Nova Força de Op. Especiais

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Punr

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Nova Força de Op. Especiais
« em: Fevereiro 28, 2008, 01:17:48 pm »
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Onde seria a localização ideal?

Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Que matérias/especialidades seriam dadas?
SOMEWHERE THERE IS SOMEONE TRAINING TO KILL YOU
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Nova Força de Op. Especiais
« Responder #1 em: Fevereiro 28, 2008, 02:06:53 pm »
Citação de: "Punr"
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Não posso, só fui praça e não tenho estõmago para a politica.

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Onde seria a localização ideal?

Tancos - ETP

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Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Ser Pára-quedista

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Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Só ver como é ministrado o Curso de Auxiliar de Precursor e de Precursor.

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Que matérias/especialidades seriam dadas?


As mesmas que são dadas na actualidade, mas com um acrescentar de cursos tais como:

- Curso de Montanhismo (alta montanha);
- CPLRA;
- Mergulhor de Combate;
- HUMINT;
- Libertação de Reféns.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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Re: Nova Força de Op. Especiais
« Responder #2 em: Fevereiro 28, 2008, 02:14:26 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Punr"
Imaginem-se responsáveis por criar uma nova força de OPERAÇÕES ESPECIAIS...

Não posso, só fui praça e não tenho estõmago para a politica.

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Onde seria a localização ideal?

Tancos - ETP

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Quais os requisitos para ingressar na mesma?

Ser Pára-quedista
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Como seria ministrado o curso e duração do mesmo?

Só ver como é ministrado o Curso de Auxiliar de Precursor e de Precursor.

Citar
Que matérias/especialidades seriam dadas?

As mesmas que são dadas na actualidade, mas com um acrescentar de cursos tais como:

- Curso de Montanhismo (alta montanha);
- CPLRA;
- Mergulhor de Combate;
- HUMINT;
- Libertação de Reféns.


Não és politico mas parece. Estás a puxar a brasa à tua sardinha:lol:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #3 em: Fevereiro 28, 2008, 03:14:20 pm »
Cada um defende o que é seu. :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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tyr

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« Responder #4 em: Fevereiro 28, 2008, 06:00:40 pm »
Para criar uma nova força de elite (força especial é muito especifico e nas forças armadas só existem os OE do exercito e os DAE da armada), tem que se criar uma necessidade para tal força, pois ter uma força por ter não traz beneficios e ao invés disso duplica meios e gastos.

Se eu criasse uma nova força de elite (apeadas) teria que ver, a nivel de infantaria esta tudo coberto, a nivel de cavalaria na sua missão não tem necessidade de tal, a nivel da artilharia poder se ia criar uns Observadores avançados tipo OE (mas é mais facil dar essa missão aos OE pois uma das missões deles é observar o inimigo de forma furtiva), a nivel da engenharia poder se ia criar uma unidade de sapadores de combate (mais uma vez é mais simples agarrar num grupo de comandos, dar lhe o curso de paraquedismo (ou paraquedistas e darlhes o curso de comandos), mergulhador e de sapadores) prontos a apoiar qualquer força em qualquer cenário (não incluo o curso de OE pois se tiverem o curso de comandos e paraqudista já terão uma noção abrangente de como se enquadrar nessas forças), a nivel das Transmissões não estou a ver necessidades e nos serviços tambem não. A força aerea poderia transformar os RESCOM (uma força de elite) numa força de oe se lhes dessem a missão de Observadores Avançados atrás de linhas inimigas (mas ja temos os OE que teoricamente o podem fazer, duplicando meios). A armada ja tem os DAE e não precisa de mais nada.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Miguel

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« Responder #5 em: Fevereiro 28, 2008, 07:24:25 pm »
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Ser Pára-quedista


Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :twisted:

Tropas aerotransportadas e helitransportadas SIM.
 

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tyr

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« Responder #6 em: Fevereiro 28, 2008, 09:10:46 pm »
Tropas paraquedistas continuam a fazer falta, se queremos iniciar uma frente num sitio a que os helicopteros não conseguem chegar de forma militarmente viavel (ex: curdistão,  os americanos poderiam ter iniciado a força com forças helitransportadas, mas a quantidade de helicopteros necessarios (e que teriam que ter uma capacidade de carga consideravel e um alcance consideravel) tornou essa opção inviavel).
 Por exemplo se aparecer amanhã uma situação em que mais tardar 48 horas teriamos que criar um aeroporto (muto rudimentar como é obvio (para poder evacuar nacionais)) num sitio a 2000 km da base amiga mais proxima, terias que meter lá via aerea 1 ou 2 companhias de paraquedistas a proteger um destacamento de engenharia aerotransportado, e mais tarde essa mesma força pode servir como segurança desse aeroporto, enquanto que de paraquedas se teriam mandado um destacamento para apoiar os cidadãos nacionais(e de outros paises) a serem evacuados.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #7 em: Fevereiro 28, 2008, 11:34:16 pm »
Citação de: "Miguel"
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Ser Pára-quedista

Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :twisted:

Tropas aerotransportadas e helitransportadas SIM.



