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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Jorge Pereira em Dezembro 03, 2006, 07:49:16 pm
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IDAS (http://http)
Um novo míssil lançado pelos tubos lança-torpedos que, além de alvos aéreos, permite atacar navios ou alvos em terra. Excelente!
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg128.imageshack.us%2Fimg128%2F4069%2Fidas1lb8.png&hash=e45c1304de06f8816fed2539230d1672)
Testes do Míssil
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg128.imageshack.us%2Fimg128%2F2055%2Fidas2mx3.png&hash=054b94b9d956fabaa55b1a1a0257bf11)
IDAS (Interactive Defence and Armament for Submarines) missile system is also based on IRIS-T missile. IDAS purpose is to allow submerged submarines to effectively engage surface vessels, anti-submarine helicopters and land targets near the coast. Currently, IDAS is a technology demonstration program expected to go into development in 2007.
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Como é que isto funciona? O submarino sobe uma sonda por cabo que detecta os alvos aéreos?
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Julgo ser a combinação de um sensor IR e transmissão de dados por fibra óptica.
Se a esta arma se juntar o canhão Mauser RMK30 de 30mm retráctil, o submarino fica uma plataforma muito mais flexível.
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Falou-se em misseis anti-aéreos para o nosso SSK.. Falta saber se vão ser adquiridos...
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Na altura da apresentação do sub 209 à imprensa portuguesa, foi apresentado o míssil Polyphem, as fotos são dessa altura (2000)
citação:
Na apresentação técnica falou-se também do míssil Polyphem para os quais já existem cápsulas com a forma de um torpedo que podem ser alojados num tubo lança torpedos e levar até 4 mísseis deste tipo.
Estes mísseis guiados por fio óptico podem abater helicópteros de luta anti-submarina que ameacem o submarino na área de operações.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi61.photobucket.com%2Falbums%2Fh52%2Fantoninho1%2FDigitalizar0002.jpg&hash=65725c65f17181c0cda2fcbad0be7d14)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi61.photobucket.com%2Falbums%2Fh52%2Fantoninho1%2FDigitalizar0001.jpg&hash=0f5c0614a19465c5ee239c9f519e1bcb)
mais informação
http://www.army-technology.com/projects/polyphem/ (http://www.army-technology.com/projects/polyphem/)
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Seria uma grande mais valia para Portugal.
Cumprimentos
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Porquê?
É uma capacidade interessante mas parece-me que marginal face às normais missões de um submarino. A principal arma dos subs é sempre a furtividade e o emprego deste armamento degrada-a seriamente.
A arriscar em conceitos/teconologias de risco há melhores parece-me haver melhores áreas...
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Caro Spectral,
Não se tem ideia mas a verdadeira ameaça (+temida e imprevisivel) para um submarino, convencional ou nuclear, é o heli .
E as missões do submarino vão bem mais para além da perseguição a navios e submarinos ou patrulha de áreas. Neste momento todas as marinhas do mundo, no qual se inclui a nossa, fazem-se exercicios de SOF INSERTION e SOF RECOVERY, bem como reconhecimento de zonas costeiras doutros paises (fotografia periscópica). Para este tipo de missão esta arma e também a peça de artilharia retráctil como os outros mastros dos submarinos são essenciais.
Tanto quanto julgo saber, os nossos SSG's vêm com a capacidade de poder disparar este missil visto a sua capsula ser compativel com o nosso tubo lança tudo (torpedo, minas, harpoon), no que diz respeito à peça de artilharia foi equacionado mas a nível orçamental seria incomportável devido às alterações que teriam de ser feitas ao projecto U-214 (passagens de casco e espaço na torre do sub para arrumar um mastro desta dimensão).
Os Submarinos nos dias de hoje são bem mais do que um briquedo da guerra fria, especialmente os SSK's e os SSG's...
