CEUTA

  • 9 Respostas
  • 4589 Visualizações
*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18019
  • Recebeu: 5411 vez(es)
  • Enviou: 5719 vez(es)
  • +7065/-9430
CEUTA
« em: Outubro 09, 2004, 06:15:23 pm »
Pegando no link que ferrol aqui colocou acerca dos “territórios não –autónomos”, feito pela ONU, constato que em África, o único território considerado “não autónomo” é o Sahara Ocidental, abandonado por Espanha em 1975 e seguidamente “dividido” por Marrocos e Mauritânea.

Citar
http://www.un.org/Depts/dpi/decolonization/trust3.htm

Territory  Administration Area (sq.km.)  Population 1
 
AFRICA
Western Sahara  2 266,000  3

ATLANTIC AND CARIBBEAN
Anguilla  United Kingdom 96  11,960
Bermuda  United Kingdom  53  6,997
British Virgin Islands  United Kingdom 153  23,000
Cayman Islands  United Kingdom  260  39,410
Falkland Islands (Malvinas)  United Kingdom  11,961  2,391
Montserrat  United Kingdom  98  5,000
St. Helena  United Kingdom 122  6,000
Turks and Caicos Islands  United Kingdom 430  24,000
United States Virgin Islands United States 340  108,612
EUROPE
Gibraltar  United Kingdom 6  26,703
PACIFIC AND INDIAN OCEANS
American Samoa  United States 197  57,291
Guam  United States 549  154,805
New Caledonia 4 France 35,853 215,904
Pitcairn  United Kingdom 5  46
Tokelau  New Zealand 10  1,518


--------------------------------------------------------------------------------
1. From estimates or censuses cited in United Nations documents issued in 2002.

2. On 26 February 1976, Spain informed the Secretary-General that as of that date it had terminated its presence in the Territory of the Sahara and deemed it necessary to place on record that Spain considered itself thenceforth exempt from any responsibility of any international nature in connection with the administration of the Territory, in view of the cessation of its participation in the temporary administration established for the Territory. In 1990, the General Assembly reaffirmed that the question of Western Sahara was a question of decolonization which remained to be completed by the people of Western Sahara.

3. Not available.


4. On 2 December 1986, the General Assembly determined that New Caledonia was a Non-Self-Governing Territory.


Sobre os enclaves de Ceuta (e Melilha) nem uma palavra...e pelo pouco que sei, principalmente através da comunicação social, Marrocos proclama o desejo de integração desses 2 territórios no seu País---veja-se a crise envolvendo os rochedos de Perejil...
 (um aparte: mais uma vez se assiste á dualidade de critérios...Marrocos exige um território ao mesmo tempo que ocupa ilegalmente outro---tal como Espanha em relação a Gibraltar e Olivença...mas isso está em debate noutro tópico)

Voltando-me exclusivamente para a situação de Ceuta, território português até 1640, data da Restauração, em que pelo que saibo, foi o ÚNICO território do então Império Português que preferiu continuar ligado ao regime dos Felipes (basta ver que até hoje, a bandeira de Ceuta continua a manter como Armas o ESCUDO PORTUGUÊS (mudaram apenas a posição de um dos castelos da parte superior para a parte inferior do escudo), encimado por uma coroa “castelhana” e tendo como fundo as cores idênticas (preto e branco) às da cidade de Lisboa.
(Pelos vistos a imaginação espanhola não chega para mudar uma bandeira...ou então se calhar é mais uma “provocaçãozita”...)

