NATO estima que exclusão aérea na Líbia vai durar 90 diasA NATO estima que a missão para criar uma zona de exclusão aérea na Líbia deve durar três meses.
«Grande parte do planeamento teve como base uma janela de três meses, mas se o comandante (da NATO) sentir que é necessário estender, então terá apenas que dizer. Acredito que pode ser mais ou menos», disse a porta-voz da NATO, Oana Lunguscu.
O objectivo da missão da NATO é fechar o espaço aéreo líbio a todos os voos, com excepção de voos de ajuda humanitária autorizados, e proibir aviões das forças do ditador líbio, Muammar Kadhafi, e dos seus adversários», segundo um oficial.
«Zonas de exclusão aérea são imparciais, não há voos autorizados para esta área», disse o capitão Geoffrey Booth.
Hoje, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o país quer que NATO comande as operações militares contra a Líbia juntamente com a Liga Árabe e à União Africana (UA) «para não cometer os mesmos erros que no Afeganistão e no Iraque».
Em declarações à imprensa em Istambul, Erdogan considerou «positivo» que a França, país com o qual a Turquia manteve divergências sobre o modo como conduzir as operações na Líbia, fique de «fora de jogo» nesta questão.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não convidou os dirigentes turcos a participarem na Cimeira de Paris para decidir sobre como seriam realizados os ataques à Líbia, o que aumentou as críticas de Ancara.
Erdogan assegurou que a Turquia não abandonará a Líbia no que se refere à ajuda humanitária e que é essencial que se mantenha «a integridade territorial» do país africano.
Lusa