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Um dos problemas é que assim que o míssil é lançado, mesmo que destruindo o heli inimigo, sinaliza muito claramente ao resto das forças inimigas a posição do submarino, sendo-lhes então mais fácil fazer convergir todos os seus meios aéreos ASW na área onde o sub está, em vez de os desperdiçar em padrões de busca. Isto é tanto válido em missões anti-superfície, como de inflitração, vigilância, etc
Não digo que não existam situações tácticas onde nao seja útil, mas,em minha opinião :twisted: ) . :mrgreen: :mrgreen:
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quanto ao desporto nunca se sabe, à sempre a hipotese de OU NÃO cax23
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PS : Cheira-me que o SSK vai sofrer 2 desilusões futebolísticas nos próximos tempos :mrgreen: :lol:
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Um dos problemas é que assim que o míssil é lançado, mesmo que destruindo o heli inimigo, sinaliza muito claramente ao resto das forças inimigas a posição do submarino, sendo-lhes então mais fácil fazer convergir todos os seus meios aéreos ASW na área onde o sub está, em vez de os desperdiçar em padrões de busca. Isto é tanto válido em missões anti-superfície, como de inflitração, vigilância, etc
Tem toda razão!!! Mas temos de ter a noção que onde anda um heli em operações é por que existe a desconfiança de haver submarinos inimigos na área. E como é obvio associado a um heli existe sempre o meio organico (que nunca anda sozinho). Bem como a inserção de forças especiais exige a aproximação do submarino a águas pouco profundas, o que é extremamente desvantajoso para o sub. O que faz com que qualquer sonar a transmitir apanha-o, devido ao Sound-Velocity Profile associado a Shallow-Waters, e aí a saída só pode ser a eliminação de todas as ameaças ou a fuga...
Pela mesma lógica, também me interrogo sobre a aquisição dos Sub-Harpoon. Muitas outras marinhas da NATO não sentem necessidade de os utilizar, e mais uma vez a nossa marinha não nada em dinheiro. No entanto, certamente pessoas muito mais qualificadas que eu reflectiram sobre o assunto e decidiram pela sua aquisição ( embora eu prefira esperar para ver os mísseis aí por Pt, não seja como de outras vezes ) .
No que diz respeito aos Sub-Harpoon, temos de ter maneira de entregar estes "birds" ao inimigo e julgo que aproximar uma fragata de uma costa inimiga será pior. Mas é discutivel, como tudo o resto...
Quanto às finanças, se o dinheiro não fosse gasto ali não era decerto gasto nas fragatas. E como elas precisam de um Midle Life Refeat...
Mas assim também garantimos um SSG a sério...
Quanto à NATO, eles dizem que não querem portugal com subs, por algum motivo há-de ser, mas se não querem porque é que se fala na integração na Nato Reaction Force dos novos submarinos lá para depois de 2011...
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Como é que isto funciona? O submarino sobe uma sonda por cabo que detecta os alvos aéreos?
Pode ser de várias maneiras:
1ª se o heli estiver com o sonar na água a transmitir é bastante fácil de determinar a sua posição :conf:
3ª se o sub tiver em companhia de uma força amiga e existir a necessidade de o submarino eliminar um heli ou aéreo de asa fixa, existem meios de comunicação como por exemplo o telefone submarino ou um Link (dados tx em HF) para comunicar ao submarino a posição dos alvos. Para o link funcionar ou o sub tem um mastro de comms de fora de água ou pode estar em imersão profunda (mais que a cota periscópica) e com a wire-antenna de fora (mt mais discreta).
4ª sempre existe a hipótese do periscópio para determinar a posição do aéreo em causa.
entre outras...
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No que diz respeito aos Sub-Harpoon, temos de ter maneira de entregar estes "birds" ao inimigo e julgo que aproximar uma fragata de uma costa inimiga será pior.
Os Sub-Harpoon serão das versões com capacidade de ataque ao solo?
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Não tenho a certeza, em conversas disseram-me que sim agora não vi nada na realidade que o confirmasse.
Se souber informo....
