Segunda Guerra Mundial

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mafets

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #480 em: Novembro 12, 2014, 10:22:12 am »
A 70 anos era afundado o Tirpiz.
http://en.wikipedia.org/wiki/German_battleship_Tirpitz
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Operation Catechism, the final British attack on Tirpitz, took place on 12 November 1944.[54] The ship again used her 38 cm guns against the bombers, which approached the battleship at 09:35; Tirpitz '​s main guns forced the bombers to disperse temporarily, but could not break up the attack.[67] A force of 32 Lancasters from Nos. 9 and 617 Squadrons dropped 29 Tallboys on the ship, with two direct hits and one near miss.[54] Several other bombs landed within the anti-torpedo net barrier and caused significant cratering of the seabed; this removed much of the sandbank that had been constructed to prevent the ship from capsizing. One bomb penetrated the ship's deck between turrets Anton and Bruno but failed to explode. A second hit amidships between the aircraft catapult and the funnel and caused severe damage. A very large hole was blown into the ship's side and bottom; the entire section of belt armour abreast of the bomb hit was completely destroyed. A third bomb may have struck the ship on the port side of turret Caesar.[67] The amidships hit caused significant flooding and quickly increased the port list to between 15 and 20 degrees. In ten minutes, the list increased to 30 to 40 degrees; the captain issued the order to abandon ship. Progressive flooding increased the list to 60 degrees by 09:50, though this appeared to stabilise temporarily. Eight minutes later, a large explosion rocked turret Caesar. The turret roof and part of the rotating structure were thrown 25 m (82 ft) into the air and over into a group of men swimming to shore, crushing them. Tirpitz then rapidly rolled over and buried her superstructure in the sea floor.






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http://flickrhivemind.net/Tags/norway,tirpitz/Interesting
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Carlos Rendel

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #481 em: Novembro 28, 2014, 11:57:27 pm »
A  DERRADEIRA  ARMA  SECRETA
                           




                                                                                                           
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Na  guerra: DETERMINAÇÃO
                                                                                                         
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Na derrota: RESISTENCIA

                                                                                                           
Citar
                                                                                                         
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Na paz:CONCILIAÇÃO
              W.Churchill


             
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Uma guerra está perdida quando  um dos adversários se rende

No verão de 1940 eram,em Londres  múltiplas as conversas  de  que  às portas da guerra a Alemanha nazi  construía um caça  que deixava  os
 outros  parecerem aviões de brincar. Nos dias de pré-guerra o "Super Air Pursuit Fighter"ou  Heinkel 113(Super Vervolguns Jaeger) dizia-se mais
rápido  que o Spitfire.mai manobrável que o  Hurricane e  melhor  armado que o Messerschmitt Bf 109. O Marechal do Ar sir  Hugh Dowding tinha
sido  designado  para o comando da aviação  de caça britânica (1936). Dado estar em vigor o Tratado  de Versailles  restringindo  fortemente o
rearmamento  germânico,foi então divulgado que  a incipiente  força aérea alemã  era para "defender o espaço aéreo  alemão  contra  invasores".
O caça mais  admirado pelos  peritos era o Heinkel He51,um biplano dotado de um motor  BMW V1,arrefecido  a àgua.Contra  um adversário como
o Hawker Fury (RAF) ou o Gloster Gladiator o  resultado era uma incógnita.Em  1937 a RAF escolheu o  Boulton Paul Defiant  apenas superado
pelo Hurricane melhor armado.Em 1938 entrou  ao serviço o Macchi c.200 Saetta idêntico  ao Hurricane,embora mais  rápido.O Nakajima KI-27
e o Mitsubishi A5M,sólidos e velozes  ainda  que  mal armados segundo os países ocidentais.Os russos  optaram pela  agilidade  em detrimento
da velocidade  e armamento com o Polikarpov I-16.A 1 de Agosto de 1936 Downing  recebeu a notícia  de que  na abertura  dos Jogos Olímpicos
em Berlim a assistência foi brindada com uma  exibição  de acrobacia aérea  por um novo tipo de avião  dotado de capacidades  insuspeitas:
o novo  Bfl109.Quando  em Março de 1933 a Força Aérea abriu  um concurso para  um caça com  velocidade máxima de  400 qm/h  e 6 000m.
de teto,foram para o efeito contactados  3 construtores  idóneos e com  provas prestadas:Arado,Heinkel e BFW.Em Fevereiro de 36 a LW tes-
tou os  modelos  concorrentes  em termos de "performance" (prestação).O Fucke-Wulf e o Arado foram  eliminados e ainda a discussão estava
acesa,quando se soube têr  Downing  encomendado 300 Spitfire.Os  He  entraram  em combate  pouco depois quando Hitler  decidiu  intervir na
Guerra Civil de Espanha e limpar rápidamente o céu de Espanha,encontrando pouca resistência.Staline  receou  a  emergência de  um novo pais
voltado para o Mediterrâneo e anti-comunista remeteu  umas dezenas de caças Polikarpov 1-15.Seguiu-se novo  episodio curioso  quando  Ernst Udet
às da 1ª Grande Guerra  convidou para visitar  Berlim Joseph Vuillement,outrora  às  da 1ª Grande Guerra e amigo,que por acaso exercia  o cargo
de  Comandante e Chefe da  Aviação Militar Francesa.Banqueteado e bem regado,Vuillement aceitou  o convite para ver do ar a Base  e encarou
com várias  dezenas de bombardeiros  prontos  para  descolar.No dia seguinte outra  volta a outra base atolada de bombardeiros  e o General ficou
estupefacto com o número e  qualidade  de aparelhos,de modo que ao voltar a França solicitou uma audiência ao 1º Ministro e aconselhou-o a evi-
tar a guerra,revelando  a debilidade da França no ar,só duraria  uma manhã em combate...é claro que  os franceses  enfiaram  a carapuça até aos
pés,pois  durante a noite os bombardeiros  voaram de uma base para outra,foram pintados e postas  novas insignias.Claro  que Hitler  deu o golpe
na hoje  Republica Checa,e a França  fingiu não ser nada com ela.           (continua)
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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #482 em: Dezembro 07, 2014, 02:08:30 pm »
73º aniversário do ataque japonês a Pearl Harbour. http://www.pacificaviationmuseum.org/events/Dec7events2014
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Following the ceremony students from Nagaoka, Japan will meet with Pacific Aviation Museum Pear Harbor Executive Director Kenneth DeHoff and Dr. Sugano for a roundtable discussion at the Museum. The Japanese students, accompanied by a Nagaoka City representative, are participating in an educational and cultural exchange between Nagaoka City and Honolulu. Visit http://www.PacificAviationMuseum.org for more information.




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Lusitano89

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #483 em: Dezembro 07, 2014, 02:45:53 pm »
 

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #484 em: Janeiro 04, 2015, 08:27:34 pm »


BL 9.2 inch Mk X coastal defense gun at Gibraltar, 4 Jan 1942 (Imperial War Museum)





British Cruiser Mk IV tanks being loaded onto railway trucks at an Egyptian quayside after being unloaded from ships, 5 Oct 1940 (Imperial War Museum)




The airstrip at Angaur, Palau Islands Dec 9 1944 with B-24Js of the 22nd Bomb Group on the near side and B-24s of the 494th Bomb Group on the far side; plus one C-47A Skytrain supply aircraft. (United States National Archives)





German Bf 109 fighter after force-landing on a French beach, 1940-1941; this might had been Hans-Joachim Marseille's fighter that crashed on 28 Sep 1940 (German Federal Archive)






B-24J Liberator “Our Baby” of the 27th Bomb Squadron at Funafuti Airfield, Gilbert Islands, Dec 1943. (United States National Archives)






Luftwaffe men playing cards in front of an Me-109, North Africa 1942.







USS Joseph T. Dickman (APA-13) unloading a jeep into her LCM No. 2 while anchored off the invasion beaches at Normandy, June 1944.






A column of panther G's advance through the Haguenauer forest, north of Strasbourg, on 3 January 1945




F4U-1A Corsair of Marine Squadron VMF-216 at Torokina, Bougainville, Solomon Islands, 10 Dec 1943. (United States Marine Corps)





Killed US Navy sailor, Naval Air Station Kaneohe, Oahu, US Territory of Hawaii, 7 Dec 1941 (United States Navy)





P-40C Tomahawk IIA with the AVG Flying Tigers receiving needed maintenance alongside a Ryan PT-22 Recruit trainer at Kunming, China, Nov 1941 (United States National Archives )
 

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Lusitano89

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #485 em: Janeiro 06, 2015, 08:05:28 pm »


Fitters at work reconditioning Rolls Royce Merlin engines at an RAF Repair and Salvage Unit in the forward area in Central Burma






German soldiers with 5 cm PaK 38 / Stalingrad 1942





7,5 cm Sturmgeschütz IV SPGs in Thessaloniki, Greece




A Humber armoured car supports paratroops during operations against ELAS in Athens, 6 January 1945. IWM






ISU-122, Berlin, 1945






Crews examine flak damage to B-17G Fortress at RAF Bassingbourn, Cambridgeshire, England, UK. Damage sustained on mission to Munich, Germany, Jul 6 1944 (United States National Archives)






Flak bursts through the vapor trails from B-17 flying fortresses of the 15th air force during the attack on the rail yards at Graz, Austria, on March 3, 1945. (AP Photo)





Wrecked Mitsubishi "Zero" fighter found on Kwajalein, Marshall Islands.





German soldiers walk past a Canadian tank "Churchill» (Churchill Mk.III), Dieppe August 1942





US Marines 3rd Division anti-aircraft crew performing trials with newly assigned 90mm M2 anti-aircraft guns at Cape Torokina by Empress Augusta Bay, Bougainville, Solomon Islands, 1943





Captured twice: Hauptmann Lomatidze of Ost Battalion 795 ''Georgian'', formerly a Red Army major, is giving information to US officers near Utah beach during the D-Day., 1944






German paratroopers on a motorcycle in the broken German military transport aircraft Junkers Ju-52 (Ju-52, the number of boards 1Z BA) at the airport of Malemes Crete, 1942
 

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jonas922

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #486 em: Janeiro 27, 2015, 07:21:38 pm »
 

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mafets

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #487 em: Janeiro 29, 2015, 12:43:11 pm »
http://www.helis.com/stories/burma45.php
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On January 17, 1945, a priority radio stating that a helicopter was urgently needed to rescue a group of American fliers who had been forced down in Burma was sent from Eastern Air Command Headquarters in India to Army Air Forces Headquarters in Washington, D.C. It reached Washington the same day.
Primeira MEDVAC norte-americana.




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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #488 em: Fevereiro 02, 2015, 04:38:45 pm »
Fim da batalha de Estalinegrado. http://www.historylearningsite.co.uk/battle_of_stalingrad.htm
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Hitler ordered that Paulus should fight to the last bullet, and to encourage Paulus, he promoted him to field marshal. However, by the end of January 1943, the Germans could do nothing else but surrender. Paulus surrendered the army in the southern sector on January 31st while General Schreck surrendered the northern group on February 2nd, 1943.





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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #489 em: Fevereiro 19, 2015, 02:24:17 pm »
Citar
#OnThisDay, 1945 - The Battle of Iwo Jima begins.
Photo: Lieutenant Howard W. Whalen, USNR, Boat Group Commander, USS Sanborn


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Carlos Rendel

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Re: A derradeira arma secreta-Parte 2
« Responder #490 em: Março 29, 2015, 02:27:58 am »
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Não consigo  é  pensar  nas  lágrimas  da  mãe  do  piloto  que  acabei de abater
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   E. Udet
A 1  de Setembro  de 1939  Hitler  lançou-se  à  Polónia  com  a  benção  da  URSS,que  também   tinha os  seus  desígnios  sobre  a  parte  oriental  do  país.A  Luftwaffe  atacou  os  aeródromos  e  destruiu  hangares e  edifícios,mas  os  polacos  estavam  afastados  entre  si  e bem   camuflados.Os polacos  tinham o PZL 37 Los (bombardeiro  ligeiro,  bimotor,875 ph,277 mph, 19 700 pés  (  h)  e  sobretudo  o  antigo  PZL23 Karas  (14  esquadrilhas).Em  caso de invasão,o E.M. polaco  tinha  um  contra-ataque planeado  à  Alemanha  visando  sobretudo  cruzamentos  de  vias  férre-  as  e   transito  militar,e, numa  súbita  alteração  foram  remetidos  a atacar  os  panzer  "em  "blitzkrieg". A  16 de Setembro  havia  80  por  cento  de  perdas,ainda  que  as  F.A. dispusessem  de um caça  moderno e eficaz,o  PZL PII (670 hp,242 mph,26 200 m.de  teto),mas  sintetizando, 400  aparelhos  polacos  perante  1 600  atacantes  perderam  330  unidades  infligindo  perdas  de  280 aos  nazis. A  17  de  Setembro  a  URSS  entrou  nas  províncias  a  Leste  e  a  27  de  Setembro  deu-se  a  rendição  total.Em  Londres  ignorava-se  que  o  BF 109  tinha  um  motor  novo---Daimler-Benz  DB601  designado  por  BF 109E  com  um  extra: uma  bomba  de  250 quilos.Revelou-se  ainda  um  caça  bimotor que  podia  fazer  fogo  para  a  frente  e  trás  e  dispunha  de  um  depósito  de  combustível  de  maior  capacidade; apesar  disso  era  ágil  em  combate e melhor  armado;o  Me Bf 110, também  chamado o  Destroyer (destruídor). Para  Downing  em  Londres  estes  aperfeiçoamentos  dos  Me  eram  preocupantes  além  de  se  registar  que o  previsto  Heinkel  não  participara  na  invasão.Downing  não  entendia  que  um  canhão  de  20mm  não  afectasse a manobra. Na  primavera  de  1939,numa  mostra  de  aviação  em  Itália  apareceu  o  R2000  Falco  da  Reggiana,  evidenciando  as  novas  qualidades  da  aviação  de  caça------os  "experts" britânicos  dirigidos  por  Lorde  Hardwick  ficaram  impressionados  pela  maleabilidade  do  novo  avião  e  fizeram  uma  encomenda  de  300  caças  que  não  chegaram  a  ser  entregues  derivado  clima  de  guerra  e  o  sistema  de  alianças  de  ambos  os  países. A  RAF  foi  impedida  de  bombardear  a  Alemanha,para  evitar  baixas  civis  e  a  consequente  resposta  em  força  segundo o
general  Vuillement. A  9  de  Abril  de  1940  foi  atacada  a  Dinamarca, a  F.A.  no  chão, uns  centos  de  militares  e rendição  às  8,30 AM.No  mesmo dia  foi atacada  a  Noruega.  (cont.)
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Carlos Rendel

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #491 em: Abril 02, 2015, 12:59:41 pm »
A derradeira  arma  secreta          

Parte 3


A  9  de  Abril  de  1940  foi  invadida  a  Noruega.Dos  doze  Gloster  Gladiator  de  que  dispunha ,7  foram  destruídos  no  chão  e  os  restantes  foram  para  o  Reino  Unido  bem  como   a  Marinha  de  Guerra. Downing  tomou  conhecimento  a  revista  das  Forças  Armadas  Alemãs, Der Adler  dedicou  especial  atenção  à  campanha  da  Noruega, o  combate  aéreo  entre   o  novo  caça  germânico, o  Super  Fighter, ou  Heinkel  He 113  Super  Jaeger  a  derrubar  um  bombardeiro. O  pesadelo  de  Downing  estava  a  tomar  forma. No  ano  anterior  o  Super  Fighter  batera  o  record  de  velocidade  pura  na  Alemanha.Uma  foto  mostrava  o  motor  Daimler  Benz  601,arrefecido  a  àgua, 12  cilindros  invertidos,  uma  cubi-  cagem de  33,9  litros, injecção  directa, e desenvolvia  1050 hp em  longos períodos, com  picos  de  1159 hp. A  revista  militar "Der  Adler" ( A  águia)  bem  como  a  imprensa  inglesa  especulavam  o  que  Dowding  ia  encontrar  pela  frente  no  relatório  da  Intelligence. Este  começava  por  recordar  a  dificuldade  dos  serviços  na  recolha  de  dados  técnicos. Mas,  o  He  113  era  veloz (390 mph) ,a  injecção  directa  uma  vantagem,no  armamento  previa-se  canhões  de  13,7 m  nas  asas, mas  provávelmente  canhões  de  20 mm ,tal  como  no  nariz. Parecia,contudo, que  a  estrutura  das  asas  seria  submetida  a  esforços  desmedidos  com  tal  armamento. O  desenho  das  asas  era  também  novidade.No  caderno  de encargos  previa-se  o  prazo  de  um  ano  após  a  selecção,para  início  da  produção,a  ter  lugar  na  fábrica  polaca   PZL  de   onde  saíam  30  unidades  mensais.Algumas  dúzias   do  primeiro  lote  foram  testadas  na  Noruega  para  treino de pilotos. A  RAF  e  os  franceses  deram  instrução  às  tripulações  sobre  esta  nova  arma.  A  10  de  Maio  de  1940   a  Alemanha  lançou  um  ataque  à  Bélgica,Holanda  e  França.Os  franceses  detinham  1550  aparelhos, o  Reino  Unido  mais  400  bombardeiros  em  casa. Vuillement  contava  ainda  com  alguns  centos  de   modernos  Dewoitine  D520  e  cerca  de  900  Morane-Saulnier  MS 406.Antes do  meio  dia  metade  da  Força  Aérea  dos  Países  Baixos  foi  aniquilada,enquanto  a  Bélgica  perdeu   num  só dia  46%  da  sua  Força  Aérea  e  os  franceses  tiveram  30 %  anulados  nas  primeiras  48  horas. Os  britânicos  por  seu  turno  apoiavam  as  forças  terrestres.Apelos  da  França  para  o  envio  célere  de  aviões, embora com  o  apoio  de  Churchill  foram  vetadas  pelo  Marechal  Hugo  Dowding.Em  terra  o  ataque  principal  deu-se  nas  Ardenas, mal  defendidas  e  atacadas  de  surpresa. Em  Londres  foi  aprovada  a  decisão
de  recuo  para  Dunquerque  por  onde  foram  evacuados  os  britânicos  e  muitos  franceses.A  tarefa  da  RAF  era  bombardear  os  invasores  para  facilitar  o  embarque  das  forças  em  retirada.Ficou  então  provado  que  o  BF 109  com-
portava  canhões  de  20mm.  nas  asas  e  mais  dois  no nariz.Não  havia  sinal  da  entrada  em  combate  do  He 113  que   tornou  a  não  ser  visto  em  Dunquerque. Downing  sabia  que  o  Reino  Unido  ia  estar  na  ribalta,pois  os  ataques
aéreos  podiam  ser  lançados  de  bases  na  França  ocupada. Goering  estimava  ganhar  a  supremacia  no  Canal  e  o  sul  de  Ingaterra, estando  entre  dois  caminhos,ou  destruia  os  aérodromos,ou  acabava  com  os  aeronaves.Por  uma  
questão  de  eficácia  Goering  ordenou  a  aproximação  indirecata, fingindo  ir  atacar  um  alvo,e, súbitamente  fazia  meia  volta  e  atacava  outro  alvo.Ou,voando  em  formação,3  ou  4  aparelhos  saíam  do  grupo  e  iam  bombardear  um
aeródromo, com  os  pilotos  no  chão. O  radar  não  detectava  o  tipo  de  aeronave.Outra "habilidade"  nazi  era  fazer  descolar  uma   formação  de  caças  e  bombardeiros  a  voar  até  à  costa  e  rápidamente  inverter  o sentido  da  deslo-
cação,voltando  para  França. Logo  que  os  britânicos  pousavam  para  o  reabastecimento  aparecia  outra  vaga  alemã  apanhando  o  aeródromo  indefeso.Este  jogo  de  enganos  foi  até  ao  fim  de  Julho,altura  em  que  foi  visto  o He 113. Um  deles  caíu  em  chamas,mas  não  sendo  encontradosam  vestígios  do  He 113  assumiu-se  ter  caído  no Canal.A  18  de  Agosto  12  He113  Super  Fighter  voaram  para  o  aeródromo  de  Marston  afecto  à RAF  e,a  baixa  altitude  riram  fogo  eliminando  um  Hurricane  e 7  Spitfires  desaparecendo  em  direcção  ao  mar  sem  haver  tempo  para  retaliações. O  tenente  Campbell  e o seu  artilheiro  andavam  em  patrulha  no  seu  Defiant,e  ao  verem  no  ar  dois  su-
postamente  Defiants,decidiram  juntar-se  a  eles.Campbell chegou-se  à  frente  ao  seu  lugar  habitual  a  seguir  ao  líder  da  formação. Após  largos  minutos  de  voo  o tenente  olhou  para  o  lado  e  com  horror  viu  a  cruz  negra  pinta-
da  na  fuselagem  dos  dois  He 113.Campbell  mergulhou  seguido  por  um  dos  He 113,e, embora  atingido  aterrou  na  Base  com  os  dois  homens  ilesos, dando-se  de seguida  o  ataque  principal,de  que  os  He 113  faziam  o  papel  de  ba
tedores.
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Carlos Rendel

