Notícias da Marinha do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1065 em: Dezembro 08, 2017, 11:31:13 am »
E escoltas decentes para a "nau capitanea"?  ::)

É o que venho dizendo desde antes a divulgação da confirmação da aquisição do Ocean. É a lacuna a ser suprida.

Não somente por escoltas decentes, mas também por novos submarinos (o primeiro dos quatro Scorpène vem em 2018).

No mais, a área de projeção de força anfíbia da MB estará muito bem, obrigado! 8)
 

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Daniel

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1066 em: Dezembro 08, 2017, 02:05:20 pm »
Vitor Santos
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Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A 'aquisição' (melhor dizendo, o comissionamento) do A12 foi em um contexto completamente diferente do Ocean.
Primeiro: o A12 foi uma doação, não uma aquisição (pagou-se o simbólico valor de U$ 12 milhões).
Pois eu creio que tem tudo a ver, partindo pelo princípio que foi um grande erro ter adquirido o A12, apenas alguns não o querem admitir. Mas isso é um outro assunto.
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A Marinha do Brasil operou o A12 consciente das deficiências daquele navio, inclusive dos problemas sérios nas caldeiras
Errado a marinha brasileria não estava consciente das deficiências do A12, um exemplo, o A12 esteve parado desde 2014 até finais de 2016 tais as dificuldades em resolver os problemas e ainda hoje não navega em plenas condições, foi como disse, foi só para inglês ver tipo, também temos um porta aviões mas obsoleto sem qualquer valor militar, mas é apenas a minha opinião.
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Terceiro: Sucata ou não, o A12 consolidou uma doutrina de operação em porta-aviões entre os militares da MB, algo que, poucas marinhas do mundo tiveram.
Tenho muitas duvidas a esse respeito, pois o A12 esteve mais tempo nos estaleiros do que no mar. Quanto ao resto dos seus comentários completamente de acordo. ;) ;D
 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1067 em: Dezembro 08, 2017, 05:15:29 pm »
Daniel

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Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A 'aquisição' (melhor dizendo, o comissionamento) do A12 foi em um contexto completamente diferente do Ocean.
Primeiro: o A12 foi uma doação, não uma aquisição (pagou-se o simbólico valor de U$ 12 milhões).
Pois eu creio que tem tudo a ver, partindo pelo princípio que foi um grande erro ter adquirido o A12, apenas alguns não o querem admitir. Mas isso é um outro assunto.

O erro se revelou com o tempo. Válido lembrar que, na primeira metade da década de 2000, o A12 'São Paulo' operou a contento.

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A Marinha do Brasil operou o A12 consciente das deficiências daquele navio, inclusive dos problemas sérios nas caldeiras
Errado a marinha brasileria não estava consciente das deficiências do A12, um exemplo, o A12 esteve parado desde 2014 até finais de 2016 tais as dificuldades em resolver os problemas e ainda hoje não navega em plenas condições, foi como disse, foi só para inglês ver tipo, também temos um porta aviões mas obsoleto sem qualquer valor militar, mas é apenas a minha opinião.

Errastes tu ao afirmar que a Marinha do Brasil comissionou o A12 'São Paulo' sem ter pleno conhecimento a respeito da necessidade de modernizações profundas no navio no curto prazo. No mais, respeito vossa opinião.

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Terceiro: Sucata ou não, o A12 consolidou uma doutrina de operação em porta-aviões entre os militares da MB, algo que, poucas marinhas do mundo tiveram.
Tenho muitas duvidas a esse respeito, pois o A12 esteve mais tempo nos estaleiros do que no mar. Quanto ao resto dos seus comentários completamente de acordo. ;) ;D

Afirmativo.
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1068 em: Dezembro 08, 2017, 06:18:58 pm »
E escoltas decentes para a "nau capitanea"?  ::)

É o que venho dizendo desde antes a divulgação da confirmação da aquisição do Ocean. É a lacuna a ser suprida.

Não somente por escoltas decentes, mas também por novos submarinos (o primeiro dos quatro Scorpène vem em 2018).

No mais, a área de projeção de força anfíbia da MB estará muito bem, obrigado! 8)
Não necessariamente. Os navios de transporte de carros /LST começam a pesar na idade. A não ser que a Marinha arrisque unidades maiores perto das praias, o que com uma cobertura AA deficiente parece-me não ser a melhor opção. É que a NATO desde turcos a gregos, passando pelos "bifes" ainda tem uns quantos e aposta inclusive em novos.  ;)




Tendo em conta também os investimentos na Força Anfíbia, se calhar sistemas AA superiores e um Tanque melhorzito justificava-se não? Nem que fosse adquirir os tais Leo 1 aos Belgas e passar os M60 para os Fuzileiros.