Miguel, olhe que o 2e REP da  "sua" Légion Étrangère  foi lançado sobre Kolwezi em 1978. E, mais recentemente, a 82ª Divisão Aerotransportada e a 173ª Brigada Aerotransportada dos EUA saltaram sobre Granada, Panamá e Iraque.
Claro que uma "Operação Market Garden " com 35 000 paraquedistas britânicos, americanos e polacos será dificil de igualar.
Seria uma acção no contexto de uma guerra mundial.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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sefr81

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« Responder #8 em: Fevereiro 29, 2008, 02:45:23 am »
Viva! Este é o meu primeiro post neste fórum, embora há já algum tempo seja "frequentador" assíduo. Bem, alguma vez teria de ser a primeira.... :oops: , faria todo o sentido, tendo em conta que estamos num período de contenção orçamental e consequente necessidade de redução de pessoal, repensar o CTOE. Não me parece que faça muito sentido ter uma unidade que, ao que julgo saber (posso estar enganado) ainda mantém um número significativo de Homens (entre 3 a 5 centenas) sendo que uma grande parte, pouco ou nenhum emprego operacional tem tido, cabendo a verdadeira hipótese de utilização a um reduzidíssimo número de operacionais, todos eles do quadro permanente (refiro-me ao GOE Alpha 1 e 2 - penso ainda serem as designações actuais).
Acho que poderiamos reestruturar a unidade e para tal "sugiro" as seguintes ideias:
1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixariamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar; poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderiamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo (aquele que teriam de servir antes de poderem concorrer); tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite. No fundo é um processo semelhante àquele que ocorre com os precurssores nos Páras ou com o DAE nos Fuzos, mas recorrendo a um conjunto de indivíduos muito maior. (porque não até permitir militares de outros ramos concorrer a esta unidade??)
2º só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)
3º Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares). Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente.
Quanto a desvantagens, vejo uma que poderão apontar e que é o facto de se os contratados terem de ter um mínimo de 2 anos por exemplo para poderem concorrer, ficarem com relativo pouco tempo (porque a esses anos ainda teriamos que acrescentar a instrução que a ser tão completa levaria muito tempo) para serem utilizados e fazerem valer o dinheiro neles investido (não faria muito sentido também gastar tempo e dinheiro a formar um militar deste tipo para depois ele só poder servir mais um ou dois anos. Propunha no entanto que, tratando-se de um caso especial e de Homens com valências especiais, no caso dos contratados, estes pudessem prolongar os contratos ou o número de contratos. Poderia até ser possível (porque estariamos certamente a falar de poucos Homens) permitir a passagem de contratados que tivessem servido nesta unidade aos quadros permanentes, podendo depois pensar-se na melhor forma, de maneira a contemplar patentes e outros pormenores. Mesmo depois de um Homem destes deixar de poder servir na unidade devido ao peso da idade poderia sempre regressar à arma e serviço ou especialidade de origem pois teria formação noutra área.
Para finalizar penso também que uma unidade deste tipo não deveria fazer parte da BRR mas pelo contrário ser autónoma e só responder ao CEME.
Bem, espero não ter dito muitos disparates, mas um fórum de opinião pressupõe que expessemos a nossa opinião e, quanto a esta matéria, esta é a minha.
Espero puder colocar mais post daqui para a frente.
 

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Duarte

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« Responder #9 em: Fevereiro 29, 2008, 03:18:12 am »
Seja bem vindo sefr81,
Concordo plenamente consigo. Excelentes sugestões:

Aumentar a qualidade destes, e tirar as OE da BRR, que deverá ficar com dois BIPara e 1 BCmds a 3 CCmds.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #10 em: Fevereiro 29, 2008, 10:22:14 am »
Citação de: "sefr81"

1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixariamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar; poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderiamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo (aquele que teriam de servir antes de poderem concorrer); tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite. No fundo é um processo semelhante àquele que ocorre com os precurssores nos Páras ou com o DAE nos Fuzos, mas recorrendo a um conjunto de indivíduos muito maior. (porque não até permitir militares de outros ramos concorrer a esta unidade??)

Concordo quase em tudo, excepto com a parte dos militares dos outros Ramos. A FAP já tem a UPF, a Marinha já tem os Fuzos e os Mergulhadores-Sapadores (não são de Operações Especiais, mas pelo menos dá a opurtunidade a militares da Marinha pertencerem a uma unidade com um caracter especial).


