Israel vs Hezbollah no Libano

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Marauder

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« Responder #105 em: Julho 17, 2006, 04:43:52 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Marauder"
e as convenções? e os direitos humanos...?
O Hezbollah assinou alguma convencao? Ou sera que lancar rockets contra escolas e' respeitar os direitos humanos?
Sim..mas essa lógica é muito distorcida.."porque os nossos inimigos não respeitam as convenções..nós também não as vamos respeitar"......então...para qué as convenções...se perante um determinado inimigo tudo é esquecido? Essa resposta só ajuda a chamar de terroristas às chefias e dirigentes israelitas...
A meu ver, as convencoes so fazem sentido se ambos os lados as respeitarem... senao, o lado que tiver mais limitacoes (convencoes a respeitar) e' o lado que sai a perder...


Azraael...só te vou explicar isto mais uma vez....para começar..as convenções de direitos humanos foram assinados entre países. Segundo...nunca pensaste no porqué que se chama o Hezbollah de organização terrorista?.....E então...que é que achas que se deve chamar a um estado que usa os mesmos métodos [segundo tuas palavras] que uma organização terrorista?

Continuo a dizer...não é por se ter que combater terroristas que se deve baixar ao nível deles.....ora bolas...até o George Bush defende isto..(mas não o aplica ---> Guantanamo).

Futebol azteca? Não percebi..

 Exacto...por isso é que temos diferenças de opiniões...para mim ambos são culpados...para si Israel é a entidade que tem razão..
 

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Azraael

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« Responder #106 em: Julho 17, 2006, 04:52:39 pm »
Citação de: "Marauder"
Continuo a dizer...não é por se ter que combater terroristas que se deve baixar ao nível deles.....ora bolas...até o George Bush defende isto..(mas não o aplica ---> Guantanamo).
E a mim parece-me que nao faz sentido respeitar quem nao nos respeita...

Citação de: "Marauder"
Futebol azteca? Não percebi..
Com uma cabeca humana... semelhante ao que os aztecas faziam com o tlachtli.

Citação de: "Marauder"
Exacto...por isso é que temos diferenças de opiniões...para mim ambos são culpados...para si Israel é a entidade que tem razão..
Para mim, Israel sera a menos culpada... as culpas estao de ambos os lados.
 

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Marauder

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« Responder #107 em: Julho 17, 2006, 05:23:55 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Marauder"
Continuo a dizer...não é por se ter que combater terroristas que se deve baixar ao nível deles.....ora bolas...até o George Bush defende isto..(mas não o aplica ---> Guantanamo).
E a mim parece-me que nao faz sentido respeitar quem nao nos respeita...


Em nome da opinião pública internacional, sim, à luz de os acordos que Israel assinou..sim..

Imagine por exemplo a hipotética existência de Israel na 2ª guerra mundial....a seus olhos seria aceitável Israel massacrar todos os alemães que se encontrassem em Israel...tal como a Alemanha fez no Holocausto...afinal...estamos somente a seguir a política do..o que quer que ele faça nós fazemos.

Para mim quebra outros principios...eu respeito mais o do..não faças aos outros o que não gostes que façam a ti..

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A postura de Israel...sinceramente é de um deixa andar...após terem lutado contra os arabes para criar o país, através de um claro domínio sobre estes a nível de tecnologia militar e pronto..a nível militar...tem tentando muito ténuamente chegar a acordo pela paz....assim a se esqueçerem de tudo o que se passou no passado...

Por alguma coisa os arabes querem a fronteira de 67...algo que Israel não aceita..

Como o Aero disse...Sharon realmente estava a demonstrar algo impensável para um general que aparentemente cometeu crimes contra a humanidade no seu passado bélico. Levantou-se contra a as facções ultra-religiosas e começou a abandonar os colonatos..e retirou-se em 2000 do Líbano...excepto as Quintas de Sheeba. Mas tal como Rabbin...não estava para acontecer..

Israel tem que se lembrar que...Israel foi criada com terras roubadas aos àrabes...logo...porqué não regressar à fronteira de 67?

E se para houver paz Israel terá que libertar todos os prisioneiros palestinianos...porqué não o faz?...

A verdade é que Israel não quer arriscar nisso...e pronto..os arabes terão os seus objectivos por que lutar, e os israelitas terão os terroristas para abater..
 

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NVF

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« Responder #108 em: Julho 17, 2006, 05:34:42 pm »
E' curioso falar em definicoes de conceitos definidos ha' milhares de anos, quando obviamente esses conceitos evoluiram, nao se mantiverm estaticos. E quem sao os guardioes desses conceitos: os EUA, a Franca, o Reino Unido, a Grecia, a UE, Israel, o Azraael, a Russia?. Pela logica de alguns parece ser quem tem mais forca.

A facilidade com que se dizem barbaridades e' assustadora.
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Lightning

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« Responder #109 em: Julho 17, 2006, 05:35:24 pm »
O principal problema com a fronteira de 1967 é que durante a guerra dos 6 dias (que aconteceu nesse ano), Israel ocupou os Montes Golã que eram territótio Sirio, mas por exemplo a peninsula do Sinai também foi ocupada pelos Israelitas quando venceram os Egipcios e mais tarde eles devolveram-na mas os Montes Golã são uma posição estratégica a nivel militar já que estão numa região practicamente plana.
 

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Marauder

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« Responder #110 em: Julho 17, 2006, 05:40:40 pm »
Citação de: "Hélder"
O principal problema com a fronteira de 1967 é que durante a guerra dos 6 dias (que aconteceu nesse ano), Israel ocupou os Montes Golã que eram territótio Sirio, mas por exemplo a peninsula do Sinai também foi ocupada pelos Israelitas quando venceram os Egipcios e mais tarde eles devolveram-na mas os Montes Golã são uma posição estratégica a nivel militar já que estão numa região practicamente plana.


Ora bolas Helder..agora meteste-me na dúvida se eles querem as fronteiras "pré-guerra dos seis dias" ou já aceitam a "pos-guerra dos seis dias". Penso ser a pré..
 

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Lightning

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« Responder #111 em: Julho 17, 2006, 05:50:58 pm »
Citação de: "Marauder"
Ora bolas Helder..agora meteste-me na dúvida se eles querem as fronteiras "pré-guerra dos seis dias" ou já aceitam a "pos-guerra dos seis dias". Penso ser a pré..


Acho que o que alguns paises àrabes (Síria) querem é a pré, visto que se for a pós é algo deste género :lol:

http://www.mideastweb.org/israelafter1967.htm

Agora a sério, só os Montes Golã é que ainda continuam sob o controlo Israelita porque todos os restantes territorios já foram devolvidos aos paises de direito ou estão sob a autonomia (fantoche) da Autoridade Palestiniana.
Mas sempre pensei que os paises àrabes oficialmente não aceitassem a existencia de Israel, nesse caso para eles não deveria existir disputa por fronteiras que eles não reconhecem não é?
 

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Azraael

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« Responder #112 em: Julho 17, 2006, 08:08:00 pm »
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Militia Rebuked by Some Arab Countries

With the battle between Israel and the Lebanese militia Hezbollah raging, key Arab governments have taken the rare step of blaming Hezbollah, underscoring in part their growing fear of influence by the group’s main sponsor, Iran.

Saudi Arabia, with Jordan, Egypt and several Persian Gulf states, chastised Hezbollah for “unexpected, inappropriate and irresponsible acts” at an emergency Arab League summit meeting in Cairo on Saturday.

The Saudi foreign minister, Prince Saud al-Faisal, said of Hezbollah’s attacks on Israel, “These acts will pull the whole region back to years ago, and we cannot simply accept them.” Prince Faisal spoke at the closed-door meeting but his words were reported to journalists by other delegates.

The meeting ended with participants asserting that the Middle East peace process had failed and requesting help from the United Nations Security Council.

It is nearly unheard of for Arab officials to chastise an Arab group engaged in conflict with Israel, especially as images of destruction by Israeli warplanes are beamed into Arab living rooms. Normally under such circumstances, Arabs are not blamed, and condemnations of Israel are routine.

But the willingness of those governments to defy public opinion in their own countries underscores a shift that is prompted by the growing influence of Iran and Shiite Muslims in Iraq and across the region.