Do Site “Flags Of The World”
Citar
Ceuta (Spain)
Autonomous City of Ceuta, Ciudad Autónoma de Ceuta


Spain still owns Ceuta and Melilla, two enclaves in North Africa, as well as some tiny islands in the Mediterranean [the so-called Plazas de Soberanía en el Norte de África]. Spain decided in 1995 to give the status of Autonomous Community to those two territories, creating tension with Morocco who wants to take these over.
Ceuta was the first or one of the first conquests in the very beginning of the Portuguese expansion (1415). It remained Portuguese for over two centuries, having been lost to Spain in 1640, after the Restoration, the recovery of Portuguese independence. Even during the period of Philippine domination (1580-1640) [Kings Phillip II, III and IV], Ceuta was formally part of the Kingdom of Portugal

Description
The flag of Ceuta is a gironny of 8 black and white with the arms of Portugal in an escutcheon. The flag of Ceuta is similar to many town flags in Portugal, reminding the fact that Ceuta was formerly a Portuguese possession.
Ilídio Rafael, 10 May 1996
The flag, black over white gironny (exactly like the Lisbon flag), shows the Portuguese heritage, since Ceuta was Portuguese territory from 1430 up to 1640 when Spain kept it along with Equatorial Guinea etc.
António Martins, 18 June 1997
The coat of arms is not precisely identical to the Portuguese, since the bordure is charged with towers and not castles, and these are arranged 2+2+2+1, instead of 3+2+2. Naturally, this does not override the relationship between both flags, but rather illustrates the diverging path of a pattern nowadays to be followed strictly, but based on a particular instance from a time where heraldic accuracy was much more loose than today...
António Martins, 15 August 1999
The first flag flown in Ceuta by the Portuguese troops, when they conquered the city to the moors in 1415, was the flag of the city of Lisbon (also called the flag of St. Vincent for the patron saint of the city). To celebrate this, the flag of Ceuta became the same as that of Lisbon (gyronny white and black).
The coat-of-arms of Ceuta is that of Portugal with a small difference: the seventh castle is on the bottom and not on the centre top of the bordure of the shield. This follows an ancient habit of some portuguese cities and towns (specially those in isolated places like the borders or overseas) to adopt the coat-of-arms of Portugal as their own, with differences that may appear within the shield (like in the case of Ceuta) or in the outside ornaments (for example the former coat-of-arms of Macau). Another reason for the adoption of the portuguese coat-of-arms (with that small difference) as that of Ceuta is the simbolic importance that the city had for Portugal since it was the first overseas conquest of the nation and it marked the beginning of worldwide portuguese sea expansion.
Like in portuguese cities, in the present there are two official versions for the flag of Ceuta, one with the city coat-of-arms in the centre of the gyronny field and another without it. Both versions can be seen flying in several places of the city.
José J. Xambre Sobral, 23 August 2000

Flag Variant


Interessante a posição da própria ONU, com dois pesos e duas medidas...mas como não estou a par de todo o processo, não me quero alongar sobre algo que não domino. Apenas acho curioso...mas neste mundo de hoje tudo é possivel.

Bom...continuando o meu raciocinio...já que Espanha considera seu território Ceuta e também Gibraltar (por efeitos de antiguidade)...não devia Espanha DEVOLVER Ceuta a Portugal, para este resolver então a situação da descolonização de Ceuta com Marrocos (Já que , em termos históricos de efeitos de antiguidade, Portugal também devia reclamar o retorno de Ceuta como parte integrante do seu território...tal como Timor-Leste, que entre Dezembro de 1975 e a Indepêndencia em 2001 foi sempre considerado Território Português sob Ocupação Estrangeira)

Deixo aqui o “mote” para uma discussão saudável entre os colegas do Forum...apreciaria especialmente esclarecimentos dos colegas que estão a par de Leis Jurídicas sobre estes assuntos...

Cumprimentos.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18019
  • Recebeu: 5411 vez(es)
  • Enviou: 5719 vez(es)
  • +7065/-9430
(sem assunto)
« Responder #1 em: Outubro 09, 2004, 06:26:27 pm »
Apenas mais uma coisitas

em:

http://www.ceuta.com/historia/c-historia.html

encontramos:

Citar
Dos mil quinientos años de historia...
.
 
 Foto:Garcia Cortes  "Cuando un punto geografico se encuentra alla donde confluyen grandes rutas no es aventurado augurar a la ciudad que sobre el se asiente una historia plagada de acontecimientos y vivencias". .
 

