainda não foram acusados (dos crimes praticados), julgados e condenados.
É que caso não se lembrem existem indevidos detidos, e em condições desumanas, á quase cinco anos. (http://http)


Também é isso que não compreendo. Quererão os americanos salvar-lhes as vidas, ao evitar que os moços se juntem aos "camaradas"?
Nesse caso seria mais eficaz soltá-los e deixá-los ir à vida deles, agora devidamente identificados e na próxima, se não tivessem ganho juízo - ou feito a sua opção definitiva - então levavam no lombo de vez.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 10:14:45 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "fgomes"
Duarte diz:
Citar
Os presos de Guantanamo não são criminosos comuns, nem são prisioneiros de guerra clássicos. São algo de novo, criminosos duma guerra assimétrica. Qual a solução perfeita, eu não sei, mas até ser desocberta eles devem ficar presos.

Este é que é o problema, estamos perante algo de novo. A convenção de Genebra foi feita para exércitos regulares, com mentalidade de cavalheiros, não para terroristas fanáticos. O pior que se poderia fazer era soltar estes indivíduos que na sua imensa maioria não são inocentes e sabem muito bem manipular a opinião pública inventando ou exagerando maus tratos. Não sejamos ingénuos!

Mas se "na sua imensa maioria não são inocentes" (vejo que também não tem a certeza da culpabilidade de todos os detidos) porque é que ainda não foram acusados (dos crimes praticados), julgados e condenados.
É que caso não se lembrem existem indevidos detidos, e em condições desumanas, á quase cinco anos. (http://http)


Como eu já disse, eles não são criminosos comuns.. são combatentes inimigos, capturados no campo de batalha, mas não pertencem a nenhum exército, por isso não são sujeitos a Convenção de Genebra, pois não são soldados de um pais, envergando um uniforme.

São um misto de prisionero de guerra (e estes não recebem julgamento, pois são combatentes inimigos, e libertados voltam a combater!) e de combatentes criminosos de uma organização terrorista, praticando uma guerra assimétrica. As regras não existem ainda para esta situação, mas tentar enquadrá-los em legislação e tratados existentes é um erro.

Se os EU finalmente encontrassem o Osama, e lhe enviassem um míssil Tomahawk pelo cólon dentro ninguém se chateava muito (bem, alguns tavez..). Não há julgamento necessário (embora seria interessante, faria do homen um mártir, o que ele será para muitos de qualquer forma, e seria outro circo tipo Saddam).

Estes combatentes são lacaios e seguidores deste maníaco, e pouco mais mererecem na minha opinião..

O que de facto tem que haver é uma identificação dos prisionerios que foram capturados de arma em mão, a lutar, pois estes são combatentes inimigos (o mais próximo de um prisioneiro de guerra) e devem ser detidos indefinidamente, até a Al-Qaeda ser destruída por completo, e talvez ainda mais tempo, se fôr necessário. Se a segurança da humanidade tal exigir, assim seja. Quando se levanta armas contra um estado, contra uma civilização, ao lado duma organização terrorista, é este o tratamento a que se deve ser sujeito. Ponto FINAL. Pederam certos direitos. Pena...

Estes prisioneiros devem ser tratados com respeito e humanidade, e não devem ser torturados,  coisa que eles nunca fariam, fosse a situação inversa, claro... mas enfim..

Prisioneiros que podem ser identificados como praticando um crime, ou serem  ligados a algum acto terrorista, devem ser julgados mais logo; serão detidos até o fin das hostilidades, e depois podem ser julgados e cumprem as penas a que forem sujeitos.

Aqueles que foram detidos por erro, devem der libertados, e compensados, pura e simplesmente. Mas cuidado, é preciso ter a certeza...Não há mais nada a fazer.


Só uma pessoa irracional pode defender os direitos de terroristas. Eles têm menos direitos, por sua própria iniciativa.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 10:22:34 pm
Citação de: "Duarte"
Só uma pessoa irracional pode defender os direitos de terroristas. Eles têm menos direitos, por própria sua iniciativa.


É muito importante não esquecer este aspecto.
Aliás sabemos que direitos eles gozam quando são apanhados nos seus países de origem.

Já agora: a Oriana Fallaci era contra a Guerra do Golfo. Na opinião dela os muçulmanos deveriam cozer na sua própria água.
- Ora aqui está uma mulher de respeito!
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 10:33:08 pm
Citação de: "Duarte"
Só uma pessoa irracional pode defender os direitos de terroristas.


Pois, a meu ver o grande erro desta situação toda, é que durante estes, quase, cinco anos os detidos ainda não foram acusados de nada, nem mesmo de terroristas.
Se os americanos querem demostrar alguma credibilidade, formulem a acusão para que os mesmos sejam julgados, acho que eles agradecem.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 10:43:51 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Duarte"
Só uma pessoa irracional pode defender os direitos de terroristas.

Pois, a meu ver o grande erro desta situação toda, é que durante estes, quase, cinco anos os detidos ainda não foram acusados de nada, nem mesmo de terroristas.
Se os americanos querem demostrar alguma credibilidade, formulem a acusão para que os mesmos sejam julgados, acho que eles agradecem.


Numa guerra não há julgamentos de prisioneiros de guerra. Eles são detidos até o fim da guerra. Embora esta guerra seja diferente de todas até a data, e os prisioneiros não são bem prisioneiros de guerra, são uma categoria inferior, a meu ver. Estes combatentes inimigos têm mais a ver com prisioneiros de guerra do que criminosos, embora sejam um misto de ambas a categorias. Eles devem ser identificados e classificados e tratados consoante a situação, o que decerto está a acontecer.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 10:57:09 pm
Citação de: "Duarte"
Numa guerra não há julgamentos de prisioneiros de guerra. Eles são detidos até o fim da guerra. Embora esta guerra seja diferente de todas até a data, e os prisioneiros não são bem prisioneiros de guerra, são uma categoria inferior, a meu ver. Estes combatentes inimigos têm mais a ver com prisioneiros de guerra do que criminosos, embora sejam um misto de ambas a categorias. Eles devem ser identificados e classificados e tratados consoante a situação, o que decerto está a acontecer.


Palavras confusas as suas :conf:

Afinal são prisioneiros de guerra ou não?
Se são criminosos que crime cometeram? Terrorismo?
Se é isso que se avance para um julgamento. Será assim tão difícil perceber isto.
Eu não estou a dizer que os ditos são uns anjinhos, o que eu acho é que se foram detidos algum motivo houve, e não se pode continuar a protelar esta situação.
As entidades, neste caso os EUA, que os detiveram só têm que formular a acusão e leva-los a tribunal.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2007, 11:06:23 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Duarte"
Numa guerra não há julgamentos de prisioneiros de guerra. Eles são detidos até o fim da guerra. Embora esta guerra seja diferente de todas até a data, e os prisioneiros não são bem prisioneiros de guerra, são uma categoria inferior, a meu ver. Estes combatentes inimigos têm mais a ver com prisioneiros de guerra do que criminosos, embora sejam um misto de ambas a categorias. Eles devem ser identificados e classificados e tratados consoante a situação, o que decerto está a acontecer.