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obrigado e va postando " informações" ( na medida do possível e' claro!). 'E sempre bom ver que, de vez em quando, continuam a aparecer novos utilizadores bem informados por aqui
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Este texto está na página da BOEING
Harpoon Block II is capable of executing both land-strike and anti-ship missions. To strike targets on land and ships in port, the missile uses GPS-aided inertial navigation to hit a designated target aimpoint. The 500-pound blast warhead delivers lethal firepower against a wide variety of land-based targets, including coastal defense sites, surface-to-air missile sites, exposed aircraft, port/industrial facilities and ships in port. For conventional anti-ship missions, such as open ocean or near-land, the GPS/INS improves midcourse guidance to the target area. The accurate navigation solution allows users to discriminate target ships from islands or other nearby land masses or ships. These Block II improvements maintain Harpoon's high hit probability even against ships very close to land.
http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm
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Este texto está na página da BOEING Harpoon Block II is capable of executing both land-strike and anti-ship missions. To strike targets on land and ships in port, the missile uses GPS-aided inertial navigation to hit a designated target aimpoint. The 500-pound blast warhead delivers lethal firepower against a wide variety of land-based targets, including coastal defense sites, surface-to-air missile sites, exposed aircraft, port/industrial facilities and ships in port. For conventional anti-ship missions, such as open ocean or near-land, the GPS/INS improves midcourse guidance to the target area. The accurate navigation solution allows users to discriminate target ships from islands or other nearby land masses or ships. These Block II improvements maintain Harpoon's high hit probability even against ships very close to land.
http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm
O que está aí está obviamente correcto. No entanto, esse Harpoon Block II é o RGM-84 e é lançado de navio. A minha dúvida é se o sub-Harpoon, o UGM-84, tem as mesmas características.
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O que está aí está obviamente correcto. No entanto, esse Harpoon Block II é o RGM-84 e é lançado de navio. A minha dúvida é se o sub-Harpoon, o UGM-84, tem as mesmas características.
O nosso vai ser Block II e vai sair de dento dos tubos do submarino, esta eu sei e para confirmar http://www.boeing.com/defense-space/mis ... ounder.pdf (http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/docs/HarpoonBlockIIBackgrounder.pdf)
Citação:
Harpoon Block II expands the capabilities of the Harpoon anti-ship weapon. Harpoon, the world's most successful anti-ship missile, features autonomous, all-weather, over-the-horizon capability.
e esta imagem (site da boeing)http://www.boeing.com/defense-space/missiles/harpoon/index.htm
E este é o curso que o pessoal vai fazer aos states...
The multi-mission Block II is deployable from all current Harpoon missile system platforms with either existing command and launch equipment or the commercially available Advanced Harpoon Weapon Control System (AHWCS).
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Um dos problemas é que assim que o míssil é lançado, mesmo que destruindo o heli inimigo, sinaliza muito claramente ao resto das forças inimigas a posição do submarino, sendo-lhes então mais fácil fazer convergir todos os seus meios aéreos ASW na área onde o sub está, em vez de os desperdiçar em padrões de busca. Isto é tanto válido em missões anti-superfície, como de inflitração, vigilância, etc
Não digo que não existam situações tácticas onde nao seja útil, mas,em minha opinião :twisted: ) . :mrgreen: :mrgreen:
Óbviamente o emprego destas armas é condicionado.
Tratam-se de armas defensivas de último recurso a utilizar qd a presença do submarino foi detectada.
Não interessa então neste caso se a utilização da arma revela a presença do submarino.
A questão prende-se com a evolução das tecnologias de detecção por um lado e de furtividade e contra-medidas por outro.
No seu tempo de vida um submarino hoje furtivo pode esperar ver os meios de detecção ultrapassarem-no, podemos dizer que já existam esses meios aquando da entrada em serviço do submarino, apenas não estão nas mãos de potenciais adversários.
De um momento para o outro o submarino pode contudo ser chamado a intervir a uma qualquer região do mundo, num cenário de elevado risco em que uma facção adversa terá acesso a este tipo de meios. Neste cenário a capacidade defensiva seria uma mais valia de vital importância.
