Furto de Munições em Tancos

  • 284 Respostas
  • 67842 Visualizações
*

asalves

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 523 vez(es)
  • Enviou: 150 vez(es)
  • +366/-143
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #180 em: Julho 14, 2018, 11:01:20 pm »
A questão é, o ministro enquanto político pode mentir, mas o exército não pode mentir nem ocultar informações ao comandante supremo das forças armadas, (PR). Pela nota de imprensa o nosso querido líder não sabia de nada. Logo ou não perguntou ou enganaram, isto não dá direito a rolar cabeças?
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8646
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6480
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #181 em: Julho 15, 2018, 12:11:01 pm »
Só por curiosidade e citando alguns exemplos: As Glock da PSP e as armas que desapareceram dos fuzos já apareceram? É que a nível político só se fala em Tancos e no caso da PSP até desapareceram 50 armas...  ::) ???

https://www.dn.pt/portugal/interior/desapareceram-mais-de-50-pistolas-glockda-direcao-nacional-da-psp-5671654.html
Citar
A investigação foi primeiro desencadeada internamente, pela própria PSP, quando no início do mês uma destas pistola foi apreendida a criminosos, no âmbito de uma operação policial no Porto. Rapidamente foi constatado que a Glock pertencia a um lote especial que estava armazenado na Direção Nacional da PSP, a sede da Penha de França. Na verificação dos registos concluiu-se que havia, pelo menos, mais de meia centena de outras destas pistolas que não estavam no armeiro.

A Direção Nacional comunicou de imediato o caso ao Ministério Público (MP) que delegou na própria PSP a investigação.



https://sol.sapo.pt/artigo/26440/pj-investiga-armas-roubadas-em-base-da-marinha
Citar
PJ investiga armas roubadas em base da Marinha
Seis armas foram ontem roubadas da base da Marinha no Alfeite, em Almada, disse à agência Lusa fonte oficial da Marinha, acrescentando que o armamento é igual ao usado pelo corpo de fuzileiros.



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Camuflage

  • Investigador
  • *****
  • 1518
  • Recebeu: 205 vez(es)
  • Enviou: 89 vez(es)
  • +261/-243
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #182 em: Julho 15, 2018, 02:03:21 pm »
As da PSP, Comandos e Fuzileiros nunca apareceram, nem há investigação jornalística para se saber disso, mandaram abafar o assunto.
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2270
  • Recebeu: 527 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +836/-827
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #183 em: Julho 15, 2018, 04:05:09 pm »
Ano passado surgiram notícias que a polícia espanhola já tinha apreendido algumas pistolas da PSP.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4874
  • Recebeu: 407 vez(es)
  • Enviou: 81 vez(es)
  • +266/-5965
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #184 em: Julho 15, 2018, 05:22:18 pm »
PJM apanhou PJ a pôr-lhe um localizador no carro

Episódio é só mais um exemplo do conflito que estalou entre as duas polícias que deviam colaborar na investigação ao assalto a Tancos. PJ pediu acesso a lista de chamadas feitas por dois telemóveis da PJ militar


O incidente é contado por duas fontes diferentes e próximas da investigação ao assalto a Tancos: um militar da PJM voltava para o carro que conduzia quando surpreendeu um inspetor da PJ a pôr-lhe um localizador na viatura. O episódio ocorreu no Porto e foi só mais um na guerra mais ao menos surda travada entre a PJ e a PJM, as duas polícias que chegaram a investigar juntas o misterioso assalto a Tancos que, um ano depois, está longe de estar resolvido.

O mal estar descambou em rotura quando parte das armas roubadas dos paióis foi abandonada num terreno da Chamusca. Às três da manhã, alguém ligou para o telemóvel do piquete da PJM e avisou que havia umas granadas largadas num terreno. "Levem isto a sério", avisava o cidadão anónimo.

A PJM deslocou-se ao local, levou as armas para Santa Margarida e só sete horas depois, às 10h00 do dia 18 de outubro de 2017, avisou a PJ. Quando se deslocaram ao local, os operacionais da PJ ainda tiveram de esperar cinco horas para conseguir entrar nas instalações militares. O caldo entornou de vez e a PJM acabou por ser afastada da investigação.