La actual Ciudad Autonoma de Ceuta es, desde la noche de los tiempos, tierra de paso de hombres y culturas. Su pasado, ignoto, esta enraizado con aquellos pueblos que han dominado las orillas del Estrecho de Gibraltar.
Como comprobara a lo largo de las siguiente paginas, la historia de Ceuta es un caso singular de constante vocacion iberica, por ser compendio y trasunto fiel de la Historia de España, con las mismas dominaciones y con identicas vicisitudes y avatares desde sus origenes.

Esperamos que estos pequeños apuntes historicos sirvan para dar a conocer al gran publico los distintos periodos historicos de nuestra tierra, colaborando asi a difundir el peculiar punto de vista de los ceuties y los origenes de la realidad social y cultural de esta, la siempre noble, leal y fidelisima,


Ciudad de Ceuta...  

- Origenes Historicos  

- Fenicios, Griegos, Cartago y Roma  

- Los Barbaros, Bizancio y los Visigodos  

- La Invasion Arabe  

- Almoravides, Almohades y Benimerines
 
- La Dominacion Portuguesa  
[NdoA: Ai os malandros dos Portugas, estiveram aqui...mas só um bocadinho de tempo, muito pouco...como se pode ver nesta cronologia que renota ao tempo do Big Bang...]- La Siempre Noble, Leal y Fidelisima  

- Los Asedios
 
- Los Siglos XVIII y XIX
 
- Las Guerras de Marruecos  

- La Segunda Republica y La Dictadura  

- La Restauracion Monarquica  

Se clicarmos em "- La Dominacion Portuguesa  "

Temos:

Citar
En 1.578, el rey Sebastian I de Portugal fallece en la batalla de Alcazarquivir y, dos años despues, su tio y asesor el Cardenal Don Enrique. Tras una pequeña lucha interna por la sucesion, el Rey Felipe II de España , al que correspondia legitimamente la corona Portuguesa por linea de sangre, anexiona finalmente Portugal al resto de sus reinos ibericos y, con aquellos, la Ciudad de Ceuta. El Rey y sus sucesores respetaran las instituciones y privilegios obtenidos por la ciudad bajo el manto portugues.
El primero de diciembre de 1.640, se inicia el alzamiento de independencia portugues en una confabulacion denominada de Terreiro Dao Paço y, el quince de diciembre del mismo año fue coronado como Rey de Portugal, por el Obispo de Lisboa, el Duque de Braganza, bajo el nombre de Juan IV de Portugal.

Esta noticia no tarda en ser conocida en Ceuta. La ciudad, legitimista, mantiene su reconocimiento como Rey natural a Felipe IV (o Felipe III para los Portugueses) y por tanto no se une a los afectos al pronunciamiento, siendo la unica ciudad de la orbita portuguesa que seguira siendo fiel al monarca.

Ceuta, decide en plebiscito continuar bajo la Corona Española. Por tanto, los ceuties, como pueblo, tenemos el privilegio y honor de ser los unicos habitantes de España que han elegido voluntariamente su pertenencia al Reino de España.
[NdoA: Aqui o REFERENDO tem toda a razão de ser, ao contrário dos Referendos levados a cabo em Gibraltar...curioso...]

La muestra de lealtad a la corona es reconocida por el Rey Felipe IV que en Real Celula, dada en Aranjuez el treinta de abril de 1.656, concede a la ciudad Carta de Naturaleza y añade el titulo de Fidelisima a los que ya ostentabamos de Noble y Leal.


   "Mi intención y deliberada voluntad es que dicha ciudad de Zeuta  quede
   y este por comprendida en estos dichos mis Reinos y se juzgue y  repute
   como yo la juzgo y reputo por uno de ellos, con los honores,     atributos,
   franquezas y demas cosas que por Ley y derecho, usos  y  costumbres, o
   en otra forma tienen y tuvieren, pueden y deben,  pudieren  y    debieren
   haber  y  tener  las  ciudades  de  estos  dichos  mis    Reinos:    gozando
   generalmente, sin limitacion ni reserva, de lo  que  ellos  gozan,  como  si
   desde   un    principio   y   primera   fundacion   fuera   inconclusa;   y    lo
   estuvieran en ellos."

