Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #75 em: Fevereiro 16, 2016, 08:43:54 pm »
SKYFIRE — Sistemas de Foguetes Ar-Terra  e Terra-Terra de 70 mm



O Sistema de Foguetes Skyfire Ar-Terra de 70 mm, de última geração, é composto por motores de alta energia, diferentes cabeça de guerra e lançadores com sistemas de controle de armamentos para quase todos os tipos de aeronaves de asa fixa ou helicópteros.

O Sistema de Foguetes Terra-Terra, rebocado ou montado sobre veículos leves, é adequado para forças especiais ou artilharia leve, com capacidade de disparar uma rajada de 36 foguetes de 70 mm em 12 segundos a alcances até 12 km.


 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #76 em: Fevereiro 16, 2016, 08:44:50 pm »
TUPI — Viatura Blindada Multitarefa Leve sobre Rodas (VBMT-LR)



A Avibras e a Renault Trucks Defense integraram suas capacidades para projetar e preparar o TUPI 4x4. A viatura blindada, baseada na Viatura SHERPA LIGHT SCOUT, da Renault, é para emprego militar da classe oito toneladas: patrulhamento de Forças de Paz e áreas urbanas, transporte de pessoal, posto comando e controle, estação de radar e defesa antiaérea.
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #77 em: Fevereiro 29, 2016, 07:28:12 pm »
Avibras aposta na tecnologia avançada e no mercado externo e multiplica as receitas



Os sócios da Avibras, mais importante indústria de equipamentos militares de alta tecnologia do País, só sabem da recessão brasileira pelos jornais. A receita bruta da empresa, com sede em São José dos Campos e fábricas em Jacareí e Lorena, interior de São Paulo, cresceu 8,6 vezes entre 2012 e 2016, de 154,6 milhões para 1,33bilhão de reais.

Os números estão em valores constantes de 2015 e incluem as vendas contratadas para 2016.0 aumento de 1,72 vezes no planteu de empregados, significativamente inferior ao crescimento do faturamento, indica uma elevação da produtividade.

Integrante de um mercado com crescimento proporcional às necessidades de defesa diante do aumento das tensões mundiais, a empresa registrou uma elevação significativa das exportações, naquele período, de um valor marginal para 1,25 bilhão de reais.

O fator fundamental para o bom desempenho econômico é o desenvolvimento de tecnologia nacional avançada nas áreas de aeronáutica, espaço, eletrônica e veículos de defesa. "Investimos cerca de 25% do nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento,15% na forma de contratos com as Forças Armadas e 10% com capital próprio", detalha Sami Hassuani, presidente da Avibras.

A empresa vende 20% da produção no Brasil e tem uma atuação internacional intensa. Os países emergentes são o maior mercado. A Avibras identifica dificuldades e necessidades das diferentes nações e procura oferecer produtos inovadores, sem similar nos concorrentes. A análise geopolítica e de mercado, fundamental para identificar tendências, é feita com base na participação em feiras internacionais, em projeções e estudos de publicações especializadas, no contato intenso com embaixadas do Brasil e representações diplomáticas estrangeiras e na presença constante nos mercados. A fabricante superou um pedido de recuperação judicial e hoje exporta 8o% da produção

A soberania consiste em autossuficiência alimentar, energética e de defesa, dizem os especialistas. "Se um país quer ter soberania, necessita de autonomia tecnológica em defesa. O conceito de defesa deve ser um pensamento do Estado, de longo prazo, por causa do tempo e investimento exigidos para formar pessoal e desenvolver tecnologia. Só assim se alcança a soberania, que é a capacidade de, em uma mesa de negociação, dizer não", define Hassuani. "Para isso, é indispensável ter tecnologias testadas e respeitadas." O míssil AVTM-300, da Avibras, o cargueiro KC-390 e o avião Tucano, da Embraer, são exemplos de desenvolvimento de tecnologia própria no Brasil, segundo o empresário.

O principal produto da Avibras é o sistema Astros, de artilharia de foguetes e mísseis, detentor de 25% do mercado mundial no segmento, participação idêntica àquela dos Estados Unidos. A Rússia vem logo atrás, com 20%, a China responde por 10% e os 20% restantes são repartidos entre Turquia, Israel e outros. Cada bateria da família Astros II é composta de seis caminhões lançadores de foguetes, mais seis veículos re-municiadores e outro com sistema de radar e meteorologia para controle de tiro. "O carro mais barato custa em torno de 1 milhão de dólares e o mais caro, cerca de 7 milhões, em razão do altíssimo valor agregado. Não somos careiros, mas muito competitivos", diz Hassuani.

O Astros II foi empregado nos principais embates em guerras convencionais contemporâneas. A Avibras começou a desenvolvê-lo no início da década de 1980 para fornecimento ao Exército iraquiano, que conhecia a empresa por usar seus foguetes ar-solo e bombas para aviação. Antes, estudou vários sistemas de foguetes de artilharia disponíveis no mercado. O produto foi concluído em 1983 e adquirido pelos exércitos do Brasil, Iraque, Arábia Saudita, Indonésia, Malásia e Catar. O Iraque e a Arábia Saudita o utilizaram com frequência na primeira Guerra do Golfo, em 1991. 0 sistema Astros foi usado também pela coalizão integrada por Estados Unidos e Arábia Saudita, entre outros, no combate ao Estado Islâmico, o Isis, no ano passado, no lêmen.

