Cuba "prepara" invasão dos EUA

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Fábio G.

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Cuba "prepara" invasão dos EUA
« em: Maio 14, 2004, 05:50:40 pm »
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Cuba continua em alerta e acelera os preparativos militares porque
uma invasão dos EUA "nunca esteve tão próxima como agora" , afirmou
4ª feira perante a imprensa o embaixador cubano nas Honduras.
 " O nosso povo está em alerta total, as nossas Forças armadas estão
em alerta total e a nossa revolução está em alerta total", declarou
González, sublinhando que os cubanos estão bem preparados.
  Segundo o diplomata, há "muitos elementos" que conduzem á ideia da
proximidade de uma invasão, tais como a politica agrssiva e hóstil do
Governo de Bush em muitos locais do mundo e o facto de cuba ter sido
incluida na lista de paises que protegem terroristas. Lamentando o
recente reforço das sanções dos EUA contra Cuba, o embaixador
insistiu na necessidade de Cuba se preparar para um desembarque
norte-americano.  


Será verdade que se estão mesmo a preparar para um ataque dos EUA ou será paranóia?
 

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Guilherme

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« Responder #1 em: Maio 14, 2004, 05:52:25 pm »
Pode ser que os EUA inventem essa guerra, para desviar a atenção da guerra no Iraque.
 

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dremanu

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« Responder #2 em: Maio 14, 2004, 06:10:34 pm »
hahahahahahaha....O Castro está a ficar doido...hehehhehehe....Os E.U. não precissam de invadir Cuba p'ra nada, assim que o Castro morrer, morre o comunismo em Cuba, de certeza absoluta. Aliás eu penso que a única razão por qual os Americanos ainda tem o embargo contra Cuba, é só por causa do Fidel, e não por Cuba ser comunista. Assim que esse morrer, acabou-se a oposição a Cuba.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Spectral

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« Responder #3 em: Maio 14, 2004, 07:52:53 pm »
Estes também não mudam a "cassete" desde os anos 60  8)  8)  8)  8)
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Rui Elias

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« Responder #4 em: Junho 07, 2004, 04:27:25 pm »
Não seria a primeira vez, e o "inimigo" natural de Cuba é os EUA, pelo menos enquanto a actual situação política se mantiver.

Mas julgo que os EUA não estão para aí virados.

Afinal Cuba não preencheu ainda os requisitos invocados para justificar a invasão do Iraque (ADM's, ligações ao terrorismo, etc.).

Julgo que se trata de um artigo para propaganda interna em Cuba.

E apesar de tudo a imagem de Fidel, goste-se ou não dele em termos políticos gera simpatias pelo mundo, como sendo uma espécie de "último romântico" da Revolução.

Pelo menos coragem tem, ou a 300 quilómetros dos EUA estaria mais calado.
 

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AK-47

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« Responder #5 em: Janeiro 16, 2007, 06:46:53 pm »
Saludos, eu sou de Nicaragua, nao sei falar portugues, mas aprendere.

Con respecto al conflicto con Cuba, raul Castro algunos anos anteriores advirtio que tienen bases subterraneas resistenmtes al bombardeo donde proteger algunos bloques completos del ejercito.

y que minarian el territorio maritimo en caso de conflicto.

Ahora, no creo que este sea el caso, EUA no tiene en la mira a cuba, sino a Venezuela, hace algun tiempo EUA pidio a nicaragua la posibilidad de poner un portaviones en territorio maritimo Nicaraguense, con el objetivo de controlar el narcotrafico, mas eu creo que é sou uma estrategia para tomar posiciones para sus misiles  Tomahawk a Venezuela.

Ahora quiesiera saber su opinion acerca de el nuevo bloque que esta querien do hacerse en latinoamerica, Cuba, venezuela, Bolivia, Brasil, Nicaragua, y posiblemente Paraguay y Ecuador.

Hay grandes ideas de crear una potencia latina y EUA sabe eso.
Que piensan del Triunfo del FSLN en Nicragua?.

PDT: Yo se mucho de Armas de Infanteria, mas no de armas como las que se mencionan el el foro, dado a que mi pais solo a tenido conflictos de guerra de guerrillas.
 

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Miguel

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« Responder #6 em: Janeiro 16, 2007, 07:28:53 pm »
Bem Vindo AK 47

 :G-beer2:
 

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Luso

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« Responder #7 em: Janeiro 16, 2007, 09:58:10 pm »
Um nicaraguenho!  :D
Seja bem aparecido!

AK, não me parece que os EUA se queiram meter com a Venezuela. Para ser sincero, creio que eles não se querem sujar com os "projectos" socialistas sul-americanos.
Sai mais barato e é mais eficaz mostrar às pessoas os custos desses projectos. E também julgo que o petróleo vai deixar de ser uma "tentação exclusiva" dos americanos para passar a ser também uma dos chineses.

Sinceramente, com um país como a Venezuela com todos aqueles recursos (não esquecer a agricultura), se não tiverem pão então que comam cachitos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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pedro

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« Responder #8 em: Janeiro 16, 2007, 10:25:24 pm »
Seja Bem Vindo AK 47 .
Saludos
 

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PereiraMarques

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« Responder #9 em: Janeiro 16, 2007, 10:26:29 pm »
Mais barato e/ou mais fácil do que um ataque concreto, convencional, será sempre criar uma guerrilha (como por exemplo, o caso dos Contras na Nicarágua), ou promover um Golpe de Estado com recurso a sectores das próprias Forças Armadas Venezuelanas, ou ainda um Golpe de Estado recorrendo a elementos exteriores (tipo Baia dos Porcos em Cuba ou contra o Arbenz na Guatemala na década de 50).
 