Já depois deste incidente, a PJ pediu ao juiz de instrução do processo, Ivo Rosa, que autorizasse o acesso à lista de chamadas feitas e recebidas pelos dois telemóveis de serviço da PJM naquela madrugada de 18 de outubro. O magistrado recusou, alegando que nada "para além do mal-estar entre as duas polícias" justificava o pedido algo inusitado. Mas o Ministério Público insistiu, recorreu para a Relação, argumentou que era preciso apurar que telefonemas foram exatamente feitos naquela noite e os desembargadores concordaram. Descobriu-se que a chamada tinha sido feita de uma cabine pública.

A PJ nunca pediu à PJM que cedesse os registos, nem a informou de que iria recorrer aos meios judiciais para conseguir a lista.

Afinal, soube-se agora, as armas não foram todas devolvidas e ainda estão por encontrar granadas e explosivos suficientes para, segundo o MP, cometer atentados terroristas ou assaltos violentos e "pôr em causa a segurança nacional"

Expresso.pt
Potius mori quam foedari
 

*

asalves

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 523 vez(es)
  • Enviou: 150 vez(es)
  • +366/-143
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #185 em: Setembro 20, 2018, 03:36:57 pm »
Parlamento manda para a PGR nova denúncia sobre Tancos
https://observador.pt/2018/09/20/parlamento-manda-para-a-pgr-nova-denuncia-sobre-tancos/
Citar
Os deputados da comissão de Defesa Nacional receberam na semana passada, em cima da audição ao ministro Azeredo Lopes, uma denúncia sobre uma transferência de material de guerra para os Paióis Nacionais de Tancos. De acordo com a informação que chegou ao Parlamento, a transferência terá sido realizada 15 meses depois do assalto àquelas instalações e quase um ano após a ordem do Chefe do Estado-Maior do Exército para que o espaço fosse desativado. O documento não passa, neste momento, de uma denúncia anónima que ainda não foi analisada pelas autoridades judiciais, mas foi preventivamente enviado para a Procuradoria-geral da República (PGR) e poderá ser anexado ao inquérito sobre o furto de junho de 2017.

Num folha única, sem assinatura, e escrita apenas de um dos lados, o autor faz uma breve introdução para defender a “descoberta da verdade” sobre o maior assalto de sempre a instalações militares em Portugal. Depois, passa ao concreto: nove pontos (um dos quais, o sexto, deixado em branco) que denunciam, entre outras questões, o que diz ser um “total descontrolo” na gestão do material de guerra no Exército.

O ponto central do documento é aquele em que se relata uma operação de “trasladação” de explosivos, munições e projéteis para os Paióis Nacionais de Tancos no início deste verão.

    No dia 7 de julho (sexta-feira à tarde), mais de uma tonelada de material pirotécnico foram transportados [sic] do Regimento de Engenharia 1 (RE1) para os Paióis Nacionais de Tancos”, refere o texto a que o Observador teve acesso.

Esses materiais “estavam no RE1 de forma ilícita, com o conhecimento do comando da unidade”, sendo que “tal qualidade e quantidade de material só poderia e deveria estar num sítio: armazenada em segurança nos PNT”, considera o autor da carta.

No início da semana, a denúncia chegou às mãos do presidente, o deputado Marco António Costa (PSD), foi distribuída aos coordenadores de cada um dos partidos com um pedido de “reserva” e, por iniciativa do social-democrata, enviada para a PGR. Não é, de resto, a primeira vez que cartas como esta chegam ao Parlamento — algumas são endereçadas à comissão de Defesa, outras aos grupos parlamentares e nalguns casos chegam diretamente aos coordenadores desses grupos.

O documento não foi sequer matéria de discussão entre os deputados da comissão de Defesa. Mas, na audição parlamentar do ministro da Defesa a propósito do furto de junho de 2017, no dia 12 de setembro, e sem fazer referências explícitas à carta, o Bloco de Esquerda rondou o assunto em duas das perguntas que colocou a Azeredo Lopes.

O deputado João Vasconcelos pediu ao ministro um ponto de situação sobre os paióis de Tancos e pediu garantias de que as instalações estavam, de facto, de portas fechadas. O bloquista também quis saber se haveria material de guerra disperso por unidades militares além de Marco do Grilo, do Campo de Tiro de Alcochete e do Campo Militar de Santa Margarida.

Sobre a situação dos PNT, Azeredo Lopes remeteu Vasconcelos para o relatório que o Ministério da Defesa tornou público em março deste ano. Aí, faz-se referência a um comunicado do Exército, de 30 de outubro de 2017, onde o ramo se disponibiliza para explicar todo o processo de transporte de transferência de material de guerra para os novos destinos, depois de ter concretizada a decisão de “desativar os Paióis de Tancos”.

O ministro disse ainda que “o material à disposição das Forças Armadas não pode estar concentrado em dois ou três lugares no país”, porque várias unidades — como é o caso do Regimento de Engenharia 1 — recorrem com frequência a material de guerra para as instruções que realizam nas próprias instalações. A preferência, admitiu depois Azeredo Lopes, é a de que haja uma “relativa concentração do material”.
Denúncia enviada para investigação judicial

Na audição do ministro, o assunto não voltou a ser referido. O timing em que a carta chegou ao Parlamento motivou reservas de alguns deputados, mas ainda antes de Azeredo Lopes se sentar na sala já o documento estava a caminho da PGR para, eventualmente, poder ser anexado ao inquérito sobre o furto a Tancos que corre no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Na leitura de alguns dos deputados, apurou o Observador junto de outra fonte parlamentar, o documento revela o desnorte que se vive no Exército relativamente à gestão que continua a ser feita deste tipo de material. É, aliás, isso que o documento assinala, nomeadamente quando aponta o “total descontrolo de material explosivo” que acabou por ser retirado do RE1 a 7 de julho.

A carta anónima — o envelope aponta o próprio “Regimento de Engenharia 1” como remetente mas esse dado foi encarado como uma estratégia para despistar a origem do texto — refere que a transferência do material foi supervisionada pelo comandante do grupo de equipas de inativação de explosivos (a EOD — Explosive Ordenance Disposal) e também conta que, num primeiro momento, houve “intenção de destruir este material no Campo Militar de Santa Margarida”. Essa proposta não foi autorizada e terá entrado em marcha o plano B: Paióis Nacionais de Tancos.

A versão provocou estranheza junto de outros militares. Uma alta patente ouvida pelo Observador lembrou — e confirmou — que os PNT foram efetivamente desativados no final do ano passado. Os mais de 20 armazéns que ocupam uma extensa área de terreno junto ao Regimento de Engenharia 1 e ao Regimento de Paraquedistas (RPara) são, neste momento, guardados por um efetivo bastante reduzido, que se limita a garantir que o espaço não é deixado ao total abandono.

Aquilo que é referido na carta como tratando-se dos PNT pode, na verdade, referir-se aos paiolins construídos na sequência do “caso de Tancos”. São dois armazéns construídos junto ao RE1 para guardar material explosivo a que os militares recorrem com frequência e que, logisticamente, não faria sentido transportar para qualquer dos três locais apontados pelo Exército como sendo preferenciais para colocar explosivos, munições e outro material sensível. Uma versão que colhe apoio na resposta que Azeredo Lopes deu ao deputado João Vasconcelos na audição de quarta-feira.

O Observador tentou confirmar, junto do Exército, a situação em que se encontram os PNT, se teve conhecimento da transferência de material relatada na denúncia e se foram instaurados inquéritos internos para apurar os contornos da operação. Não houve qualquer resposta até ao momento.
 

*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4292
  • Recebeu: 2419 vez(es)
  • Enviou: 1394 vez(es)
  • +7369/-4444
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #186 em: Setembro 25, 2018, 12:14:26 pm »
Director da Polícia Judiciária Militar foi detido, há buscas em curso

Operação da PJ está relacionada com o misterioso aparecimento das armas furtadas em Tancos. Entre os detidos há elementos da PJM, militares da GNR e um civil.



O diretor da Policia Judiciária Militar, coronel Luís Augusto Vieira, foi detido na sede da PJ Militar, no Restelo, em Lisboa, ao final da manhã desta segunda-feira. Com ele foram detidos outros elementos da PJ Militar e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé, como já confirmaram o Ministério Público e a Polícia Judiciária em comunicado.

Ao Observador, uma fonte da PJ confirmou que foram emitidos oito mandados de detenção e que a operação — apelidada por Húbris (o grego para arrogância, presunção ou excesso) — está relacionada com o “achamento” das armas, ou seja com a recuperação do material de guerra de Tancos, a 18 de outubro de 2017, na região da Chamusca, de material de guerra furtado em Tancos. Esses mandados dizem respeito a quatro elementos da PJ Militar, incluindo o diretor, um civil e três elementos da GNR, que já foram detidos, entre eles o chefe do Núcleo de Investigação Criminal. Não se sabe ainda se todos os oito mandados já foram cumpridos.