Quanto aos meios antí-navio, convém lembrarmo-nos de que é esse o papel principal de um submarino enquanto arma de guerra, e de o torpedo é uma arma com potencialidades decrescentes enquanto que nos mísseis acontece o oposto.
O que se está a assistir é ao ocaso do submarino tradicional armado de torpedos e portanto com um raio de influência limitado a uma pequena zona onde a sua presença deve ser ocultada, o que é de certa forma incompativel com a utilização destas armas (qd um torpedo atinge um navio, o adversário sabe que o submarino não pode estar muito longe), e o surgir de um novo conceito de submarino capaz de controlar uma área muito mais vasta e que portanto mais facilmente poderá esconder-se mesmo após ter efectuado um ataque desde uma distância segura.
É a questão das possibilidades de gestão da situação, das oportunidades e dos riscos. O míssil expande enormemente o leque de cenários em que a utilização efectiva do submarino enquanto arma ofensiva é viável.
Fora destes cenários o submarino acaba por se resumir a um mero meio de transporte dispendioso.
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Concordo com quase tudo que disse caro Balburdio.
Mas como em tudo na vida há excepções. O submarino hoje em dia serve, ou pode servir, para muitas mais missões que no passado. O desenvolvimento tecnológico a nível de comunicações, armamento e recolha de informação que foi chegando aos navios de superfície, foi também apetrechando a arma submarina, tornando-a cada vez mais capaz e muito mais útil às forças navais, deixando de ser um meio de afundar comboios de navios mercantes.
Óbviamente o emprego destas armas é condicionado.
Tratam-se de armas defensivas de último recurso a utilizar qd a presença do submarino foi detectada.
Não interessa então neste caso se a utilização da arma revela a presença do submarino.
Tem toda a razão e é nestes casos (quando se é detectado) que se mata e foge ou simplesmente fuga. NÃO HÁ MAIS ALTERNATIVAS...
De um momento para o outro o submarino pode contudo ser chamado a intervir a uma qualquer região do mundo, num cenário de elevado risco em que uma facção adversa terá acesso a este tipo de meios. Neste cenário a capacidade defensiva seria uma mais valia de vital importância.
E MAIS NADA...
Fora destes cenários o submarino acaba por se resumir a um mero meio de transporte dispendioso.
É aqui que mais discordo consigo. Não sei se tem a noção, mas sai mais caro um dia de uma vasquinho no mar do que um Albacora ou U214. E ambos não são nem nunca serão meios de transporte, sempre que saem para o mar é com missão de relevência operacional.
Um submarino moderno, anos 80 para vante, são meios com muitas capacidades e valências, desde capacidades de receber mensagens sem colocar qualquer mastro de fora. Desde conseguir estar a receber/transmitir informações em tempo real para distâncias de alcance HF através de um LINK, faz dele um meio essencial para apoio a uma força quer em acções de guerra, quer em acções de "policiamento", estou a falar de controlo de navegação mercante que se destine a "mercantilizar" algo que não seja legal. Pela experiência que tenho o submarino pode realmente ser importante neste tipo de missões.
Só outro pormenor, os torpedos hoje em dia têm outras características que não tinham noutros tempos. Um torpedo filo-guiado é quase um "míssil", embora ache que o míssil é uma arma excepcional e que realmente é bastante útil ao submarino principalmente pelo alcance que têm. Mas um submarino sozinho raramente consegue obter alcances destes. Só em companhia de uma força ou recebendo informações de intel do local do alvo, devendo-se isto ao facto de o submarino (operar sozinho) ficar limitado à curvatura do globo e às propriedades de propagação do som na água.
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_set_out2001/pag14.html
http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/shkval.htm
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Desculpem ser fora do contexto.
Mas os "nossos" 214 vão trazer essa valencia?
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Desculpem ser fora do contexto.
Mas os "nossos" 214 vão trazer essa valencia?
Se está a falar do IDAS, não foram adquiridos mas vêm prontos a dispará-lo. Quanto aos Sub-Harpoon Block II já estão adquiridos.
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Desculpe SSK, referia-me aos anti-aereos.