The way some officials see it, Arab analysts said, Israel is the devil they know, but Iran is the growing threat.

“There is a school of thought, led by Saudi Arabia, that believes that Hezbollah is a source of trouble, a protégé of Iran, but also a political instrument in the hands of Iran,” said Adnan Abu Odeh, a Jordanian sociologist. ‘This school says we should not play into the hands of Iran, which has its own agenda, by sympathizing or supporting Hezbollah fighting against the Israelis.”

Hanna Seniora, a Palestinian analyst with the Israel/Palestine Center for Research and Information, lauded the Arab opposition to Hezbollah on Sunday.

“For the first time ever, open criticism was heard from countries like Saudi Arabia, Egypt and Jordan against the unilateral actions carried out by radical organizations, especially Hezbollah of Lebanon,” wrote Mr. Seniora, who favors coexistence with Israel and opposes radical Islam. “It became clear and beyond doubt that the most important Arab countries did not allow their emotions to rule their judgment.”

The willingness of the leading governments to openly defy Arab public opinion, which has raged against Israel’s actions in Lebanon and the Gaza Strip, underscores the readjustment of risks Arab governments say they face.

It also reflects pressure from Washington on its Arab allies to stand against Hezbollah’s actions, American officials said. At the Group of 8 summit meeting in Russia, President Bush and Secretary of State Condoleezza Rice noted with approval that a number of Arab countries had criticized Hezbollah.

That criticism could pressure Hezbollah to give up its weapons. It could also help American efforts to contain Iran.

“Who’s benefiting?” asked a senior official of one of the Arab countries critical of Hezbollah who was granted anonymity because he was not authorized to speak publicly. “Definitely not the Arabs or the peace process. But definitely the Iranians are.”

There may be no material proof of Iran’s involvement in the conflict, the senior official added, but all indications point to an Iranian role.

Arab leaders have long been wary fof Iran. But with Iran exercising increased influence in Iraq and stirring the emotions of Arab and Muslim masses frustrated about the occupation of Iraq, the Palestinian-Israeli conflict and America’s role in the region, fear of Iranian influence has increased.

“You have Hezbollah, a Shiite minority, controlled by Iran, working, and the Iranians are embarrassing the hell out of the Arab governments,” said Riad Kahwaji, managing director of the Institute for Near East and Gulf Military Analysis in Dubai. “The peace process has collapsed, the Palestinians are being killed and nothing is being done for them. And here comes Hezbollah, which is actually scoring hits against Israel.”

From its start in 1982, Hezbollah has relied on Iranian support and weapons, and logistical support from Syria. Iran has made no secret of its support for Hezbollah, and in recent months boasted to visiting scholars about providing it with missiles.

Israel has accused Iran of providing Hezbollah with sophisticated weaponry and said Iran’s elite Revolutionary Guard has trained guerrillas in Lebanon. The Iranian Foreign Ministry spokesman, Hamidreza Assefi, brushed aside the accusations on Sunday. Mr. Assefi denied that Iran had trained guerrillas in Lebanon, and added: “It is not true that we have sent missiles. Hezbollah is capable enough. The Zionist regime is under pressure.”

A number of Lebanese have also publicly complained about Hezbollah, saying its attack on Israeli soldiers last Wednesday was carried out unilaterally and has drawn the country into a conflict it did not seek.

At the Arab summit meeting on Saturday, Syria’s foreign minister, Walid Moallem, lashed back at the critics of Hezbollah, The Associated Press reported, demanding, “How can we come here to discuss the burning situation in Lebanon while others are making statements criticizing the resistance?”

The countries supporting Syria included Yemen, Algeria and Lebanon.

In a speech broadcast on Sunday, Hezbollah’s leader, Sheik Hassan Nasrallah, derided the Arab criticism. “It is clear that they are unable as governments and leaders to do anything,” he said. “The people of the Arab and Islamic world face a historic chance to achieve a historic victory against the Zionist enemy.”