"Os clientes precisam sentir-se seguros quanto ao desenvolvimento tecnológico dos produtos. Eles acompanham a produção. Delegações militares de países estrangeiros vêm nos visitar e ficam de boca aberta ao perceber que o País tem autonomia tecnológica total na área", afirma o presidente da Avibras. "Fazemos diferentes auditorias encadeadas na linha de produção para garantir a qualidade", diz Márcio Moreira, gerente da Divisão Veicular. Na produção do sistema de defesa Astros, a condição para ser independente tecnologicamente é dominar as áreas aeroespacial, de engenharia mecânico-veicular, engenharia química, eletrônica, softwares e telecomunicações.

A empresa segue uma regra simples para decidir se deve verticalizar a produção de um componente. Se não houver ao menos três fabricantes, ela o produz internamente. "O fabricante de avião compra uma turbina de determinado fornecedor internacional e, no caso de um embargo provocado por fatores geopolíticos, pode escolher um concorrente daquele parceiro. Temos de fazer as turbinas dos nossos mísseis porque, se importássemos, correríamos o risco apontado de corte do fornecimento externo.

Para afastar essa possibilidade de comprometimento das entregas de componentes críticos, temos de verticalizar ao máximo. Tornamo-nos especialistas em balancear o que fazemos em casa e o que compramos de fora", explica Hassuani.

A autonomia tecnológica requer um grau elevado de produção própria

A verticalização ou produção própria de itens de alta tecnologia inclui, além das turbinas, o propelente com perclorato de amônia (PCA), combustível sólido que não precisa de oxigênio para queimar. A eletrônica de guiamento dos mísseis e aquela de controle de radares também são produzidas pela própria empresa, assim como as peças leves e duras de material composto carbono-carbono, incluída a tubeira, uma espécie de escapamento dos mísseis e dos foguetes. "São tecnologias antes só disponíveis nos países avançados, com acesso vetado aos países emergentes."

No jogo entre as nações, impede-se o acesso a uma tecnologia até o momento em que o país interessado em comprá-la passa a produzi-la por conta própria. Antes dos anos de 1990, a Avibras tinha muita dificuldade para comprar o PCA. Hoje, produz perclorato de amônia e propelentes sólidos de alta energia para aplicação em foguetes, mísseis e engenhos espaciais.

É a única com essa tecnologia na América Latina e, nos Estados Unidos, só dois dos oito fabricantes de mísseis e foguetes a possuem. "Hoje, concorrentes da Avibras vendem o PCA para nós, pois agora detemos essa tecnologia.

Quando você a possui, eles passam a se interessar em vender-lhe, até para a sua produção não aumentar muito e diminuir a fatia dele no mercado", diz Carlos Augusto Pereira Lima, assessor técnico da presidência da Avibras.

Em 2008, a indústria foi assediada por concorrentes interessados em comprar a tecnologia de combustível sólido para propulsão de foguetes. A morte, naquele ano, do fundador João Verdi Carvalho Leite, encontrou a empresa com poucos pedidos em carteira e muitos contratos por fechar. João Brasil Carvalho Leite, filho do fundador, herdou 95% do controle acionário da empresa. "Não pensamos em salvar a empresa e deixar o Brasil sem aquela tecnologia avançada. Sempre vinculamos os interesses da companhia àqueles do País.

Mesmo em situações de enormes dificuldades, como em 2008, jamais abriríamos mão de permanecer aqui", diz Hassuani. "A tecnologia tem um valor inestimável. Não só isso. Ter tecnologia é uma coisa, ter tecnologia independente é outra, totalmente diferente." A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, mas resistiu, superou a conjuntura difícil e voltou a registrar bons resultados.

Os primeiros produtos da indústria fundada em 1961 por Carvalho Leite e outros quatro engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, foram os aviões Alvorada, usado em treinamento, e Falcão, elaborados com materiais compostos, derivados da corrida espacial, considerados um avanço tecnológico mundial. Para dar conta das encomendas, a Avibras contratou 30 funcionários. O outro fabricante nacional de aviões naquele período era a Neiva.

Ainda na década de 1960, a Avibras entrou para o Programa Espacial Brasileiro, coordenado pelo Instituto de Atividades Espaciais, atual Instituto de Aeronáutica e Espaço. Foi quando desenvolveu o combustível do primeiro engenho espacial brasileiro, o Sonda I. Construiu, para o Ministério da Aeronáutica, os foguetes Sonda I, Sonda IIB e Sonda IIC, e fez o tratamento térmico do envelope metálico ou tubo externo do Sonda II, além de plataformas de lançamento. Com o avanço em novas áreas de produtos de alta tecnologia, o efetivo foi ampliado para 100 empregados.

Entre as décadas de 1960 e 1970, começou a produzir foguetes superfície-superfície e mísseis para o Exército brasileiro, além de sistemas de foguetes ar-terra e armamentos para helicópteros da Força Aérea e da Aviação Naval da Marinha. Nos anos 1970,venceu a concorrência do governo brasileiro para a fabricação de 45 estações de comunicação com satélites, compostas de torres e antenas parabólicas, e aumentou o quadro para 300 empregados. No fim daquela década, começou a produzir bombas de aviação, produto que exigia várias tecnologias dominadas pela empresa.

A crise econômica e industrial no início dos anos 1980 provocou a falência de diversas empresas do setor de defesa, Engesa, DF Vasconcelos e Orbita incluídas. As dificuldades foram seguidas por um período de crescimento das exportações, desenvolvimento de novos sistemas de defesa e ampliação da companhia, com novas instalações e atuação com empresas coligadas para desenvolver produtos, sistemas e serviços nas áreas civil e militar. A criação de um sistema de foguetes de artilharia para saturação de área, o Astros, e o início das exportações, possibilitaram à empresa dar um salto qualitativo e quantitativo e atingir um total de 3 mil funcionários.

