Venezuela e a Revolução Bolivariana

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Daniel

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #120 em: Dezembro 29, 2017, 02:37:15 pm »
Afinal, pernil que Maduro reclama está retido na Colômbia
http://www.sapo.pt/noticias/economia/afinal-pernil-que-maduro-reclama-esta-retido-_5a4612df9b3f4317488bff3b

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Mais de duas mil toneladas de pernil estão retidas na Colômbia. Os venezuelanos estão nas ruas a protestar contra o Governo de Maduro, que acusou Portugal de sabotar o Natal.

Depois de Nicolás Maduro ter acusado Portugal de sabotar a importação de pernil e de Augusto S antos Silva ter garantido que o Governo não tem poder para interferir na matéria, o mistério desfaz-se. Afinal, o alimento natalício está retido na Colômbia. Segundo avançou o ministro venezuelano da Agricultura Urbana, na sua conta do Twitter, há 2.200 toneladas de pernil no país comandado por Juan Manuel Santos à espera de um pagamento que não chega, porque as contas estão congeladas. Mesmo perante a atribuição das culpas deste incidente a Portugal pelo Presidente venezuelano, a comunidade emigrante portuguesa não sentiu represálias.

De acordo com Freddy Bernal, “o Governo colombiano mantém há sete dias os pernis retidos na fronteira de Paraguachón”, entre La Guajira e o estado venezuelano de Zulia. Numa outra mensagem, o ministro adiantou que “60% do pernil que até agora foi distribuído foi graças à compra feita aos produtores nacionais”.Em Portugal, a empresa agroalimentar Raporal — contratada pela Agrovarius, cujo presidente do conselho de administração é Mário Lino, para fornecer pernil à Venezuela — garantiu que a Venezuela deve cerca de 40 milhões de euros (destes, 6,9 milhões à própria) aos fornecedores lusitanos.
 

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LM

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #121 em: Dezembro 29, 2017, 04:20:05 pm »
Se não fosse uma tragédia era apenas uma comédia - que sirva de exemplo para as "revoluções" que muitos julgam românticas...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #122 em: Janeiro 03, 2018, 10:28:36 am »
S&P declara incumprimento de pagamento em títulos de dívida da Venezuela

A agência Standard & Poor's declarou o incumprimento do pagamento de um título com vencimento em 2018 por parte da Venezuela. A agência baixou a classificação da dívida venezuelana de CC para D.



A agência de análise de risco Standard and Poor’s Global Ratings (S&P) anunciou esta terça-feira que baixou de CC para D (de incumprimento provável para default) a classificação dos títulos de dívida estatal de 2018, mantendo no entanto a Venezuela em SD (default seletivo).

Num comunicado, a S&P explica que a Venezuela incumpriu com o pagamento de um título com vencimento em 2018, por 35 milhões de dólares (29,4 milhões de euros). “Segundo os nossos critérios de incumprimento de pagamento, baixámos a nota para D”, explica a empresa.

Em novembro do ano passado, a S&P colocou a Venezuela em SD, devido ao incumprimento de obrigações da dívida. Por outro lado, a agência Fitch declarou a Venezuela, em dezembro passado, em “default parcial”. Apesar de a Venezuela ter as maiores reservas de petróleo do mundo, tem visto intensificar-se a crise económica interna nos últimos três anos.

No país são cada vez mais frequentes protestos da população por dificuldades no acesso a bens de primeira necessidade e medicamentose também pela alta inflação, que, segundo fontes não oficiais, foi de 2.000% nos últimos 12 meses.

http://observador.pt/2018/01/02/sp-declara-incumprimento-de-pagamento-em-titulos-de-divida-da-venezuela/

Não há problema, o PCP português vai transferir os muitos milhões de euros que tem no banco e que nunca pagaram 1 cêntimo de impostos para estas almas caridosas que impingiram o comunismo à população! Isto porque quem tem muitos milhões no banco só pode ser capitalista, certo? :)
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #123 em: Janeiro 18, 2018, 11:05:37 am »
 

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Daniel

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #124 em: Janeiro 25, 2018, 08:53:18 pm »
Guerra diplomática entre Madrid e Caracas. Espanha ameaça expulsar embaixador da Venezuela
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/guerra-diplomatica-entre-madrid-e-caracas-espanha-ameaca-expulsar-embaixador-da-venezuela-261174

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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expulsou o embaixador espanhol em Caracas. Agora é a vez de Espanha expulsar o embaixador da Venezuela em Madrid.O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela anunciou ter declarado ‘persona non grata’ o embaixador espanhol em Caracas, Jesús Silva Fernández, e decidiu a sua expulsão. Espanha vai responder com o mesmo tom: o ministro espanhol da tutela, Alfonso Dastis, vai esta sexta-feira levar a Conselho de Ministros uma proposta de expulsão do embaixador venezuelano em Madrid, Mario Isea.