   
   * Nota: En definitiva, por real orden, se nos reconoce los mismos
      derechos que  cualquier otro territorio del estado,  como
      si hubiesemos pertenecido al mismo desde su fundacion.
      Y eso desde 1.656
   
   
Los ceuties se siguieron considerando lusitanos y anhelaron la continuidad de la union de ambas coronas. Algunos acontecimientos que tuvieron lugar durante los años de la lucha, prueban estos sentimientos. Cuando muere Felipe IV, en la procesion de sus honras funebres se clama en nuestra ciudad: "Llorad, pueblo; llorad por vuestro Rey Felipe III de Portugal".

En 1.668, en la firma del tratado que reconoce la independencia de Portugal, se refrenda la decision de la ciudad de Ceuta de permanecer fiel a la Corona Española.

La reina Doña Mariana de Austria refuerza la Cedula del Rey Felipe IV:

   - De fecha 19 de mayo de 1668 por la que indica  que  "para  favorecerla
   y honrarla (la ciudad de CEUTA) ha mandado que se guarden a la ciudad
   las Leyes y Costumbres con que hasta entonces se habia gobernado".
   
   - De fecha 3 de julio de 1.668, otra Real Cédula,  por  la  que  ratifica   la
   anterior  proclamacion,  diciendo:  "Siempre  tendre  especial  cuidado  a
   vuestra  asistencia  y  gobernacion;  y  atendiendo  tambien  a  vuestros
   meritos,   he  acordado  que   se  conserven  a   vuestros  naturales  los
   Oficios,  Fueros,  Leyes  y Costumbres que habeis tenido".
   

   
   * Nota:  Aqui se fundamenta el peculiar "fuero" que ha disfrutado
      nuestra   ciudad. Tal legislacion ha subsistido bajo  todos  
      los regimenes  y  en  ella  se  ha  basado,  con  ligeras
      modificaciones, el regimen especial de territorio franco,
      la Transitoria Quinta de la Constitucion  y,  finalmente,
      el Estatuto de Autonomia.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #2 em: Outubro 15, 2004, 07:21:21 pm »
A história de Ceuta é interessante. Porque será que eles escolheram se manter fieís ao rei de Espanha, apesar de continuarem a celebrar, e perservar a herança lusa?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Sobrevivente

  • 20
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Fevereiro 04, 2006, 01:38:06 pm »
Os portugueses são lembrados por onde passaram... Outros povos são odiados. Portugal misturou as raças, outros povos mataram e criaram separação de raças.
Veja-se a forma como Mário Soares foi aceite em Goa na India.

Citação de: "dremanu"
A história de Ceuta é interessante. Porque será que eles escolheram se manter fieís ao rei de Espanha, apesar de continuarem a celebrar, e perservar a herança lusa?
 

*

Sobrevivente

  • 20
  • +0/-0
Re: CEUTA
« Responder #4 em: Fevereiro 04, 2006, 01:45:32 pm »
Uma questão interessante, e lógica...
Claro que Espanha vê as coisas doutra maneira...
Citação de: "P44"
Ceuta (Spain)
Autonomous City of Ceuta, Ciudad Autónoma de Ceuta



Bom...continuando o meu raciocinio...já que Espanha considera seu território Ceuta e também Gibraltar (por efeitos de antiguidade)...não devia Espanha DEVOLVER Ceuta a Portugal, para este resolver então a situação da descolonização de Ceuta com Marrocos (Já que , em termos históricos de efeitos de antiguidade, Portugal também devia reclamar o retorno de Ceuta como parte integrante do seu território...tal como Timor-Leste, que entre Dezembro de 1975 e a Indepêndencia em 2001 foi sempre considerado Território Português sob Ocupação Estrangeira)

Deixo aqui o “mote” para uma discussão saudável entre os colegas do Forum...apreciaria especialmente esclarecimentos dos colegas que estão a par de Leis Jurídicas sobre estes assuntos...

