Violência no Rio de Janeiro

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Sniper BR

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« Responder #15 em: Janeiro 17, 2007, 11:31:33 pm »


Quanto a foto, é doutrina em muitas forças policiais brasileiras o policial ficar com a pistola apontada para baixo, dizem que o tempo de reação para se apontar a arma é menor. Quanto ao dedo no gatilho, o policial devi estar em plena troca de tiros. Não era um treinamento e na hora de enfrentr bandidos muito bem armados com Fuzis M-4, M-16, AR-15, FAL, G-3 e AK-47 em uma posição previlegiada no alto dos morros qualquer um esquece as regras das cartilhas ! :?
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM620985-7823-TIROTEIO+NO+MORRO+DA+MANGUEIRA+DEIXA+TRES+MORTOS,00.html
"Eu não tenho que lhes dizer. Quem ganhou a Guerra os senhores sabem: foi a Artilharia"
(PATTON - sobre a 2ª GM)
 

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Lancero

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« Responder #16 em: Janeiro 17, 2007, 11:50:58 pm »
Citação de: "Sniper BR"
Frequentas o DB ? Foi postado lá pelo colega Bolovo, apenas trancrevi aqui para os amigos... ;)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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lecavo

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« Responder #17 em: Janeiro 18, 2007, 10:21:49 am »
Viva!

Citação de: "Sniper BR"


Quanto a foto, é doutrina em muitas forças policiais brasileiras o policial ficar com a pistola apontada para baixo, dizem que o tempo de reação para se apontar a arma é menor. Quanto ao dedo no gatilho, o policial devi estar em plena troca de tiros. Não era um treinamento e na hora de enfrentr bandidos muito bem armados com Fuzis M-4, M-16, AR-15, FAL, G-3 e AK-47 em uma posição previlegiada no alto dos morros qualquer um esquece as regras das cartilhas ! :?
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM620985-7823-TIROTEIO+NO+MORRO+DA+MANGUEIRA+DEIXA+TRES+MORTOS,00.html


Sim a arma fica apontada para baixo, mas num ângulo de 45º (embora em Portugal se ensine a apontar a arma para cima, também concordo com esta dos 45º para baixo), mas não apontada ao pé. Quanto ao dedo no gatilho, estás enganado. Seja em que circunstancia for, o dedo só vai ao gatilho quando se quer destruir alguma coisa. Ao contrário do que dizes, o treino serve precisamente para treinar estas situações e não podes treinar uma coisa na retaguarda e depois na frente fazer outra, se assim fosse ninguém se entendia. As regras de segurança servem em todas as circunstância, mas em especial nestas, quando o indivíduo está mais stressado e mais próximo de cometer um erro. Quando se progride quem está a trás, nas nossas costas, tem de ter o cuidado de não ter o dedo no gatilho e não ter as suas linhas de fogo na nossa progressão, senão pode acontecer um terrível acidente, morrer com fogo amigo.  

Eu vi uma reportagem num telejornal em que se vêm os bombeiros a tentar proteger-se do fogo de espingardas (presumivelmente) de assalto.
Um abraço.

--Lecavo
 

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foxtrotvictor

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« Responder #18 em: Janeiro 18, 2007, 02:54:50 pm »
Citação de: "lecavo"
Sim a arma fica apontada para baixo, mas num ângulo de 45º (embora em Portugal se ensine a apontar a arma para cima, também concordo com esta dos 45º para baixo), mas não apontada ao pé. Quanto ao dedo no gatilho, estás enganado. Seja em que circunstancia for, o dedo só vai ao gatilho quando se quer destruir alguma coisa. Ao contrário do que dizes, o treino serve precisamente para treinar estas situações e não podes treinar uma coisa na retaguarda e depois na frente fazer outra, se assim fosse ninguém se entendia. As regras de segurança servem em todas as circunstância, mas em especial nestas, quando o indivíduo está mais stressado e mais próximo de cometer um erro. Quando se progride quem está a trás, nas nossas costas, tem de ter o cuidado de não ter o dedo no gatilho e não ter as suas linhas de fogo na nossa progressão, senão pode acontecer um terrível acidente, morrer com fogo amigo.  


Muito bem, companheiro.

A mestria de quem sabe muito destas coisas e com o qual muito tenho aprendido

Na minha casa os 45º são para baixo.