O ciclo seguinte seria de desaceleração, depois dos anos 1990, efeito da queda das encomendas e elevação dos estoques mundiais com o fim da Guerra Fria. Por causa das novas dificuldades provocadas também pelos sucessivos planos econômicos do período, a empresa pediu concordata em 1990, suspensa em 1994 com o aumento das exportações. A aposta na indústria da defesa a partir do segundo mandato de Lula impulsionou as encomendas. A manutenção da força de trabalho de alto nível, mesmo nos períodos difíceis, permitia uma retomada rápida de volumes de produção significativos.

"Nunca descuidamos de manter o pessoal e a tecnologia decisivos. Assim, quando há uma retomada do mercado, a empresa decola", diz Hassuani. "Somos uma empresa de engenharia que, por ser da área de defesa, tem uma razoável capacidade industrial. Precisamos ser uma empresa de engenharia para pensar o novo." Dos quase 2 mil empregados, 350 são engenheiros ou técnicos. O salário médio na empresa é de 6,5 mil reais e, na engenharia, está acima de 10 mil reais.

Os lançamentos em fase final do período de certificação, previstos para daqui a um ano, incluem o míssil ar-ar, A-Darter, um dos mais modernos do mundo, de quinta geração. Fabricado em parceria com as empresas brasileiras Mectron e a Octoeletronica e a sul-africana Denel, pode ser usado pelos aviões de caça Gripen. Entre as próximas novidades está um míssil antinavio produzido em conjunto com a Mectron e a Omnysis, empresa de capital francês instalada no Brasil.

O míssil tático de cruzeiro AV-TM300, com alcance de 300 quilômetros, lançado também do Astros, está em desenvolvimento para o Exército brasileiro. Em fase de certificação, encontra-se ainda uma aeronave de pilotagem remota denominada Falcão.

O potencial do setor de defesa brasileiro está represado por uma significativa limitação de recursos. Hoje o orçamento corresponde a 1,4% do PIB, ante 1,71%, em média, na América Latina e 2,31% nos países do bloco BRICS. O Brasil deveria destinar 2% do PIB ao setor, defende o ministro Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Se assim fosse, novas Avibras poderiam florescer.




Fonte: http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/21702/Avibras-aposta-na-tecnologia-avancada-e-no-mercado-externo-e-multiplica-as-receitas/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #78 em: Março 03, 2016, 12:43:51 pm »
Aeronáutica recebe carta patente de processo de pintura para furtividade de aviões



O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) recebeu a carta patente de processo de pintura que permite dar mais furtividade aos aviões (dificuldade em ser identificado por radares inimigos) em janeiro deste ano. A nova tecnologia é resultado de anos de trabalho de pesquisadores do instituto, localizado em São José dos Campos (SP), e parte de um projeto iniciado em 1998 denominado MARE (Materiais Absorvedores de Radiação Eletromagnética) pela Divisão de Materiais.

“A patente é um reconhecimento pelo trabalho da equipe, da seriedade com que foi feito. É uma tecnologia nacional feita por brasileiros. É algo de orgulho, de importância”, avalia a professora Mirabel Cerqueira Rezende que esteve à frente do projeto e contou com aproximadamente 30 profissionais.

A furtividade dos aviões funciona da seguinte forma: o material que reveste a aeronave converte a energia eletromagnética emitida por radares inimigos em energia térmica, impedindo a reflexão de sinais e assim retarda a identificação dos aviões. Segundo a pesquisadora, são poucos os países do mundo que dominam esta espécie de tecnologia, pois é usada para ter soberania. França, Inglaterra, Japão e Estados Unidos, por exemplo, desenvolveram técnicas próprias para conseguir o mesmo resultado. “É um pouco difícil porque as informações são restritas. Os países que detêm essa tecnologia não a divulgam”, explica.

Acervo pesquisadoraO Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu a carta patente à tecnologia intitulada “Processo para a obtenção de materiais absorvedores de radiação eletromagnética isotrópicos e anisotrópicos, utilizando partículas esféricas e filamentos de óxido de ferro policristalino, com valências Ll e Lll, na faixa de 1 Ghz a 20 Ghz”. “A concessão da patente significa que nossa tecnologia tem particularidades que a tornam única comparada com outras no mundo que permitem resultados semelhantes”, ressalta.

O desafio agora é licenciar a tecnologia para torná-la comercial. Ela pode também ser aplicada como blindagem de equipamentos eletroeletrônicos, de telecomunicações, uso médico, na aviação comercial, entre outros.

Processo - O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), um dos institutos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por intermédio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), foi o responsável por conduzir o processo cuja patente foi depositada no ano 2000. O projeto contou com financiamento de instituições como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa de São Paulo) e apoio do laboratório de guerra eletrônica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O NIT, criado em 2006, é responsável por apoiar a transferência de tecnologias originadas nas instituições científicas e tecnológicas do Comando da Aeronáutica para o mercado, proteger a propriedade intelectual, tornar essas tecnologias acessíveis e promover a inovação tecnológica. Desde então já obteve 18 cartas patente e depositou cerca de 40 pedidos, resultado das pesquisas dos institutos do DCTA.

“A inovação efetivamente ocorre quando conseguimos transformar a nova tecnologia em produto”, afirma Renato Mussi, chefe do NIT. De acordo com ele, uma das funções do núcleo é apresentar as tecnologias descobertas pelos pesquisadores a quem estiver interessado em licenciá-las. “ A meta é transferir estas tecnologias para o setor produtivo nacional e, dessa forma, beneficiar a sociedade brasileira com a promoção efetiva da inovação tecnológica no país”, finaliza.


