Relações Portugal-Moçambique

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #30 em: Março 01, 2013, 12:00:14 pm »
Exportações para Moçambique triplicaram em cinco anos


As exportações para Moçambique mais do que triplicaram entre 2008 e 2012, atingindo os 288 milhões de euros no ano passado, dos quais 31 milhões correspondem ao setor agro-alimentar, segundo as estatísticas do INE. A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), Assunção Cristas inicia, na segunda-feira, uma visita a este país africano que foi, em 2012, o 22º cliente de Portugal, subindo quatro posições relativamente a 2011, levando consigo empresários de várias áreas para promover contactos locais.

As exportações para Moçambique cresceram quase 33% em 2012 (de 217 para 282 milhões de euros), contrastando com a quebra de 61% nas importações no ano passado, que passaram dos 42 milhões de euros registados em 2011 para 16 milhões de euros.

Os produtos alimentares são o quarto grupo de bens mais exportado para Moçambique, a seguir às máquinas e aparelhos, metais comuns e material de transporte, sendo o setor das bebidas o que se mais se destaca, com os bens expedidos a valer nove milhões de euros.

Os preparados de carne e peixe (cinco milhões), as gorduras e óleos alimentares (3,4 milhões), os preparados de cereais e leite (2,7 milhões) e os produtos hortícolas e frutas (2,4 milhões) ocupam as posições seguintes.

Numa nota enviada à Agência Lusa, o MAMAOT destaca também alguns dos principais investimentos portugueses em Moçambique, como a fábrica da Sumol+Compal, um projeto em parceria com a empresa Tropigália (de capitais portugueses) que começou a produzir a marca GUD em dezembro e deve começar em breve a fabricar a marca Compal.

A Portucel tem também contratualizado com as autoridades moçambicanas um projeto para a instalação de uma fábrica de pasta de papel, associado a uma área de plantação com 350 mil hectares (em Manica e na Zambézia), estimado em dois mil milhões de dólares.

A Lusiaves tem também um projeto, ainda em fase inicial, destinado à produção de frangos, que deve contar com financiamento da SOFID, a sociedade financeira de crédito com maioria de capital estatal que apoia investimentos de empresas portuguesas em países emergentes e em vias de desenvolvimento.

Lusa
 

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overlord

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #31 em: Junho 12, 2013, 05:23:46 pm »
lol
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #32 em: Junho 14, 2013, 04:54:18 pm »
E os racistas somos nós?!

Moçambique está “nervoso” com o aumento da emigração portuguesa

O escritor Mia Couto considera que Moçambique está a reagir de forma nervosa ao aumento da emigração portuguesa naquele país.

Em declarações à Renascença, o autor que recebeu esta semana em mãos o Prémio Camões afirma que Moçambique não tem “uma política, uma estratégia, uma visão para lidar com o assunto da emigração e a primeira resposta é uma resposta nervosa de quem está a ser posto em causa”.

Nesta entrevista, Mia Couto lembra que a economia moçambicana precisa do impulso da emigração qualificada.

“Tenho pena que assim seja porque essa emigração seria positiva, porque estas economias – quer seja Angola ou Moçambique – vivem um momento de grande dinâmica, precisariam de gente que, a um certo nível, dessem mais ímpeto a esse novo dinamismo”, remata.

 :arrow: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=110985
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #33 em: Junho 30, 2014, 01:35:36 pm »
Guebuza visita Lisboa e investimento luso cresce em Moçambique


A última visita de Armando Guebuza a Portugal, enquanto estadista moçambicano, a partir de terça-feira, decorre num momento de aceleração do investimento empresarial português em Moçambique, que só no primeiro trimestre no ano superou o global apurado em 2013.

Depois de, em 2013, o investimento das empresas portuguesas em Moçambique ter registado uma quebra de mais de 3,5 milhões de euros face a 2012, quando foram realizados investimentos de 129,6 milhões de euros, o interesse empresarial português na economia moçambicana reavivou no primeiro trimestre deste ano.

Dados do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano, referentes aos três primeiros meses de 2014, colocam as empresas portuguesas no topo da lista de investidores estrangeiros, com um valor global de mais de 150 milhões de euros, ou seja, 5,1% superior ao realizado em 2013.

Caracterizados pela criação de um grande número de postos de trabalho face a outros investidores estrangeiros, os investimentos portugueses têm-se concentrado nas áreas de construção, banca e seguros, comércio, atividades imobiliárias, mas também nos setores de eletricidade, gás e água, assim como em indústrias transformadoras.