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2º só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)

Conheci muitos Páras que não eram Cabos e já lá estavam à imenso tempo, seria um preciosismo.
 
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3º Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares). Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente.

Tudo isso custa muito dinheiro, mesmo muito dinheiro, se soubesse quanto custa formar um simples militar até se passava. Tb defendo o curso de Pára-quedismo deveria fazer parte da formação base de um OE, mas a parte dos cursos SOGA...já é bastante mais complicado. A Companhia de Precursores só tem uma mão cheia de SOGAs e pouco mais. O curso custa uma fortuna e os saltos de manutenção são tb muito caros de se fazer. De tal forma que chega a ser mais fácil ir a Espanha fazer esse tipo de salto.

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Quanto a desvantagens, vejo uma que poderão apontar e que é o facto de se os contratados terem de ter um mínimo de 2 anos por exemplo para poderem concorrer, ficarem com relativo pouco tempo (porque a esses anos ainda teriamos que acrescentar a instrução que a ser tão completa levaria muito tempo) para serem utilizados e fazerem valer o dinheiro neles investido (não faria muito sentido também gastar tempo e dinheiro a formar um militar deste tipo para depois ele só poder servir mais um ou dois anos. Propunha no entanto que, tratando-se de um caso especial e de Homens com valências especiais, no caso dos contratados, estes pudessem prolongar os contratos ou o número de contratos. Poderia até ser possível (porque estariamos certamente a falar de poucos Homens) permitir a passagem de contratados que tivessem servido nesta unidade aos quadros permanentes, podendo depois pensar-se na melhor forma, de maneira a contemplar patentes e outros pormenores. Mesmo depois de um Homem destes deixar de poder servir na unidade devido ao peso da idade poderia sempre regressar à arma e serviço ou especialidade de origem pois teria formação noutra área.
Para finalizar penso também que uma unidade deste tipo não deveria fazer parte da BRR mas pelo contrário ser autónoma e só responder ao CEME.
Bem, espero não ter dito muitos disparates, mas um fórum de opinião pressupõe que expessemos a nossa opinião e, quanto a esta matéria, esta é a minha.
Espero puder colocar mais post daqui para a frente.


Com a restrição de 6 anos de contratos torna-se quase inviável isto.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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acpool

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« Responder #11 em: Fevereiro 29, 2008, 08:41:11 pm »
Boas a todos

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Não me parece que faça muito sentido ter uma unidade que, ao que julgo saber (posso estar enganado) ainda mantém um número significativo de Homens (entre 3 a 5 centenas) sendo que uma grande parte, pouco ou nenhum emprego operacional tem tido, cabendo a verdadeira hipótese de utilização a um reduzidíssimo número de operacionais, todos eles do quadro permanente (refiro-me ao GOE Alpha 1 e 2 - penso ainda serem as designações actuais).

No CTOE actualmente estão certamente menos do que as 3 centenas de homens com o curso de Operações Especiais, em relação á operacionalidade destes homens depende do que se quer dizer com operacionalidade, aproximadamente 80% do efectivo participa nos exercícios, que tem a duração de mais ou menos de duas semanas, tendo em conta que fazem também em média dois exercícios por mês nas épocas da Primavera, Outono e Inverno e no verão estão em alerta para as situações de crise no nosso país.

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1º só poderem aceder ao CTOE militares dos quadros ou contratados que tenham já servido um número mínimo de anos (2 por exemplo).
Vantagens - deixaríamos de ter operacionais vindos directos da vida civil, o que implicava uma maior maturidade e consciência do que é a vida militar

Depende se conhece a maturidade e consciência dos militares Portugueses, essa vantagem eu considero uma desvantagem, os militares depois de formados criam os seus vícios de heroísmo e postura, posso afirmar que muitos deles até parecem mais crianças depois de completarem uma especialidade militar.
Hoje em dia quem vai para a tropa, claro que existe excepções, mas é por questões financeiras  

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poderiam concorrer militares com origens em diversas armas e serviços (desde que obviamente passassem num rigoroso programa de selecção) o que traria um leque de indivíduos com uma experiência diversificada (o SAS por exemplo dá grande importância a este facto) poderíamos "construir" equipas com especialistas de transmissões, engenharia, etc etc. que poderiam somar aos conhecimentos de um curso de operações especiais e suas especialidades a experiência obtida nas suas áreas de procedência militar ao longo de um período de tempo significativo

Esse facto já existe no CTOE, como já teve a oportunidade de ler em vários sítios, nesta unidade existe pelotões de transmissões, montanhismo em média montanha, snipers, mergulho de combate, rescom, infiltrações por meio aéreo, ……

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tal formaria uma mística ou espírito de corpo completamente diferente. Pertencer a esta unidade seria verdadeiramente pertencer à elite da elite.

