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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1110 em: Abril 04, 2016, 07:28:21 pm »


Documentos do Panamá: Kremlin denuncia "Putinofobia" e acusa à CIA
 

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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1111 em: Junho 06, 2016, 06:24:02 pm »


Macau e Hong Kong assinalam massacre de Tiananmen
 

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olisipo

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1112 em: Junho 23, 2016, 02:34:23 pm »



O "Solar Impulse II" chega a Sevilha depois do primeiro voo transatlântico a energia solar: um voo direto de três dias e 6.500 quilômetros.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1113 em: Julho 09, 2016, 07:43:06 pm »
EUA: Polícia utilizou robô de desminagem para abater atirador de Dallas


 

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mafets

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1114 em: Julho 19, 2016, 09:32:41 am »
http://www.marinecorpstimes.com/story/military/election/2016/07/17/military-times-survey-donald-trump-hillary-clinton/87024898/
Citar
By and large, the military thinks Trump and Clinton are total losers

American military personnel favor Donald Trump for president over Hillary Clinton by more than a 2-to-1 margin in an exclusive survey conducted by Military Times ahead of the Republican and Democratic national conventions, but a strong majority of respondents say they are wholly unimpressed with both candidates.

More than 61 percent indicated they are "dissatisfied" or "very dissatisfied" with Trump as the Republican nominee, including 28 percent of those who intend to vote for him. More than 82 percent said the same about Clinton, the Democratic nominee, with 30 percent of those pledging to vote for her voicing displeasure with the choice.

"This is the worst presidential election I have ever seen," said one Air Force master sergeant who responded to the survey. "How in the world could we only have Hillary and Trump as the options?"

Such displeasure reflects the candidates’ high unfavorability ratings among the American public at large, despite both convincingly winning their party’s primary contests. More than half of registered voters in a recent New York Times/CBS poll had negative views of Trump (55 percent) and Clinton (52 percent).

The survey, conducted July 5-8, elicited responses from 1,915 active-duty service members, reservists and National Guard personnel, all of them Military Times subscribers. The results, while not a scientific sampling of the military as a whole (see our methodology below), is representative of the services' more senior and career-oriented members, those who run the military's day-to-day operations and carry out its policies.

Among the Military Times survey respondents, 23 percent said they intend to vote for a third-party candidate. That’s almost 3 percentage points higher than those who said they’ll vote for Clinton, and about half the 49 percent who say they’ll back Trump.

Nearly 7 percent said they don’t intend to vote at all.

With four months remaining before the November election, these results raise troubling questions as to whether Trump or Clinton will win the military's support as commander in chief. The vast majority of service members intend to cast a vote and believe everyone should do so. Nearly two-thirds of the troops surveyed (63 percent) said it would be wrong to abstain from voting. But the reality is many who will cast a ballot won’t be truly happy with their choice.

“Troops and veterans do believe in exercising their civic duties, and I think many of them will, despite the fact they’ve been given two terrible choices,” said John Noonan, an Air Force veteran and national security advisor for two prior Republican presidential hopefuls, former Florida Gov. Jeb Bush and former Massachusetts Gov. Mitt Romney. “I think if most troops did what she did (with classified emails), they’d be tossed in the brig. And his entire national security policy relies on an unrealistic border wall.”

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Vitor Santos

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1115 em: Julho 21, 2016, 06:46:26 pm »
Polícia Federal do Brasil prende 10 suspeitos de planejar ação terrorista na Olimpíada

Segundo as investigações, os suspeitos seriam simpatizantes do Estado Islâmico

Citar
A Polícia Federal brasileira prendeu nesta quinta-feira 10 suspeitos de planejar ações terroristas durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. A operação secreta, batizada de Hashtag, foi desencadeada a poucos dias do início dos jogos pela Divisão Antiterrorismo, que investiga também as possíveis relações dos suspeitos com o Estado Islâmico. Segundo afirmou o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, alguns deles teriam feito um juramento online ao grupo radical islâmico, mas não houve contato pessoal com os militantes no exterior. As autoridades rastrearam as redes sociais, sites acessados e as mensagens trocadas entre os integrantes da célula por Telegram e WhatsApp. De acordo com Moraes, os possíveis atentados estavam em fase preparatória, e não contaria com apoio material ou financeiro do Estado Islâmico, o que caracterizaria uma ação de 'lobos solitários', assim como ocorreu em Orlando, nos Estados Unidos, e em Nice, na França.

Um dos detidos teria, segundo o ministro, tentado comprar um fuzil de assalto modelo AK-47, de fabricação russa, em um site clandestino hospedado no Paraguai, o que para Moraes reforça a tese de que era uma ação "desorganizada". "Uma célula terrorista não compraria arma na Internet", disse o ministro. O grupo teria se radicalizado recentemente: "Em novas trocas de mensagens eles diziam que, em virtude da proximidade das Olimpíadas, como o país receberia vários estrangeiros, passaria a ser alvo dos ataques". De acordo com Moraes, não foram determinados alvos específicos das potenciais ações. Um dos integrantes teria, em mensagens, dito que planejava viagem a países onde o Estado Islâmico atua (Síria e Iraque, principalmente), mas desistiu por "razões financeiras".

Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início em abril, com o acompanhamento das redes sociais. "Os envolvidos integravam um grupo virtual chamado Defensores Sharia (a lei islâmica)", disse a PF em nota. Esta é a primeira ação realizada no país com base na polêmica Lei Anti-Terrorismo, aprovada na Câmara em fevereiro deste ano. Moraes afirmou que o crime de terrorismo é o único no qual suspeitos podem ser presos ainda durante a etapa de planejamento ou dos atos, "diferentemente do que ocorre num crime de homicídio, por exemplo". A pena de prisão prevista na lei para quem participa da organização de atos terroristas varia três a 15 anos de prisão.

Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por sua possível participação no caso. O ministro não revelou o nome da entidade. A ação anti-terrorismo realizada hoje acontece dias após a Agência Nacional de Aviação Civil reforçar os procedimentos de segurança para voos domésticos em todos os aeroportos do país. Esta semana as forças de segurança também realizaram simulações de ataques terroristas no metrô de São Paulo e do Rio.

FONTE: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/21/politica/1469112537_834424.html?id_externo_rsoc=FB_CM
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1116 em: Outubro 15, 2016, 01:17:13 pm »
Samora Machel: 30 anos depois, as causas da queda do avião presidencial permanecem um mistério





Samora Machel morreu há 30 anos, as causas da queda do avião que vitimou este revolucionário imprevisível e extrovertido permanecem um mistério. O primeiro Presidente moçambicano assumiu-se marxista e abraçou Ronald Reagan em plena guerra fria, promoveu nacionalizações e admitiu ser inaceitável o Estado vender agulhas, odiou o “apartheid” e almoçou com ele, assobiava e repreendia camaradas publicamente.

Trinta anos após a morte do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, num desastre aéreo, as causas continuam por esclarecer, apesar de as autoridades moçambicanas manterem que foi um atentado executado pelo ex-regime do "apartheid".

Logo após a queda do Tupolev 134, de fabrico russo, em 19 de outubro de 1986, na localidade sul-africana de Mbuzini, os governos de Moçambique, país de registo da aeronave, África do Sul, local da queda, e da União Soviética constituíram uma comissão de inquérito para apurar as causas do desastre.

Divergências em relação aos procedimentos da investigação terão levado à sua interrupção, mas Moçambique e União Soviética apontaram o Governo do "apartheid" como responsável pela queda do aparelho e a África do Sul imputou por sua vez o desastre a um cúmulo de erros da tripulação russa.


Continua
>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/samora-machel-30-anos-depois-as-causas-da-queda-do-aviao-presidencial-permanecem-um-misterio
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1117 em: Outubro 23, 2016, 12:23:43 pm »
Entrevista com Oliver Stuenkel: "Rússia é hoje um ator que não se compara com China ou EUA"




Oliver Stuenkel, especialista em Relações Internacionais brasileiro, esteve em Lisboa a convite do ISCTE-IUL para falar da nova ordem mundial, com a China a assumir um estatuto de grande potência graças à força da sua economia, já a segunda do planeta...


No seu último livro, fala de uma nova ordem mundial, que já não é dominada pelos Estados Unidos. É dominada por outra potência ou é, simplesmente, multipolar?

É uma ordem multipolar, porque a gente vem de uma ordem mais unipolar, na qual a maior concentração de poder esteve nos Estados Unidos. Agora temos outras potências emergindo mas, dessas, eu diria que a China é o principal ator. Então, apesar de ser uma ordem multipolar, ela tem características bipolares, na verdade, porque as duas grandes potências serão, por um lado, os Estados Unidos, que se mantêm como grande potência, mas, por outro lado, a China que, em breve, superará os Estados Unidos como principal economia do mundo.

Mas não é uma ordem bipolar como a que existia na Guerra Fria: Estados Unidos versus União Soviética?

Não. Não haverá um embate ideológico, porque a China não tem como objetivo promover a sua própria ideologia. Acima de tudo, a ordem mudará porque o centro económico estará na Ásia, já está na Ásia na verdade, e, com isso, também o poder político, a capacidade da China e de outras potências asiáticas influenciarem os outros politicamente aumentará muito.

A China é claramente, dos BRICS originais, um dos que mantém o fulgor. A Índia também. Continua a fazer sentido falar dos BRIC? O próprio Jim O"Neill disse que, um dia, devíamos falar só de IC, Índia e China, deixando cair os outros.

É, a economia chinesa é maior que a economia dos outros BRICS em conjunto. Então, claramente, existe lá a China como a principal potência emergente. Os outros não se comparam ainda, apesar de a Índia estar em torno de 20 anos atrás da China, ou seja, daqui a 20 anos a gente terá outra grande potência. O que prova também o quão grande será a Ásia, porque temos duas grandes potências lá junto. O grupo faz muito sentido do ponto de vista político, porque os outros querem ter acesso direto à China. Mas é verdade que o fenómeno de deslocação de poder, acima de tudo, é simbolizado pela Índia e pela China. Isso, sem dúvida.

A Rússia e o Brasil estão nos BRICS mas não têm o mesmo potencial que têm a Índia e a China?

Não, certamente que não, também por questões demográficas, não é? Temos praticamente metade da população mundial morando ou perto ou dentro da Índia e da China - nessa região vive metade da população e, portanto, é essa região de facto que será o novo centro económico do mundo. Devido ao seu tamanho menor, a Rússia, a África do Sul e o Brasil certamente não terão o mesmo potencial.

No caso do Rússia, fala-se muito de voltar a ter ambições de superpotência, nomeadamente com a forma como atua na Ucrânia, a intervenção que faz na Síria, mas do ponto de vista de ordem mundial, isto é significativo ou não?

Bom, a Rússia, em si, é hoje um ator que não se compara com a China ou os Estados Unidos em termos de importância. Mas eu acho que a Rússia percebeu que, nesse processo de declínio relativo dos Estados Unidos, abre-se um espaço para outras potências também, porque os Estados Unidos claramente não têm mais a disposição para lidar com todos os desafios, nem a capacidade de fazê-lo, não é? A gente vê a Síria, a Ucrânia, vários outros desafios ao redor do mundo e, devido ao processo de multipolarização, uma potência só não consegue mais lidar com os desafios. É preciso incluir a China, inclusive, ou outras grandes potências. Então, vejo a atuação russa mais como um sintoma de uma nova estrutura que está emergindo agora. E ainda não está muito claro quem vai cuidar de quais desafios, mas certamente o G7 - que antigamente solucionava ou tentava solucionar grandes desafios - não consegue mais fazer esse trabalho?

Falou do declínio dos Estados Unidos. É relativo porque continuam a ter o maior PIB e um orçamento militar muito superior mesmo ao da China. Acha que estas eleições presidenciais podem acentuar esse declínio relativo, com Donald Trump a ter até dúvidas sobre a NATO?

É um sintoma também disso, porque o principal desafio dos Estados Unidos agora é lidar com essa realidade de que dificilmente terão os privilégios que tinham ao longo das últimas décadas. É impossível porque há outras potências, como a China, que também vão querer isso e vão disputar o lugar privilegiado dos Estados Unidos na ordem internacional. Então, dificilmente os Estados Unidos conseguiriam, por exemplo, invadir hoje o Iraque, sem de facto sofrerem sanções, sem ser criticados duramente nas instituições. Ninguém, na época, pediu para se tirar os Estados Unidos do G7, porque tinham uma posição central no sistema. Mas agora, com a sua ascensão, a China vai também querer esses privilégios. A gente viu isso quando a ONU condenou as atividades no mar do Sul da China e a China não se importou muito.

Comportou-se como se comportavam os Estados Unidos antes.

Exatamente. Está começando a pedir os mesmos privilégios e isso é extremamente difícil. E é o grande desafio do próximo presidente americano: gerir a ascensão de um outro ator que pede os mesmos direitos que os Estados Unidos tinham e, até hoje, têm. Isso a gente percebe com uma certa naturalidade, porque os Estados Unidos têm tido um papel de ordenar a ordem internacional, com todo o custo que isso envolve. Há um quarto de milhão de soldados americanos em bases militares mundo fora, mantendo uma certa estabilidade, mas isso também dava direitos a, quando preciso, violar algumas regras. E isso agora não é mais possível, porque o primeiro lugar onde a gente vai ver isso é na vizinhança da China, onde esta cada vez menos aceitará uma presença hegemónica dos Estados Unidos.

E há possibilidade de haver confronto, se isso for mal gerido?

Sim, se for mal gerido, certamente. Mas a China não é uma potência revolucionária no sentido de querer mudar as regras. Os políticos em Pequim têm uma noção muito clara de que as regras atuais beneficiam muito a economia chinesa - a abertura comercial, etc. Então há pouco o desejo de alterar isso. O que, sim, a China quer é ter um status mais privilegiado, que, por exemplo, lhe daria o papel de potência hegemónica na Ásia. A grande questão, para o próximo presidente dos Estados Unidos, é até que ponto vai ceder a vizinhança da China a Pequim. Obviamente, vai haver resistência no Japão e no Vietname, que são aliados dos Estados Unidos. Um ponto importante nisso tudo é que há uma tensão, porque, do ponto de vista dos Estados Unidos, a China é uma potência emergente, mas, do ponto de vista chinês, a China apenas volta ao lugar que lhe pertence. A China só deixou de ser a principal economia do mundo em 1870. Então, para ela, ela apenas está superando uma aberração histórica que ocorreu devido à ascensão precoce do Ocidente. Então, aí, eu acho que a gente vai ter uma tensão de como estas duas potências se acomodam, visto que cada um deles se enxerga como única e especial.

Esta nova ordem mundial passa pela disputa da Ásia. Isso, significa, por exemplo, que a União Europeia, apesar de ser um bloco com grandes potências, é um ator menor na ordem internacional?

Bom, é interessante porque hoje mais de 130 países do mundo têm a China como principal parceiro comercial. Cada vez menos os Estados Unidos se apresentam como o parceiro principal. É o caso do Brasil, por exemplo. Porém, se a gente pegar a União Europeia como uma economia só, ela seria o principal parceiro comercial de muitos países, incluindo o Brasil. Isso depende muito da capacidade da União Europeia de se integrar. Porque se a União Europeia pudesse, em algum momento, no futuro, atuar como um bloco e ter uma política externa coesa, aí, sim, seria um ator, por muitos anos, de destaque internacional, inclusive com a capacidade de se comparar com a China ou os Estados Unidos. Hoje isso não funciona porque, no fundo, não é um ator só; são muitos atores que, inclusive, se contradizem e há muita briga interna.




E a saída do Reino Unido mostra como essa coesão é mínima.

Enfraquece, obviamente, essa capacidade. Então, nesse sentido, do jeito que está hoje, certamente a União Europeia será um ator menor nessa briga dos grandes.

No tempo de Lula o Brasil era visto como uma grande potência emergente; no último ano de presidência de Lula da Silva, o crescimento económico foi 7,5%; depois veio Dilma Rousseff e a economia começou a desacelerar e o país está em recessão e até destituiu a presidente. O Brasil tem capacidade, com Michel Temer ou quem quer que seja que venha em 2018, de dar a volta por cima?

