Combate a fogos pela F.A.P.

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Lusitan

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #690 em: Outubro 30, 2017, 12:43:19 pm »
Só rir..Quero ver quanto tempo vão demorar entre descargas os KC e os 295... :o

quando se continua a apostar em cometer mais um erro nem vale a pena dizer a este tipo de pessoas que é tempo perdido, dinheiro deitado á rua e mais grave a eficácia desses meios aéreos asa fixa sem capacidade de amarar para atestar os tanques de agua é muito limitada tal é o tempo que permeia entre largadas.

O facto destes decisores políticos, necessitarem de assessores revela logo que na matéria em questão são IGNORANTES !!
Mas mais grave ao serem assessorados por gentinha que ou também são ignorantes na matéria, ou mais provavelmente defendem interesses de alguns grupos, é certo e sabido que estão reunidos os ingredientes para que novas tragédias ocorram com os resultados que tão bem conhecemos e também será certo e sabido que se vai estoirar rios de dinheiro na aquisição de equipamentos desnecessários, ou que nunca serão utlizados, no combate aéreo aos FF, por exemplo os MAFFS !!

Abraços


Meus senhores, acordem de uma vez por todas.
Os decisores políticos da nossa vibrante democracia estão a marimbar-se completamente para as suas responsabilidades.
95% do seu tempo é dedicado à intriga política, jogadas, tráfico de influência e esquemas para se manterem no poder, ou melhor num tacho bem remunerado. Os restantes 5% é tempo que dedicam para manter a fachada. Eles não estão minimamente interessados em qualquer coisa que não neles próprios. Eles só se preocupam mesmo é em ter estaleca para aguentar e gerir os embates e crises imediatas porque depois esqueceu. Os assessores são do mesmo calibre. Ninguém minimamente sensato se aproxima dessa gente nefasta e tóxica, invariavelmente perigosa para quem tenha um mínimo de espinha dorsal. Gente digna e competente é tudo o que eles não querem por isso os acaba por responsabilizar. O conhecimento responsabiliza e obriga à acção e eles detestam serem informados de assuntos para os quais eles têm que tomar decisões difíceis e polémicas.
A verdade é esta.

Luso,

e qual é o sistema político que defendes?
 

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Lightning

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #691 em: Outubro 30, 2017, 04:09:21 pm »
No fim de semana vi o Nuno Rogeiro (para quem não sabe, é um comentador) na SIC e ele contou uma que a ser verdade, é mais uma a juntar à lista de asneiras da Protecção Civil.

Parece que antes da vaga de calor de Outubro em que houve aqueles incêndios todos, Marrocos ofereceu a Portugal meios aéreos para se pré-posicionarem em Portugal por prevenção, alguem de Portugal, em principio da Protecção Civil disse que não era necessário e que estava tudo controlado. O resto da história já se sabe.

A fonte dele é do lado marroquino, do lado português ninguém confirma.
« Última modificação: Outubro 30, 2017, 04:12:12 pm por Lightning »
 

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Stalker79

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #692 em: Outubro 30, 2017, 04:21:52 pm »
Do lado Portugês ninguem confirma para não parecerem (ainda mais) incompetentes!
 :G-bigun:
 

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Lightning

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tenente

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #694 em: Outubro 30, 2017, 06:05:24 pm »
No fim de semana vi o Nuno Rogeiro (para quem não sabe, é um comentador) na SIC e ele contou uma que a ser verdade, é mais uma a juntar à lista de asneiras da Protecção Civil.

Parece que antes da vaga de calor de Outubro em que houve aqueles incêndios todos, Marrocos ofereceu a Portugal meios aéreos para se pré-posicionarem em Portugal por prevenção, alguem de Portugal, em principio da Protecção Civil disse que não era necessário e que estava tudo controlado. O resto da história já se sabe.

A fonte dele é do lado marroquino, do lado português ninguém confirma.

Lightning, não teria sido alguém do MAI ao invês da protecção Civil ??????
Com a conversa que temos ouvido sobre alguns responsáveis do MAI, terem NEGADO, o reforço de meios proposto por staff da ANPC, às tantas, foi o que aconteceu, mas isto sou eu a pensar alto, vale o que vale !

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Lightning

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #695 em: Outubro 30, 2017, 08:25:41 pm »
Lightning, não teria sido alguém do MAI ao invês da protecção Civil ??????
Com a conversa que temos ouvido sobre alguns responsáveis do MAI, terem NEGADO, o reforço de meios proposto por staff da ANPC, às tantas, foi o que aconteceu, mas isto sou eu a pensar alto, vale o que vale !

Abraços

É verdade, estive a rever a reportagem e ele refere "autoridades portuguesas", mas não diz qual instituição.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #696 em: Outubro 30, 2017, 09:29:59 pm »
No fim de semana vi o Nuno Rogeiro (para quem não sabe, é um comentador) na SIC e ele contou uma que a ser verdade, é mais uma a juntar à lista de asneiras da Protecção Civil.

Parece que antes da vaga de calor de Outubro em que houve aqueles incêndios todos, Marrocos ofereceu a Portugal meios aéreos para se pré-posicionarem em Portugal por prevenção, alguem de Portugal, em principio da Protecção Civil disse que não era necessário e que estava tudo controlado. O resto da história já se sabe.

A fonte dele é do lado marroquino, do lado português ninguém confirma.

Ah, o meu querido amigo Nuno Rogeiro... nunca mais me esqueço de uma conferência na minha universidade relacionada com segurança e defesa onde ele me afirmava que a FAP estava equipada com F-14 Tomcat. Desculpei-o pois foi após o almoço, e isto já se sabe que depois dos comes e bebes as coisas tendem a ficar mais fantásticas.  ;D

Por coincidência também vi o espaço dele na SIC Notícias no Domingo, e como sei que ele adora tirar coelhos da cartola já estava à espera de algo assim. Porém não disse mentira nenhuma, e de facto o reino de Marrocos esteve pronto para nos fornecer auxílio já que não podíamos contar com o apoio dos aparelhos espanhóis da UME. Pelo que sei foi o MAI, e não o MDN ou a ANPC, a recusarem, e deu no que deu.
« Última modificação: Outubro 30, 2017, 09:32:30 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Lightning

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #697 em: Outubro 30, 2017, 11:29:00 pm »
Ah, o meu querido amigo Nuno Rogeiro... nunca mais me esqueço de uma conferência na minha universidade relacionada com segurança e defesa onde ele me afirmava que a FAP estava equipada com F-14 Tomcat. Desculpei-o pois foi após o almoço, e isto já se sabe que depois dos comes e bebes as coisas tendem a ficar mais fantásticas.  ;D

Sim acho que o homem tem-se a ele próprio em grande conta, e gosta de vir com coisas exclusivas que só ele tem acesso, fazer espectaculo.

Ainda me lembro uma entrevista na tv que ele fez a um CEMFA e perguntou "Quantos misseis AMRAAM é que a FAP tem?" e o CEMFA responde-lhe "Temos alguns!". Acho que foi assim, eh eh eh.
 

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mafets

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #698 em: Outubro 31, 2017, 11:03:18 am »
Não percebo é porque é que tanta gente o segue. Desde confundir F15 com F16, à ultima de que os submarinos egípcios já não eram usados desde 2012 foi de ir às lágrimas. Envie-lhe o video dos últimos exercícios de 2014 e nunca mais soube dele...  ;D :jok:


Já agora, o Dr. Rogeiro que tem acesso às mais importantes informações "Top Secret" saberá com certeza porque os C295/P3, não foram activados  nas vagas de calor antes das tragédias de Junho e agora das de Outubro? Parece ser também importante, junto com a tal recusa dos meios marroquinos, até pelo que recentemente detectaram e pelo que foi divulgado e visto nos noticiários de ontem...  ;) ::)


Saudações
« Última modificação: Outubro 31, 2017, 11:15:37 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #699 em: Outubro 31, 2017, 02:26:16 pm »
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Incêndios: Força Aérea e Proteção Civil chamadas a definir modelo de gestão de meios aéreos
30.10.2017 às 17h47

Despacho conjunto dos ministérios da Defesa e da Administração Interna define moldes da gestão dos meios aéreos de combate aos fogos pela Força Aérea

Um despacho conjunto dos ministros da Defesa e da Administração Interna vai ser publicado nos próximos dias a dar indicações à Força Aérea e à Proteção Civil para estudarem o novo modelo de gestão dos meios aéreos de combate aos fogos, informou ao Expresso fonte da Defesa. O Conselho de Ministros Extraordinário de 21 de outubro atribuiu essa gestão à Força Aérea e, na semana passada, o ministro Azeredo Lopes anunciou que faltava definir prazos, objetivo e critérios do referido modelo.

Os dois ministros já discutiram o assunto, pelo que o despacho deverá especificar o que é que se pretende da Força Aérea e em que moldes, o levantamento das necessidades e quando deverá ser apresentado esse trabalho. O despacho vai igualmente envolver a Autoridade Nacional da Proteção Civil neste trabalho, na medida em que é esta que detém a referida gestão, para além de que há que decidir como será o feita a transição.

http://expresso.sapo.pt/politica/2017-10-30-Incendios-Forca-Aerea-e-Protecao-Civil-chamadas-a-definir-modelo-de-gestao-de-meios-aereos
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #700 em: Novembro 01, 2017, 11:48:59 am »
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Proteção Civil gasta 2,5 milhões em aeronaves
01 DE NOVEMBRO DE 2017 00:58
João D’Espiney

Este é o montante a pagar pela Autoridade Nacional na aquisição de meios aéreos para o prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios até dia 31 de outubro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai gastar cerca de 2,5 milhões de euros na aquisição de serviços de locação de meios aéreos para operar no período de prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios. A informação foi avançada ontem ao DN pelo gabinete do ministro da Administração Interna, depois de ter sido questionado sobre o conteúdo de sete contratos publicados pela ANPC no portal Base desde o dia 16 para o fornecimento de 25 aeronaves para operarem na última quinzena de outubro no valor global de 1,7 milhões de euros, ao qual acresce o custo de duas adendas a contratos anteriores.

"Os contratos referidos foram os novos contratos. Foram feitas duas adendas a dois outros contratos: ao contrato dos dois aviões pesados anfíbios (prorrogação do prazo até 31 de outubro, atendendo a que tinham horas disponíveis); e ao contrato dos dois aviões médios anfíbios (contratação de mais 70 horas)", explicou o gabinete de Eduardo Cabrita, referindo que as duas adendas foram publicadas no portal Base, associadas aos respetivos contratos.

O facto de quase todos os contratos terem uma cláusula que determina que "não há lugar a pagamento de horas de voo não voadas durante o prazo contratual" põe a questão de saber se a fatura final seria inferior ao previsto nos contratos publicados, assinados todos eles por ajuste direto. Nos contratos assinados com as empresas Helibravo, Everjets, HTA e Heliportugal, o número de horas de voo contratualizadas é de 25 horas por aeronave. Já num dos contratos assinados com a empresa Babcock Mission Critical - por sinal o mais elevado (553,5 mil euros) - estão previstas 200 horas de voo para o conjunto das oito aeronaves contratualizadas. Mas na cláusula 26.ª -"compensação pelas horas não voadas"- o contrato determina que "caso, no termo do período da operação, se verifique que a quantidade de horas de voo voadas pelo conjunto das aeronaves é inferior a 200 horas de voo, será deduzida no pagamento imediatamente subsequente que seja devido pelo contraente público a quantia correspondente a 50% do preço fixado para a hora de voo suplementar por cada hora não voada". O número seguinte refere que esta dedução "fica limitada a um número de horas não voadas correspondentes a 20 horas não voadas". "Caso o preço venha a ser objeto de redução proporcional (...) o limite máximo de horas não voadas será objeto de ajustamento proporcional", lê-se no número três desta cláusula. Já num segundo procedimento assinado com esta empresa, no valor de 114,3 mil euros, o contrato determina que 69,5 mil euros é "correspondente a 14 horas de voo incluídas para o conjunto das duas aeronaves" e 44,8 mil euros a "36 horas de voo para o conjunto das duas aeronaves durante o prazo contratual, apenas as horas efetivamente voadas".

No contrato celebrado com a empresa Agro-Montiar no valor de 276,2 mil euros, o documento refere que "o montante de 96,2 mil euros corresponde à disponibilidade das quatro aeronaves (24 mil por cada uma) e 180 mil euros correspondem a 120 horas de voo para o conjunto das quatro aeronaves durante o prazo contratual, apenas para as horas efetivamente voadas". Questionado pelo DN, o MAI garante que "no caso dos oito aviões anfíbios só serão pagas as horas efetivamente voadas" e que, "no que diz respeito aos helicópteros, o encargo relativo à disponibilidade engloba um volume de horas de voo". Sobre o facto de o preço unitário por cada hora de voo suplementar variar entre os 1245 euros, fixado num dos contratos com a Babcock e os 2800 euros no contrato com a Helibravo, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "o valor dos contratos e das horas de voo suplementares varia em função dos operadores, estando associado ao funcionamento normal do mercado".

No dia em que saiu em Diário da República um despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, a determinar a prorrogação do período crítico do combate aos incêndios até 15 de novembro, o Ministério da Administração Interna divulgou um comunicado em que revela que a decisão do governo abrange "17 meios aéreos que reforçaram o dispositivo na última semana (13 helicópteros ligeiros e quatro aviões médios anfíbios) e os 12 contratados para o período de 16 a 31 de outubro (oito helicópteros médios, dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios)". A nota revela ainda que "estarão disponíveis, até dia 15 de novembro, 35 meios aéreos de combate a incêndios em Águeda, Ourique, Braga, Alfândega da Fé, Nogueira, Castelo Branco, Covilhã, Cernache, Lousã, Loulé, Monchique, Guarda, Meda, Seia, Pombal, Portalegre, Baltar, Ferreira do Zêzere, Pernes, Sardoal, Águas de Moura, Arcos de Valdevez, Vidago, Vila Real, Armamar e Viseu".

Mas de acordo com os contratos publicados no Portal Base, o número total de aeronaves contratadas é 25: quatro aeronaves anfíbias médias, dez helicópteros médios e 11 helicópteros ligeiros. Sobre esta aparente divergência, o gabinete do novo ministro da Administração Interna afirmou que "a interpretação apresentada não está correta". "As quatro aeronaves anfíbias médias correspondem a quatro aviões médios anfíbios. Além destes quatro aviões, o comunicado refere os seguintes meios: 21 helicópteros (entre médios e ligeiros); dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios. Total de meios alugados, 29, total de meios próprios, seis, total global, 35", explicou.

Sobre o facto de a ANPC ter celebrado um contrato com a Everjets, uma empresa que está sob investigação do Ministério Público, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "todos os concorrentes aos procedimentos pré-contratuais abertos pela ANPC cumprem os requisitos legais previstos no Código dos Contratos Públicos". O comunicado do MAI revela ainda que o quadro operacional para a próxima quinzena envolve um dispositivo global de 6957 operacionais, entre os quais 3100 bombeiros, além de um "patrulhamento ostensivo" no terreno por parte das Forças Armadas, em articulação com a GNR e a PSP.

https://www.dn.pt/portugal/interior/protecao-civil-gasta-25-milhoes-em-aeronaves-8886878.html
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #701 em: Novembro 01, 2017, 12:23:38 pm »
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Proteção Civil gasta 2,5 milhões em aeronaves
01 DE NOVEMBRO DE 2017 00:58
João D’Espiney

Este é o montante a pagar pela Autoridade Nacional na aquisição de meios aéreos para o prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios até dia 31 de outubro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai gastar cerca de 2,5 milhões de euros na aquisição de serviços de locação de meios aéreos para operar no período de prolongamento do dispositivo de combate aos incêndios. A informação foi avançada ontem ao DN pelo gabinete do ministro da Administração Interna, depois de ter sido questionado sobre o conteúdo de sete contratos publicados pela ANPC no portal Base desde o dia 16 para o fornecimento de 25 aeronaves para operarem na última quinzena de outubro no valor global de 1,7 milhões de euros, ao qual acresce o custo de duas adendas a contratos anteriores.

"Os contratos referidos foram os novos contratos. Foram feitas duas adendas a dois outros contratos: ao contrato dos dois aviões pesados anfíbios (prorrogação do prazo até 31 de outubro, atendendo a que tinham horas disponíveis); e ao contrato dos dois aviões médios anfíbios (contratação de mais 70 horas)", explicou o gabinete de Eduardo Cabrita, referindo que as duas adendas foram publicadas no portal Base, associadas aos respetivos contratos.

O facto de quase todos os contratos terem uma cláusula que determina que "não há lugar a pagamento de horas de voo não voadas durante o prazo contratual" põe a questão de saber se a fatura final seria inferior ao previsto nos contratos publicados, assinados todos eles por ajuste direto. Nos contratos assinados com as empresas Helibravo, Everjets, HTA e Heliportugal, o número de horas de voo contratualizadas é de 25 horas por aeronave. Já num dos contratos assinados com a empresa Babcock Mission Critical - por sinal o mais elevado (553,5 mil euros) - estão previstas 200 horas de voo para o conjunto das oito aeronaves contratualizadas. Mas na cláusula 26.ª -"compensação pelas horas não voadas"- o contrato determina que "caso, no termo do período da operação, se verifique que a quantidade de horas de voo voadas pelo conjunto das aeronaves é inferior a 200 horas de voo, será deduzida no pagamento imediatamente subsequente que seja devido pelo contraente público a quantia correspondente a 50% do preço fixado para a hora de voo suplementar por cada hora não voada". O número seguinte refere que esta dedução "fica limitada a um número de horas não voadas correspondentes a 20 horas não voadas". "Caso o preço venha a ser objeto de redução proporcional (...) o limite máximo de horas não voadas será objeto de ajustamento proporcional", lê-se no número três desta cláusula. Já num segundo procedimento assinado com esta empresa, no valor de 114,3 mil euros, o contrato determina que 69,5 mil euros é "correspondente a 14 horas de voo incluídas para o conjunto das duas aeronaves" e 44,8 mil euros a "36 horas de voo para o conjunto das duas aeronaves durante o prazo contratual, apenas as horas efetivamente voadas".

No contrato celebrado com a empresa Agro-Montiar no valor de 276,2 mil euros, o documento refere que "o montante de 96,2 mil euros corresponde à disponibilidade das quatro aeronaves (24 mil por cada uma) e 180 mil euros correspondem a 120 horas de voo para o conjunto das quatro aeronaves durante o prazo contratual, apenas para as horas efetivamente voadas". Questionado pelo DN, o MAI garante que "no caso dos oito aviões anfíbios só serão pagas as horas efetivamente voadas" e que, "no que diz respeito aos helicópteros, o encargo relativo à disponibilidade engloba um volume de horas de voo". Sobre o facto de o preço unitário por cada hora de voo suplementar variar entre os 1245 euros, fixado num dos contratos com a Babcock e os 2800 euros no contrato com a Helibravo, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "o valor dos contratos e das horas de voo suplementares varia em função dos operadores, estando associado ao funcionamento normal do mercado".

No dia em que saiu em Diário da República um despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, a determinar a prorrogação do período crítico do combate aos incêndios até 15 de novembro, o Ministério da Administração Interna divulgou um comunicado em que revela que a decisão do governo abrange "17 meios aéreos que reforçaram o dispositivo na última semana (13 helicópteros ligeiros e quatro aviões médios anfíbios) e os 12 contratados para o período de 16 a 31 de outubro (oito helicópteros médios, dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios)". A nota revela ainda que "estarão disponíveis, até dia 15 de novembro, 35 meios aéreos de combate a incêndios em Águeda, Ourique, Braga, Alfândega da Fé, Nogueira, Castelo Branco, Covilhã, Cernache, Lousã, Loulé, Monchique, Guarda, Meda, Seia, Pombal, Portalegre, Baltar, Ferreira do Zêzere, Pernes, Sardoal, Águas de Moura, Arcos de Valdevez, Vidago, Vila Real, Armamar e Viseu".

Mas de acordo com os contratos publicados no Portal Base, o número total de aeronaves contratadas é 25: quatro aeronaves anfíbias médias, dez helicópteros médios e 11 helicópteros ligeiros. Sobre esta aparente divergência, o gabinete do novo ministro da Administração Interna afirmou que "a interpretação apresentada não está correta". "As quatro aeronaves anfíbias médias correspondem a quatro aviões médios anfíbios. Além destes quatro aviões, o comunicado refere os seguintes meios: 21 helicópteros (entre médios e ligeiros); dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios. Total de meios alugados, 29, total de meios próprios, seis, total global, 35", explicou.

Sobre o facto de a ANPC ter celebrado um contrato com a Everjets, uma empresa que está sob investigação do Ministério Público, o gabinete de Eduardo Cabrita respondeu que "todos os concorrentes aos procedimentos pré-contratuais abertos pela ANPC cumprem os requisitos legais previstos no Código dos Contratos Públicos". O comunicado do MAI revela ainda que o quadro operacional para a próxima quinzena envolve um dispositivo global de 6957 operacionais, entre os quais 3100 bombeiros, além de um "patrulhamento ostensivo" no terreno por parte das Forças Armadas, em articulação com a GNR e a PSP.

https://www.dn.pt/portugal/interior/protecao-civil-gasta-25-milhoes-em-aeronaves-8886878.html

Ou seja em se quinze dias gastamos 2,5 milhões num mês com o mesmo número de aeronaves temos 5,0 milhões gastos, já sobrava um milhão na compra de um H125M !





Mas extrapolando ainda mais, temos que em sete meses de combate aos FF, esse mesmo dispositivo gasta dos nossos impostos 35 milhões que dariam, ora vejam lá, para comprar oito H125M ou seis AW109M, não pode ser, enganei-me nas contas, só pode, mas que raio, é mesmo,............coisa pouca meus senhores !!!





Mas então em dez anos que aeronaves conseguiamos comprar, só com esses milhões pagos para dezassete acfts ?
Eu nem faço projecções mas com 350 milhões..........enfim mais do mesmo mas a rapaziada gosta de ser pseudo liderada por este tipo de lideres de pacotilha, ó se gosta daqui a uns meses já temos, operações normais como dizemos na Aviação  !!!!
Adorei em especial esta passagem do texto :

Mas de acordo com os contratos publicados no Portal Base, o número total de aeronaves contratadas é 25: quatro aeronaves anfíbias médias, dez helicópteros médios e 11 helicópteros ligeiros. Sobre esta aparente divergência, o gabinete do novo ministro da Administração Interna afirmou que "a interpretação apresentada não está correta". "As quatro aeronaves anfíbias médias correspondem a quatro aviões médios anfíbios. Além destes quatro aviões, o comunicado refere os seguintes meios: 21 helicópteros (entre médios e ligeiros); dois aviões pesados anfíbios e dois aviões médios anfíbios. Total de meios alugados, 29, total de meios próprios, seis, total global, 35", explicou.

Interpretação não está correcta ????? Ui muito bom mesmo o que difere ?????
aeronaves anfíbias médias = aviões médios anfíbios ou estou errado ?????
será que uma aeronave não pode ser um avião ????
Muito á frente !!!!
Mas que grandes especialistas nós temos a interpretar as frases, sabem muito mas sobre nada !!!

Abraço e venham de lá mais impostos que nós pagamos para educar estes iletrados
« Última modificação: Novembro 01, 2017, 12:30:29 pm por tenente »
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #702 em: Novembro 01, 2017, 03:34:31 pm »
Vejam a reportagem sobre o cartel do fogo... 8) ::)

A culpa é exclusivamente do estado e da ANPC, com esta gestão duvidosa dos meios...

Para vocês, em termos de meios permanentes, o que deveriamos ter?


 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #703 em: Novembro 01, 2017, 04:31:18 pm »
Vejam a reportagem sobre o cartel do fogo... 8) ::)

A culpa é exclusivamente do estado e da ANPC, com esta gestão duvidosa dos meios...

Para vocês, em termos de meios permanentes, o que deveriamos ter?

06 CL415MP + 05 Ka32 + 12 AT802 + 16 helis médios/ligeiros á escolha.













Abraços
« Última modificação: Novembro 01, 2017, 04:46:30 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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HSMW

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #704 em: Novembro 01, 2017, 10:45:25 pm »
A Air Forces Monthly de Julho trouxe um artigo sobre os meios de asa fixa utilizados pela Força Aérea da Croácia.
São eles:

6x CL-415
4x AT-802 Fire Boss
2x AT-802 Air Tractor

Estes últimos como são abastecidos no solo, são utilizados em voos de reconhecimento e estão no ar quando é  detetado o foco de incêndio.
Uma ideia interessante para dias de alto risco de incêndio...
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