Mas é bom saber que já trazem a outra capacidade pronta a utilizar. Coisa rara, pois pensamos sempre modernizar no futuro. Futuro sempre no Futuro!
Obrigado pelo exclarecimento.
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Desculpe SSK, referia-me aos anti-aereos.
Mas é bom saber que já trazem a outra capacidade pronta a utilizar. Coisa rara, pois pensamos sempre modernizar no futuro. Futuro sempre no Futuro!
Obrigado pelo exclarecimento.
Normalmente a Marinha pensa logo em tudo, mas depois a última palavra é do poder político e aí é que se faz muita futorologia!!
Desta vez tinhamos um governante diferente, foi só isso. Infelizmente muito do seu bom trabalho já foi destruido pelo actual executivo.
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Desta vez tinhamos um governante diferente, foi só isso. Infelizmente muito do seu bom trabalho já foi destruido pelo actual executivo.
Realmente lá diferente era ele :oops: ?
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ACHO QUE NEM TANTO AO MAR NEM TANTO HÁ TERRA MEUS CAROS.
COMO EM TUDO NA VIDA HOUVE COISAS BOAS E MÁS.
NEM FORAM SÓ ROSAS CARO NUNO, NEM SÓ COISAS MÁS CARO JLRC. DEIXEM LÁ OS POLITICOS, DEIXEM-OS PARA OS JORNALISTAS, E FALEM DA DEFESA QUE É MUITO MAIS SAUDÁVEL E ENRIQUECEDORA E ...
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SSK, eu escrevi alguma mentira? Sempre gostava de saber o que ele fez de tão bom (ir morar para o Forte de S. Julião da Barra não vale )
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EU NÃO DISSE QUE TINHA DITO ALGUMA MENTIRA, NEM QUE O NUNO TENHA DITO ALGUMA. NÃO SE CHATEIE COMIGO, SÓ TENTEI DIZER QUE DECERTO DEVE TER HAVIDO ALGO DE POSITIVO PARA ALÉM DO FORTE...
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EU NÃO DISSE QUE TINHA DITO ALGUMA MENTIRA, NEM QUE O NUNO TENHA DITO ALGUMA. NÃO SE CHATEIE COMIGO, SÓ TENTEI DIZER QUE DECERTO DEVE TER HAVIDO ALGO DE POSITIVO PARA ALÉM DO FORTE...
Não me estou a chatear consigo, ainda por cima tenho gostado dos seus posts (excepto das maiúsculas mas já vi que foi avisado). Só não suporto o endeusamento que alguns foristas fazem desse personagem, quando na realidade não vejo nada palpável da parte dele. Só pode ser facciosismo político e portanto falta de isenção. Obrigam-me a defender o governo Sócrates quando nem sequer votei nele. E já agora, se querem saber a minha opinião, penso que o Nuno Severiano Teixeira é o melhor MdD dos últimos 15 anos, o que não significa que não possa fazer melhor, ou que não o deixem, vá-se lá saber.
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Permita-me discordar de si, caro JLRC.
Vejamos por alto a obra do Paulo Portas:
Profissionalizou completamente o Exército.
Criou incentivos para atrair jovens para as Forças Armadas.
Lançou o concurso para os Pandur, estando já decidida a sua construção em território nacional, sem no entanto se saber exactamente onde.
Lançou o concurso para substituir a G-3 (não pode é ser culpabilizado por querer dar as Forças Armadas aquilo que elas pediam, entenda-se G-36).
Cancelou os primeiros helicópteros do UALE, mas preparava-se para comprar por ajuste directo os seus substitutos (e todos sabemos o porque do cancelamento)
Lançou o concurso dos submarinos, coisa que ninguém conseguiu fazer em 30 anos. Se não o tivesse feito era o fim da arma submarina, ou acham que este governo iria avançar com esse concurso?
Assinou o contrato para a construção dos NPO.
Assinou o contrato para a construção do NAVPOL nos ENVC como contrapartida pela aquisição dos submarinos.
Criou as condições para a recepção (infraestruturas) dos EH-101
Lançou os concursos para a aquisição dos radares para a Madeira e Açores.
Lançou o concurso para a compra dos C-295.
Iniciou a MLU dos F-16.
Comprou os P-3 Holandeses.
Etc.
De notar que o Paulo Portas esteve só 3 anos no Governo, deixando muitos projectos por concluir/iniciar.
O que fez o Governo actual?
Trocou e bem as OHP pelas KD, (com o dinheiro já cativo para modernizar as OHP que tinha deixado o Paulo Portas).
Adiou a entrega dos submarinos.
Permitiu a vergonhosa novela dos NPO.
Adiou a entrega dos CN-295.
Tentou vender 12 F-16 a reboque do PCP.
Preferiu anular o concurso da G-3 a ter que contestar a decisão do tribunal.
E é este o melhor Ministro da Defesa dos últimos 15 anos :?
Basta ver o seu anterior trabalho na Administração Interna
Acção = 0
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Como tudo na vida é discutível. E as opiniões hão-de sempre divergir...
Criou incentivos para atrair jovens para as Forças Armadas.
Esqueceu-se é que depois é preciso mante-los por cá... Mas não quer dizer que este se tenha lembrado...
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Permita-me discordar de si, caro JLRC.
Vejamos por alto a obra do Paulo Portas:
Profissionalizou completamente o Exército.
Criou incentivos para atrair jovens para as Forças Armadas.
Lançou o concurso para os Pandur, estando já decidida a sua construção em território nacional, sem no entanto se saber exactamente onde.
Lançou o concurso para substituir a G-3 (não pode é ser culpabilizado por querer dar as Forças Armadas aquilo que elas pediam, entenda-se G-36).
Cancelou os primeiros helicópteros do UALE, mas preparava-se para comprar por ajuste directo os seus substitutos (e todos sabemos o porque do cancelamento)
Lançou o concurso dos submarinos, coisa que ninguém conseguiu fazer em 30 anos. Se não o tivesse feito era o fim da arma submarina, ou acham que este governo iria avançar com esse concurso?
Assinou o contrato para a construção dos NPO.
Assinou o contrato para a construção do NAVPOL nos ENVC como contrapartida pela aquisição dos submarinos.
Criou as condições para a recepção (infraestruturas) dos EH-101
Lançou os concursos para a aquisição dos radares para a Madeira e Açores.
Lançou o concurso para a compra dos C-295.
Iniciou a MLU dos F-16.
Comprou os P-3 Holandeses.
Etc.
De notar que o Paulo Portas esteve só 3 anos no Governo, deixando muitos projectos por concluir/iniciar.
O que fez o Governo actual?
Trocou e bem as OHP pelas KD, (com o dinheiro já cativo para modernizar as OHP que tinha deixado o Paulo Portas).
Adiou a entrega dos submarinos.
Permitiu a vergonhosa novela dos NPO.
Adiou a entrega dos CN-295.
Tentou vender 12 F-16 a reboque do PCP.
Preferiu anular o concurso da G-3 a ter que contestar a decisão do tribunal.
E é este o melhor Ministro da Defesa dos últimos 15 anos :?
Basta ver o seu anterior trabalho na Administração Interna
Acção = 0
Caro Tiger
Em primeiro lugar deixe-me sublinhar a civilidade com que você me contestou. Obrigado.
Em segundo lugar, quero lembrar-lhe que tudo o que você mencionou (tirando a compra dos P-3C holandêses) foi possível porque estava contemplada na LPM aprovada no governo de Guterres. Só por isso foi possível que o Portas pudesse ter lançado alguns programas e digo alguns porque, por exemplo, o dos submarinos já tinha sido lançado anteriormente, para 3 submarinos que tudo indica seriam os Scorpène e o Portas limitou-se a relançar a concurso mas só para 2 submarinos. Mesmo o programa que terminou no concurso dos C-295 já estava previsto na tal LPM. Julgo que essa LPM contemplava cerca de 50 programas. Quanto à profissionalização do exército, não sei se será tão positivo como alguns querem fazer crer. Pelo que sei, não há problemas para as unidades mais chamativas (comandos, paras, etc) mas para as restantes especialidades já se torna complicado completar as vagas. O tempo dirá.