Some in Beirut said they were deeply disappointed in their fellow Arabs. “I am ashamed of the Arabs,” said Omar Ajaq, who with his family escaped the bombing of Beirut’s southern suburbs to a shelter in central Beirut. “They are utterly useless. People are now betting on the resistance. We no longer have faith in Arab leaders.”



http://www.nytimes.com/2006/07/17/world/middleeast/17arab.html

Ate os arabes se comecam a virar contra o Hezbollah... (apesar que de alguns destes paises nao seria de esperar outra coisa).
 

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aero

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« Responder #113 em: Julho 17, 2006, 09:06:51 pm »
Marinha portuguesa pronta para retirar portugueses do Líbano

"O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, afirmou hoje que a Marinha está pronta a actuar se for chamada para retirar cidadãos portugueses do Líbano, mas sublinhou que não há ainda qualquer pedido nesse sentido"
Diário Digital / Lusa

Se os Portugueses vão sair com os Franceses porque razão esta gente se poê a inventar???!! Ouvi o ministro na RTP agora mesmo e na reportagem diziam que demorava 6 dias para a marinha Portuguesa lá chegar. Muito gosta esta gente de falar ao micro, esta mania de ter protagonismo é uma vergonha. Foi visitar a base naval e andar de heli e pronto toca a fazer declarações. Se estivessem prontos a fragata já estava a caminho... :roll:
 

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Azraael

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« Responder #114 em: Julho 17, 2006, 09:24:28 pm »
Citação de: "aero"
Se os Portugueses vão sair com os Franceses porque razão esta gente se poê a inventar???!! Ouvi o ministro na RTP agora mesmo e na reportagem diziam que demorava 6 dias para a marinha Portuguesa lá chegar. Muito gosta esta gente de falar ao micro, esta mania de ter protagonismo é uma vergonha. Foi visitar a base naval e andar de heli e pronto toca a fazer declarações. Se estivessem prontos a fragata já estava a caminho... :roll:
Por sinal os tugas ate ja se fizeram ao mar, rumo a chipre...

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Navio fretado pela França partiu esta tarde do porto de Beirute

O “ferry” fretado pela França para evacuar os seus cidadãos e nacionais de outros países europeus partiu ao início da noite do porto de Beirute, com destino a Chipre, levando a bordo 1250 passageiros, onze dos quais portugueses.

De acordo com as autoridades francesas, o navio transporta 800 franceses, 300 dos quais crianças, 400 europeus de outras nacionalidades, e ainda 50 norte-americanos.

Os evacuados deverão chegar dentro de algumas horas ao porto de Larnaca, em Chipre, de onde partirão depois de avião para Paris.

Segundo o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, seguem no navio onze dos 25 cidadãos portugueses que pediram ajuda para sair do Líbano, face à intensificação dos bombardeamentos israelitas ao país.

De acordo com o governante, desse grupo pelo menos dois portugueses deverão regressar a Portugal, enquanto os restantes pediram para partir para o Egipto, Alemanha, França e Bélgica.

Um segundo grupo de portugueses deverá embarcar na próxima viagem do “ferry” fretado pela França, prevista pela quarta-feira.

Entretanto, três portugueses chegaram hoje, por via terrestre, a Damasco, integrados numa operação de evacuação organizada pelas autoridades espanholas, seguindo depois para Madrid.



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1264353
 

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aero

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« Responder #115 em: Julho 17, 2006, 09:40:24 pm »
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Por sinal os tugas ate ja se fizeram ao mar, rumo a chipre...


 :rir: Duro Duro
 

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MERLIN

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« Responder #116 em: Julho 18, 2006, 08:43:17 am »
Onde estas tu NAVPOL, farias hoje tanta falta!!! Tal como o desejado estas perdido no nevoeiro.... dos estaleiros de Viana e na mente do Severiano!
Cumptos
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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papatango

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« Responder #117 em: Julho 18, 2006, 09:50:11 am »
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E' curioso falar em definicoes de conceitos definidos ha' milhares de anos, quando obviamente esses conceitos evoluiram, nao se mantiverm estaticos. E quem sao os guardioes desses conceitos: os EUA, a Franca, o Reino Unido, a Grecia, a UE, Israel, o Azraael, a Russia?. Pela logica de alguns parece ser quem tem mais forca.

A facilidade com que se dizem barbaridades e' assustadora.