Saudações
« Última modificação: Dezembro 08, 2017, 06:22:30 pm por mafets »
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1069 em: Dezembro 09, 2017, 01:42:47 am »
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Nem que fosse adquirir os tais Leo 1 aos Belgas e passar os M60 para os Fuzileiros.

Se o EB for adquirir mais Leo 1, estes, provavelmente, serão ex-Exército Italiano sob propriedade de uma empresa suíça. Por tradição o CFN não costuma absorver equipamentos oriundos do inventário do EB.
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1070 em: Dezembro 09, 2017, 05:57:47 pm »
Super Cougar e Sea Hawk a operar com restrições do NDM Bahia, quando o mesmo foi feito para o Super Frelon? Lê-se cada coisa...  ::) :P









Saudações
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1071 em: Dezembro 13, 2017, 05:51:57 pm »
MANSUP: novo contrato é assinado com a SIATT


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A Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil, através da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).

A assinatura ocorreu, no dia 6 Dezembro 2017, na sede da DSAM, no Rio do Janeiro com a presença do Vice-Almirante José Renato de Oliveira, Diretor da DSAM e Rogerio Salvador, Diretor Comercial da SIATT, e Robson Duarte, Gerente do Programa MANSUP na SIATT.

O contrato contempla o fornecimento pela SIATT de três conjuntos dos seguintes subsistemas do MANSUP – Míssil Antinavio Nacional de Superfície, a saber:

Compartimento de Vante, englobando o Computador de Guiagem, o Radioaltímetro, a Plataforma Inercial, desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e a Bateria Dianteira;

Cabeça Telemétrica (Cabeça de Combate Inerte), englobando o Transmissor de Telemetria Embarcado e o DSA- Dispositivo de Segurança e Armar; e

Compartimento de Ré, englobando Atuadores, Superfícies Aerodinâmicas (Profundores), Bateria Traseira e Interface com o Lançador do Navio.

Serviços adicionais não contratados originalmente foram incluídos, dentre outros:

Realização de ensaio em túnel de vento, e, caracterização e testes da plataforma inercial fornecida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).

A partir dos dados e caracterizações obtidos nas atividades acima, a SIATT refinará o modelo de simulação do armamento inteligente MANSUP. O protótipo virtual resultante será utilizado para a realização de milhares de voos virtuais antes da execução de ensaios em voo com míssil real. O lançamento do primeiro protótipo real do MANSUP está programado para Outubro 2018.


FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/12/12/mansup-novo-contrato-e-assinado-com-siatt/
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1072 em: Dezembro 19, 2017, 01:39:21 am »
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Onde ficam e quais são os 102 navios da Marinha do Brasil


A Marinha do Brasil (MB) possui, neste final de 2017, um total de 102 navios distribuídos em diversas de suas organizações militares (OMs) espalhadas pelo país. Parte significativa, especialmente meios de maior porte, está baseada em OMs das cidades de Niterói e Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara (RJ), mas muitos outros se distribuem por Distritos Navais (DNs) de norte a sul do Brasil, no litoral (mar) e no interior (rios). Frequentemente, leitores do Poder Naval perguntam onde está baseado este ou aquele navio, ou demonstram desconhecimento tanto dessa quantidade de meios quanto de sua distribuição e atividades realizadas. Por isso, resolvemos publicar um panorama completo de onde ficam e quais são os 102 navios atuais da Marinha, indicando a qual organização estão subordinados dentro do organograma da MB.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/12/18/onde-ficam-e-quais-sao-os-102-navios-da-marinha/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1073 em: Dezembro 21, 2017, 10:17:15 am »
Para o Brasil é uma aquisição mais que justificada, face à uma das duas melhores valências que é a frota de helicópteros.  ;)









Com os programas de submarinos e das novas corvetas, está a compor-se a frota (substituía só o Ceptor pelo ESSM  :





Grande interrogação na minha perspectiva é a aviação de asa fixa da marinha (vamos ver como é conjugada a verba para novas aquisições, manutenção das existentes e operação dos meios navais, mas por enquanto é dar o benefício da dúvida e ver se o Lula não ganha as próxima eleições  ;D )





Cumprimentos

P.S. Ainda continua o interesse nas Perry Australianas?

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1074 em: Dezembro 21, 2017, 02:33:21 pm »
Hão-de vir. A aquisição de mais uma navio capital vai expor essa necessidade de forma ainda mais evidente — o Planalto não pode mais ignorar tais lacunas!

Com certeza. Tomara que haja esse sensibilidade em Brasília.
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1075 em: Dezembro 21, 2017, 02:36:40 pm »
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Cumprimentos

P.S. Ainda continua o interesse nas Perry Australianas?

