OceanScan : LAUV Underwater Vehicle

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P44

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OceanScan : LAUV Underwater Vehicle
« em: Março 11, 2015, 06:43:56 pm »
At NAVDEX 2015 Portuguese Company OceanScan Showcased its LAUV Underwater Vehicle
 
At NAVDEX 2015, OceanScan – Marine Systems & Technology Lda of Portugal showcased its LAUV. The LAUV is a Lightweight (one-man-portable) Autonomous Underwater Vehicle designed to be affordable as it requires only limited logistics. Based on a modular design, the platform is built to be robust and reliable.


 OceanScan LAUV at NAVDEX 2015
          
LAUV operation does not require extensive training as it can be easily launched, operated and recovered with minimal setup.

LAUV is an affordable, innovative, highly operational and effective surveying tool. Developed by the Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática from Porto University, one of the leading underwater robotics laboratories in Europe. It has been further developed in cooperation with OceanScan.

The LAUV system has been deployed and operated in different places and environments, accumulating thousands of hours of real-world operation. Its application comprehends a wide spectrum of scenarios.

Typical applications of OceanScan LAUV:
Mine Counter Measures (MCM)
Security & Surveillance
Search & Recovery
Underwater Archeology
Pipeline Inspection
Hydrographic Surveys
Near-Synoptic Oceanographic Observations
Plume Mapping
Rapid Environmental Assessment (REA)
Pre/Post Dredging Bottom Mapping
Academic Research

Navy Recognition learned that OceanScan's LAUV is already used by the Portuguese Navy.


http://www.navyrecognition.com/index.ph ... ew&id=2477
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dc

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Re: OceanScan : LAUV Underwater Vehicle
« Responder #1 em: Março 27, 2015, 05:14:50 pm »
A marinha adquiriu ou planeia adquirir sistemas destes? É que visto não termos meios de guerra de minas, isto poderia vir a desempenhar um papel importante, para não falar da capacidade de luta anti submarina.
 

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nelson38899

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Re: OceanScan : LAUV Underwater Vehicle
« Responder #2 em: Março 27, 2015, 06:36:48 pm »
Citação de: "dc"
A marinha adquiriu ou planeia adquirir sistemas destes? É que visto não termos meios de guerra de minas, isto poderia vir a desempenhar um papel importante, para não falar da capacidade de luta anti submarina.

devo te dizer que já temos uns desses meninos, agora não sei quantos foram comprados.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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dc

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Re: OceanScan : LAUV Underwater Vehicle
« Responder #3 em: Março 27, 2015, 07:17:02 pm »
Bom saber! Assim só falta a marinha adquirir os moldes de guerra de minas para os Stanflex e temos draga-minas, equipados com estes meninos!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: OceanScan : LAUV Underwater Vehicle
« Responder #4 em: Junho 07, 2017, 02:50:29 pm »
Robô submarino português desceu sozinho até aos mil metros

É o primeiro veículo submarino autónomo desenvolvido em Portugal para ir a grande profundidade. Objectivo é que seja usado por instituições científicas do país.



Navega sozinho debaixo de água a grande profundidade. Chama-se Medusa Deep Sea e é o primeiro veículo submarino autónomo desenvolvido e produzido em Portugal para mergulhar até aos 3000 metros. Acabou de passar um teste importante: pela primeira vez, aventurou-se a descer mais de mil metros, no mar alto.

Os testes no mar decorreram numa campanha (cerca de uma semana) do navio espanhol Sarmiento de Gamboa, a 40 milhas marítimas da costa portuguesa. Houve dois mergulhos do Medusa Deep Sea, um primeiro a 594 metros e depois aquele que atingiu os 1219 metros esta segunda-feira, conta o engenheiro electrotécnico Luís Sebastião, do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa.

Para explorar o seu imenso mar, incluindo o fundo, Portugal não dispõe de nenhum veículo como o Medusa Deep Sea. O que já tem para avançar pelas profundezas do mar é o robô submarino Luso, que faz parte dos chamados “veículos operados remotamente” (ROV, na sigla em inglês), o que significa que se mantém sempre ligado a um navio com um cabo, por onde é comandado e por onde quem fica no navio vai recebendo imagens em directo e outras informações do fundo do mar durante o mergulho. Foi comprado em 2008, por três milhões de euros, à empresa norueguesa Argus Remote Systems, que o fabricou. É capaz de descer até aos seis mil metros, pelo que chega a 97% de todos os fundos oceânicos. E tem sido usado nos trabalhos de extensão da plataforma continental para lá das 200 milhas.