Um elemento importante que explica a ascensão brasileira na época de Lula foi, precisamente, a procura chinesa por commodities brasileiras. O Brasil não iniciou ou implementou as reformas necessárias, à época, porque era uma época de crescimento e, então, ninguém queria saber de se preparar para os anos de vacas magras. E a procura chinesa mudou - agora há uma procura menor, o que é fundamental para entender a crise brasileira atual. Acho que também representa, um pouco, esse novo mundo atual, no qual a situação económica na China determina o bem-estar não só económico, mas político de outros países. É que a crise brasileira política, explica-se pela crise económica, acima de tudo. O novo governo tem pouquíssimo tempo. No fundo, tem menos de 12 meses para governar de verdade porque, vários meses antes da eleição de outubro de 2018, os principais atores deixarão o governo para concorrer já como candidatos. Então é um tempo brevíssimo. Não conseguirá, certamente, consertar todos problemas que existem e vai-se concentrar em alguns problemas, como o teto de gastos, que está sendo discutido atualmente. Eu não acredito que a gente vá ver grandes reformas, como, por exemplo, a reforma do sistema político, a reforma da previdência, que provavelmente ficarão para o próximo governo. Então, Temer, se for um sucesso, tirará o "paciente" dos cuidados intensivos mas continuará no hospital, ou seja, continuará sendo um caso problemático. Acredito que o próximo presidente que vai se eleger em 2018 terá de lidar, ainda, com as sequelas que essa crise deixou.



>>>>   http://www.dn.pt/mundo/interior/russia-e-hoje-um-ator-que-nao-se-compara-com-china-ou-eua-5457861.html
 
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Lusitano89

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« Responder #1118 em: Outubro 31, 2016, 01:19:05 pm »
Partilho com voçês esta história deliciosa de uma gata que avisou as donas que estavam a ser assaltados, e também elogiar a prontidão e assertividade da PSP, já que também devemos enaltecer o que corre bem e não estar sempre a gozar as nossas forças policiais  :G-beer2: ;)


 
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« Responder #1119 em: Novembro 06, 2016, 11:50:31 pm »
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1120 em: Novembro 07, 2016, 01:59:01 pm »
na era do que sao muito provavelmente os 3 melhores tenista da historia (Federer,Nadal,Djokovic) chegar a numero 1 do ranking e obra. Parabens Andy.
 Hard work pays off.

Andy Murray: Number one ranking 'may be start' of more success for Briton
http://www.bbc.co.uk/sport/tennis/37882468
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1121 em: Novembro 15, 2016, 06:36:17 pm »
Chernobyl: Reator quatro protegido com maior estrutura industrial do mundo


 

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« Responder #1122 em: Dezembro 11, 2016, 01:08:03 pm »
Universidade do sul do Senegal tenta preservar herança cultural portuguesa






Os apelidos de habitantes de Ziguinchor testemunham a presença da cultura portuguesa no coração de Casamança, região sul do Senegal.

Eles são Carvalho, Mendes ou Gomes, entre outros, alguns transformados “em Mendy ou Gomis”, explicou Eugène Tavares, diretor da Unidade de Artes e Letras da Universidade Assane Seck, de Ziguinchor, uma instituição pública.

Casamança foi cedida a França em 1886, após 241 anos de presença portuguesa que depois recuou as fronteiras e se ficou pela Guiné-Bissau, a sul, mas os apelidos são apenas um dos sinais da cultura que ainda hoje existe e que se tenta preservar.

“Os portugueses deixaram aqui um património que devemos valorizar” uma vez que continua a ser “desconhecido pela população de Ziguinchor e do Senegal”, disse Eugène Tavares à Lusa.

A herança lusófona é uma das suas paixões e levou-o a presidir à organização de um colóquio de três dias, que terminou na sexta-feira, sobre a presença lusófona em Casamança.

O Senegal “é o único país francófono que tem um crioulo de base lexical portuguesa”, porque embora Casamança tenha sido entregue aos franceses, os luso-africanos cujos laços se estendiam a Cacheu, Bissau e Bolama, mantiveram-no vivo, até hoje.

Da mesma forma há edifícios com arquitetura portuguesa, gastronomia (como os caldos, semelhantes aos da Guiné-Bissau), trajes, usos e costumes que descendem da tradição portuguesa e que se mantiveram como sinais identitários apesar das mudanças políticas.

“Parece-me que o nosso país não tem consciência desta grande riqueza”, lamentou Eugène Tavares, que encara o colóquio como “um primeiro passo”.

“Queremos continuar este trabalho de pesquisa”, porque “a partir do momento em que vamos identificar este património, é uma parte da nossa memória que vamos descobrir”.

Para Leopoldo Amado, diretor-geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) da Guiné-Bissau e um dos oradores convidados, África é feita de diferentes linhas históricas que se cruzam e a colonização portuguesa é uma dessas linhas — por mais desagradável que seja recordar o comércio de escravos, por exemplo.

“Houve gente que herdou a cultura, descendentes de colonos portugueses que adotaram a língua portuguesa no processo de escolarização, que se diferenciaram da restante população africana e passaram a ter uma posição de predomínio ao nível político, mas também ao nível comercial. Isto produziu-se ao longo de vários séculos”, destacou à Lusa, ao explicar como foi possível preservar a herança cultural até hoje.

Faltam dados que mostrem de quantos luso-africanos ainda é feita a Casamansa – por entre outros povos locais, como os Diola ou Bainounck -, mas há um número que mostra o interesse pela lusofonia: o número de estudantes de Português está a crescer em todo o Senegal – a língua é uma das seis que os alunos têm que escolher no percurso escolar público.

Natália Pires, docente na Escola Superior de Educação de Coimbra, foi a única convidada que viajou expressamente de Portugal para participar no colóquio organizado pela Universidade de Ziguinchor e encara o legado como “parte da história” de Portugal e da identidade lusófona.

“Nós somos um povo cuja identidade foi construída a propósito daquilo que conheceu fora das fronteiras portuguesas. Nós somos também fruto do contacto que mantivemos com os outros povos”, sublinhou.

Eugène Tavares espera organizar novas edições do colóquio que este ano foi sobretudo “uma reunião científica”, que juntou especialistas em diferentes disciplinas, da História à Sociologia, passando pela Literatura.

Em certa medida, há a noção de que se trata de uma corrida contra o tempo, porque “a nova geração não conhece esta parte da história da região e do Senegal”, mas ter o anfiteatro cheio durante três dias de debate talvez seja um bom augúrio.


>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/universidade-do-sul-do-senegal-tenta-preservar-heranca-cultural-portuguesa#_swa_cname=bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #1123 em: Dezembro 16, 2016, 01:32:27 pm »
Cuba oferece rum para pagar dívida de 276 milhões à República Checa


Alternativa é pagar em medicamentos. Praga já fez saber que preferia pagamento pelo método tradicional, em dinheiro

A hipótese foi colocada durante conversações recentes e confirmada à BBC por fonte do Ministério das Finanças da República Checa: Cuba quer pagar uma dívida multimilionária, na ordem dos 276 milhões de dólares (cerca de 263 milhões de euros) em rum. Caso as autoridades checas aceitassem a proposta, teriam assegurado fornecimento de rum cubano para mais de um século, mas Praga já admitiu que preferia que pelo menos uma parte da dívida fosse paga em dinheiro.

A dívida de Havana à República Checa remonta ao período da Guerra Fria, quando a então Checoslováquia fazia, tal como Cuba, parte do bloco comunista. Uma vez que Cuba não tem, atualmente, liquidez financeira para resolver o assunto, mas produz rum de sobra, as autoridades levaram a proposta à análise dos checos.

Caso o pagamento da dívida em álcool não seja aceite, os cubanos ofereceram também a hipótese de saldar o montante em medicamentos. E esta alternativa poderá ser considerada mais viável pelos checos, garante o correspondente do canal britânico em Praga, que ainda assim prefeririam o dinheiro vivo.


>>>>  http://www.dn.pt/mundo/interior/cuba-oferece-rum-para-pagar-divida-de-276-milhoes-a-republica-checa-5556067.html
 

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Vitor Santos

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« Responder #1124 em: Dezembro 16, 2016, 05:51:52 pm »

Michel Temer recebe primeiro-ministro de Portugal no Palácio do Planalto