NVF ->
Há conceitos que definem e delimitam e que se transformaram em principios.
Você não pode mudar os principios, porque se não, muda tudo.

A Democracia adaptou-se aos tempos. Inicialmente só votavam os Cidadãos, e apenas uma pequena parte da população tinha o estatuto de Cidadão.
Com o passar do tempo, esse conceito passou a incluir todos os Homens (homens e mulheres).

Mas na essência, a ideia continua a mesma que foi definida há 25 séculos.

Um grupo de Cidadãos, hoje um grupo de Homens deve decidir o seu futuro, baseando-se na regra da maioria.

O que a maioria disser, é o que deve ser feito.
A essa regra os gregos chamaram de Demo Kratia. Governo do Povo.

Quando um líder do mundo árabe diz que há muitas formas de interpretar democracía, ele não está a defender mais poder para as mulheres, ou formas de aprofundar a democracia. O que ele está a dizer é que há quem ache que pode haver democracía, sem que se respeite a regra basilar do governo da maioria.

Se a democracia deixa de ser o governo da maioria, então está aberto o caminho para que se chame democracia a todo o tipo de regime.

O Rei da Jordania, quer ser democrata, mas evidentemente está no poder por razões dinásticas e não porque a maioria do povo o aceite.

Outra coisa que os "neodemocratas" afirmam, é que a regra da alternância entre governantes também não tem que se aplicada.

É claro que as teocracias, as monarquias absolutas e gente como o Vladimir Putin ou o Bassar Al Assad, adoram a ideia de uma democracía onde voce controla o país até à morte e não precisa de eleições para saber se a maioria o apoia.

Salazar também chegou a dizer que Portugal era uma democracía.

Mas porque um líder distorce conceitos de 2500 anos, para justificar a sua continuidade no poder, isso não lhe dá ao mesmo tempo o direito de chamar democracia a uma ditadura, apenas porque fica mais bonito e agradável ao ouvido.

Tem que haver principios!
Se não, é a anarquia.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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aero

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« Responder #118 em: Julho 18, 2006, 10:04:25 am »
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Portugueses em terra
 
Não saíram do Líbano no ferry que chegou ao Chipre
 
Nenhum dos portugueses que deveriam ter saído do Líbano chegou hoje ao porto cipriota de Larnaca a bordo do ferry fretado pelo Governo francês. A garantia foi dada pelo embaixador português no Chipre, António Jacob Carvalho, em declarações à agência Lusa.  
 


António Jacob Carvalho adiantou também que uma cidadã libanesa que reside em Portugal, que deveria ter embarcado junto com os 11 portugueses, também não se encontra a bordo do navio.

"Sabemos que o ferry que hoje chegou a Larnaca vai voltar ao Líbano para trazer mais pessoas", afirmou o embaixador português, esperançoso de que os portugueses embarquem nessa nova viagem do "Iera Petra".

O embaixador português António Jacob Carvalho disse ainda que está a tentar apurar o que se passou com os portugueses que não conseguiram embarcar.

Os cidadãos portugueses deveriam ter embarcado no "Iera Petra" mas um bombardeamento israelita perto do porto onde se encontrava atracado o ferry-boat terá lançado a confusão nas entradas a bordo, disse o diplomata.

"Os passageiros estavam a entrar para o barco quando se deu o bombardeamento e, ao que parece, alguns (incluindo os portugueses) terão ficado em terra", adiantou António Jacob Carvalho.

O embaixador português disse ainda à Lusa que o conselheiro da Embaixada portuguesa no Chipre Gaspar da Silva continua no porto cipriota de Larnaca a acompanhar a situação."


Com Lusa
 
 
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... +terra.htm


 :rir:  :evil: porque é sempre a mesma coisa. Falam falam falam ou não fazem nada ou não fazem como deve ser.
 

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komet

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« Responder #119 em: Julho 18, 2006, 11:30:31 am »
Imagino se os portugueses tivessem morrido de uma ceifada com um bombardeamento... as justificações que eles dariam para ainda não ter meios na região...

hey! com sorte podiamos testar as capacidades anti-aéreas das fragatas  :lol:
"History is always written by who wins the war..."