A propósito da operação, o Presidente da República já veio, entretanto, lembrar que “insistiu desde o primeiro dia no esclarecimento integral do caso de Tancos e na importância da investigação criminal”. Na mesma nota, publicada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que “ainda recentemente, a 10 de setembro, reiterou que esperava desenvolvimentos nessa investigação”.

No mesmo sentido, também PSD já reagiu às detenções. No twitter, o partido escreveu que já a 1 de setembro, na Universidade de Verão, “Rui Rio apontou ausências de respostas sobre Tancos, referindo-se a “uma guerra gravíssima entre a Polícia Judiciária Militar e a própria Polícia Judiciária”.

A operação está a ser conduzida pelo Ministério Público (MP) e pela Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT). Nas diligências estão presentes os superiores hierárquicos da PJ Militar e da GNR, conforme determinam os Estatuto dos Militares das Forças Armadas: a detenção de militares no ativo, fora de flagrante delito, “é requisitada aos seus superiores hierárquicos pelas autoridades judiciárias”. “Procedimento que foi seguido”, avança o comunicado conjunto enviado pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária. A Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, e o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, não estiveram no local, ao contrário do que chegou a ser avançado.

Foram também realizadas buscas em vários locais nas zonas da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. Fonte da GNR confirmou buscas nos locais de trabalho dos militares detidos, em Loulé, e os inspetores terão estado também nas casas de todos os suspeitos.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas.

Na operação participaram cinco magistrados do Ministério Público e cerca de uma centena de investigadores e peritos da Polícia Judiciária. O inquérito está a cargo do DCIAP, coadjuvado pela UNCT da Polícia Judiciária, a qual contou com a colaboração de diversas unidades da PJ, nomeadamente o Laboratório de Polícia Científica.

Recorde-se que o material furtado do Paiol Nacional de Tancos apareceu misteriosamente na zona da Chamusca. Na altura as autoridades disseram que a descoberta se deveu a uma queixa anónima, por isso não havia arguidos. As diligências que se seguiram abriram uma guerra entre as polícias. Antes de avisar a PJ, que investigava o desaparecimento das armas, a Polícia Judiciária Militar envolveu a GNR de Loulé na apreensão, o que causou estranheza por não ser o posto daquela área territorial e o distrito de Santarém também ter Núcleo de Investigação Criminal. Aliás, os postos da GNR locais nem sequer foram informados da descoberta, apurou o Observador. A operação foi feita secretamente e foram recuperadas granadas ofensivas e lança-granadas foguete LAW.

Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação das medidas de coação

https://observador.pt/2018/09/25/diretor-da-policia-judiciaria-militar-foi-detido-ha-buscas-em-curso/
(notícia actualizada)
« Última modificação: Setembro 25, 2018, 05:15:03 pm por Viajante »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: asalves

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8646
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6480
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #187 em: Setembro 26, 2018, 11:39:59 am »
Então mas a polícia em vez de andar atrás das armas que desapareceram e ainda não apareceram andam atrás uns dos outros.  ;D :P Isto é um país do caraças... :jok: :jaja2:

Já agora, a do CM...  :P 8)

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--diretor-da-policia-judiciaria-militar-detido-em-lisboa

Citar
Detidos diretor da PJ militar e comandante da GNR de Loulé Realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. MP pediu detenção de militar português na República Centro Africana.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--diretor-da-policia-judiciaria-militar-detido-em-lisboa

O diretor da Policia Judiciária Militar – Coronel Luís Augusto Vieira – e o comandante da GNR de Loulé foram detidos na sede da PJ Militar, no Restelo, em Lisboa, por volta das 11h00 desta terça-feira. Estão a ser realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. Esta detenção ocorreu no âmbito da Operação "Húbris", que está relacionada com o desaparecimento das armas de Tancos, e que resultou na detenção de outros cinco suspeitos. Segundo o comunicado da PGR, entre os detidos estão militares da GNR, investigadores da PJ Militar e um civil que poderá ter estado envolvido no próprio roubo das armas. O CM sabe que os militares da GNR detidos estão colocados na região do Algarve.