FONTE:    http://migre.me/t9RZo
 

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mafets

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #79 em: Março 08, 2016, 04:49:41 pm »
http://www.aereo.jor.br/2016/03/03/embraer-fechou-2015-com-r-1368-bilhao-a-receber-da-aeronautica/
Citar
SÃO PAULO – A Embraer tinha no final do ano passado R$ 1,368 bilhão a receber da Aeronáutica, ligados ao desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390 e à modernização da frota de caças da Força Aérea, disse o vice-presidente financeiro da empresa, José Filippo, em teleconferência nesta quinta-feira.

O valor apresenta pouca mudança em relação ao fim de julho do ano passado, quando a fabricante disse que o governo federal devia cerca de US$ 370 milhões à companhia.

A fabricante de aeronaves estendeu o cronograma para o KC-390 diante da redução do orçamento do governo federal para o setor em meio ao ajuste fiscal. A empresa tem previsão de certificação do cargueiro no segundo semestre de 2017 e início das entregas em 2018. “Todo o desenvolvimento segue com esse objetivo de cronograma”, afirmou Filippo.

Comentando o pedido de recuperação da Republic Airways, importante cliente da Embraer, na semana passada, Filippo disse que a provisão feita pela brasileira ligada à concordata da norte-americana pode ser alterada.

A Embraer provisionou R$ 390,6 milhões no quarto trimestre, valor relacionado a certas obrigações de garantia financeira. O número pode subir ou cair dependendo da evolução das negociações com a companhia.

As ações da Embraer tombavam quase 11% às 12h36, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,8%.

Sobre a possibilidade de encomenda de aeronaves do Irã, após o fim do embargo comercial contra o país, Filippo afirmou que há algumas restrições do país que ainda não terminaram e que a empresa precisa seguir, mas que a Embraer olha o mercado iraniano com atenção.

O presidente da Embraer, Frederico Curado, havia dito na semana passada que a companhia estava em discussões preliminares com o Irã sobre vendas de aviões, com foco em aviação comercial. (Por Priscila Jordão e Brad Haynes)


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #80 em: Março 10, 2016, 06:17:32 pm »
A Avibras não sabe o que é crise

Companhia brasileira aposta na tecnologia avançada e no mercado externo e multiplica as receitas



Os sócios da Avibras, mais importante indústria de equipamentos militares de alta tecnologia do País, só sabem da recessão brasileira pelos jornais. A receita bruta da empresa, com sede em São José dos Campos e fábricas em Jacareí e Lorena, interior de São Paulo, cresceu 8,6 vezes entre 2012 e 2016, de 154,6 milhões para 1,33 bilhão de reais. Os números estão em valores constantes de 2015 e incluem as vendas contratadas para 2016. O aumento de 1,72 vezes no plantel de empregados, significativamente inferior ao crescimento do faturamento, indica uma elevação da produtividade.

Integrante de um mercado com crescimento proporcional às necessidades de defesa diante do aumento das tensões mundiais, a empresa registrou uma elevação significativa das exportações, naquele período, de um valor marginal para 1,25 bilhão de reais. O fator fundamental para o bom desempenho econômico é o desenvolvimento de tecnologia nacional avançada nas áreas de aeronáutica, espaço, eletrônica e veículos de defesa. “Investimos cerca de 25% do nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento, 15% na forma de contratos com as Forças Armadas e 10% com capital próprio”, detalha Sami Hassuani, presidente da Avibras.


O sistema astros, com veículos de artilharia de foguetes e mísseis, detém 25% do mercado mundial, destaca o presidente Sami Hassuani. (Bruno Miranda/ Ana Lata)

A empresa vende 20% da produção no Brasil e tem uma atuação internacional intensa. Os países emergentes são o maior mercado. A Avibras identifica dificuldades e necessidades das diferentes nações e procura oferecer produtos inovadores, sem similar nos concorrentes. A análise geopolítica e de mercado, fundamental para identificar tendências, é feita com base na participação em feiras internacionais, em projeções e estudos de publicações especializadas, no contato intenso com embaixadas do Brasil e representações diplomáticas estrangeiras e na presença constante nos mercados.

A soberania consiste em autossuficiência alimentar, energética e de defesa, dizem os especialistas. “Se um país quer ter soberania, necessita de autonomia tecnológica em defesa. O conceito de defesa deve ser um pensamento do Estado, de longo prazo, por causa do tempo e investimento exigidos para formar pessoal e desenvolver tecnologia. Só assim se alcança a soberania, que é a capacidade de, em uma mesa de negociação, dizer não”, define Hassuani. “Para isso, é indispensável ter tecnologias testadas e respeitadas.” O míssil AVTM-300, da Avibras, o cargueiro KC-390 e o avião Tucano, da Embraer, são exemplos de desenvolvimento de tecnologia própria no Brasil, segundo o empresário.


O míssil AV-TM300, em desenvolvimento para o exército brasileiro. (Divulgação Avibras)

O principal produto da Avibras é o sistema Astros, de artilharia de foguetes e mísseis, detentor de 25% do mercado mundial no segmento, participação idêntica àquela dos Estados Unidos. A Rússia vem logo atrás, com 20%, a China responde por 10% e os 20% restantes são repartidos entre Turquia, Israel e outros. Cada bateria da família Astros II é composta de seis caminhões lançadores de foguetes, mais seis veículos remuniciadores e outro com sistema de radar e meteorologia para controle de tiro. “O carro mais barato custa em torno de 1 milhão de dólares e o mais caro, cerca de 7 milhões, em razão do altíssimo valor agregado. Não somos careiros, mas muito competitivos”, diz Hassuani.