Palavras confusas as suas :conf:

Afinal são prisioneiros de guerra ou não?
Se são criminosos que crime cometeram? Terrorismo?
Se é isso que se avance para um julgamento. Será assim tão difícil perceber isto.
Eu não estou a dizer que os ditos são uns anjinhos, o que eu acho é que se foram detidos algum motivo houve, e não se pode continuar a protelar esta situação.
As entidades, neste caso os EUA, que os detiveram só têm que formular a acusão e leva-los a tribunal.


São uma categoria abaixo de prisioneiros de guerra.. combatentes inimigos, capturados em combate, de arma na mão.. devem ser detidos até ao fim do conflito. Não há julgamento necessário.  Fui suficientemente claro?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 11:11:58 pm
Bastante claro, no fim do conflito (se é que algum dia isso vai acontecer) a rapaziada vai á sua vida, como se nada tivesse passado.
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 14, 2007, 11:33:35 pm
Bem, vamos lá a ver se esclarecemos isto. Eu acho bem que eles fiquem presos. Ora bolas, lá é que estão bem.

O que eu acho mal é o vazio legal em que eles estão, e de certa medida seria muito melhor a existência de um tribunal penal internacional. Duarte, se a ONU não funciona como devia a culpa também é dos EUA, ou achas que os países do Conselho de Segurança gostariam de perder o poder que usufruem agora?

São combatentes irregulares, são terroristas, mas são seres humanos, logo merecem ser tratados como tal. E é isso que os EUA deveriam mostrar ao mundo islamico.

Como é que uma nação pode defender a paz, democracia, respeito pelos direitos humanos, etc, no Iraque, Afeganistão, em todo o mundo, se depois só dá maus exemplos?

Já se perguntaram de aonde surge o ódio islâmico aos EUA? Ele não surge no nada. Tem origens no passado (embora agora o fanatismo é tal que tá tudo cego).

Como falaram, não estamos perante forças simétricas. Exigem posições diferentes sem dúvida. Mas Guantanamo só faz crescer o ódio aos americanos, quantos terroristas é que isso vai criar?

A carta dos Direitos Humanos aplicam-se a todos.
A tortura não deve ser usada, mas reconheço que é uma forma de retirar informação, embora eu pessoalmente seja um pouco céptico do que é que um prisioneiro possa revelar de inovador ao fim de 3 anos. Organizações terroristas, e mais...a Alqaeda, são organizações extremamente móveis.

Como lhe disse, esses 3 britânicos de origem paquistanesa em que se baseia o filme foram libertados, considerados inocentes ao fim de 3 anos. E com esses já foram mais. É claro que pronto...se calhar se formos ao sistema penal português encontramos situações parecidas. No entanto, não devemos os julgar logo à partida....afinal nem todos são capturados com armas..
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 11:35:55 pm
Só a titulo de curiosidade :wink:

Citar
A importância do DIH no contexto do terrorismo
Os acontecimentos nos últimos anos aumentaram o interesse em saber como o Direito Internacional Humanitário é aplicado no contexto dos confrontos violentos de hoje. Em um novo trabalho, o CICV fornece respostas para algumas das questões colocadas com mais freqüência sobre o Direito Internacional Humanitário e o terrorismo.


1. O termo “guerra mundial contra o terrorismo” tem significado jurídico?

O Direito Internacional Humanitário (conjunto de leis que regem os conflitos armados) reconhece duas categorias de conflitos armados: internacionais e não internacionais. O conflito armado internacional envolve o uso das forças armadas de um Estado contra o outro. O conflito armado não internacional diz respeito às hostilidades entre as forças armadas do governo e grupos armados organizados ou entre esses grupos dentro de um Estado. Quando e onde a “guerra mundial contra o terrorismo” se manifesta sob qualquer dessas formas de conflito armado, o Direito Internacional Humanitário é aplicado, da mesma forma que tópicos do Direito Internacional dos Direitos Humanos e do direito doméstico. A título de exemplo, as hostilidades armadas que tiveram início no Afeganistão em outubro de 2001, ou no Iraque, em março de 2003, são conflitos armados.

Quando a violência armada é usada fora do contexto de conflito armado no sentido jurídico do termo, ou quando uma pessoa suspeita de atividades terroristas não é detida em função de qualquer conflito armado, o direito humanitário não se aplica. Ao invés disso, as leis domésticas, como também o Direito Penal Internacional e os direitos humanos são aplicados.

Determinar se um conflito armado internacional ou não internacional faz parte da “guerra mundial contra o terrorismo” não é uma questão de cunho legal, mas político. A designação “guerra mundial contra o terrorismo” não inclui a aplicação do direito humanitário para todos os acontecimentos relacionados a esta noção, mas apenas àqueles que envolvem conflito armado.



2. Quem é combatente?

O Direito Internacional Humanitário permite que os membros das forças armadas de um Estado Parte de um conflito armado internacional e as milícias associadas que preenchem os critérios adotados como requisito possam se engajar diretamente em hostilidades. Geralmente os membros das forças armadas são considerados legais ou privilegiados, combatentes que podem não ser processados por participar das hostilidades, enquanto respeitarem o Direito Internacional Humanitário (DIH). Se forem capturados, têm direito ao status de prisioneiros de guerra.

Se os civis se engajarem diretamente nas hostilidades, são considerados combatentes ou beligerantes “ilegais” ou “sem privilégios” (os tratados de direito humanitário não contêm expressamente esses termos). Podem ser processados de acordo com o direito doméstico do Estado que os deteve em virtude desta ação.

Tanto os combatentes legais quanto os ilegais podem ser internados em período de guerra, podem ser interrogados e processados por crimes de guerra. Ambos têm direito a um tratamento humano nas mãos do inimigo.



3. Quem é um “combatente inimigo”?

Em sentido genérico, um “combatente inimigo” é uma pessoa que, seja de forma legal ou ilegal, se engaja em hostilidades do lado oposto em um conflito armado internacional.

Atualmente, o termo é usado – por aqueles que entendem a “guerra mundial contra o terrorismo” como conflito armado, no sentido legal do termo – para designar pessoas que se acredita pertencer a, ou que supostamente estão associadas a grupos terroristas, não importa quais as circunstâncias da sua captura.

Como mencionado acima, um membro das forças armadas de um Estado engajado em um conflito armado internacional ou que pertença a uma milícia associada que preencha os critérios adotados como requisito é um combatente, e, como tal, têm o direito ao status de prisioneiro de guerra caso seja capturado pelo inimigo.

No conflito armado não internacional, o status de combatente ou de prisioneiro de guerra não é fornecido porque os Estados não desejam que os membros dos grupos armados de oposição estejam imunes de serem processados de acordo com o direito doméstico, pelo fato de se sublevarem armados.

Desde uma perspectiva do DIH, o termo “combatente” ou “combatente inimigo” não tem sentido legal fora de um conflito armado.

Na medida que as pessoas designadas “combatentes inimigos” tenham sido capturadas em conflitos armados internacionais ou não internacionais, as disposições e as proteções do Direito Internacional Humanitário continuam aplicáveis a despeito de como essas pessoas sejam chamadas. Da mesma forma, quando indivíduos são capturados fora de um conflito armado suas ações e sua proteção são dispensadas pelo direito doméstico e pelos direitos humanos, a despeito de como elas são chamadas.