O Ministério Público já pediu a detenção de um militar do Exército em missão na República Centro Africana. O pedido, que visa um militar do Exército, foi feito pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) junto do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4292
  • Recebeu: 2419 vez(es)
  • Enviou: 1394 vez(es)
  • +7369/-4444
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #188 em: Setembro 26, 2018, 11:51:42 am »
Então mas a polícia em vez de andar atrás das armas que desapareceram e ainda não apareceram andam atrás uns dos outros.  ;D :P Isto é um país do caraças... :jok: :jaja2:

Já agora, a do CM...  :P 8)

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--diretor-da-policia-judiciaria-militar-detido-em-lisboa

Citar
Detidos diretor da PJ militar e comandante da GNR de Loulé Realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. MP pediu detenção de militar português na República Centro Africana.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--diretor-da-policia-judiciaria-militar-detido-em-lisboa

O diretor da Policia Judiciária Militar – Coronel Luís Augusto Vieira – e o comandante da GNR de Loulé foram detidos na sede da PJ Militar, no Restelo, em Lisboa, por volta das 11h00 desta terça-feira. Estão a ser realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. Esta detenção ocorreu no âmbito da Operação "Húbris", que está relacionada com o desaparecimento das armas de Tancos, e que resultou na detenção de outros cinco suspeitos. Segundo o comunicado da PGR, entre os detidos estão militares da GNR, investigadores da PJ Militar e um civil que poderá ter estado envolvido no próprio roubo das armas. O CM sabe que os militares da GNR detidos estão colocados na região do Algarve.

O Ministério Público já pediu a detenção de um militar do Exército em missão na República Centro Africana. O pedido, que visa um militar do Exército, foi feito pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) junto do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.


Cumprimentos

A PJ não apreciou nada a falta de cooperação da PJM e pior ficaram quando aparecem as armas na Chamusca/Santarém e estas são recolhidas por militares da GNR de..... Loulé?!?!? E só informam a PJ mais tarde, quando as armas já estavam na posse da PJM. Tudo demasiado estranho e surreal!
 

*

asalves

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 523 vez(es)
  • Enviou: 150 vez(es)
  • +366/-143
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #189 em: Setembro 26, 2018, 12:26:42 pm »
A teoria que existe atualmente é que os responsáveis do roubo ficaram com remorsos/medo e quiseram entregar as armas, um dos responsáveis do roubo é um ex-militar e ex-colega do comandante da GNR de Loulé, que por sua vez conhecia o director da PJM. Então arranjaram uma maneira de agradar a todos, as armas eram devolvidas anonimamente sem os responsáveis do roubo serem apanhados, e a PJM ficava bem vista por ter sido ela a descobrir as armas. contudo as coisas foram feitas como amadores e foram todos apanhados.

Tancos. Como o diretor da PJ Militar terá protegido assaltante e encenado operação para passar à frente da PJ
https://observador.pt/especiais/tancos-como-o-diretor-da-pj-militar-tera-protegido-assaltante-e-encenado-operacao-para-passar-a-frente-da-pj/
Citar
PJ acredita que não houve denúncia anónima: o local onde as armas foram encontradas foi combinado entre assaltante e elementos da PJM, escondendo a identidade do suspeito. Tudo por uma luta de poder.
Abram o link que a noticia é demasiado extensa para postar aqui, vale a pena
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8646
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6480
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #190 em: Setembro 26, 2018, 01:38:16 pm »
 :rir: :rir: :rir: :rir:



Cumprimentos  8) :P
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11077
  • Recebeu: 2352 vez(es)
  • Enviou: 3260 vez(es)
  • +740/-1032
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #191 em: Setembro 26, 2018, 02:08:42 pm »
Acho que o mistério do desaparecimento também é fácil, o ladrão terá sido militar contratado, por sua vez conhecia outros militares que lhe disseram quais os pontos fracos da segurança dos paióis, que por sinal eram bem fracos, vedações degradadas, sistema de vídeo-vigilância avariado e patrulhas humanas pouco regulares, uma ou duas vezes por dia, sem pessoal permanente.

O que fico admirado é a GNR e PJM fazerem a vontade ao senhor ladrão por inveja sobre a PJ, então um gajo que está referenciado por tráfico de droga e de armas, vem com esta conversa e todos acham bem!!!