O Astros II foi empregado nos principais embates em guerras convencionais contemporâneas. A Avibras começou a desenvolvê-lo no início da década de 1980 para fornecimento ao Exército iraquiano, que conhecia a empresa por usar seus foguetes ar-solo e bombas para aviação. Antes, estudou vários sistemas de foguetes de artilharia disponíveis no mercado. O produto foi concluído em 1983 e adquirido pelos exércitos do Brasil, Iraque, Arábia Saudita, Indonésia, Malásia e Catar. O Iraque e a Arábia Saudita o utilizaram com frequência na primeira Guerra do Golfo, em 1991. O sistema Astros foi usado também pela coalizão integrada por Estados Unidos e Arábia Saudita, entre outros, no combate ao Estado Islâmico, o Isis, no ano passado, no Iêmen.

“Os clientes precisam sentir-se seguros quanto ao desenvolvimento tecnológico dos produtos. Eles acompanham a produção. Delegações militares de países estrangeiros vêm nos visitar e ficam de boca aberta ao perceber que o País tem autonomia tecnológica total na área”, afirma o presidente da Avibras. “Fazemos diferentes auditorias encadeadas na linha de produção para garantir a qualidade”, diz Márcio Moreira, gerente da Divisão Veicular. Na produção do sistema de defesa Astros, a condição para ser independente tecnologicamente é dominar as áreas aeroespacial, de engenharia mecânico-veicular, engenharia química, eletrônica, softwares e telecomunicações.

A empresa segue uma regra simples para decidir se deve verticalizar a produção de um componente. Se não houver ao menos três fabricantes, ela o produz internamente. “O fabricante de avião compra uma turbina de determinado fornecedor internacional e, no caso de um embargo provocado por fatores geopolíticos, pode escolher um concorrente daquele parceiro. Temos de fazer as turbinas dos nossos mísseis porque, se importássemos, correríamos o risco apontado de corte do fornecimento externo. Para afastar essa possibilidade de comprometimento das entregas de componentes críticos, temos de verticalizar ao máximo. Tornamo-nos especialistas em balancear o que fazemos em casa e o que compramos de fora”, explica Hassuani.

A verticalização ou produção própria de itens de alta tecnologia inclui, além das turbinas, o propelente com perclorato de amônia (PCA), combustível sólido que não precisa de oxigênio para queimar. A eletrônica de guiamento dos mísseis e aquela de controle de radares também são produzidas pela própria empresa, assim como as peças leves e duras de material composto carbono-carbono, incluída a tubeira, uma espécie de escapamento dos mísseis e dos foguetes. “São tecnologias antes só disponíveis nos países avançados, com acesso vetado aos países emergentes.”

No jogo entre as nações, impede-se o acesso a uma tecnologia até o momento em que o país interessado em comprá-la passa a produzi-la por conta própria. Antes dos anos de 1990, a Avibras tinha muita dificuldade para comprar o PCA. Hoje, produz perclorato de amônia e propelentes sólidos de alta energia para aplicação em foguetes, mísseis e engenhos espaciais. É a única com essa tecnologia na América Latina e, nos Estados Unidos, só dois dos oito fabricantes de mísseis e foguetes a possuem. “Hoje, concorrentes da Avibras vendem o PCA para nós, pois agora detemos essa tecnologia. Quando você a possui, eles passam a se interessar em vender-lhe, até para a sua produção não aumentar muito e diminuir a fatia dele no mercado”, diz Carlos Augusto Pereira Lima, assessor técnico da presidência da Avibras.

Em 2008, a indústria foi assediada por concorrentes interessados em comprar a tecnologia de combustível sólido para propulsão de foguetes. A morte, naquele ano, do fundador João Verdi Carvalho Leite, encontrou a empresa com poucos pedidos em carteira e muitos contratos por fechar. João Brasil Carvalho Leite, filho do fundador, herdou 95% do controle acionário da empresa. “Não pensamos em salvar a empresa e deixar o Brasil sem aquela tecnologia avançada. Sempre vinculamos os interesses da companhia àqueles do País. Mesmo em situações de enormes dificuldades, como em 2008, jamais abriríamos mão de permanecer aqui”, diz Hassuani. “A tecnologia tem um valor inestimável. Não só isso. Ter tecnologia é uma coisa, ter tecnologia independente é outra, totalmente diferente.” A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, mas resistiu, superou a conjuntura difícil e voltou a registrar bons resultados.

Os primeiros produtos da indústria fundada em 1961 por Carvalho Leite e outros quatro engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, foram os aviões Alvorada, usado em treinamento, e Falcão, elaborados com materiais compostos, derivados da corrida espacial, considerados um avanço tecnológico mundial. Para dar conta das encomendas, a Avibras contratou 30 funcionários. O outro fabricante nacional de aviões naquele período era a Neiva.

Ainda na década de 1960, a Avibras entrou para o Programa Espacial Brasileiro, coordenado pelo Instituto de Atividades Espaciais, atual Instituto de Aeronáutica e Espaço. Foi quando desenvolveu o combustível do primeiro engenho espacial brasileiro, o Sonda I. Construiu, para o Ministério da Aeronáutica, os foguetes Sonda I, Sonda IIB e Sonda IIC, e fez o tratamento térmico do envelope metálico ou tubo externo do Sonda II, além de plataformas de lançamento. Com o avanço em novas áreas de produtos de alta tecnologia, o efetivo foi ampliado para 100 empregados.