Aqui a posição ideal do PM seria com a arma a 45º e direccionada para a sua esquerda, presumindo que não há mais pessoas entre o ângulo formado pelos outros dois PM (pode ter sido a proximidade do repórter que o levou a baixar tão descuidadamente a arma, mas eu creio que ele esta longe e com uma teleobjectiva. Não se vai para uma reportagem destas como o Frank Kappa ia nas suas reportagens de guerra, equipado com uma objectiva 50mm) Como é muito usual em situações de CQB, pode manter os cotovelos (neste caso o cotovelo) junto ao corpo. Os 45º são formados pelo antebraço. Para encontrarmos naturalmente esses 45º deixamos descair os braços (ou o braço) até encontrar o nosso tronco. Temos a arma a 45º e o braço em descanso. Caso haja necessidade de enquadrar um suspeito, mantemos a arma logo abaixo da linha das mãos, para não perdermos com um enquadramento mais alto a visão dos movimentos do suspeito. Reparem que os outros PM tem as Para FAL nos 45º, dois em posição baixa e um em posição elevada. O dedo no gatilho, do mais recuado, poderia ser justificado com a execução de um disparo de intimidação, contra o qual eu sou totalmente contra, dado o ângulo da arma e devido a que tudo que sobe, mais tarde ou mais cedo acaba por descer. A atitude do sinistro da vanguarda sim que tem pinta. Muito boa posição de tiro, embora eu preferisse a mão débil no fuste da arma, tal como se vê no que está “cortado”.
 

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Lancero

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« Responder #19 em: Fevereiro 06, 2007, 12:00:30 am »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Paisano

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« Responder #20 em: Junho 28, 2007, 03:03:41 am »
Governo confirma 13 mortos e 10 feridos em megaoperação no Alemão

Fonte: www.odia.com.br

Citar
Polícia apreendeu quatro fuzis em operação com 1.350 soldados, quatro blindados e dois helicópteros

Rio - Ao menos 13 pessoas morreram e 10 ficaram feridas durante operação conjunta das polícias com ajuda da Força Nacional de Segurança nesta quarta-feira no conjunto de favelas do Alemão. No final da tarde, o próprio secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, chegou a dizer que o número de mortos seria de 18 e que esse número poderia aumentar. No começo da noite, a secretaria corrigiu a informação, informando que até o momento não foram encontrados outros corpos.

Dos feridos, a maioria seria de civis, vítimas de balas perdidas. Larissa de Andrade da Silva, de13 anos, foi ferida na perna esquerda quando voltava do colégio, na Favela da Grota. A jovem foi levada por moradores para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde também foram levados todos os feridos.

De manhã, o policial civil Domingos Silva Brazão, 27 anos, levou um tiro no abdome durante confronto na mesma comunidade e foi socorrido por colegas.

O secretário definiu como bem-sucedida a megaoperação. De acordo ele, a polícia conseguiu chegar hoje a três localidades que há muito tempo não entrava: Areal, Chuveirinho e Matinha. Eram uma espécie de buker, de refúgio.

Foram apreendidos quatro fuzis e metralhadoras Madsen .30, com capacidade de derrubar aeronaves à baixa altura, 40 Kg de maconha e 20 Kg de cocaína.

A maior operação já feita no Alemão

A operação teve início às 10h e contou com um efetivo de 1.200 policiais civis e militares, além de cerca de 200 agentes da Força Nacional de Segurança. É a maior já realizada desde o início da ocupação no conjunto de favelas. O cerco contou ainda com quatro carros blindados e dois helicópteros.

Ocorreram intensos tiroteios nas favelas da Fazendinha, em Inhaúma, e da Grota, em Ramos. Durante a ação, dois helicópteros deram vôos rasantes na Fazendinha. Da Grota, foram retiradas barreiras do tráfico, entre elas um caminhão-baú, abandonado no meio da rua. Os traficantes retiraram a tampa de bueiro e colocaram uma roda do veículo no buraco. Para remover o caminhão do local, os policiais usaram blindados e retroescavadeira.

Segundo Beltrame, a operação começou a ser organizada desde o início da ocupação foi desencadeada após a polícia conseguir ter feito um levantamento sobre a movimentação do tráfico. Ele destacou que o cerco vai continuar no Alemão por tempo indeterminado com o objetivo de asfixiar o tráfico. O secretário admitiu, porém, que os bandidos são muito bem armados e ainda têm condição de reagir ao trabalho da polícia.

Escolas e comércio fecham

Oito escolas fecharam as portal. No total, 5.851 crianças ficaram sem aulas. Uma das escolas que suspendeu as aulas à tarde foi o Ciep  Maestro Francisco Mignone, que foi cercado por traficantes. Eles ficaram atrás da escola, que dá fundos para a Favela Pedra do Sap, e atiraram contra o Ciep e ameaçacam os PMs pelo radiotransmissor.

A ocupação no conjunto de favelas começou há 56 dias, quando dois PMs foram assassinados em uma esquina de Osvaldo Cruz, na Zona Norte, por traficantes da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão. Com as vítimas desta quarta-feira, já seriam 85 feridos e 48 mortos.

Lista de feridos atendidos no Hospital Getúlio Vargas

O hospital recebeu ao todo 10 vítimas, sendo que 4 entraram em óbito (todos chegaram mortos na unidade).
 
Vítimas atendidas:
 
- Domingos da Silva Brazão (policial do Core, tiro no abdômen. Medicado e transferido para hospital particular).

- Arlete dos Santos, 48 anos (tiro na região lombar. Medicada e liberada).

- Karen Cristina Baptista Borges, 20 anos (estilhaços tornozelo esquerdo. Liberada).

- Wesley Glauco da Silva, 17 anos (tiro no tórax. Permanece internado).

- Ivo Urbano da Silva, 17 anos (tiro no braço. Medicado e liberado).

- Larissa Andrade da Silva, 13 anos (tiro na perna esquerda. Permanece internada na unidade)


Vídeo:

http://playervideo.globo.com/webmedia/G ... aId=694294

Fotos:

http://odia.terra.com.br/rio/galeria_fo ... /index.asp
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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« Responder #21 em: Junho 28, 2007, 06:14:25 pm »
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« Responder #22 em: Junho 28, 2007, 10:18:11 pm »
E as nossas autoridades fizessem o mesmo por cá...
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #23 em: Junho 29, 2007, 04:15:43 am »
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« Responder #24 em: Junho 30, 2007, 02:36:45 am »
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« Responder #25 em: Junho 30, 2007, 10:36:39 am »
Citação de: "Bolovo"
Jornais do dia, parece que a operação vai se repetir - que bom!







7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #26 em: Junho 30, 2007, 10:39:10 am »
Este tipo está literalmente a partir os Brasileiros, é mesmo doidão o tipo! :D

Agente da Delegacia de Repressão a Arma e Explosivos - Polícia Civil

[/quote]

DE VIOLÃO A FUZIL NO BECO

Fonte: www.odia.com.br

Citar
‘Coragem é um dom que Deus não dá a todos os homens’. A frase é do inspetor Leonardo da Silva Torres, 43 anos, 19 deles dedicados a ‘prender bandidos’. Filho de família classe média, ele trocou a vida de ir à praia todos os dias e tocar violão pelo fuzil.

Há cinco anos, integra a equipe da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), a mais combativa da Polícia Civil: “Nosso grupo é corajoso e prudente. Claro que existe o medo, pois sem medo você fica irracional. Mas a vocação esmaga o medo”, afirma o agente.

Casado, ele evita contar o dia-a-dia de tiroteios em casa. Mas admite que sua vida mudou em virtude da violência carioca: “Adoro fondue e tomar vinho com minha mulher no Alto da Boa Vista, mas não vou correr risco numa área abandonada como aquela”, admite.

Para ele, a roupa idêntica a usada pelos fuzileiros americanos que combatem no Iraque têm sentido: “Aqui é guerra, e temos de estar preparados para ela”. Já para o charuto que fumava no beco, onde quatro morreram em confronto com a polícia, a explicação é diferente: “Nós, da Drae, fazemos isso sempre. Virou marca. Estava fumando para relaxar depois de muito estresse”, diz.

Haja charuto. Só este ano, a Drae apreendeu sete metralhadoras ponto 30 (capaz de derrubar helicóptero), 40 armas (11 fuzis), 13 mil munições e cerca de 500 quilos de droga.

A delegacia também idealizou operações como a da Favela de Vigário Geral, há 40 dias. Dez bandidos acabaram presos, entre eles os chefões da venda de drogas. Já em dezembro de 2005, eles prenderam o traficante Robson Andrade da Silva, o Robinho Pinga, de Senador Camará. Agora, os homens do delegado Carlos Oliveira conseguiram tirar de circulação, com apoio da PM, o assaltante Gerinho: ‘É Drae ou Desce!’, avisa Oliveira.

[/quote]
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #27 em: Junho 30, 2007, 10:41:45 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #28 em: Julho 03, 2007, 05:12:07 am »
Loucos são eles*

Fonte: www.tribunadaimprensa.com.br

Citar
O hospital Adauto Botelho, de Curitiba, é o Pinel do Paraná, um hospital de doidinhos de verdade e doidinhos de mentira. O diretor era um médico conceituado, doutor Alô Guimarães. Ligavam para lá:

- Quem está falando?

- É o Alô.

- Quem!!!?

- O Alô!