Mística e espírito de corpo são duas coisas diferentes, a mística é o que é imaginado fora da unidade militar, todos querem saber o que é mas poucos o conseguem seber. O espírito de corpo só se ganha dentro da unidade.

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só poderiam concorrer a esta unidade militares com patente superior a, por exemplo, 1º cabo, com o objectivo de só receber Homens com um mínimo de experiência de comando, Homens capazes de pensar e habituados a pensar por si próprios em situações difíceis. Nada de soldados rasos. O mililtar de Operações especiais tem de ser capaz de pensar e não só seguir ordens e fazer o que outros lhe mandam. Tem de ser um indivíduo mais autónomo por natureza. (mais uma vez o SAS dá imenso valor a esta característica.)

O posto que o militar tem nada determina se é um bom líder ou um bom comandante. Nesta afirmação nota-se que desconhece o que são Op. Esp. e até os SAS a que tanto faz referencia. Todas estas unidades têm soldados, a maioria das operações realizadas por estes militares são realizadas por soldados, e todos eles para estarem na unidade que estão certamente foram postos á prova nas situações mais extremas, o qual as devem ter superado para representar as suas unidades

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Não teria de haver um ou dois turnos de incorporação todos os anos. As incorporações poderiam ocorrer mais espaçadamente e de acordo com as necessidades.
No fundo a ideia seria "aumentar" o GOE Alpha 1 e 2 para um número mais aceitável (penso que actualmente são poucos os militares que constituem estes grupos) recorrendo a candidatos vindos de todas as armas e serviços do exército ou, porque não, das Forças Armadas. Criar uma unidade mais numerosa mas que ainda assim fosse consideravelmente menor que o actual CTOE. (talvez qualquer coisa à volta dos 100/120 militares).

Acho que desta vez está mais perto do efectivo do batalhão da FOE. Mais uma vez estas equipas de operações especiais actuam com poucos elementos, e não com mais de dois graduados por equipa

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Contudo estes teriam de ser:
1º altamente seleccionados
2º altamente treinados (não me refiro apenas ao curso de operações especiais.. mas sim todos estarem qualificados como paraquedistas preparados para saltos HALO e HAHO; todos terem instrução de guerra na selva (na selva); Combate em condições de frio extremo (ártico); Alta-Montanha; Mergulho; Deserto etc. etc.
3º altamente bem equipados.
4º utilizados mais frequentemente


Em vez do “teriam de ser:” for substituído por “os homens formados são:” .
É claro que a situação do árctico e do deserto não é fácil de treinar em Portugal, mas têm substituído pela Serra da Estrela e por algumas praias e rio douro.
Em questão do curso de pára-quedismo, este só é tirado conforme o número de vagas disponibilizadas pela ETP


As desvantagens da actual forma do nosso exercito ou possivelmente do CTOE, é o tempo de contracto para os militares, o militar que esteja os 6 anos nesta unidade certamente já tirou mais de meia dúzia de cursos e pelo menos uma missão no meio das outras unidades, ou seja, está a entrar no ponto ideal nos conhecimentos de Operações Especiais, já tem um grande conhecimentos de matérias que podem surpreender os mais ou menos desprevenidos. O tempo de contracto para os militares desta unidade deveriam no máximo dos 6 anos, se estes mostrassem qualidades entrar para os quadros do exercito, sendo a possibilidade de criarem um curso de formação para praças permanentes, e como os militares com os 40 anos nestas unidades já estão arrebentados a nível de joelhos e coluna faziam o serviço de secretariado nas unidades que actualmente é feito por civis que ganham tanto como um 1º sargento.

Actualmente o CTOE fazer parte da BRR é indiferente, já que só lá estão, ao que parece porque é bonito e têm bom material para mostrar aos Generais, já que são a única unidade que ainda não saiu para uma missão. Pode-se dizer que pelo menos estão na NRF, mas também a Nato não se envolve nos conflitos actuais.

Sem querer chatear Cumprimentos
 

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Lightning

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« Responder #12 em: Fevereiro 29, 2008, 08:56:31 pm »
Citação de: "Miguel"

Ser Para faz parte da historia, nao imagnino nem um segundo uma operaçao ao estilo "market garden".

Penso mesmo ser inutil gastar verbas em cursos de paraquedismo. :lol:
 

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PereiraMarques

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« Responder #13 em: Fevereiro 29, 2008, 10:31:29 pm »
Se é para criar uma nova força de OE eu "ofereço" já a insígnia e pode chamar-se, por exemplo, "Os Viriatos".

 

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Miguel

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« Responder #14 em: Março 01, 2008, 07:34:06 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Se é para criar uma nova força de OE eu "ofereço" já a insígnia e pode chamar-se, por exemplo, "Os Viriatos".



Exelente Pereira Marques :D