Operação "Jusitiça Lusitana"

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dremanu

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Operação "Jusitiça Lusitana"
« em: Abril 05, 2006, 12:14:41 am »
Operação "Justiça Lusitana"

Para não ser sempre o Miguel a sair-se com cenários, aqui fica o meu.

Lisboa, 15 de Abril de 2007.

O novo embaixador de sua Majestade Britânica dá uma recepção no edifício da Gulbenkian em Lisboa. Para a festa são convidados dignitários Portugueses, e diplomatas de outras nações com representação em Portugal.

A festa começa às 8 da noite, e às 9 da noite todos os convidados já chegaram e a festa segue animadíssima com bebida, comida, e dança.

Às 9:15 da noite, 20 membros do grupo de "libertação islamica" Al-Saladin atacam o edificio Gulbenkian e sequestram o embaixador Britânico, e todos os seus convidados. Plantam bombas por toda a sala onde se encontram as pessoas, executam todos os guardas de segurança, e instalam zonas de fogo em pontos estratégicos do prédio, para se defender em caso sejam assaltados por um grupo de forças especiaís.

Em seguida telefonam para todas as televisões Portuguesas, e exigem que se preparem para transmitir ao mundo a sua mensagem, ou então vão começar a matar um por um todos os convidados da festa.

O que deve o governo Portugues fazer?

Quem é que tem a responsabilidade de como se deve proceder?

Qual dos grupos de forças especiaís seriam utilizados para atacar o edifício se não for possível negociar com os terroristas?

Deve-se, ou não, atacar?

Como se deve atacar?

Quaís seriam as melhores soluções para resolver a situação?

Os terroristas devem ser executados na hora do ataque, ou se possível deixar-los vivos?

Quem dá a autorização final, em Portugal, sobre a ação a ser tomada?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Rui Elias

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« Responder #1 em: Abril 05, 2006, 09:35:09 am »
Umja coisa parecida aconteceu na embaixada do Japão no Peru, há uns anos, o temo de Fuijimori.

Mas não eram guerrilheiros islamicos, mas gente do Sendero Lumioso.

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Relativamente a esse cenário, o Governo reuniria o Gabinete de Crise e tentaria encontrar soluções para lidar com essa delicada situação.

Creio que primeiro haveria que tentar encontrar contactos com os assaltantes e sequestradores, por modo a saber se se tratariam de comandos suicidas (o pior cenário), ou se pretenderiam negociar algo.

Saber também se estavam a actuar sozinhos ou se haveria um organização estrtuturada por detrás e se sim, tentar negociar com essa organização.

Depois fazer correr o tempo.

Forças da PSP, GNR e até PJ têm experiência de lidar com situações de sequestro, têm negociadores com formação nesta área.

Dependendo do tipo de negociação que se poderia prolongar por dias ou eventualmete semanas, tentar-se-ia ganhar a confiança sdos sequestradores.

Depois, se essas negociações não resultassem e os assaltantes demonstrassem pouca vontade em sair a bem, poderia tentar-se um assalto rápido atravás das condutas de esgoto, como aconteceu na embaixada no Peru, e eventualmente, se as caracteristicas do edifício o permitisse, desembarcar uma força de asalto por ar a partir de um heli.

Porque os métodos utilizados pelo russos nestas circunstâncias parecem peigosos, já que acabam por causar vítimas entre os sequestrados.

Talvês um assalto ralâmpago por parte dos GOE, como se fez há uns anos na embaixada da Turquia em Lisboa.

Mas seria semopre uma situação que dificilmente se resolveria num dia.

Haveria que identificar antes quem tinha o "botão" para fazer explodir o edifício, depois através de snipers, tentar identificar os atiradores dos terroristas.
 

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dremanu

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« Responder #2 em: Abril 05, 2006, 11:53:25 pm »
Boas ideias Rui, e quem seria a pessoa que teria a responsabilidade final de dar a ordem de ataque?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Rui Elias

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« Responder #3 em: Abril 06, 2006, 09:51:35 am »
Com a cobertura politica do Ministério da Administração Interna e o Governo em Geral, seria, julgo eu, o comandante das forças no terreno.

Teria que saber escolher o melhor dia a hora para o assalto.
 

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NVF

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« Responder #4 em: Abril 06, 2006, 02:44:52 pm »
Acho que segundo a legislacao actual, a ultima palavra cabe ao PM.
Talent de ne rien faire
 

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NotePad

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« Responder #5 em: Abril 10, 2006, 02:29:21 am »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:53:30 am por NotePad »
 

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pedro

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« Responder #6 em: Abril 10, 2006, 05:25:54 pm »
Alguem me pode explicar isso da embaixada da Turquia?
Cumprimentos :lol:
 

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me163

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« Responder #7 em: Abril 10, 2006, 10:13:24 pm »
Citação de: "pedro"
Alguem me pode explicar isso da embaixada da Turquia?


Basicamente, foi isto que aconteceu:

July 27, 1983 Lisbon

Five Armenian terrorists attempt to storm the Turkish Embassy in Lisbon. Failing to gain access to the chancery, they occupy the residence, taking the Deputy Chief of Mission (DCM) and his family hostage. When explosives being planted by the terrorists go off, Cahide Mihçioglu, wife of the DCM and four of the terrorists are blown to pieces. The DCM, Yurtsev Mihçioglu, and his son Atasay are injured. The fifth terrorist is killed in the initial assault by Turkish security forces. One Portuguese policeman is also killed and another wounded. The ARA claims responsibility.
Si vis pacem parabellum
 

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pedro

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« Responder #8 em: Abril 11, 2006, 05:24:27 pm »
Foram as Turkish security forces e nao os GOE?
Cumprimentos e obrigado pela explicacao me163. :G-Ok: .