Entre as décadas de 1960 e 1970, começou a produzir foguetes superfície-superfície e mísseis para o Exército brasileiro, além de sistemas de foguetes ar-terra e armamentos para helicópteros da Força Aérea e da Aviação Naval da Marinha. Nos anos 1970, venceu a concorrência do governo brasileiro para a fabricação de 45 estações de comunicação com satélites, compostas de torres e antenas parabólicas, e aumentou o quadro para 300 empregados. No fim daquela década, começou a produzir bombas de aviação, produto que exigia várias tecnologias dominadas pela empresa.

A crise econômica e industrial no início dos anos 1980 provocou a falência de diversas empresas do setor de defesa, Engesa, DF Vasconcelos e Órbita incluídas. As dificuldades foram seguidas por um período de crescimento das exportações, desenvolvimento de novos sistemas de defesa e ampliação da companhia, com novas instalações e atuação com empresas coligadas para desenvolver produtos, sistemas e serviços nas áreas civil e militar. A criação de um sistema de foguetes de artilharia para saturação de área, o Astros, e o início das exportações, possibilitaram à empresa dar um salto qualitativo e quantitativo e atingir um total de 3 mil funcionários.

O ciclo seguinte seria de desaceleração, depois dos anos 1990, efeito da queda das encomendas e elevação dos estoques mundiais com o fim da Guerra Fria. Por causa das novas dificuldades provocadas também pelos sucessivos planos econômicos do período, a empresa pediu concordata em 1990, suspensa em 1994 com o aumento das exportações. A aposta na indústria da defesa a partir do segundo mandato de Lula impulsionou as encomendas. A manutenção da força de trabalho de alto nível, mesmo nos períodos difíceis, permitia uma retomada rápida de volumes de produção significativos.

“Nunca descuidamos de manter o pessoal e a tecnologia decisivos. Assim, quando há uma retomada do mercado, a empresa decola”, diz Hassuani. “Somos uma empresa de engenharia que, por ser da área de defesa, tem uma razoável capacidade industrial. Precisamos ser uma empresa de engenharia para pensar o novo.” Dos quase 2 mil empregados, 350 são engenheiros ou técnicos. O salário médio na empresa é de 6,5 mil reais e, na engenharia, está acima de 10 mil reais.

Os lançamentos em fase final do período de certificação, previstos para daqui a um ano, incluem o míssil ar-ar A-Darter, um dos mais modernos do mundo, de quinta geração. Fabricado em parceria com as empresas brasileiras Mectron e a Octoeletronica e a sul-africana Denel, pode ser usado pelos aviões de caça Gripen. Entre as próximas novidades está um míssil antinavio produzido em conjunto com a Mectron e a Omnysis, empresa de capital francês instalada no Brasil. O míssil tático de cruzeiro AV-TM300, com alcance de 300 quilômetros, lançado também do Astros, está em desenvolvimento para o Exército brasileiro. Em fase de certificação, encontra-se ainda uma aeronave de pilotagem remota denominada Falcão.

O potencial do setor de defesa brasileiro está represado por uma significativa limitação de recursos. Hoje o orçamento corresponde a 1,4% do PIB, ante 1,71%, em média, na América Latina e 2,31% nos países do bloco BRICS. O Brasil deveria destinar 2% do PIB ao setor, defende o ministro Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Se assim fosse, novas Avibras poderiam florescer.

FONTE:  http://www.cartacapital.com.br/revista/890/tiros-na-crise
« Última modificação: Março 10, 2016, 06:19:09 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #81 em: Março 10, 2016, 06:24:38 pm »
LINHA AGRALE MARRUÁ MILITAR

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #82 em: Março 10, 2016, 06:40:34 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #83 em: Março 28, 2016, 09:06:04 pm »
ODEBRECHT DEFESA E TECNOLOGIA

Empresa provedora de soluções inovadoras, que contribui para a autonomia tecnológica brasileira e das Forças Armadas nos desafios de garantir a soberania nacional e o desenvolvimento da indústria nacional de defesa.

Concebe, implanta, integra e gerencia projetos de alta complexidade, tecnologias e produtos de uso militar e civil.

Atua no contexto de implantação da Estratégia Nacional de Defesa (END) do Estado Brasileiro que tem, entre outros objetivos, a modernização do setor e a reestruturação da indústria brasileira, assegurando o atendimento das necessidades de reaparelhamento das Forças Armadas com tecnologia sob domínio nacional.

EMPRESAS

A Odebrecht Defesa e Tecnologia participa de três empresas:

Mectron

Empresa brasileira especializada no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia e sistemas complexos para uso militar e civil. É composta (100%) pela Odebrecht Defesa e Tecnologia.

ICN

Responsável pela construção de quatro submarinos de propulsão convencional e um submarino de propulsão nuclear do Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) para a Marinha do Brasil. É composta por Odebrecht (59%), DCNS (41%) e Marinha do Brasil.

CBS

Responsável pelo apoio à Marinha do Brasil no planejamento, coordenação, gestão e administração das interfaces do Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). É composta por Odebrecht (50%) e DCNS (50%).

ARMAMENTOS INTELIGENTES:

MAA-1



Míssil ar-ar de curto alcance, 3a geração, utilizado em combates aéreos do tipo “dogfight”. “Fire and forget”, supersônico, utiliza detecção passiva infravermelha dos alvos e espoleta de proximidade a laser. Produto com vários lotes entregues à Força Aérea Brasileira para operação nas aeronaves F-5M, é o único míssil ar-ar totalmente integrado ao Supertucano ALX.


