Artilharia do Exército

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #285 em: Dezembro 02, 2013, 09:49:48 pm »
Li numa revista do exercito, que artilharia antiaérea portuguesa tinha comprado estes meninos para treinar o chaparral, alguém me confirma?



Citar
The Griffon Aerospace MQM-170 Outlaw is an unmanned aerial vehicle (UAV). It can serve as a target drone, surrogate training platform, or in a reconnaissance and forward observation role, and can carry a guided payload. The aircraft has been in use since 2004.
The system consists of an Air Vehicle and a ground control station (GCS), including an optional satellite link communication suite. The Outlaw may be launched pneumatically or by runway takeoff.

http://en.wikipedia.org/wiki/MQM-170_Outlaw
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Get_It

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #286 em: Dezembro 02, 2013, 10:04:12 pm »
Foi este artigo que leu ou foi um da Azimute?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #287 em: Dezembro 02, 2013, 10:20:49 pm »
Citação de: "Get_It"
Foi este artigo que leu ou foi um da Azimute?

Cumprimentos,

foi nesse
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Get_It

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #288 em: Dezembro 03, 2013, 05:10:17 am »
Testemunho no site do fabricante:
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The Outlaw Team was tireless in responding to our requests and suggestions, what facilitates the integration of the new target on the exercise concept. The personal effort of each one of the members of the Team contributed to achieve the high level of effectiveness recognized by all the ADA Bn Personnel. For everything stated on the paragraphs above I would like to reiterate our sincere gratitude for your professionalism and availability to assist on the improvement of the Portuguese Air Defense performance. signed COL Jose Domingos.
Fonte: http://griffonaerospace.com/testimonial/company-3/

Não encontrei mais nada acerca da compra. Mas também não é surpreendente dado que trata-se do exército e que não é nada por aí além.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Crypter

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #289 em: Março 10, 2014, 08:24:55 pm »
Não pudemos comprar meia dúzia destes e resolve-se de vez o problema da Artilharia Portuguesa?


 :mrgreen:
 

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #290 em: Março 12, 2014, 01:16:44 pm »
Citar
Desenrolou-se entre 03 de fevereiro e 14 de fevereiro de 2014 o Exercício organizado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) “REAL THAW 14” na modalidade LIVEX/FTX, consubstanciado numa Operação Conjunta e Combinada.
A BrigMec participou como Audiência de Treino Secundária com unidades de manobra, unidades de apoio de fogos e de defesa aérea, a fim de proporcionar o treino conjunto às equipas de Controladores Aéreos Avançados (Forward Air Controler – FAC) e às Esquadras Aéreas no quadro do apoio aéreo a prestar às Forças Terrestres.
O 2ºBIMec como Comando do AgrMec 141, integrando forças dos 1ºBIMec e GCC conduziu operações no quadro das Operações de Estabilização, nomeadamente numa escolta humanitária e numa operação de cerco e busca com o apoio dos FAC, garantindo assim  a adequada Situational Awareness, para a condução da operação e exercitar o processamento de pedidos de Apoio Aéreo Próximo (Close Air Support – CAS).
O GAC conduziu uma sessão de fogos reais que permitiu o treino e coordenação entre o apoio de fogos de Artilharia e os Fogos Aéreos. Por seu turno, a BAAA, no âmbito do seu treino operacional, conduziu o treino das suas Subunidades na deteção e seguimento das aeronaves.
O Exercício Real Thaw 14 materializou-se numa excelente oportunidade de treino das unidades da BrigMec no que respeita ao planeamento e integração com os meios aéreos.





http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Noticias/Paginas/14-02-2014-BrigadaMecanizadaassumiucomponenteterrestredoexerc%C3%ADcioRealThaw.aspx
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #291 em: Março 21, 2015, 03:06:15 pm »

 :shock:
O que me dizem a isto?
 

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #292 em: Março 29, 2015, 10:39:22 pm »
Aqui está um exemplo porque a meu ver a artilharia anti-aérea é tão importante

Citar
NATO forces intercepted Russian bombers and fighter jets as the warplanes flew over the Baltic Sea. Only 12 miles away, a U.S. military Stryker convoy was leaving Lithuania to make its way to Poland.

According to the International Business Times, the Russian warplanes were detected last week, flying at supersonic speeds and refusing to respond to calls from air traffic control. One of the bombers was allegedly flying in the direction of Denmark, which raised red flags as Russia had threatened to aim nuclear missiles at the country.

Shortly before the incident, Russia had told Denmark that it would become a target if the country decided to join NATO’s missile defense program. Denmark has been considering giving its naval radar systems to the program as a way for NATO to detect and intercept data.

When the Russian aircraft did not respond to air traffic control, they also refused to reveal their intended flight path while in international airspace and maintained radio silence. NATO was forced to alert and deploy Italian Typhoon fighters patrolling the area to intercept the Russian bombers.

The International Business Times reported that U.S. Army soldiers, along with the Stryker convoy, were in the area as part of Operation Dragoon Ride. The group was on its fourth day of a 1,100 mile trek across Eastern Europe when the NATO jets intercepted the Russian warplanes.

According to Lt. Commander Frank Magallon, a U.S. European Command spokesman, the intercept was handled in a very professional manner. He confirmed that the Russian bombers were escorted by the NATO fighter jets to Kaliningrad located between Lithuania and Poland.