4. Quem tem o direito ao status de “prisioneiro de guerra”? Qual é a conseqüência de não se conseguir obter o status de prisioneiro de guerra?


a. Em um conflito armado internacional

Como mencionado anteriormente, em um conflito armado internacional os membros das forças armadas dos Estados envolvidos (e das milícias associadas) são combatentes legais. Deve ter-se em mente que neste tipo de conflito existem combatentes legais em dois (ou mais) lados: as forças armadas de um Estado combatendo as forças armadas de outro Estado.
As quatro Convenções de Genebra se aplicam a situações de conflito armado internacional. A Terceira Convenção de Genebra é a que determina as normas para a proteção dos combatentes ilegais quando eles são capturados pelo inimigo. Seus procedimentos para a determinação do status de prisioneiro de guerra por parte de um “tribunal competente”, em caso de dúvida, são obrigatórios.

Combatentes ilegais não se qualificam para o status de prisioneiro de guerra. A situação deles, em caso de captura pelo inimigo, está prevista pela Quarta (Civil) Convenção de Genebra, se eles preenchem o critério de nacionalidade e pelas disposições referentes do Protocolo Adicional I, caso ele seja ratificado pela potência detentora desta pessoa hipotética.

Esta proteção não é a mesma que aquela dispensada aos combatentes legais. Ao contrário, as pessoas sob a proteção da Quarta Convenção e pelas disposições do Protocolo I podem ser processadas de acordo com o direito doméstico por participarem diretamente das hostilidades. Elas podem ficar detidas enquanto representarem uma séria ameaça à segurança, e, enquanto estiverem detidas, podem, sob condições específicas, terem certos privilégios negados, de acordo com a Quarta Convenção de Genebra. Elas também podem ser processadas por crimes de guerra e outros crimes e condenadas a penas que excedem a duração do conflito, incluindo a série de penalidades previstas de acordo com o direito doméstico.

As pessoas que não estão sob a proteção nem da Terceira e nem da Quarta Convenção de Genebra no caso de conflito armado internacional têm direito às garantias básicas previstas pelo Direito Internacional Consuetudinário (tal como refletido no Artigo 75 do Protocolo Adicional I), como também pelo direito doméstico aplicável nesses casos e pelos direitos humanos. Todas essas fontes legais prevêem os direitos dos detidos em relação ao tratamento, às condições e ao devido processo legal.

Portanto, ao contrário de algumas declarações, o CICV nunca afirmou que todas as pessoas que participaram de hostilidades em um conflito armado internacional têm direito ao status de prisioneiro de guerra.


b. Em um conflito armado não internacional

O status de combatente não existe em um conflito armado não internacional. O status de prisioneiro de guerra ou de civil sob a proteção da Terceira e da Quarta Convenção de Genebra, respectivamente, não se aplica. Os membros de grupos armados organizados não têm direito a nenhum status especial de acordo com as leis de conflito armado não internacional e podem ser processados de acordo com o direito criminal doméstico caso tenham tomado parte das hostilidades. No entanto, as disposições do Direito Internacional Humanitário que regem o conflito armado não internacional – tal como refletido no Artigo 3°, comum às Convenções de Genebra, no Protocolo Adicional II das Convenções de Genebra nos casos em que é aplicável, e o Direito Internacional Humanitário Consuetudinário – como também as normas aplicáveis do Direito Internacional dos Direitos Humanos e do direito doméstico provêem os direitos dos detidos no que diz respeito ao tratamento, às condições e ao devido processo legal.


5. Quais são o papel e as atividades do CICV em relação ao Direito Internacional Humanitário?

A comunidade internacional reconheceu há muito tempo o papel do CICV no trabalho para a compreensão e a difusão do Direito Internacional Humanitário. A instituição também trabalha em prol da aplicação fiel, lembrando, entre outras maneiras, as partes no conflito armado a respeito de suas obrigações legais tal como refletido nos tratados dos quais elas são signatárias, tal como as Convenções de Genebra, e de acordo com o Direito Internacional Consuetudinário. Dois outros tratados que dizem respeito ao conflito armado são o Protocolo Adicional I das Convenções de Genebra, de 1949, e o Protocolo Adicional II das Convenções de Genebra, de 1949, que foram negociados pelos Estados entre 1974 e 1977 em uma Conferência Diplomática Internacional.

Os Protocolos I e II são tratados internacionais dos quais a grande maioria dos Estados são Parte (164 Estados são signatários do Protocolo Adicional I e 160 são signatários do Protocolo Adicional II). O CICV não sustenta e nunca sustentou que qualquer Estado que não seja Parte desses tratados deva obedecê-los. No entanto, trechos significativos desses Protocolos são considerados pelos Estados por refletir o Direito Internacional Consuetudinário, que deve ser seguido por todos os Estados, quer ele esteja ou não contido em qualquer tratado do qual o Estado é signatário.

O CICV sozinho não pode garantir a aplicação do Direito Internacional Humanitário (DIH), mas exorta os Estados e as Partes nos conflitos armados a respeitar e a fazer respeitar as normas do DIH.



6. O Protocolo Adicional I das Convenções de Genebra trata os “terroristas” da mesma forma como os soldados?

Uma das grandes conquistas do Protocolo Adicional I diz respeito às limitações nos métodos e meios de guerra introduzidos para proteger melhor os civis. Proíbe de forma inequívoca, por exemplo, os atos de terrorismo, tal como os ataques contra civis ou objetivos civis. O tratado também proíbe explicitamente os atos ou as ameaças de violência, cujo objetivo básico é de disseminar o terror entre a população civil. Nem é preciso dizer, as pessoas suspeitas desses atos são passíveis de serem processadas criminalmente.

O Protocolo Adicional I não dá o status de prisioneiro de guerra às pessoas que participam das hostilidades de forma ilegal. Reserva este status aos membros das forças armadas de uma Parte em um conflito armado internacional como definido no Protocolo. Essas forças armadas devem ser organizadas, estar sob um comando responsável daquela Parte e ser sujeitas a um sistema disciplinar interno que impõe a obediência ao direito humanitário. Além disso, os membros das forças armadas devem se distinguir da população civil a fim de terem direito ao status de prisioneiros de guerra no caso de serem capturados. Enquanto, tradicionalmente, o uso de um uniforme ou de um sinal distintivo e o porte visível de armas foram necessários, os Estados Partes do Protocolo concordaram que em circunstâncias muito excepcionais, tais como guerras de libertação nacional, esta exigência poderia ser menos rigorosa. O porte visível de armas seria suficiente como forma de distinguir os membros das forças armadas.

O Protocolo, portanto, fornece o reconhecimento e a proteção apenas para as organizações e indivíduos que agem em prol de um Estado ou uma entidade que está sujeita ao Direito Internacional. Exclui as “guerras particulares”, sejam elas conduzidas por indivíduos ou grupos, da mesma forma que o fizeram as Convenções de Genebra de 1949 e os Regulamentos de Haia, de 1907. Portanto, grupos “terroristas” que agem em seu próprio benefício e sem o requisito de ligação com um Estado ou uma entidade similar estão excluídos das proteções dos prisioneiros de guerra.


Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 14, 2007, 11:50:11 pm
bom artigo ricardonunes.

  O mal é que os terroristas ou supostos terroristas não são enquadrados em nenhuma base legal, e deveriam ser. Nem que se fizesse uma de propósito para eles, reconhecida a nível internacional. Mas aí voltamos ao problema inicial da falta de definição de terrorismo.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 14, 2007, 11:57:41 pm
Citação de: "Marauder"
bom artigo ricardonunes.

  O mal é que os terroristas ou supostos terroristas não são enquadrados em nenhuma base legal, e deveriam ser. Nem que se fizesse uma de propósito para eles, reconhecida a nível internacional. Mas aí voltamos ao problema inicial da falta de definição de terrorismo.


O que eu acho é que se são terroristas têm que ser julgados como tal, como criminosos que são, mas para isso têm que ser acusados e levados ao competente tribunal.
O que não pode acontecer é que os mantenham detidos sem julgamento, esse é o tratamento dado a prisioneiros de guerra, que no fim do conflito são libertados e encaminhados para a sua pátria, no caso de terem sido deslocados para campos de concentração fora dela.
Agora se não são terroristas, não são prisioneiros de guerra porque é que continuam detidos, estão a passar umas férias em Cuba?
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 15, 2007, 12:00:02 am
Citação de: "ricardonunes"
Bastante claro, no fim do conflito (se é que algum dia isso vai acontecer) a rapaziada vai á sua vida, como se nada tivesse passado.


Sim, aqules que não cometeram crimes, vão livres. Os que cometeram crimes, serão julgados.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 15, 2007, 12:15:04 am
Citação de: "Duarte"
Citação de: "ricardonunes"
Bastante claro, no fim do conflito (se é que algum dia isso vai acontecer) a rapaziada vai á sua vida, como se nada tivesse passado.

Sim, aqules que não cometeram crimes, vão livres. Os que cometeram crimes, serão julgados.


Só não percebo a demora para a acusação dos ditos crimes, ou será que estão á espera de uns relatórios da CIA tipo "armas de destruição maciça no Iraque".
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 15, 2007, 12:17:25 am
Citação de: "ricardonunes"
Só a titulo de curiosidade :wink:

Citar
A importância do DIH no contexto do terrorismo
Os acontecimentos nos últimos anos aumentaram o interesse em saber como o Direito Internacional Humanitário é aplicado no contexto dos confrontos violentos de hoje. Em um novo trabalho, o CICV fornece respostas para algumas das questões colocadas com mais freqüência sobre o Direito Internacional Humanitário e o terrorismo.


1. O termo “guerra mundial contra o terrorismo” tem significado jurídico?

O Direito Internacional Humanitário (conjunto de leis que regem os conflitos armados) reconhece duas categorias de conflitos armados: internacionais e não internacionais. O conflito armado internacional envolve o uso das forças armadas de um Estado contra o outro. O conflito armado não internacional diz respeito às hostilidades entre as forças armadas do governo e grupos armados organizados ou entre esses grupos dentro de um Estado. Quando e onde a “guerra mundial contra o terrorismo” se manifesta sob qualquer dessas formas de conflito armado, o Direito Internacional Humanitário é aplicado, da mesma forma que tópicos do Direito Internacional dos Direitos Humanos e do direito doméstico. A título de exemplo, as hostilidades armadas que tiveram início no Afeganistão em outubro de 2001, ou no Iraque, em março de 2003, são conflitos armados.

Quando a violência armada é usada fora do contexto de conflito armado no sentido jurídico do termo, ou quando uma pessoa suspeita de atividades terroristas não é detida em função de qualquer conflito armado, o direito humanitário não se aplica. Ao invés disso, as leis domésticas, como também o Direito Penal Internacional e os direitos humanos são aplicados.

Determinar se um conflito armado internacional ou não internacional faz parte da “guerra mundial contra o terrorismo” não é uma questão de cunho legal, mas político. A designação “guerra mundial contra o terrorismo” não inclui a aplicação do direito humanitário para todos os acontecimentos relacionados a esta noção, mas apenas àqueles que envolvem conflito armado.



2. Quem é combatente?

O Direito Internacional Humanitário permite que os membros das forças armadas de um Estado Parte de um conflito armado internacional e as milícias associadas que preenchem os critérios adotados como requisito possam se engajar diretamente em hostilidades. Geralmente os membros das forças armadas são considerados legais ou privilegiados, combatentes que podem não ser processados por participar das hostilidades, enquanto respeitarem o Direito Internacional Humanitário (DIH). Se forem capturados, têm direito ao status de prisioneiros de guerra.

Se os civis se engajarem diretamente nas hostilidades, são considerados combatentes ou beligerantes “ilegais” ou “sem privilégios” (os tratados de direito humanitário não contêm expressamente esses termos). Podem ser processados de acordo com o direito doméstico do Estado que os deteve em virtude desta ação.

Tanto os combatentes legais quanto os ilegais podem ser internados em período de guerra, podem ser interrogados e processados por crimes de guerra. Ambos têm direito a um tratamento humano nas mãos do inimigo.



3. Quem é um “combatente inimigo”?

Em sentido genérico, um “combatente inimigo” é uma pessoa que, seja de forma legal ou ilegal, se engaja em hostilidades do lado oposto em um conflito armado internacional.

Atualmente, o termo é usado – por aqueles que entendem a “guerra mundial contra o terrorismo” como conflito armado, no sentido legal do termo – para designar pessoas que se acredita pertencer a, ou que supostamente estão associadas a grupos terroristas, não importa quais as circunstâncias da sua captura.

Como mencionado acima, um membro das forças armadas de um Estado engajado em um conflito armado internacional ou que pertença a uma milícia associada que preencha os critérios adotados como requisito é um combatente, e, como tal, têm o direito ao status de prisioneiro de guerra caso seja capturado pelo inimigo.

No conflito armado não internacional, o status de combatente ou de prisioneiro de guerra não é fornecido porque os Estados não desejam que os membros dos grupos armados de oposição estejam imunes de serem processados de acordo com o direito doméstico, pelo fato de se sublevarem armados.

Desde uma perspectiva do DIH, o termo “combatente” ou “combatente inimigo” não tem sentido legal fora de um conflito armado.

Na medida que as pessoas designadas “combatentes inimigos” tenham sido capturadas em conflitos armados internacionais ou não internacionais, as disposições e as proteções do Direito Internacional Humanitário continuam aplicáveis a despeito de como essas pessoas sejam chamadas. Da mesma forma, quando indivíduos são capturados fora de um conflito armado suas ações e sua proteção são dispensadas pelo direito doméstico e pelos direitos humanos, a despeito de como elas são chamadas.



4. Quem tem o direito ao status de “prisioneiro de guerra”? Qual é a conseqüência de não se conseguir obter o status de prisioneiro de guerra?


a. Em um conflito armado internacional

Como mencionado anteriormente, em um conflito armado internacional os membros das forças armadas dos Estados envolvidos (e das milícias associadas) são combatentes legais. Deve ter-se em mente que neste tipo de conflito existem combatentes legais em dois (ou mais) lados: as forças armadas de um Estado combatendo as forças armadas de outro Estado.
As quatro Convenções de Genebra se aplicam a situações de conflito armado internacional. A Terceira Convenção de Genebra é a que determina as normas para a proteção dos combatentes ilegais quando eles são capturados pelo inimigo. Seus procedimentos para a determinação do status de prisioneiro de guerra por parte de um “tribunal competente”, em caso de dúvida, são obrigatórios.

Combatentes ilegais não se qualificam para o status de prisioneiro de guerra. A situação deles, em caso de captura pelo inimigo, está prevista pela Quarta (Civil) Convenção de Genebra, se eles preenchem o critério de nacionalidade e pelas disposições referentes do Protocolo Adicional I, caso ele seja ratificado pela potência detentora desta pessoa hipotética.

Esta proteção não é a mesma que aquela dispensada aos combatentes legais. Ao contrário, as pessoas sob a proteção da Quarta Convenção e pelas disposições do Protocolo I podem ser processadas de acordo com o direito doméstico por participarem diretamente das hostilidades. Elas podem ficar detidas enquanto representarem uma séria ameaça à segurança, e, enquanto estiverem detidas, podem, sob condições específicas, terem certos privilégios negados, de acordo com a Quarta Convenção de Genebra. Elas também podem ser processadas por crimes de guerra e outros crimes e condenadas a penas que excedem a duração do conflito, incluindo a série de penalidades previstas de acordo com o direito doméstico.

As pessoas que não estão sob a proteção nem da Terceira e nem da Quarta Convenção de Genebra no caso de conflito armado internacional têm direito às garantias básicas previstas pelo Direito Internacional Consuetudinário (tal como refletido no Artigo 75 do Protocolo Adicional I), como também pelo direito doméstico aplicável nesses casos e pelos direitos humanos. Todas essas fontes legais prevêem os direitos dos detidos em relação ao tratamento, às condições e ao devido processo legal.

Portanto, ao contrário de algumas declarações, o CICV nunca afirmou que todas as pessoas que participaram de hostilidades em um conflito armado internacional têm direito ao status de prisioneiro de guerra.


b. Em um conflito armado não internacional

O status de combatente não existe em um conflito armado não internacional. O status de prisioneiro de guerra ou de civil sob a proteção da Terceira e da Quarta Convenção de Genebra, respectivamente, não se aplica. Os membros de grupos armados organizados não têm direito a nenhum status especial de acordo com as leis de conflito armado não internacional e podem ser processados de acordo com o direito criminal doméstico caso tenham tomado parte das hostilidades. No entanto, as disposições do Direito Internacional Humanitário que regem o conflito armado não internacional – tal como refletido no Artigo 3°, comum às Convenções de Genebra, no Protocolo Adicional II das Convenções de Genebra nos casos em que é aplicável, e o Direito Internacional Humanitário Consuetudinário – como também as normas aplicáveis do Direito Internacional dos Direitos Humanos e do direito doméstico provêem os direitos dos detidos no que diz respeito ao tratamento, às condições e ao devido processo legal.


5. Quais são o papel e as atividades do CICV em relação ao Direito Internacional Humanitário?

A comunidade internacional reconheceu há muito tempo o papel do CICV no trabalho para a compreensão e a difusão do Direito Internacional Humanitário. A instituição também trabalha em prol da aplicação fiel, lembrando, entre outras maneiras, as partes no conflito armado a respeito de suas obrigações legais tal como refletido nos tratados dos quais elas são signatárias, tal como as Convenções de Genebra, e de acordo com o Direito Internacional Consuetudinário. Dois outros tratados que dizem respeito ao conflito armado são o Protocolo Adicional I das Convenções de Genebra, de 1949, e o Protocolo Adicional II das Convenções de Genebra, de 1949, que foram negociados pelos Estados entre 1974 e 1977 em uma Conferência Diplomática Internacional.

Os Protocolos I e II são tratados internacionais dos quais a grande maioria dos Estados são Parte (164 Estados são signatários do Protocolo Adicional I e 160 são signatários do Protocolo Adicional II). O CICV não sustenta e nunca sustentou que qualquer Estado que não seja Parte desses tratados deva obedecê-los. No entanto, trechos significativos desses Protocolos são considerados pelos Estados por refletir o Direito Internacional Consuetudinário, que deve ser seguido por todos os Estados, quer ele esteja ou não contido em qualquer tratado do qual o Estado é signatário.

O CICV sozinho não pode garantir a aplicação do Direito Internacional Humanitário (DIH), mas exorta os Estados e as Partes nos conflitos armados a respeitar e a fazer respeitar as normas do DIH.



6. O Protocolo Adicional I das Convenções de Genebra trata os “terroristas” da mesma forma como os soldados?

Uma das grandes conquistas do Protocolo Adicional I diz respeito às limitações nos métodos e meios de guerra introduzidos para proteger melhor os civis. Proíbe de forma inequívoca, por exemplo, os atos de terrorismo, tal como os ataques contra civis ou objetivos civis. O tratado também proíbe explicitamente os atos ou as ameaças de violência, cujo objetivo básico é de disseminar o terror entre a população civil. Nem é preciso dizer, as pessoas suspeitas desses atos são passíveis de serem processadas criminalmente.

O Protocolo Adicional I não dá o status de prisioneiro de guerra às pessoas que participam das hostilidades de forma ilegal. Reserva este status aos membros das forças armadas de uma Parte em um conflito armado internacional como definido no Protocolo. Essas forças armadas devem ser organizadas, estar sob um comando responsável daquela Parte e ser sujeitas a um sistema disciplinar interno que impõe a obediência ao direito humanitário. Além disso, os membros das forças armadas devem se distinguir da população civil a fim de terem direito ao status de prisioneiros de guerra no caso de serem capturados. Enquanto, tradicionalmente, o uso de um uniforme ou de um sinal distintivo e o porte visível de armas foram necessários, os Estados Partes do Protocolo concordaram que em circunstâncias muito excepcionais, tais como guerras de libertação nacional, esta exigência poderia ser menos rigorosa. O porte visível de armas seria suficiente como forma de distinguir os membros das forças armadas.

O Protocolo, portanto, fornece o reconhecimento e a proteção apenas para as organizações e indivíduos que agem em prol de um Estado ou uma entidade que está sujeita ao Direito Internacional. Exclui as “guerras particulares”, sejam elas conduzidas por indivíduos ou grupos, da mesma forma que o fizeram as Convenções de Genebra de 1949 e os Regulamentos de Haia, de 1907. Portanto, grupos “terroristas” que agem em seu próprio benefício e sem o requisito de ligação com um Estado ou uma entidade similar estão excluídos das proteções dos prisioneiros de guerra.




O problema é que se trata de fanáticos, for da lei. Eles estão-se borrifando para o direito internacional. A sua causa não tem a menor chance de vencer, mas eles acreditam que sim, e estão dispostos a morrer por ela. Até ao ponto de suicídio. Querem ser mártires e gozarem as suas 70 virgens.

Em qualquer confilto, o lado vencido chega a conclusão que não vale a pena continuar a lutar, e rende-se ou foge, esconde-se no meio civil.
Os líderes da Al-Qaeda assim fizeram, e deixaram estes parvos para lutar atá a morte defender a sua retirada, para se protegerem.