Cumprimentos.
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #5 em: Fevereiro 06, 2006, 09:38:57 am »
¿E por qué parar ahí? Se España devolve Ceuta a Portugal, lo Portugal debería devolvela a Roma, xa que pertenceu á súa Tripolitania, pero logo Roma tería que devolvela a Cartago, despois de que Tunicia lle concedese a independencia, claro... :lol:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #6 em: Fevereiro 06, 2006, 04:31:08 pm »
Citar
En 1.578, el rey Sebastian I de Portugal fallece en la batalla de Alcazarquivir y, dos años despues, su tio y asesor el Cardenal Don Enrique. Tras una pequeña lucha interna por la sucesion, el Rey Felipe II de España , al que correspondia legitimamente la corona Portuguesa por linea de sangre, anexiona finalmente Portugal al resto de sus reinos ibericos y, con aquellos, la Ciudad de Ceuta. El Rey y sus sucesores respetaran las instituciones y privilegios obtenidos por la ciudad bajo el manto portugues.
El primero de diciembre de 1.640, se inicia el alzamiento de independencia portugues en una confabulacion denominada de Terreiro Dao Paço y, el quince de diciembre del mismo año fue coronado como Rey de Portugal, por el Obispo de Lisboa, el Duque de Braganza, bajo el nombre de Juan IV de Portugal.


Interessante a maneira de raciocinar e escrever a história por parte dos nossos amigos espanhois... :roll:
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Fevereiro 06, 2006, 05:33:40 pm »
Caro Rui Elias os espanhois tem a mania de contar as coisas a maneira deles.
cumprimentos
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #8 em: Fevereiro 09, 2006, 08:58:02 pm »
Citar
ferrol Colocada: Seg 06 Fev, 2006 9:38 am    Assunto:  

--------------------------------------------------------------------------------
 
¿E por qué parar ahí? Se España devolve Ceuta a Portugal, lo Portugal debería devolvela a Roma, xa que pertenceu á súa Tripolitania, pero logo Roma tería que devolvela a Cartago, despois de que Tunicia lle concedese a independencia, claro...  
 


   Descanse, eu acho que Ceuta nunca deverá regressar a Portugal. Porquê? Porque a ligação que teve com Portugal efectivamente se perdeu desde que decidiu permanecer no lado de Espanha. Mas a questão que se deveria colocar se houver vontade popular é......deverá Ceuta e Melilla ser espanhol ou marroquino?  Acho curioso que Espanha defenda que Gibraltar ( e de forma esquecida pelos governos a questão de Olivença e de uma vila a norte do Rio Minho que não me lembra o nome) é espanhol, e exige a todo o esforço que regresse. Esforço esse demonstrado numa consulta popular que deu 98% a favor do Reino Unido no caso de Gibraltar. E Ceuta? E Melilla?

  Pessoalmente não posso dar uma opinião mais profunda ja que não estive in loco , logo não sei até que ponto existe uma cultura espanhola enraizada nessas cidades, no entanto penso que, se derem oportunidade a essas populações, elas deverão optar pelo ingresso a Marrocos.

  É claro que isto levanta muitas questões, mas a verdade é, se a cultura, se a história, se a vontade da população (se existe alguma forma de resistencia) tendem para o "otro lado da fronteira", mais cedo ou mais tarde acontecerá a revolução.

    Cito o caso da Argélia, embora cada caso é 1 caso.

  Saudações

http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/politics/4651815.stm  
 still not pleased with the Gibraltar issue?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1229/-3449
(sem assunto)
« Responder #9 em: Fevereiro 10, 2006, 10:39:08 am »
Neste caso eu estou do lado dos Espanhóis, os habitantes escolheram ser Espanhóis e por isso nem os Marroquinos e muito menos os Portugueses devem exigir seja o que for. Eu acho que este é um daqueles posts feitos à medida para ganahrem uma guerra com os colegas Espanhóis do forum.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.