A-DARTER



Míssil ar-ar de curto alcance, 5a geração, desenvolvido em parceria entre Brasil e África do Sul. Seus múltiplos sensores de infravermelho realizam imageamento térmico do cenário operacional com grande capacidade de detecção e rastreio de alvos, aliada a sofisticadas técnicas de discriminação e rejeição de contramedidas. Também possui grande agilidade e capacidade de manobras, proporcionadas por seu desvio de jato do motor-foguete (TVC – Thrust Vector Controlled) e capacidade LOAL (“Lock-On” After Launch).

MAR-1



Míssil ar-superfície, antirradiação, utilizado em missões de supressão da defesa antiaérea inimiga, tendo como alvos radares de superfície. Concebido para exercer um destacado papel no moderno cenário de gerra eletrônica. É totalmente passivo e seu “airframe” adota tecnologia “stealth”, com propulsores com reduzida emissão de fumaça.

MAA-1B



Míssil ar-ar de curto alcance, 4a geração, evolução do MAA-1, incluindo capacidade de contra-contramedidas eletrônicas (rejeição de “flares”), maior ângulo de visada do autodiretor e maior manobrabilidade. Produto com excelente performance e ótima relação custo/benefício.

MAN-SUP



Míssil superfície-superfície, antinavio, utilizado em combates navais em mar aberto. Utiliza guiagem ativa a radar, trajetória “sea skimming” e possui características e performance semelhantes ao EXOCET MM-40, adotando a mesma infraestrutura de lançamento.

MSS-1.2



Míssil superfície-superfície, antitanque, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou embarcado em viaturas. É composto pela munição (míssil + tubo lançador) acoplada a uma unidade de disparo, resultando em um sistema leve, de fácil transporte e rápida entrada/saída de posição. Sua guiagem de tipo “beam-rider” é altamente imune a contramedidas.

FONTE: http://www.odebrechtdefesa.com/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #84 em: Março 29, 2016, 07:23:36 pm »
Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

Futura Base de Submarinos de Itaguai:






































 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #85 em: Março 29, 2016, 07:49:22 pm »
Estaleiro de construção de submarinos / Itaguaí-RJ










 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #86 em: Março 31, 2016, 04:28:48 pm »
PROSUB avança na instalação do shiplift



Dando continuidade ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), a Marinha do Brasil  concluiu o recebimento de sete módulos da plataforma elevatória, 34 guinchos e acessórios que irão compor o shiplift (elevador de navios), com instalação prevista para o final deste mês. O fabricante do material é a TTS Handling System AS, empresa norueguesa que projeta, desenvolve e fornece soluções e serviços de equipamentos para a indústria marítima.

O elevador de navios é empregado no lançamento dos submarinos ao mar e no recolhimento para manutenção. É constituído por uma plataforma estrutural que se move na vertical, possibilitando que a embarcação, ao entrar na doca do elevador de navios, seja erguida ao nível do cais e movimentada para o pátio ou para o prédio do estaleiro.



A construção do elevador de navios está sendo executada na área sul da Base Naval, localizada no Complexo Naval de Itaguaí, região destinada à montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos. Instalada em área marítima, a plataforma elevatória possuirá 110 metros de comprimento por 20 metros de largura e sua estrutura suportará cargas de até oito mil toneladas.

A realização deste projeto representa um avanço tecnológico nas obras do Programa de Desenvolvimento de Submarinos. A área sul abrigará quatro grandes empreendimentos: dois estaleiros, um de construção, onde está sendo instalado o elevador de navios, e outro de manutenção de submarinos, a Base Naval e o Complexo Radiológico.

Ivan Plavetz

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/prosub-avanca-na-instalacao-do-shiplift/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #87 em: Abril 01, 2016, 07:03:45 pm »
Equipe SAAB/EMBRAER que desenvolverá o Gripen E/F em Gavião Peixoto (SP)



O chefe do programa do Gripen Brasileiro no Grupo SAAB, Andrew Wilkinson, declarou, nesta terça-feira (29.03), ao site IHS Jane’s, que a equipe Gripen Design Development Network, formada por técnicos de sua empresa e funcionários da companhia Embraer Defesa & Segurança estará totalmente formada por volta do fim do mês de junho deste ano, e completamente equipada e pronta para iniciar seu trabalho, nas instalações da Embraer do município paulista de Gavião Peixoto, dentro de mais sete meses.

Wilkinson deu essas informações em Santiago do Chile, onde participa da rotina de eventos da SAAB programada para a FIDAE.

Ele contou que, além dos 55 funcionários da Embraer e da AEL Sistemas enviados, em outubro passado, para um estágio de qualificação nas instalações da SAAB na cidade de Linköping, outros 30 devem viajar para o mesmo destino na primeira quinzena de abril.

Esses técnicos cumprirão treinamentos em períodos que vão variar entre seis, 12 e 24 meses, de acordo com a função que lhes caberá cumprir no programa do Gripen, e, segundo o executivo sueco, essa rotina de especialização deve durar “vários anos”.

Roll out – A indústria aeroespacial brasileira será responsável por 40% de todo o programa do Gripen brasileiro.

O programa de transferência de tecnologia relativo à produção dos caças suecos no Brasil deve se estender por dez anos, e ao menos os primeiros quatro estão reservados à capacitação de pessoal da indústria aeroespacial brasileira.

Ao todo, cerca de 350 especialistas brasileiros passarão por diferentes aprendizados em Linköping.

O primeiro grupo de brasileiros qualificado pela SAAB deve estar de volta ao país a partir de outubro.

É possível que parte do pessoal brasileiro que se encontra na Suécia possa assistir o roll-out oficial do Gripen E da Força Aérea sueca, marcado para o dia 18 de maio.

Wilkinson não quis arricar nenhuma data para o evento do mesmo tipo referente ao primeiro Gripen da FAB, que será inteiramente fabricado na SAAB, mas confirmou que todos os 28 jatos modelo E, e os oito tipo F – biplaces – da Aeronáutica do Brasil, deverão estar em solo brasileiro no período de 2019 a 2024.

FONTE:   http://www.planobrazil.com/boa-noticia-para-a-forca-aerea-brasileira-equipe-saabembraer-que-desenvolvera-o-gripen-ef-comeca-em-mais-7-meses-seu-trabalho-em-gaviao-peixoto-sp/
« Última modificação: Abril 01, 2016, 07:05:36 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #88 em: Abril 07, 2016, 09:31:35 pm »
NUCLEP entregou a segunda seção do SBR-2 à Itaguaí Construções Navais



A Nuclep entregou no dia 01 de abril, a segunda seção do SBR-2 à Itaguaí Construções Navais (ICN). Muitos funcionários se reuniram no Galpão Principal para participar da solenidade de entrega da S3. A previsão é que todo o casco resistente seja concluído e entregue até o final deste ano.

O Presidente da NUCLEP Jaime Cardoso, o Diretor Comercial Celso Cunha, o Diretor Industrial Liberal Zanellato e Diretor Industrial da ICN Carlos Adolfo estiveram na cerimônia. O presidente da NUCLEP falou sobre o papel estratégico da empresa no desenvolvimento do país e destacou a importância das obras dos submarinos para a empresa e para a indústria nacional.

— Um dos grandes trunfos que temos é o trabalho estratégico que é feito aqui na NUCLEP.  Nós ao trabalharmos com esse tipo de obra, estratégica para o país, estamos ocupando aqui 70% do nosso espaço industrial. O governo nos dá essa missão e temos que estar preparados, a disposição da nação, e isso aqui é um ciclo disso — afirmou Jaime Cardoso.

O SBR-2 é o primeiro submarino com tecnologia francesa, integralmente, produzido no Brasil, visto que, o SBR-1 foi produzido parte na França e parte no Brasil.

Este submarino é do mesmo modelo do primeiro: classe Scorpene customizado para o Brasil e integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê ainda a construção de mais dois submarinos convencionais diesel-elétrico e, também, do futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Fonte: NUCLEP / http://www.planobrazil.com/nuclebras-equipamentos-pesados-sa-nuclep-entregou-a-segunda-secao-do-sbr-2-a-itaguai-construcoes-navais/

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #89 em: Abril 08, 2016, 07:39:20 pm »
Avibras lança viatura Guará 4WS na LAAD Security



Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial fará apresentação oficial do protótipo da viatura Guará 4WS 4X4, versão para emprego policial, na LAAD Security (Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa) de 12 a 14 de abril, no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro.

A feira reúne empresas nacionais e internacionais que fornecem tecnologias, equipamentos e serviços para Segurança Pública, Forças Policiais, Forças Especiais, Forças Armadas, Law Enforcement, Homeland Security e gestores de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura crítica do Brasil e América Latina.


Esta é a primeira vez que a Avibras participa da LAAD Security e considera o momento ideal para empregar toda a sua experiência de mais de 50 anos de atuação no mercado de Defesa e na área de Segurança. O objetivo da empresa é diversificar e preencher nichos de mercado, que hoje estão ocupados por fornecedores externos, com equipamentos no limiar da tecnologia, concebidos, desenvolvidos e testados no Brasil.

O protótipo da nova viatura Guará 4WS 4X4 ficará em destaque no estande da Avibras, localizado no Hall 4 (área A-30). A viatura, que foi inteiramente projetada pela Avibras, traz incorporada toda a tecnologia aplicada pela empresa em seus projetos de emprego militar de reconhecido sucesso. O resultado é um veículo com excelente nível de proteção balística e com a capacidade de rápido aumento ou redução dessa proteção em função da concepção modular que foi aplicada no projeto. A elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4x4 e direção nas quatro rodas são características diferencias da viatura e fundamentais para operação no cenário urbano e rural.

Essas qualidades somam-se ao elevado índice de nacionalização dos componentes, que inclui os chassis de projeto Avibras e fabricação nacional, que contribuem para um produto de ótimo custo, além da garantia de fornecimento e suporte pós-venda de uma empresa 100% brasileira.

Versatilidade - Com capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados, a viatura é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas rurais no combate aos conflitos armados. Também está disponível na versão transporte de pessoal com capacidade para 10 tripulantes e na versão apropriada para Defesa Civil e Polícia Florestal.

Além do Guará, a Avibras também apresentará na LAAD Security os conceitos de emprego de tecnologias de Comando e Controle (C²) para viaturas policiais, bem como tecnologias relativas à digitalização do policial em ações táticas.

Vigilância - Outro produto da Avibras, que estará em destaque na LAAD é o Falcão – Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). Com tecnologia para aplicações civis e militares, o Falcão é a primeira ARP nacional na classe de 800 quilos e atende plenamente os requisitos das Forças Armadas do Brasil.

A aeronave pode ser utilizada para a vigilância de fronteiras, vigilância marítima, combate ao tráfico de drogas, combate a crimes ambientais, controle de queimadas, gerenciamento de crises e segurança de grandes eventos e em missões de busca e salvamento em áreas afetadas por calamidades.

A plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço disponível para que ele possa carregar mais combustível e sensores. Com mais de 16 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico (que fotografa e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto a noite), um radar de detecção de alvos móveis no solo ou no mar e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km.

O Falcão é a única ARP na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos. A eletrônica de bordo, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacionais.

FONTE:   https://www.avibras.com.br/site/midia/noticias/172-avibras-lanca-viatura-guara-4ws-na-laad-security.html