Concordo que haja um enquadramento legal para esta situação, mas de facto ele ainda não existe, ou no mínimo está pouco definido. Há que criá-lo. Até lá eles ficam detidos. Os EU não tiveram outra solução.

Esta história dos Paquistaneses também está mal contada. Então eles estavam lá a fazer o quê? Férias? Não acredito... No mínimo davam apoio moral, se não mesmo logístico ou de combatentes. Quem brinca com fogo, queima-se..

Quando um confilto corre mal a uma parte, muitos abandonam as armas e tentam misturar-se com civis inocentes. Acho mais provável que tenha sido esta a situação.

Não vejo outra solução senão continuar a mantê-los em Guantanamo.
Não seria pelo facto dos EU libertarem estes presos e deixarem de detê-los em Gunatanamo que os fanáticos Islâmicos iriam passar a gostar dos americanos ou abandonarem os actos de trerrorismo. É uma teoria um pouco simplista.

Não é por acaso que não tem havido grandes ataques terroristas há já algum tempo. As estruturas da Al-Qaeda foram abaladas, e muitos dos seus membros foram ou mortos ou detidos. Terão que se re-agrupar e treinar novos operativos.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 15, 2007, 12:25:19 am
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Já se perguntaram de aonde surge o ódio islâmico aos EUA? Ele não surge no nada. Tem origens no passado (embora agora o fanatismo é tal que tá tudo cego).

Permita-me fazer um acrescento: O ódio islâmico aos EUA não é aos EUA "per si" mas ao símbolo que os EUA, como força maior que são, representam. Não será já justificação suficiente a desastrada política externa americana. Tudo o que é ocidental "leva" (como diria o Jorge Coelho). Até os "amigos" franceses estão sujeitos:

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Grupo Salafista para a Predicação e Combate

O chefe do Grupo Salafista para a Predicação e Combate (GSPC), membro da Al-Qaida desde Setembro de 2006, lançou um novo apelo à guerra santa contra os fraceses: «Combatei os pertencentes à França e os agentes dos cruzados que ocupam a nossa terra. Os nossos pais e os nossas antepassados combateram a França cruzada, que expulsaram humilhantemente». Esta ameaça obrigou os organizadores do Lisboa-Dakar a anular a etapa entre Néma (Mauritânia) e Tombouctou (Mali). O GSPC possui entre 500 e 800 activistas e está implantado em Marrocos e na Europa. Representa a principal ameaça contra a França e está na origem do atentado anti-americano cometido em 10 de Dezembro a oeste de Argel do qual resultou um morto e nove feridos, oito dos quais são estrangeiros.
in Valeurs Actuelles, nº 3659


E não só: também os budistas do Sul da Tailândia sofrem com essa violência. A raça também não é justificação: nas Flores (Indonésia) é tradicional a caça ao cristão (descendente de portugueses e aos quais não damos atenção nenhuma).

Ou seja: tudo o que não é muçulmano está sujeito às flutuações de humor dos adoradores de Maomé. Porquê agora?

- Explosão Demográfica;
- Emigração facilitada, tolerada ou comparada (!)
- Dinheiro fácil proveniente do petróleo;
- Poder Político resultante do controlo ao acesso a esse bem;
- Políticos ocidentais fracos e corruptos;
- Povos Ocidentais com as suas referências minadas pelo políticamente correcto;
- Aliados Políticos no Ocidente que se odeiam a si próprios e que servem de caixa de ressonância das exigências dos emigrantes muçulmanos ou os dos seus países patrocinadores (ver o caso deputado inglês).
- Uma igreja católica cobarde e "boazinha", ecuménica, capaz de renegar os seus princípios a bem da "paz", da "concórdia" e que apenas faz concessões e nada exige.

É uma frente de muita gente, financiada por muito dinheiro que se abate sobre uma presa que agora julgam enfraquecida, confusa. E que talvez seja verdade.

O que vale é que lentamente - a medo - alguns europeus já se vão dando conta disso. Nó snão teremos muitos problemas com a imigração árabe e por isso a ideia do perigo não se faz sentir.

Mas imaginem agora o que seria construir uma Chelas para alojar exclusivamente muçulmanos, com Mesquita mais alta que todos os outros edifícios, com os muezins a orar mais alto que os sinos das igrejas (as que ainda tocam os sinos), com tribunais e polícias islâmicos, matadouros islâmicos, escolas islâmicas e ninguém entra e ninguém compra nada nas lojas dos cristãos, nas redondezas?

Isto começa a acontecer em Itália...

Também em Itália, a Extrema Esquerda lá vai matando um ou outro polícia. Segundo eles, a luta do "proletariado islâmico é também a sua."

Daí querer alertar para a 5.ª Coluna em potência que aqui temos.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 15, 2007, 12:30:27 am
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Duarte"
Citação de: "ricardonunes"
Bastante claro, no fim do conflito (se é que algum dia isso vai acontecer) a rapaziada vai á sua vida, como se nada tivesse passado.

Sim, aqules que não cometeram crimes, vão livres. Os que cometeram crimes, serão julgados.

Só não percebo a demora para a acusação dos ditos crimes, ou será que estão á espera de uns relatórios da CIA tipo "armas de destruição maciça no Iraque".


Eu acho que a maior razão desta demora deve-se ao facto de julgamentos deste tipo porem em causa operações clandestinas que podem estar a decorrer, baseadas em informações recolhidas destes detidos. Julgá-los agora poria em causa e neutralizava a utilidade das informações colhidas e as hiópteses de sucesso destas operações.
Olhe que Al-Qaeda não sabe quem é que foi morto no campo de batalha, ou quem foi preso. Quem fugiu de certo que já se juntou de novo ao grupo ou está em contacto.

Qual a razão que os EU teriam em manter estes presos indefindamente?
Para hostilizar o mundo Islâmico?  Julgo que não. Devem haver muitas razões, algumas podemos deduzir, e outras serão mais dificís de descobrir, mas existem. Também serve de símbolo e de forte disuasor a potenciais terroristas, não acha?
É uma situação completamente nova, que requere métodos novos de fazer a guerra. Na situação vejo pouca alternativas eficazes.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 15, 2007, 12:42:16 am
Citação de: "Luso"
O que vale é que lentamente - a medo - alguns europeus já se vão dando conta disso. Nós não teremos muitos problemas com a imigração árabe e por isso a ideia do perigo não se faz sentir.

Atenção à comunidade islamica da margem Sul, estão bastante organizados, e ao nível dos mais radicais que habitam em Londres.

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Qual a razão que os EU teriam em manter estes presos indefindamente?
Para hostilizar o mundo Islâmico? Julgo que não.

Julga que não, é a sua opinião.
Mas para os recrutadores de mártires, não será esse o pretexto ideal?
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 15, 2007, 12:49:42 am
Citação de: "ricardonunes"
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Qual a razão que os EU teriam em manter estes presos indefindamente?
Para hostilizar o mundo Islâmico? Julgo que não.
Julga que não, é a sua opinião.
Mas para os recrutadores de mártires, não será esse o pretexto ideal?