Não se falou e nem se especulou mais nada a respeito. Acho que a Marinha do Brasil deve estar mais inclinada em barganhar com os ingleses algumas Type 23.
 

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NVF

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1076 em: Dezembro 21, 2017, 02:43:30 pm »
@mafets - o Sea Ceptor, supostamente, mostrou alcances na ordem dos 60 km em testes e não sei até que ponto o seu sistema de guiamento e as suas características aerodinâmicas não serão superiores às do ESSM.
Talent de ne rien faire
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1077 em: Dezembro 21, 2017, 02:49:50 pm »
@mafets - o Sea Ceptor, supostamente, mostrou alcances na ordem dos 60 km em testes e não sei até que ponto o seu sistema de guiamento e as suas características aerodinâmicas não serão superiores às do ESSM.
Também me pareceu pouco, tendo em conta que a RN pelo menos uma fragata fez o upgrade do sea wolf para os mesmos. Mas era o que estava na brochura (talvez por ser uma corveta), pelo que pensei que seria a versão CAMM menos capaz ou com capacidades menores em vez da ER que pesa mais 61kg (99kg contra 160), e atinge no mínimo os 45 km.  ;)


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Cumprimentos

P.S. Ainda continua o interesse nas Perry Australianas?

Não se falou e nem se especulou mais nada a respeito. Acho que a Marinha do Brasil deve estar mais inclinada em barganhar com os ingleses algumas Type 23.
Parece-se uma boa possibilidade, se os sea wolf forem descartados em detrimento de outro míssil.  8)


Saudações

« Última modificação: Dezembro 21, 2017, 03:02:01 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1078 em: Dezembro 22, 2017, 10:45:15 am »
O Ocean é do Brasil! MB conclui a compra do porta-helicópteros por 84 milhões de libras e dá à Força um novo capitânia

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A Marinha do Brasil (MB) concluiu a operação de compra do porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean (L12), de 21.500 toneladas, que lhe havia sido oferecido, em março passado, pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.


 
O navio chegará ao país ao custo de 84 milhões de libras esterlinas, quantia equivalente, hoje, a 359,5 milhões de Reais, e que, segundo o Poder Naval pôde apurar, será integralmente quitada com recursos da Força Naval.

A finalização do negócio já foi comunicada pelo Comando da Marinha ao Ministério da Defesa, que a aprovou.

O Ocean voltou à base, no sul da Inglaterra, na noite desta terça-feira (19.12), após cumprir uma jornada de aproximadamente quatro meses pelo Mar do Caribe – para socorrer as vítimas do furacão Irma – e pelo Mediterrâneo Oriental, como líder da Força-Tarefa Nº 2 mantida pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de prontidão no Mar Mediterrâneo.

Nas próximas semanas a maior parte da tripulação do Ocean será dispensada para ser redistribuída por unidades da Frota de Sua Majestade – em especial para os porta-aviões Queen Elizabeth e Prince of Walles.

Na manhã de 31 de março de 2018, um sábado, acontecerá a solenidade de baixa do Ocean.

Nesse momento a MB negocia com as autoridades britânicas a realização, na Inglaterra, de um Período de Manutenção Geral no navio – etapa que poderá se estender até outubro ou novembro do ano que vem.

A Marinha do Brasil enviará cerca de 200 militares à Inglaterra, para receber o navio e trazê-lo ao Brasil. Nesse grupo haverá especialistas em manutenção.


Primeiro AH-11B Super Lynx modernizado na Inglaterra
Lynx – É possível que, havendo uma coincidência de datas, o Ocean possa embarcar, para a sua travessia até o Rio de Janeiro, alguns dos helicópteros Lynx da Força Aeronaval que se encontram em modernização na Inglaterra.

A obtenção do Ocean é a mais importante aquisição de um meio naval feita pela Marinha desde que, na metade final da década de 2000, ela fechou negócio para construir quatro submarinos de ataque classe Scorpène no complexo industrial naval de Itaguaí (RJ).

Na Esquadra brasileira o Ocean será o navio capitânia.

O porta-helicópteros opera na Royal Navy com uma tripulação de 285 militares. Ele é capaz de transportar até 18 aeronaves de diferentes portes e funções, além de 830 fuzileiros navais e 180 aviadores e mecânicos de Aviação.

http://www.naval.com.br/blog/2017/12/21/o-ocean-e-do-brasil-mb-conclui-compra-do-porta-helicopteros-por-84-milhoes-de-libras-e-da-forca-um-novo-capitania/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #1079 em: Dezembro 24, 2017, 01:25:44 pm »