Outro jogo da Paradox Entertainment baseado no motor de jogo do Europa Universalis é o
Hearts of Iron.
Base : Como funciona com o mesmo motor, a ideia é a mesma. O mapa do mundo está dividido em províncias, que pertencem a países. Qualquer dos países independentes que existiam à data do início do jogo podem ser controlados. O período é 1936-1949. Ou seja, guerra da Abissínia, guerra civil espanhola, Segunda Guerra Mundial.
Cada país tem um ligeiro aumento mensal dos seus pontos de influência diplomática, que podem ser utilizados para executar várias opções diplomáticas.
Influenciar : os países têm um alinhamento político, que pode tender para três ideologias: democracia, comunismo e fascismo. Existe uma opção diplomática que permite mudar o alinhamento de outro país para um mais próximo do nosso.
Juntar-se à aliança/Convidar para a aliança : os países não alinhados podem pedir aos líderes de uma aliança para se juntarem a ela. Os líderes podem convidar outros países a que se juntem a ela.
Organizar golpe : além do alinhamento, os países têm um tipo de governo, que pode também ser democrático, fascista e comunista. É possível ter um governo fascista com alinhamento democrático, por exemplo. A opção permite organizar um golpe de estado que tente mudar o tipo de governo de outro país para o nosso.
Partilhar pesquisa : partilhar tecnologia com outro país.
Enviar força expedicionária : entregar o comando de uma força militar a outro país.
Guerra : As forças terrestres organizam-se ao nível da divisão, seja de infantaria regular, infantaria de montanha, fuzileiros, milícia, paraquedistas, cavalaria, infantaria motorizada, infantaria mecanizada ou blindados. Quanto às forças navais, tanto podem ser uma só unidade, no caso de porta-aviões, couraçados e cruzadores, como flotilhas de contratorpedeiros ,submarinos ou transportes. As forças aéreas dividem-se em grupos de cerca de 100 aviões, no caso dos aviões de combate (caças, bombardeiros estratégicos, bombardeiros tácticos, bombardeiros de mergulho, torpedeiros...), ou qualquer coisa como 500 no caso dos transportes (já que uma unidade de transportes deve ser capaz de carregar uma divisão inteira de paras). As unidades militares formam grupos de tamanho variável (conforme as necessidades), os quais serão comandados pelos líderes militares históricos do país (por exemplo, formar o 1. Panzergruppe e dar o comando a Rommel). O tamanho das unidades que um líder pode comandar depende da sua patente. No jogo existem quatro patentes : Major-General, Tenente-General, General e Marechal. O primeiro pode comandar uma divisão, o segundo três, o terceiro nove e o quarto 12 (embora existam algumas regras que afectam estes números). Além da patente, o líder tem níveis de perícia, que afectam o desempenho das unidades que comanda, e certas características que definem o tipo de comando mais adequado (por exemplo, um Panzer Leader é melhor a comandar blindados, enquanto um Commando é melhor com tropas especiais (Fuzileiros, Montanhistas e Paraquedistas). Os combates são também afectados pelo terreno em que se desenrolam, pelo entrincheiramento que os defensores tenham feito, pela hora do dia e pelo clima. (Atacar um corpo de alpinistas numa montanha durante um nevão é uma ideia péssima. Principalmente se for preciso atravessar um rio para atacar.) Para ocupar uma província é preciso que não exista oposição do dono, seja por não existirem defensores ou estes terem sido derrotados. Quando se controla uma certa proporção dos "pontos de vitória" de um certo país, pode-se assinar um acordo de paz. Este pode ser um regresso à situação
ante bellum (o que ninguém propõe ou aceita, claro), a anexação do inimigo se o vencedor controlar todos os pontos do derrotado, ou a transformação do derrotado em nação-fantoche, o que requer 75% dos pontos.
O que esta descrição toda não diz é o piadão que tem conquistar a Polónia, transformar a França em Vichy e depois abrir caminho com flotilhas de Typ VIIC para as frotas de transporte executarem a operação
SeeLöwe, enquanto se preparam grandes forças de Panzer IV e PanzerGrenadiere para lançar a
Barbarossa, apoiadas por hordas de Stukas (ou Hs-132, se possível), evitando distrações na Grécia que atrasem o plano.
Se o petróleo chegar, claro.