Desligavam. Alô não é gente, é interjeição. O doutor Alô deixou o hospital, foi substituído pelo doutor Napoleão Teixeira. Ligavam para lá:

- Quem está falando?

- É Napoleão.

- Quem?!!!

- Napoleão.

Desligavam. Todo doido acha que é Napoleão, mas diretor de hospital é demais. Doutor Napoleão também saiu, assumiu o doutor Norberto Requião. O governador Roberto Requião, que não era parente do diretor, tinha acabado de ser eleito governador. Ligavam para lá:

- Quem está falando?

- É o Requião.

- Quem?!!!

- Requião.

- Ai, meu Deus! Pela terceira vez? Acho que quem está louco sou eu.

E se internou no hospital Adauto Botelho.

OAB

Ancelmo Góis contou no "Globo": "A Comissão de Ética (sic) e Disciplina da Ordem dos Advogados do Rio, por unanimidade, negou a suspensão preventiva daqueles cinco advogados presos sob a acusação de integrar a máfia dos caça-níqueis".

Na mesma edição, "O Globo" também contou: "A Ordem dos Advogados do Rio decidiu pedir à OEA (Organização dos Estados Americanos) que envie uma comissão para acompanhar as operações policiais no Complexo do Alemão".

O diretor da OAB, João Tancredo, também chamou de "crime organizado pelo Estado" a operação policial, que entrou no Complexo do Alemão para enfrentar os traficantes, chegar ao mais poderoso de seus quartéis-generais, tomar armas e munições, prender e matar bandidos.

A OAB acha que o crime é dos outros. E é dela. Em vez de chamar a americana OEA, a OAB devia chamar a internacional Interpol. Para prendê-la.

Alemão

Não foi a primeira vez nem será a última. Jornais, revistas, televisões, políticos, colunistas e colunáveis, as "entidades da sociedade civil", ONGs de todas as picaretagens, vivem clamando contra a incapacidade dos governos de enfrentar o tráfico de drogas. Exigem sempre medidas urgentes, imediatas.

Quando os governos agem, como as polícias Civil e Militar do Rio e a Força Nacional de Segurança, arriscando a própria vida, agiram agora, subindo bravamente os morros do Complexo do Alemão e, pela primeira vez em décadas, chegando lá em cima, desbaratando casa-matas fundamentais e apreendendo um arsenal de armas pesadas e muita munição, de repente começam a pipocar críticas na imprensa, nos colunistas, na Assembléia, em "associações de direitos humanos" e em nebulosas entidades espertas.

Mercado

Como explicar que o combate ao crime seja tão combatido? "É a economia, seu imbecil", dizia o marqueteiro de Bill Clinton. "O mercado é quem manda", repetem Maílson da Nóbrega, Carlos Sardenberg, Miriam Leitão, os porta-vozes todos do dinheiro. E ao menos aqui eles têm razão.

Vamos a uma conta primária. As mais de 700 favelas do Rio consomem muito menos drogas do que apenas os cinco bairros mais ricos: Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Barra. Droga não germina na praia, não brota no asfalto. A droga entra pelas favelas, pelas periferias, pelos subúrbios, e de lá é redistribuída para os bairros ricos e chiques, para o "consumo conspícuo".

Toda vez que a polícia sobe as favelas, entra nas periferias, ataca o tráfico de frente em seus "santuários", como fez agora, não desbarata definitivamente seu poder, mas lhe dá muito prejuízo e golpeia seu esquema.

Produto mais caro

Qual a primeira conseqüência? "É a economia, seu imbecil". "O mercado é quem manda". A conseqüência imediata é que "o produto" fica mais difícil e mais caro. E os "clientes" do "produto", fungando, "relaxando e gozando" nos bairros ricos e chiques, na Zona Sul, têm que pagar mais caro. E reagem com furor.

*Sebastião Nery
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« Responder #29 em: Julho 03, 2007, 04:41:49 pm »
Anistia pede à UE para discutir violência no Brasil

Fonte: www.odia.com.br

Citar
Portugal - A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional lançou um apelo ao governo português nesta terça-feira para que use a sua influência e discuta a questão dos direitos humanos com as autoridades do Brasil.

Portugal assumiu a presidência rotativa da União Européia na semana passada e coordena na quarta-feira o seu primeiro encontro de cúpula como líder do bloco - justamente a cúpula entre a União Européia e o Brasil, que será realizada em Lisboa.

O governo português se comprometeu a discutir a questão de direitos humanos em todas as reuniões do bloco, durante os seis meses em que ocupará a presidência e, por causa da proximidade com o Brasil, a Anistia Internacional espera que o primeiro assunto em pauta seja a violência brasileira.
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