Os países com mais posses, e que dão importância ao facto de terem uma marinha oceânica de superfície adaptada aos novos tempos assim fazem.
A França e Itália com as Horizon, e futuramente com as FREMM, a Espanha com as F-100, a Holanda com as de Zeven Provincien, a Alemanha com as Sachen, e até a Noruega que finalmente substituiu a sua classe Oslo, (baseadas nas velhas Dealey) pelas F-310, com um "Light" AEGIS.
Grécia e Turquia, com Meko e OHP, navios à medida das suas posses, mas em quantidade que poderá compensar uma certa falta de actualização dos seus sistemas.
E Portugal.
Um país com 900 anos de História, com fronteiras consolidadas, que já deu novos mundos ao mundo, e que apesar do fim do Império, se constitui como uma Nação pelo mundo fora, com uma rfente atlântica, importante, e que que lhe poderia dar mais valor específico na UE e NATO.
Com relações que poderiam e deveriam ser potencializadas junto dos PALOP e no seio da CPLP, e que se contenta com o mínimo para que daqui a 20 anos nada tenhamos de relevante.
Mas esse é o Portugal pequeno, o Portugal do meio milhão de desmpregados, dos salários em atrazo, das minas encerradoas dos caminhos de ferrro desactivados, dos navios de pesca a serem abatidos, dos campos ao abandono ou vendidos a empreendedores de Espanha, da iliteracia de grande parte da população, dos salários a rondarem os 400 e 500 euros, dos aumentos salariais de 0% ou de 1,5%.
Porque depois temos o outro Portugal:
O Portugal que parece ter forças para numa OPA oferecer 10.000 milhões de euros para que um impéro económico compre outro império.
Entretanto os funcionários desses 2 impérios ganham pouco mais em média que 500 €/mês, emuitos são convidados a uma reforma antecipada - o eterno emagrecimento à custa das pessoas, para que os lucros dos accionistas subam exponencialmente.
Portugal dividido, esquisofrénico, e que assim não terá um futuro brilhante.
Cada vez se parece mais com os estertores sociais da Monarquia Constitucional de finais do século XIX.