Jornal de Noticias
Dispositivo Aéreo deste ano deverá custar 45,2 milhões de Euros
Orçamento
- 2006: 25,9 milhões
- 2014: 44,7 milhões
- 2015: 45,2 milhões
Será composto por:
- 6 Helicópteros Pesados Kamov propriedade da ANPC, a operar pela Everjets, custo 11,5 milhões de euros
- 3 Helicópteros Ligeiros propriedade da ANPC, operados pela Heliportugal, custo 3,2 milhões de euros
- 33 Helicópteros Ligeiros e Médios alugados à Everjets, custo 8 milhões de euros
- 8 Helicópteros Ligeiros e Médios alugados à Heliportugal, custo 4,3 milhões de euros
- 4 Aviões Anfíbios Médios, alugados à Agro-Montiar, custo 2,7 milhões de euros
- 2 Aviões Anfíbios Pesados (Canadair), alugados à INAER, custo 3,9 milhões de euros
- 2 Aviões Anfíbios Médios, alugados à Agro-Montiar, custo 1,8 milhões de euros
Frota de Helicópteros do Estado reduzida a metade
3 Kamov estão inoperacionais, um por acidente em setembro 2012, outro está parado desde agosto 2013 por avaria no motor e um novo problema à duas semanas reduziu a frota a metade. Mas se a frota está a 50%, nem por isso a ANPC deixa de ir buscar mais quatro pilotos ao Exército, um Tenente-Coronel e 3 Majores, que não estão certificados para voar nessas aeronaves, para o fazerem o Estado vai ter que gastar mais 300 mil euros. A Everjets vai ficar responsável pela operação e manutenção dos Kamov e vai fornecer os pilotos (a Everjets vai ter que integrar os 28 empregados que permaneciam na EMA).
Compra de Anfíbios sem prazo mas aluguer preenche dispositivo
O dispositivo aéreo está estabilizado até 2017, o dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF) deverá prever 50 meios aéreos, dos quais dois aviões anfíbios pesados, foi aberto um concurso anual em 2014 para o aluguer, entre 2015 e 2017 já foi feito um concurso plurianual. Com um custo de 30 milhões de euros por parelha, contra os 3,9 milhões por aluguer anual, a compra visa diminuir a dependência do mercado e da ajuda internacional.
Foram iniciados os procedimentos para a candidatura a fundos europeus, que financiarão a operação a 85%, mas o processo é complexo, exigente, em termos de trabalho técnico, preparação do caderno de encargos, candidatura aos fundos e avaliação das propostas, a compra dos dois aviões não deverá estar concluída nem este ano nem no próximo. O que parece firme é que as tripulações dessas aeronaves serão fornecidas pela Força Aérea Portuguesa, que vai participar na elaboração do caderno de encargos e será responsável pela manutenção dos aparelhos, com as vantagens de diminuição de custos (da ANPC) e da FAP aumentar o número de horas de voo dos seus pilotos.
Frota Kamov deverá ter 5 aeronaves, estão a ser desenvolvidos trabalhos para a reparação dos helicópteros, não estando garantido que a aeronave que se despenhou em 3 setembro 2012 em Ourém venha a ter reparação devido aos danos sofridos.