Já o Medusa Deep Sea, em vez de estar ligado por um cabo a um navio, é o que se designa por um “veículo submarino autónomo” (AUV, em inglês). Ora robôs submarinos como o ROV Luso e o AUV Medusa Deep Sea podem complementar-se na exploração do interior da coluna de água e do fundo do mar e tornar a recolha de informação mais eficiente. Como um batedor no terreno, o Medusa Deep Sea pode fazer os primeiros levantamentos de uma zona com interesse científico ou outro. E, em seguida, poder-se-á enviar o Luso para a explorar com mais pormenor, por exemplo recolhendo amostras de rochas ou biológicas ou obtendo vários tipos imagens de alta resolução. Mas enquanto o Luso é telecomandado, o Medusa Deep Sea segue de modo autónomo um plano de instruções já pré-definidas, resume Luís Sebastião. As informações armazenadas são recuperadas no fim da missão.

Uma família nascida no IST

O novo robô submarino resulta de um consórcio de instituições portuguesas: além do IST, entrou o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (Ceiia), em Matosinhos; o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA); a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC); e o Instituto do Mar (Imar). Participou ainda a empresa Argus Remote Systems, que desenvolveu os propulsores do novo veículo.

E se o Ceiia coordenou o desenvolvimento do Medusa Deep Sea e foi responsável pelo projecto mecânico, o estudo hidrodinâmico e a produção do corpo do veículo, ao IST coube toda a parte dos sistemas de navegação e controlo e sistemas computacionais e de energia, bem como a sua validação em testes em mar profundo. Já o IPMA, a EMEPC e o Imar entraram como utilizadores finais do veículo, “estabelecendo os requisitos para o que robô deve ser capaz fazer e ajudar a que não fique parado e recolha dados importantes”, explica Luís Sebastião.

“Pelo mundo fora, há robôs deste tipo. Tipicamente, são caros e usados pelas grandes empresas de prospecção de petróleo e gás”, refere o investigador. “Portugal, com a plataforma continental estendida, tem grande interesse em ser capaz de mapear e conhecer o que efectivamente tem [no fundo do mar]. Se não tiver ferramentas deste género, terá de contratar alguma para esse serviço.”


O veículo submarino autónomo nos testes no mar DR

Iniciado há cerca de um ano, o projecto contou com 370 mil euros – 85% dos quais vindos do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (ou EEA Grants), que tem a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein como doadores de vários países, incluindo Portugal, para corrigir assimetrias. Os restantes 15% vieram dos parceiros do projecto.

“Este Medusa faz parte de uma família. Aproveitámos o cérebro dos outros parentes da família e colocámos um corpo mais robusto que pode ir aos 3000 metros. Os outros veículos são mais pequenos, de um metro e 20 e poucos quilos. Foram muito importantes porque foi neles que testámos o software e os algoritmos”, diz Luís Sebastião, referindo-se a AUV que têm vindo a ser desenvolvidos no IST desde 2009 e que não vão tão fundo. Dois veículos desenvolvidos pelo IST, que descem até 15 metros, foram mesmo vendidos a uma universidade alemã.

O novo Medusa tem 2,80 metros de comprimento e 350 quilos e uma autonomia de oito horas. Ainda está “em fase de desenvolvimento”, como faz questão de dizer o investigador. “Ainda falta fazer muita coisa. Por exemplo, não tem nenhum sensor que permita a um cientista obter dados úteis.” Durante este ano, a equipa pretende instalar-lhe um sonar de varrimento lateral (que através do som obtém imagens do fundo do mar) e uma câmara.

No final de Julho, o Medusa Deep Sea voltará ao mar para mais testes, desta vez em Sesimbra. Os dois corpos que o constituem, por agora cinzentos, já deverão estar vestidos com uma carenagem amarela.

teresa.firmino@publico.pt
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.