O pretexto seria outro, a Palestina, ou o Iraque, ou o Irão, etc.. qualquer pretexto serviria tão bem.

Tenho que dizer que admiro o seu altruísmo e desejo de ver a situação resolvida dentro dum enquadramento legal, mas o facto é que, se vivesse numa teocracia islâmica, não receberia estes mesmos direitos, nem haveria possibilidade de questionar o que quer que seja..

Estes terroristas não hesitariam em destruir-nos todos, degolar, decapitar ou rebentar com armas nucleares se as tivessem.
Não se tratam de cidadões apanhados em excesso de velocidade ou a fugir a impostos. São perigosíssimos pelo facto do que são capazes, e já temos amplas provas disso.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 15, 2007, 01:13:18 am
Não nutro qualquer tipo de simpatia, admiração por extremismos, sejam eles islamicos de esquerda ou de direita.
Todos eles são uma ameaça para o comum do cidadão civilizado, vejam o caso do recente apoio dos mouros ao Le Pen, as perseguições aos católicos na India e em África.
O que eu acho é que o que se passa em Guantanamo só dá mais motivos para extremismos, se os EUA são um país democratico e defensor da liberdade, que conceda aos detidos a liberdade de serem julgados.
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 15, 2007, 11:27:09 am
Citação de: "Luso"
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Já se perguntaram de aonde surge o ódio islâmico aos EUA? Ele não surge no nada. Tem origens no passado (embora agora o fanatismo é tal que tá tudo cego).

Permita-me fazer um acrescento: O ódio islâmico aos EUA não é aos EUA "per si" mas ao símbolo que os EUA, como força maior que são, representam. Não será já justificação suficiente a desastrada política externa americana. Tudo o que é ocidental "leva" (como diria o Jorge Coelho)


Caro Luso, temos que concordar que este ódio ao Ocidente é mais recente. Estou a referir-me à altura em que começa a surgir o ódio à Àmerica..uns 20 anos atrás.

Ou vai-me dizer que já naquela altura a Europa era vista como um alvo a abater? É claro que agora em tempos mais recentes, extremismos e também um alinhamento parcial das políticas europeias com as americanas levaram a que agora estejamos também no lote dos alvos a abater. Mas olhe que eu me lembro que ainda à 20 anos...10 anos...não se ouvia quase nada relativamente à europa. Somente secalhar algum rancor devido a um problema resultante do colonialismo mal sarado (que não tem muito a ver com países islâmicos)
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 15, 2007, 11:40:25 am
Citação de: "Duarte"
Esta história dos Paquistaneses também está mal contada. Então eles estavam lá a fazer o quê? Férias? Não acredito... No mínimo davam apoio moral, se não mesmo logístico ou de combatentes. Quem brinca com fogo, queima-se..

Quando um confilto corre mal a uma parte, muitos abandonam as armas e tentam misturar-se com civis inocentes. Acho mais provável que tenha sido esta a situação.


Mas então em Guantanamo só podem existir criminosos segundo você?

É algo que a probabilidade é reduzida, mas ainda os há.

Segundo o filme, um deles foi-se casar ao paquistão..casamento tradicional com famelga, levou alguns amigos. Já que lá estavam e visto que provavelmente nunca iriam visitar aquela parte do mundo outra vez, e visto que havia muita oferta de transporte para o Afeganistão, eles decidiram ir lá visitar o sítio. E somente quando lá estavam é que a guerra começou.

É claro que podiam ter tido um pouco mais de cabeça e terem acreditado nas informações de um futuro ataque americano ao A-stan, mas pronto. Somente quem não conhece a mente humana é que não aceita decisões estúpidas por parte das pessoas. E basta só ver nas nossas estradas o quão estúpidos podemos ser.

E quem diz este dizem mais.
Houve um canadiano, que tinha nome arabe e era muçulmano, residia no Canada, houve um stress muito esquisito na fronteira com os EUA e foi levado para Guantanamo, agora foi libertado e foi para tribunal. Não me lembro bem dos contornos deste caso, ou se os EUA pediram a extradição ao Canada e estes aceitaram.

Mas efectivamente pessoas que não tem nada a ver com o terrorismo e a Alqaeda conseguem ir para a Guantanamo, e não reconhecer isto é reconhecer um sistema perfeito, que não existe. Tal como se formos às nossas prisões, principalmente aos que estão em prisão preventiva, existe ainda um número razoável de pessoas que são inocentes. Depois quando saiem metem o Estado em Tribunal.

É sem dúvida algo complicado muito complicado..terrorismo e como combater eficientemente..

Eu pessoalmente sou céptico do combate pela via militar no longo prazo..organizações terroristas e outras forças armadas assimétricas muito facilmente sobrevivem no longo prazo, atingindo por vezes a vitória (em casos de forças de guerrilha pela independencia, golpes de estado). Portanto não sei se será um problema completamente resoluvel pela via militar. Mata-se uma cabeça, aparecem 1 ou 2 para a substituir..passado algum tempo.
Título:
Enviado por: Viriatuga em Janeiro 16, 2007, 04:38:58 pm
Citação de: "Luso"
Para ser sucinto, Viriatuga, a sua ortografia (sem falar do resto) demonstra o resultado da aplicação das políticas que defende.
Imagine que se tem que dirigir a uma repartição pública ou apresentar o seu currículo e fazer uma prova de selecção para conseguir um emprego, e expressar-se como o faz aqui.

Desculpe a minha ortografia mas sai de portugal no sexto ano porque a minha familia nao tinha dinheiro suficiente para ai ficarem como voce.E acho isso um argumento muito pobre para deitar a baixo a esquerda.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 16, 2007, 09:45:57 pm
Citar
Caro Luso, temos que concordar que este ódio ao Ocidente é mais recente. Estou a referir-me à altura em que começa a surgir o ódio à Àmerica..uns 20 anos atrás.

Tenho dúvidas. Não sei se a "coisa" RE-começou com a ingerência britânica no Egipto de Faisal ou depois da Crise do Suez em 56. Pergunto-me se é que alguma vez parou realmente, desde o Séc. VII DC.

Em todo caso deixo-lhe aqui umas linhas interessantes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Houari_Boum%C3%A9dienne (http://en.wikipedia.org/wiki/Houari_Boum%C3%A9dienne)

Citar
In 1974, Boumedienne said in a U.N. speech: "One day, millions of men will leave the Southern Hemisphere to go to the Northern Hemisphere. And they will not go there as friends.

Because they will go there to conquer it. And they will conquer it with their sons. The wombs of our women will give us victory."


Em 1974, Boumedienne afirmou num discurso nas Nações Unidas:

"Um dia, milhões de homens deixarão o Hemisfério Sul para irem para o Hemisfério Norte. E eles não irão para lá como amigos. Porque eles irão para lá para o conquistar. E eles vão conquistá-lo com os seus filhos. Os ventres das nossas mulheres dar-nos-ão a vitória"
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 16, 2007, 10:31:11 pm
Uma coisa é encontrar alguns comentários, outra coisa são sentimentos generalizados.

Relativamente a essa ocasião, isso enquadra mais no que referi do ódio resultante da colonização que ficou em águas de bacalhau / diminuiu..até agora de repente volta tudo contra o ocidente!

É normal que nessa altura o mundo árabe estivesse contra os ingleses e franceses...pudera..invadiram o Egipto por causa de um canal. Se fosse hoje em dia seria muito pior.

Mas indo ao cerne da questão, o ódio que certamente alguns nutriam pelos países europeus nessa altura provinha mais em função do colonialismo. Em situação pós-colonial o pessoal não morre de amores.

No entanto, regra geral, agora com o passar do tempo as opiniões ficaram mais para o amenas, ou mesmo quase empáticas entre antigos colonizadores e colonizados.

O que me faz pensar que os extremistas islâmicos, ao verem que uma nação cristã era uma superpotência e que interferia em qualquer parte do mundo, encontraram um inimigo muito apetecível..e infiel!!

É claro que depois seria uma questão de tempo, até que nós fossemos englobados no demónio infiel, mas eu sempre tive a impressão de ver somente bandeiras americanas a serem queimadas e "Morte à America" ao mesmo tempo que a Europa ainda era fraca, a nível militar não realizava nada..pronto..no passado.

Mas isto é a minha opinião pessoal...era também pequinito nessa altura e tal.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 16, 2007, 10:51:00 pm
Marauder, quanto mais pegamos no novelo da História nunca mais paramos. Tentar encontrar o motivo chave será errado. Julgo que o problema está na essência.

Continuemos: Quando é que Boudiamenne falou?
74?
Quando começou a Crise Petrolífera?
Quando acabou?
Quando começaram as vagas de emigrantes muçulmanos?

Só para ponderar, atenção.

Quanto ao colonialismo: quantos jovens nascidos ontem se sentem humilhados pelo "colonialismo" que "praticaram" sobre os "pretos"?
(Porque africanos há-os de várias raças). O "fardo do homem branco" é uma doença transmíssivel, tal como o racismo (espero que o meu anti-racismo se revele com o tempo mais uma ingenuidade. A minha fé no "humanismo" só vem levando pancada ao longo dos anos.  

Ricardo: não sabia que havia muçulmanos marotos em Portugal. Sempre tive a ingénua ideia (outra, da juventude) que os "nossos Muçulmanos" eram Portugueses e não se davam a essas coisas. Pelo menos nunca tive notícia de qualquer tipo de hostilidades em casa "nostra"... até recentemente. Modas?
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 16, 2007, 10:55:55 pm
Citação de: "Luso"
Marauder, quanto mais pegamos no novelo da História nunca mais paramos. Tentar encontrar o motivo chave será errado. Julgo que o problema está na essência.

Continuemos: Quando é que Boudiamenne falou?
74?
Quando começou a Crise Petrolífera?
Quando acabou?
Quando começaram as vagas de emigrantes muçulmanos?

Só para ponderar, atenção.


Não estou a ver bem essa associação, podes a desenvolver melhor, por favor.

A meu ver os emigrantes começaram a vir após a descolonização, e , com um mundo mais globalizado, onde era possível saber mais informações sobre o que se passa no outro lado do mundo, pela perspectiva de uma vida melhor, tal como fizeram os antepassados dos actuais americanos. Aliás, ainda é por isso que eles veem...pelas condições de vida.
Título: Re: "A Força da Razão"
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2007, 11:36:52 am
Citação de: "Yosy"
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Luso"
Um livro que recomendo vivamente a todos os que se dizem portugueses.

Na sua opinião claro. Ou será que o Luso é que sabe quem são os bons portugueses? Deus nos livre de tal  :lol:, muito, muito pequena, um grupelho usando a sua finissima linguagem aristocrática   :!:


Luso,
Essa fixação já está doentia!!!

Extremismo do mais baixo e demagógico!

Que saudades tenho eu do Luso de outros tempos que conseguia raciocinar....
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2007, 11:40:51 am
Citação de: "Luso"
Para ser sucinto, Viriatuga, a sua ortografia (sem falar do resto) demonstra o resultado da aplicação das políticas que defende.



Comentário baixo, reles, insultuoso, impróprio de um Moderador :?

Mas devia haver um pouco , mesmo que pouco, bom senso.

o Luso é indigno de ser Moderador do que quer que seja. Ao menos ASSUMISSE  o que é!
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2007, 12:40:20 pm
Never wrestle with a pig: You both get all dirty, and the pig likes it.
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2007, 01:39:44 pm
People who expect deference resent mere civility.
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 17, 2007, 03:04:31 pm
Citação de: "P44"
Já sei que neste Forum nem vale a pena apresentar queixa, o ódio á democracia e aos que não alinham pela "voz do dono" é sobejamente conhecido...


Não sei como é que você consegue afirmar uma coisa dessas.
Afinal, você tem o direito de dizer o que muito bem entende, independentemente de você poder ter alguma paranóia relativamente à "voz do dono".

Do meu ponto de vista o comentário do Luso, pode não ter sido muito polido, mas a verdade é que as pessoas não estão neste fórum para fazer comentários polidos e politicamente correctos.

A verdade é que os erros do Viriatuga existiram, e estão lá.
São uma realidade!
Ele não foi insultado, ou criticado pessoalmente, aliás pelo contrário, porque (na minha interpretação) o Luso disse que o Viriatuga cometeu uma quantidade de erros de ortografía, afirmando que esses erros eram resultado de um sistema de ensino mau e não da própria pessoa.

Um Moderador, e aqui falo por mim, tem direito à sua opinião e participa neste fórum com os mesmos direitos e deveres dos outros, não devendo optar por fazer auto-censura, tendo apenas uma prerogativa adicional que lhe permite alterar as mensagens de outras pessoas.

Além dessas atribuições, o moderador tem outro problema, tem que ouvir todo o tipo de disparates e não ligar ao que outros dizem sobre si próprio.
Afinal, os moderadores também são gente, e às vezes fica-se de "saco cheio" com os disparates que se ouvem...  :roll:

cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2007, 04:02:09 pm
papatango,

Nem outra opinião eu esperava de si.
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 17, 2007, 04:35:48 pm
Citação de: "P44"

Comentário baixo, reles, insultuoso, impróprio de um Moderador :?

Mas devia haver um pouco , mesmo que pouco, bom senso.

o Luso é indigno de ser Moderador do que quer que seja. Ao menos ASSUMISSE  o que é!


Não vejo absolutamente nada de "baixo, reles, insultuoso, ou impróprio". A não ser que simplesmente apontar a verdade já se torna um crime, um ataque a democracia? Disparate... A democracia não é exclusiva das ideologias de esquerda...bem, em certos países é...

Naquele paraíso socialista que é Cuba, também qualquer opinião que não é do agrado do governo é um "ataque a revolução" e é apelidado "contra-revolucionário" quem não cala e consente.. Enfim.. viva a revolução! :lol:
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Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2007, 05:02:22 pm
Vamos tentar ignorar os "postais" emocionais (infantis) elaborados sem raciocínio, mas que pretendem passar como se o tivessem.
Sugere-se aos colegas foristas que - antes de escreverem qualquer frase que saibam primeiro o significado das palavras escolhidas. Isto também é válido para os conceitos base que enquadram os raciocínios.
Isto contribui para evitar disparates.