Você disse que o Portas só esteve 3 anos. Este julgo que só está à um ano portanto ainda vai ter muito tempo para trabalhar. Quanto aos F-16 lembro-lhe que a 2ª esquadra foi comprada por Guterres e o Portas não a tirou dos caixotes o que parece dar razão a este governo quando diz que não são todos necessários. O que é certo é que ainda não foi vendido nenhum e portanto tenha calma porque se calhar até não serão vendidos. Só espero é que venham a voar. O MLU estava contemplado na tal LPM.
Cumprimentos
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E que tal voltarem ao tema do tópico, digo eu
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E que tal voltarem ao tema do tópico, digo eu :wink:
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Descobri esta notícia aqui nos meus ficheiros antigos, já vem atrasada mas...
German Consortium Seeks New Partners for
a New Submarine Weapon
November 28, 2006: New Submarine Weapon Tested Successfully
In the Presence of International Guests Diehl BGT began test flying
of the prototype IDAS (Interactive Defence and Attack System for
Submarines), a new submarine launched self-defense weapon.
IDAS has been designed as multi-purpose weapon for self-defence
aIDAS will be particularly effective against ASW helicopters, which
pose the worst threat to the modern submarine.
The IDAS missile uses a combination of image-generating IR
seeker and fiber-optical waveguide, enabling the operator to assist
in missile guidance through end of the mission, from his position in
the submerged submarine. Such capability enable the operator to
select a new target while the missile is flying, or select a specific
impact point on the terminal phase. The IDAS program is under
development by the ARGE IDAS group, of Diehl BGT Defence,
Howaldtswerke Deutsche Werft and Kongsberg Defence &
Aerospace. As of November 2006, the program completed the initial
experimental study, and proceeded to test flights, to be followed by
a two-year predevelopment phase. The consortium is now seeking
to interest potential buyers and new partners, to support the
development program.gainst aerial and surface threats up to medium-sized warships.
The missile can also engage land based targets with high precision.
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Preferiu anular o concurso da G-3 a ter que contestar a decisão do tribunal.
Perdoem-me continuar com o off-topic mas pelo menos este detalhe está errado. Como está documentado neste fórum, o Governo actual defendeu o concurso da G-3 até às últimas instâncias. Se bem que isso provavelmente foi um erro, uma vez que apenas adiou o inevitável.
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http://www.lockheedmartin.com/wms/findP ... i=0&sc=400 (http://www.lockheedmartin.com/wms/findPage.do?dsp=fec&ci=18392&rsbci=0&fti=111&ti=0&sc=400)
LOCKHEED MARTIN SUCCESSFULLY DEMONSTRATES HIGH ALTITUDE LAUNCH CAPABILITY FOR MK-54 TORPEDOES
ORLANDO, FLORIDA, May 29, 2007 --
Lockheed Martin [NYSE: LMT] successfully demonstrated its High Altitude ASW Weapons Concept (HAAWC) from a P-3 aircraft recently.
HAAWC employs the Lockheed Martin LongShot® Wing Adapter Kit to allow the launch of torpedoes from high altitudes and long standoff ranges, allowing P-3 aircrews to remain beyond the reach of enemy air defenses. Additionally, the maneuverability of the concept allows for off-axis launch of torpedoes at potential undersea targets preventing the need for the aircraft to maneuver.
In this single point concept demonstration, conducted at the Atlantic Undersea Test and Evaluation Center (AUTEC) in the Bahamas, the MK-54 torpedo was launched from the internal weapons bay of the P-3 aircraft flying above 8,000 feet. After executing a turn at a pre-determined way point, the HAAWC-equipped torpedo navigated via GPS to its normal launch altitude close to the surface. Once at the desired release point, the LongShot wings self-jettisoned, allowing water entry of the Mk-54. The test torpedo was a fully functional MK-54 exercise torpedo, with an exercise section replacing the warhead.