O presidente Nicolás Maduro identifica a Espanha como o país culpado de a União Europeia ter acordado a imposição de sanções ao regime venezuelano. O ministério responsável pelas relações exteriores da Venezuela afirma ter tomado a decisão devido “aos ataques contínuos e atos recorrentes de interferência nos assuntos internos” do regime bolivariano por parte de Espanha.

Mariano Rajoy, chefe do governo espanhol afirmou recentemente que as últimas sanções impostas pela União Europeia à Venezuela – que pretenderam deixar claro aquilo que a Europa considera ser uma sucessão de atropelos à democracia – como “menores”, mas “muito merecidas”.

Citados pela imprensa espanhola, Alfonso Dastis lamentou “a declaração de ‘persona non grata’ do embaixador” do país em Caracas e afirmou que “medidas recíprocas” vão ser tomadas pelo seu ministério. Disse ainda que Espanha rejeita quaisquer “acusações de interferência” nos assuntos internos das Venezuela: “Sempre ajudámos a promover o diálogo, mas a fé e as promessas devem ser acompanhadas de factos para com o povo venezuelano”.

Caracas acusa ainda o chefe do governo espanhol de atuar sob as ordens dos Estados Unidos – que são há alguns anos uma espécie de inimigo figadal do país. “A Venezuela expressa a sua rejeição categórica das declarações do presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, neste 24 de janeiro, em relação a medidas restritivas, contrariamente aos princípios mais elementares do Direito Internacional, aplicadas de forma errática e unilateral pela União Europeia contra altos funcionários e chefes de poderes públicos venezuelanos”, escreve-se na declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela.

Entre as sanções importas pela União Europeia está o congelamento dos bens do número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello – que ficou também impedido de entrar em território da União Europeia. A lista de impedidos é, contudo, maior: o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena; o atual procurador-geral, Tarek Saab; o presidente do Supremo Corte Tribunal de Justiça (TSJ), Maikel Moreno; o ministro dos Assuntos Internos, Justiça e Paz, Néstor Luis Reverol; o diretor do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariana (SEBIN), Gustavo González; e o chefe do Governo do Distrito da Capital e ex-comandante da Guarda Nacional Bolivariana, Antonio Benavides, fazem parte do rol.
« Última modificação: Janeiro 25, 2018, 08:56:09 pm por Daniel »
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #125 em: Fevereiro 20, 2018, 07:52:59 pm »
Venezuela torna-se o primeiro país e emitir uma moeda digital



As autoridades dizem que o ‘petro’, o nome da nova moeda digital, está sustentado nas reservas petrolíferas do país, as maiores do mundo sendo, portanto, seguro para os investidores, mas os analistas recomendam extrema cautela.

“O meu conselho é lidarem com isto de forma muito cautelosa, especialmente por causa do historial do Governo venezuelano”, disse o cofundador da Signatura, Federico Bond, uma ‘startup’ argentina especializada em moedas digitais, numa referência aos incumprimentos financeiros do passado recente.

“Eles não estão numa boa posição para obter financiamento de qualquer outra maneira, portanto isto pode ser visto como uma medida desesperada”, acrescentou o empresário.

O Departamento do Tesouro norte-americano, equivalente ao Ministério das Finanças nos governos europeus, avisou que quem investir nesta nova moeda pode estar a violar as sanções decretadas por Washington no ano passado.

No total, a Venezuela planeia emitir 100 milhões de unidades desta moeda digital, começando com uma pré-venda de 38,4 milhões que começa hoje e cujo preço de referência é o atual preço do barril de petróleo, cerca de 60 dólares.

“O petro vai ser um instrumento para estabilidade económica e independência financeira da Venezuela, juntamente com uma visão global e ambiciosa para a criação de um sistema financeiro internacional mais justo, mais livre e mais equilibrado”, lê-se numa nota de 22 páginas em inglês, assinada pelo Governo de Nicolas Maduro e divulgada pela agência de notícias AP.