Magallon said NATO will continue to be vigilant in guarding and defending the region in agreement with its international commitment.

http://popularmilitary.com/nato-forces-intercept-russian-bombers-miles-from-u-s-convoy/

Para um país como o nosso, onde ter aviões de combate é um luxo, não nos sairia mais barato comprar um bom sistema anti-aéreo do que ter  por exemplo 40 F16?
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Lightning

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #293 em: Março 29, 2015, 11:48:35 pm »
Citação de: "nelson38899"
Para um país como o nosso, onde ter aviões de combate é um luxo, não nos sairia mais barato comprar um bom sistema anti-aéreo do que ter  por exemplo 40 F16?

Um bom sistema anti-aéreo é bom para mandar aviões abaixo, mas não pode escoltar aviões que estão no sitio errado para o sitio certo, não pode fazer apoio aéreo próximo de tropas amigas, não pode fazer bombardeamento de alvos inimigos.

Se calhar um luxo é ter um sistema anti-aéreo desses.
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #294 em: Março 30, 2015, 12:49:09 am »
A meu ver, uma coisa não impede de ter a outra... de qualquer forma, 40 F16 já não teremos, e nesta LPM nem foi considerada uma prioridade a defesa aérea, seja de curto seja de medio/longo alcance...
Uma coisa que poderia ter sido considerada, era fazer com a capacidade antiaérea o mesmo que se vai fazer com a substituição das G3, isto é, fazer o programa por fazes. Em vez de se adquirir de uma só vez todas as baterias que o exército necessitaria (de Nasams por exemplo, é o mais usado entre os aliados e parece-me ser bastante bom), adquirir-se por exemplo, duas baterias inicialmente, permitindo iniciar a formação de pessoal no novo sistema e formar uma capacidade antiaérea forte gradualmente. Uns anos depois, tratava-se de adquirir mais uma ou duas baterias, até chegar ao numero pretendido. O mesmo podia ser feito para os sistemas de curto alcance, nomeadamente para substituir o Chaparral! Penso que seria um método aceitável para ir preenchendo as lacunas das forças armadas, e esta "formula" podia estender-se, por exemplo à substituição dos All3, 6 agora, 4 daqui a 5 anos.
 

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Johnnie

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #295 em: Março 30, 2015, 03:08:20 pm »
O Chaparral não poderá com vantagem ser substituido por um sistema baseado no Stinger que já usamos?

Estou-me agora a lembrar de um exercicio há uns anitos com o Chaparral em que estava presente  a TV e tudo e foi um fiasco completo...  :mrgreen: Ou se calhar a ideia era essa mesmo, mas desta vez não resultou como com os M60  :mrgreen:
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #296 em: Março 30, 2015, 05:24:11 pm »
Penso que não seria suficiente, o alcance do Stinger só permite uma defesa de ponto, enquanto que um sistema mais moderno, com alcance na ordem dos 10km ou mais, autopropulsado e com radar implementado (ADATS, ARSRAD-R, Crotale NG, entre outros), pois permite a operação do sistema, tanto dos radares como da unidade de tiro juntamente com o avanço da força, enquanto que um Stinger teria de ser utilizado em conjunto com um radar rebocado para saber se havia inimigos na área... para alem disso, com 5 km de alcance, pouco fazia contra caças com armas modernas, cujos alcances são no caso de misseis anti tanque é sempre acima de 10 km... provavelmente nem para defender de um Heli de ataque dava, se este utilizasse misseis Hellfire ou semelhante... Resumindo, para defesa de ponto serve muito bem, para defender um esquadrão de carros de combate é inútil, visto o avião inimigo poder atacar a grandes distâncias.
Defenderia mais algo tipo, brigada de intervenção e brigada mecanizada com sistema tipo ASRAD-R ou semelhante, BRR com Stinger e caso sobrasse dinheiro, equipar veículos 4x4 com algo deste género:

E claro está, finalmente adquirir um sistema de medio alcance, que equiparia o exército e eventualmente a força aérea (cuja defesa aérea das bases se resume a Stinger e bitubo de 20 mm), e nesta categoria penso que o Nasams parece o melhor.

Lembro-me desse episódio  :roll:
 

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #297 em: Março 30, 2015, 09:09:52 pm »
Se lá estivesse o presidente da republica ou o primeiro ministro, talvez tivessem mais sorte, agora na minha opinião mais valia ter pouco e bom do que muito e fraco.
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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #298 em: Março 30, 2015, 10:42:50 pm »
O problema é que por cá nem é uma coisa nem outra... o que temos é relativamente pouco e não é bom, pelo menos comparado com o resto dos países.
 

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NVF

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #299 em: Março 31, 2015, 01:30:39 am »
Concordo que o NASAMS é muito bom e que faria sentido a FAP possuir algumas unidades para defesa das suas bases aéreas e para equipar a BriMec do Exército. O problema é o custo. O sistema em sim não é barato e os AMRAAM a cerca de 1 milhão de dólares a unidade são proibitivos. Actualmente, a FAP deve dispor de pouco mais de 20 AMRAAM para os F-16, agora imaginem que se adquiriam, por exemplo, 10 lançadores para a FAP e 5 para o Exército, só isto representa 90 misseis sem ter em conta reservas.

Acho que é mais fácil (e barato) seguir a via da segunda mão, como fez a Espanha com os Patriot. Ainda recentemente anunciaram a compra de mais alguns por uns 40 milhões de euros:

http://www.janes.com/article/47063/spai ... om-germany

Talent de ne rien faire