Na relação comercial entre os dois países, as empresas portuguesas têm em Moçambique um mercado de exportação avaliado em 327 milhões de euros, segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) relativos a 2013, muito marcado pela venda de maquinaria, metais e produtos alimentares.

Já Moçambique, que exportou para Portugal mercadorias no valor de 63 milhões de euros no último ano, impõe o seu interesse através dos seus produtos alimentares e agrícolas, assim como matérias têxteis.

Nesta dinâmica comercial, e ainda segundo o AICEP, Moçambique tem em Portugal o seu 11.º melhor cliente, que é o sexto maior fornecedor da economia moçambicana.

Embora oscilantes, as relações económicas entre os dois países têm vindo a ser cada vez mais fortalecidos ao mais alto-nível, através do estabelecimento de acordos bilaterais entre os dois Governos, que, de resto, se pode afirmar que galoparam desde a reversão do capital português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), um processo iniciado pelo executivo socialista de José Sócrates, em 2007, e concluído pelo atual Governo de Pedro Passos Coelho, em 2012.

A reversão do capital português na HCB marcou um ponto alto na presidência de Armando Guebuza, que pôde assim proclamar a "segunda independência de Moçambique", mas a explosão mediática do país através da descoberta de recursos naturais estará também para sempre associada à sua governação, que termina em outubro.

Embora modesta, também a presença portuguesa se faz sentir nesta odisseia económica que se avizinha, estando assegurada pela petrolífera Galp, que detém uma participação de 10% na concessão da italiana ENI no bloco Área-4, da bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, para a exploração de gás natural.

O chefe de Estado de Moçambique visita Portugal entre os dias 01 e 02 de julho a convite do seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, devendo Armando Guebuza encontrar-se com o primeiro-ministro, Passos Coelho, além da presença num seminário empresarial, na terça-feira em Lisboa, juntando cerca de 300 investidores, 31 dos quais moçambicanos.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #34 em: Agosto 23, 2014, 06:09:57 pm »
Paulo Portas em Moçambique para a Feira Internacional de Maputo


O vice-primeiro-ministro chega hoje à noite a Moçambique para liderar a missão portuguesa na Feira Internacional de Maputo (Facim) e encontros com as autoridades moçambicanas, disse fonte do gabinete de Paulo Portas.

O número dois do Governo regressa a Lisboa na manhã de terça-feira para participar no conselho de ministros programado para esse dia, informou a mesma fonte.

Portas visita todos os anos desde 2011 a Facim, cuja 50.ª edição decorre entre 25 e 31 de Agosto, com a participação de cerca de 2700 empresas e instituições de 26 países, mais 700 do que na feira anterior.

O vice-primeiro ministro lidera a missão da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que este ano leva a Maputo cerca de 50 empresas, com forte representação dos sectores agro-industrial, tecnologias de informação e comunicação e energia.

Acompanham Paulo Portas os secretários de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da Alimentação, Nuno Vieira e Brito e dois administradores da AICEP.

O programa da visita deve incluir encontros com as autoridades moçambicanas, mas não foram ainda fornecidos detalhes.

A visita decorre num período em que a economia moçambicana mantém previsões de crescimento acima dos 07% em 2014 e de aumento das trocas comerciais entre os dois países, com uma subida de 14% das vendas de Portugal para Moçambique, em 2013, e de 282% no sentido inverso, uma forte variação que reflecte flutuações no sector do açúcar.

Portugal é desde 2008 um dos três maiores investidores estrangeiros em Moçambique, tendo no primeiro semestre deste ano sido o maior, à frente de África do Sul e China, e o que mais emprego criou.

O capital português representou 40,1% dos investimentos estrangeiros aprovados pelo Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique (CPI) durante o primeiro semestre de 2014, tendo as empresas portuguesas investido mais de 185 milhões de euros no país, envolvendo uma estimativa de cerca de 7.500 novos postos de trabalho.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #35 em: Julho 07, 2018, 02:46:34 pm »
Portugal e Moçambique querem aprofundar relações comerciais


 

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tenente

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Re: Relações Portugal-Moçambique
« Responder #36 em: Julho 07, 2018, 05:48:44 pm »
Portugal e Moçambique querem aprofundar relações comerciais



claro que querem e, em especial Moçambique......... uma no cravo e outra na ferradura, viva a Commonwealth !!!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!