« Responder #1 em: Dezembro 23, 2008, 09:22:43 pm »
Sócrates aplaude solução encontrada para minas de AljustrelPrimeiro-ministro diz que medida é positiva por implicar grupo nacional
O primeiro-ministro, José Sócrates, congratulou-se hoje com a solução encontrada para as minas de Aljustrel, que vai permitir a um grupo português retomar a laboração naquele complexo mineiro e começar a explorar um outro, no mesmo concelho.
«Esta solução é boa por vários motivos. Porque permite que as minas voltem a trabalhar e a do Gavião entre em funcionamento, mas também porque, pela primeira vez, Portugal vai ter uma empresa mineira dirigida por portugueses», disse, citado pela agência Lusa.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas nas instalações da Pirites Alentejanas, concessionária das minas, após a assinatura do contrato de compra e venda de acções daquela empresa entre a Lundin Mining, anterior proprietária, e a portuguesa MTO, nova dona.
Além disso, foi assinado um memorando de entendimento entre o Estado e a MTO para a concessão da exploração da mina do Gavião, igualmente no concelho de Aljustrel.
Regresso a Aljustrel 8 meses depois
José Sócrates voltou esta terça-feira a Aljustrel, oito meses após ter presidido à cerimónia que marcou o arranque simbólico da retoma da produção comercial na mina de Aljustrel.
Na altura, o primeiro-ministro apontou o projecto de reactivação daquela mina alentejana como exemplo dos projectos necessários para Portugal, por ter envolvido investimento, criado emprego e contribuído para o reforço das exportações.
No entanto, o projecto da Lundin Mining, que previa que o complexo estivesse a funcionar em pleno em 2009, parou no passado dia 13 de Novembro, com a suspensão da extracção e da produção, devido à baixa cotação do zinco no mercado.
Entretanto, a Lundin Mining vendeu a mina de Aljustrel à MTO, a 'holding' familiar dos irmãos Carlos e Jorge Martins, accionistas da Martifer.