A ‘bitcoin’ e outras moedas digitais já são comummente usadas na Venezuela como proteção contra a hiperinflação e são usadas para pagar tudo, desde uma visita ao médico até luas-de-mel, num país onde obter moeda estrangeira implica fazer transações ilegais no mercado negro.

O uso de moedas digitais é também impulsionado pelo preço da eletricidade, uma das mais baratas do mundo, e pelo desespero generalizado dos cidadãos, que enfrentam uma recessão económica maior do que a Grande Depressão dos anos 30 originada nos Estados Unidos.


>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/venezuela-torna-se-o-primeiro-pais-e-emitir-uma-moeda-digital
 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #126 em: Março 20, 2018, 06:03:42 pm »
Drama dos refugiados venezuelanos agrava-se no Brasil


 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #127 em: Abril 01, 2018, 05:55:44 pm »
Fronteira Brasil-Venezuela vai ter estrutura permanente de apoio


 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #128 em: Abril 06, 2018, 01:11:42 pm »
 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #129 em: Julho 31, 2018, 12:53:31 pm »
Maduro reconhece culpa própria na grave crise económica na Venezuela


O Presidente da Venezuela reconheceu ter responsabilidades na grave crise económica que o país com as maiores reservas de petróleo do mundo atravessa, definindo um período de dois anos para a situação se inverter.

"Os modelos produtivos que temos tentado até agora falharam e a responsabilidade é nossa, é minha (...). Temos de impulsionar o nosso poder económico", disse Nicolas Maduro, na segunda-feira, durante o IV Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), durante o qual foi de novo designado presidente do partido.

Apesar do país ter enormes riquezas em recursos naturais, a Venezuela atravessa uma grave crise económica que se traduz numa escassez de alimentos básicos e medicamentos, na deterioração dos serviços públicos e numa inflação muito elevada, que o Fundo Internacional Monetário estimou que no final do ano chegará aos 1.000.000% em 2018.

O governo venezuelano tem culpado o fraco desempenho económico devido a uma guerra liderada pelos Estados Unidos, mas hoje o próprio Maduro pediu a seus ministros para pararem de "choramingar".

"Que o imperialismo nos agride? Chega de choramingarmos (…) cabe-nos produzir com agressão ou sem agressão ", afirmou Maduro.

"A Venezuela tem tudo para ser uma potência no contexto da América Latina", declarou o Presidente, defendendo um aumento da extração de petróleo no país para seis milhões de barris por dia.

"Quebrar a dependência do petróleo não significa que não vamos desenvolver a indústria do petróleo ao mais alto nível", esclareceu.

Segundo o último relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Venezuela extrai apenas 1,39 milhões de barris por dia.

De forma a enfrentar a crise, o presidente venezuelano anunciou na semana passada que vai eliminar cinco zeros ao bolívar.

O chamado bolívar soberano, substituto do bolívar forte, foi anunciado em março e devia ter entrado em vigor em junho.

De acordo com o líder venezuelano, a nova moeda vai estar indexada ao petro, a cripto moeda venezuelana, "para estabilizar e mudar a vida monetária do país de maneira mais radical".

Maduro explicou ainda que irá remeter um decreto à Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime) sobre ilícitos cambiais, que terá como propósito incentivar e permitir o investimento em moeda estrangeira no país.

Como parte das medidas para estabilizar a economia, Maduro assinou um decreto para isentar de impostos, por um ano, as importações de algumas matérias primas, consumíveis, materiais para a agroindústria, peças de reposição, equipamentos e produtos manufaturados.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/maduro-reconhece-culpa-propria-na-grave-crise-economica-na-venezuela
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #130 em: Agosto 03, 2018, 01:20:30 pm »
Colômbia concede autorização de permanência a 440 mil migrantes venezuelanos


 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #131 em: Agosto 05, 2018, 11:50:03 am »
Nicolás Maduro culpa extrema direita e Colômbia por alegado atentado


 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #132 em: Agosto 06, 2018, 10:41:24 am »
Parece um golpe inventado!
Até no canal de propaganda Russa RT aparecem imagens perto do segundo 0:45 com uma mulher de branco e depois ao minuto 1:40 não aparece nenhuma mulher!

 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #133 em: Agosto 06, 2018, 01:04:10 pm »
Novas imagens do atentado contra Maduro


 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #134 em: Agosto 07, 2018, 11:15:25 am »
Secreta procura rasto de bombistas num hotel português