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Luso

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« Responder #10 em: Janeiro 16, 2007, 10:35:10 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Mais barato e/ou mais fácil do que um ataque concreto, convencional, será sempre criar uma guerrilha (como por exemplo, o caso dos Contras na Nicarágua), ou promover um Golpe de Estado com recurso a sectores das próprias Forças Armadas Venezuelanas, ou ainda um Golpe de Estado recorrendo a elementos exteriores (tipo Baia dos Porcos em Cuba ou contra o Arbenz na Guatemala na década de 50).


Nesta altura do campeonato, sem URSS, e com toda a experiência negativa do passado (tirando o Chile), com uma péssima imagem internacional, e com marotos mais marotos, julgo que os americanos não se queiram sujar na América Latina.

Os americanos deveriam conhecer - ou que nós portugueses deveriamos divulgar, a bem da humanidade - essa joia da gastronomia Lusa: o Rojão.
Carne de porco cozinhada lentamente na sua própria gordura.
Cozinha terapêutica.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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AK-47

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« Responder #11 em: Janeiro 17, 2007, 03:48:11 pm »
Citação de: "pedro"
Seja Bem Vindo AK 47 .
Saludos


Eu sou muito Obrigado.
Interezantes las tematicas que se tratan aqui, no tengo ningun problema para leer y entender el portugues, pero como me cuesta escribir y hablar.

Saludos Conpañeros.

Y Para el amigo que escribio Nicaraguenhos, esta mao, é Nicaraguense.
Patria Libre o morir.
 

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garrulo

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« Responder #12 em: Janeiro 17, 2007, 04:00:22 pm »
Bienvenido AK. Esperemos que en esta ocasion Daniel Ortega sea mas inteligente que en la anterior coasion y se dedique a buscar el bien de su pueblo sin gestos demagógicos hacia los yankis, que a fin de cuentas en nada le benefician. En esta ocasion no se encuentra a un pais en querra , no tiene enfrente a la contra, en consecuencia no tiene que gastar el dinero que gasto anteriormente en defensa y si en mejorar la condicion de vida del pueblo de Nicaragua.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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papatango

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« Responder #13 em: Janeiro 17, 2007, 09:57:10 pm »
Caro AK-47, em primeiro lugar seja bem vindo.

Embora a questão da Nicaragua seja um pouco deslocada da questão de Cuba, a eleição do novo presidente da Nicaragua não parece ser um problema de maior para ninguém.

Um dos problemas na América Central, durante a segunda metade do século XX, é que os americanos sempre acreditaram que não é possível haver uma democracia estável num país latino-americano.

Em Cuba, no primeiro caso de um governo de esquerda, acabou por se implantar uma ditadura. No Chile, um presidente eleito (mas com minoria) preparava-se para tomar conta do poder e aproximava-se de Cuba.

Neste inicio de século XXI, as coisas estão muito diferentes e já não existem os problemas que se reconheciam antes da queda do muro de Berlim.

Mesmo na China, o sistema comunista continua, mas o capitalismo selvagem triunfou.

O movimento que ocorreu na Nicaragua, parece ser mais um movimento de regularização e normalização, dentro daquilo que nós normalmente chamamos de "Alternância Democrática".

Todo o dirigente político tem o direito de ser eleito e de governar um país desde que essa seja a vontade do seu povo.

É o que se espera de uma democracia responsável.

Mas uma democracia responsável, deixará de o ser no momento em que aqueles que chegaram ao poder actuem de forma a continuar no poder mesmo sem o apoio do povo.

= = = = =

Quanto às Uniões Latino-americanas, elas não parecem ter grande futuro. Os povos da América são diferentes e têm características étnicas e culturas muito diferentes, porque os povos da américa já existiam antes da chegada dos europeus.

Essa realidade, é muito mais evidente na América Central e nas regiões correspondentes aos imperios Inca e Azteca.

Os países devem tentar criar as suas estruturas sociais e económicas e lançar as fundações para o desenvolvimento antes de entrar em "uniões".

Caso contrário, estarão a cavar a sua própria sepultura.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #14 em: Janeiro 17, 2007, 10:26:08 pm »
Citação de: "papatango"
Os povos da América são diferentes e têm características étnicas e culturas muito diferentes, porque os povos da américa já existiam antes da chegada dos europeus.

Essa realidade, é muito mais evidente na América Central e nas regiões correspondentes aos imperios Inca e Azteca.

Os países devem tentar criar as suas estruturas sociais e económicas e lançar as fundações para o desenvolvimento antes de entrar em "uniões".


Muito diferentes???...claro que em espaços continentais com milhares de km2 haverá sempre diferenças étnicas e culturais, mas a partilha de uma estrutura ecónomica-social comum (ainda caracterizada em grande parte por uma economia virada para a exportação de produtos primários para os países mais desenvolvidos) e uma homogeneidade línguistica (castelhano) e religiosa (catolicismo) em grande parte da América Latina, pelo menos a falante de espanhol, facilitaria imenso um processo de integração regional. Alías, em grande parte dos países, a maior parte da população é mestiça, a percentagem de elementos ameríndios "puros" em termos étnicos e culturais é reduzida.

Ora que raios! Se existe um super-país de língua portuguesa na América Latina (Brasil), porque é que não pode haver um ou vários na América Latina de língua Espanhola? Ou um bloco de integração regional? Alías já houve países de maior dimensão, tipo Nueva Granada/Gran Colômbia (Colômbia, Panamá, Venezuela e Equador), Confederação Peruano-Boliviana (Peru e Bolívia), República/Provincias Unidas da América Central (Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica).