Ainda a propósito de cooperação, Portugal deve potenciar esse contacto, para que seja mais importante no seio da UE, já que ao contrário de outros países, estilo Hungria, Áustria, ou Finlândia que não têm ligação cultural com os outros cantos do mundo, Portugal terá sempre essa mais-valia no contexto europeu, e seria sempre uma mais-valia para a sua presença na Europa.
Por outro lado, Portugal só será um parceiro com interesse para os países lusófonos se tiver um peso específico dentro da UE.
Para esse desígnio, uma estreita ligação luso-brasileira que funcionasse como veradeiro motor da CPLP, e que se arranjasse no seio desta organização uma politica de Defesa, cooperação estratégica, daria a Portugal no seio da Europa dos 25 o tal peso de que necessita para se afirmar, mais do que apenas 10 milhões de habitantes que representa, e com uma economia fraca.
O caminho da cooperação e ajuda passa por esse desígio que eu acharia de extremo interesse.
Para isso, seriam necessários instrumentos de coopperação, para além dos instituidos, através do Instituto Camões, etc.
Note-se que ao nível militar essa coopperação já existe ao nível de formação de quadros militares dos PALOP e policiais, venda de fardamentos para a Guiné e para S. Tomé, o apoio com o destacamento do Aviocar em S. Tomé, mas julgo que se deveria procurar ir mais longe.