O que me deixa triste é que ainda à pouco tempo quando faziam aquelas sondagens nos jornais sobre que instituições do governo os portugueses mais confiavam, as Forças Armadas estavam sempre no top 3, mas com as ultimas situações isso vai mudar, Tancos, as messes da Força Aérea, as mortes nos Comandos, têm abalado a imagem dos militares. :'(
« Última modificação: Setembro 26, 2018, 02:11:24 pm por Lightning »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, jorgeshot1, Viajante

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8646
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6480
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #192 em: Setembro 26, 2018, 03:11:11 pm »
Acho que o mistério do desaparecimento também é fácil, o ladrão terá sido militar contratado, por sua vez conhecia outros militares que lhe disseram quais os pontos fracos da segurança dos paióis, que por sinal eram bem fracos, vedações degradadas, sistema de vídeo-vigilância avariado e patrulhas humanas pouco regulares, uma ou duas vezes por dia, sem pessoal permanente.

O que fico admirado é a GNR e PJM fazerem a vontade ao senhor ladrão por inveja sobre a PJ, então um gajo que está referenciado por tráfico de droga e de armas, vem com esta conversa e todos acham bem!!!

O que me deixa triste é que ainda à pouco tempo quando faziam aquelas sondagens nos jornais sobre que instituições do governo os portugueses mais confiavam, as Forças Armadas estavam sempre no top 3, mas com as ultimas situações isso vai mudar, Tancos, as messes da Força Aérea, as mortes nos Comandos, têm abalado a imagem dos militares. :'(

Não me parece que seja tão fácil assim. Vejamos só alguns exemplos: A PJM aparentemente sabia que ia haver roubo e nada fez, (resta saber porquê), sendo avisada pela PJ a qual limitou-se a avisar (porque alguém a avisou ou suspeitava, mas também ficou-se por aqui), além de que o tal civil e ex militar o qual é o único sem farda detido, com certeza não fez o roubo sozinho. Entretanto ao que parece, isto foi um rogobofe de denúncias e chamadas anónimas, que mesmo com a tal teoria portuguesa das capelinhas não explica tudo aos tropeções e a puxarem o tapete uns aos outros, já para não falar na inactividade das instituições em questão. Para dourar mais a pílula, o tal ladrão traficante de droga e armas, roubou primeiro e fez os contactos depois para tentar vender (tanto que só vendeu as munições de 9 mm e consta que foi do género de roubar os explosivos e deixar os detonadores  ;D ). Posso estar enganado, mas parece-me amadorismo quase anedótico, relativo à maior parte dos envolvidos.  :o ::)

De resto concordo, pois quem sofre é a imagem das Forças Armadas Portuguesas, mas com o desinvestimento que tem sido apanágio nos sucessivos governos (ver como estava Tancos, desde a falta de pessoal, à rede, passando pelo sistema de vigilância avariado à 2 anos, só para citar alguns exemplos) e com os roubos, que não são apenas este mas sim vários, sou da opinião que essa confiança vem a deteriorar-se desde à algum tempo atrás, com os culpados mais que conhecidos.

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12769
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 7611 vez(es)
  • +799/-1318
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #193 em: Setembro 26, 2018, 05:44:53 pm »
A teoria que existe atualmente é que os responsáveis do roubo ficaram com remorsos/medo e quiseram entregar as armas, um dos responsáveis do roubo é um ex-militar e ex-colega do comandante da GNR de Loulé, que por sua vez conhecia o director da PJM. Então arranjaram uma maneira de agradar a todos, as armas eram devolvidas anonimamente sem os responsáveis do roubo serem apanhados, e a PJM ficava bem vista por ter sido ela a descobrir as armas. contudo as coisas foram feitas como amadores e foram todos apanhados.

Tancos. Como o diretor da PJ Militar terá protegido assaltante e encenado operação para passar à frente da PJ
https://observador.pt/especiais/tancos-como-o-diretor-da-pj-militar-tera-protegido-assaltante-e-encenado-operacao-para-passar-a-frente-da-pj/
Citar
PJ acredita que não houve denúncia anónima: o local onde as armas foram encontradas foi combinado entre assaltante e elementos da PJM, escondendo a identidade do suspeito. Tudo por uma luta de poder.
Abram o link que a noticia é demasiado extensa para postar aqui, vale a pena

E queriam fazer as coisas como na tropa. Lixa-se o mais pequeno e está resolvido. Neste caso o Sargento e restante pessoal de serviço.
Felizmente a PJ está habituada a pescar peixes bem maiores que estes. 
Espero bem que que não fique por aqui!!
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning, Viajante

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12769
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 7611 vez(es)
  • +799/-1318
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Furto de Munições em Tancos
« Responder #194 em: Setembro 26, 2018, 05:51:35 pm »

Está resolvido o mistério!  ;D
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, Lightning, Turlu, oi661114