Sim a arma fica apontada para baixo, mas num ângulo de 45º (embora em Portugal se ensine a apontar a arma para cima, também concordo com esta dos 45º para baixo), mas não apontada ao pé. Quanto ao dedo no gatilho, estás enganado. Seja em que circunstancia for, o dedo só vai ao gatilho quando se quer destruir alguma coisa. Ao contrário do que dizes, o treino serve precisamente para treinar estas situações e não podes treinar uma coisa na retaguarda e depois na frente fazer outra, se assim fosse ninguém se entendia. As regras de segurança servem em todas as circunstância, mas em especial nestas, quando o indivíduo está mais stressado e mais próximo de cometer um erro. Quando se progride quem está a trás, nas nossas costas, tem de ter o cuidado de não ter o dedo no gatilho e não ter as suas linhas de fogo na nossa progressão, senão pode acontecer um terrível acidente, morrer com fogo amigo.
Muito bem, companheiro.
A mestria de quem sabe muito destas coisas e com o qual muito tenho aprendido
Na minha casa os 45º são para baixo.
Aqui a posição ideal do PM seria com a arma a 45º e direccionada para a sua esquerda, presumindo que não há mais pessoas entre o ângulo formado pelos outros dois PM (pode ter sido a proximidade do repórter que o levou a baixar tão descuidadamente a arma, mas eu creio que ele esta longe e com uma teleobjectiva. Não se vai para uma reportagem destas como o Frank Kappa ia nas suas reportagens de guerra, equipado com uma objectiva 50mm) Como é muito usual em situações de CQB, pode manter os cotovelos (neste caso o cotovelo) junto ao corpo. Os 45º são formados pelo antebraço. Para encontrarmos naturalmente esses 45º deixamos descair os braços (ou o braço) até encontrar o nosso tronco. Temos a arma a 45º e o braço em descanso. Caso haja necessidade de enquadrar um suspeito, mantemos a arma logo abaixo da linha das mãos, para não perdermos com um enquadramento mais alto a visão dos movimentos do suspeito. Reparem que os outros PM tem as Para FAL nos 45º, dois em posição baixa e um em posição elevada. O dedo no gatilho, do mais recuado, poderia ser justificado com a execução de um disparo de intimidação, contra o qual eu sou totalmente contra, dado o ângulo da arma e devido a que tudo que sobe, mais tarde ou mais cedo acaba por descer. A atitude do sinistro da vanguarda sim que tem pinta. Muito boa posição de tiro, embora eu preferisse a mão débil no fuste da arma, tal como se vê no que está “cortado”.