“The significance of this capability to the Navy is that it will enable the crew to launch from high altitudes, enhancing the survivability of both the aircrew and aircraft by providing safe standoff,” said Alan Jackson, director of the HAAWC program at Lockheed Martin Missiles and Fire Control. “Without HAAWC, P-3s must descend to a low altitude to deliver the torpedo. The HAAWC concept improves the delivery accuracy and shortens the engagement time of the MK-54.”
In addition, HAAWC will reduce stress on the Maritime Patrol aircraft by allowing it to stay at altitude to launch HAAWC-equipped torpedoes. This will assist in reducing fatigue on those aircraft currently in U.S. Navy service as well as future Navy aircraft.
The U.S. Navy awarded Lockheed Martin the $3 million HAAWC contract in June 2006. The successful test leads to a U.S. Navy decision on proceeding with System Design and Development of the HAAWC system.
The LongShot is a low-cost, self-contained wing adaptor kit that provides range extension and autonomous guidance to a family of existing air-to-surface munitions, including sea mines, gravity bombs, laser-guided bombs and tactical munitions dispensers. No aircraft modification is required to deploy a LongShot equipped munition. The system is completely self-contained, including a flight control computer, a GPS-based navigation system and power sources and does not require an electrical interface with the aircraft.
Isto vai complicar um "pouco" o conceito da defesa anti-aérea.
Em todo o caso, também me parece que os submarinos (os nossos)devem contar com mais que torpedos, mísseis anti-navio e ecm.
Qualquer dia ainda vão instalar AEGIS e Standards num sub.
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Os Submarinos nos dias de hoje são bem mais do que um briquedo da guerra fria, especialmente os SSK's e os SSG's...
Qual é a diferença?
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SSK escreveu:
Os Submarinos nos dias de hoje são bem mais do que um briquedo da guerra fria, especialmente os SSK's e os SSG's...
Ricardo escreveu:
Qual é a diferença?
SSK ou Hunter Killer Submarine, é um submarino convencional dedicado especialmente à luta anti-submarina, podendo também operar torpedos anti-navio.
SSG ou Guided Missile Submarine, é igual ao anterior mas está também armado com misseis anti-navio e/ou de cruzeiro.
SSBN é um submarino nuclear estratégico, armado essencialmente com mísseis nucleares balísticos.
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SSK escreveu:
Os Submarinos nos dias de hoje são bem mais do que um briquedo da guerra fria, especialmente os SSK's e os SSG's...
Ricardo escreveu:
Qual é a diferença?
SSG ou Guided Missile Submarine, é igual ao anterior mas está também armado com misseis anti-navio e/ou de cruzeiro.
A designação OTAN SSG designa apenas submarinos equipados com mísseis de cruzeiro especialmente designados para ataques terrestre. É o caso dos 4 ex-Ohio que foram transformados para transportarem 192 Tomahawk ( na realidade são menos pois nem todos os tubos vão serem aproveitados) e os russos Oscar II e os novos Severodvinsk. No entanto, algumas marinhas começaram a designar SSG aos submarinos equipados com mísseis, sejam de cruzeiro ou anti-navio, o que é errado na minha opinião. Os nossos submarinos são na realidade SSK que poderão serem equipados também com mísseis Harpoon, o que não os torna em SSG. Já os SSN ingleses, equipados com Tomahawk, os futuros S-80 espanhóis com os Tomahawk ou os futuros SSN franceses da classe Suffren, equipados com o Scalp, já serão na realidade SSGN ou SSG (os espanhóis). Mas existe uma certa dificuldade de sistematização, pois a exemplo dos navios de superfície, os submarinos deixaram de estarem especializados numa só missão e passaram a serem submarinos "polivalentes", executando várias missões.
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Tem toda a razão. Mas se quiser acredite, ou não, os nossos vão ser classificados como SSG...
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Eu pessoalmente concordo com o JLRC.