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #492 em: Abril 02, 2015, 01:05:12 pm »
A  derradeira  Arma  Secreta                          Parte 4 e última


Em  Berlim,14  de  Setembro  teve  lugar  uma  reunião  entre  Hitler,o Almirante  Raeder (Marinha  de  Guerra) e o  gen.Erhard  Milch (Luftwaffe). O Fuhrer  estava  desapontado  por  não  ver  progressos  na  invasão  e  queria  ouvir  alternativas
exequíveis.O Almirante  falou  em  bloqueio  naval  da  Ilha  por  submarinos  e  cruzadores  de  bataha,e  em  2  anos  pediriam  um  cessar  fogo.Milch  advogou  uma  "terra  queimada" sem  respeito  por  vidas  humanas, e  assegurava  que  num
ano  estariam  os  britânicos  de  joelhos.Goering  continuava  com  a  sua  táctica, não  obstante  o  cansaço  do  corpo  de  oficiais  pilotos.Enquanto  os  Me  109  e  110  eram  adaptados  ao  transporte  de  bombas   o  chanceler  ordenava  a
Goering  que o  bombardeamento  passava  a  ser  nocturno.Em  Dezembro  de  1940, o novo  Comadante  da  caça  britânica, Sholto  Douglas  ordenou  um  relatório  sobre  todos  os  aparelhos  alemães. Em  Março  de  41  deu-se  um   enfrenta-
mento   que  foi  a  última  vez  que  se  viu  o  He  113  em  combate.Em  conclusão,  pensou-se  em  baixa  produção  embora  o s  pilotos  da  RAF  elogiassem  " a velocidade,poder  de  fogo,e  subida  veloz  do  He-113".Para o  retirar  da  Frente
seria  por  um  problema  grave, ou  por  questão  de  preço.Eram  tudo  hipóteses  que  ninguém  confirmava  ou  desmentia.No  fim  da  guerra  grupos  de  cientistas  da  URSS,França, EUA  e Reino  Unido  caíram  nas  fábricas  alemãs  à  procu-
ra  de segredos,equipamentos,armas,etc. Quando  chegaram  a  Rostock,sede  da  Heinkel,foram  postos  perante  o  mais  bizarro   segredo  da  Luftwaffe  ácerca  do  He  113  Super  Fighter: NUNCA  EXISTIU.                                              c.r.
CR
 

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #493 em: Abril 02, 2015, 10:32:07 pm »
Custa assim tanto formatar o texto?!  :(
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Vitor Santos

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Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #494 em: Abril 14, 2015, 05:46:48 pm »
Batalha de Montese: 70 anos da histórica atuação brasileira em um dos mais sangrentos combates da II Guerra

Há 70 anos, durante a II Guerra Mundial, o Brasil deu um importante passo que marcaria para sempre a história de suas Forças Armadas. No dia 14 de abril de 1945, teve início um dos mais árduos combates travados pelos brasileiros contra os nazistas na Itália: a Batalha de Montese, na qual a atuação de tropas brasileiras foi considerada essencial para retomada da Itália e posterior vitória dos aliados contra as tropas alemãs.



Depois de entrar oficialmente na Guerra, graças aos ataques de submarinos alemães a navios brasileiros, o Brasil passou a preparar seus militares para o combate.  O adestramento da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ocorreu inicialmente na Vila Militar, no Rio de Janeiro, e seguiu com a chegada do 1º Escalão à Itália, em 16 de julho de 1944.

Além do terreno complicado e do clima extremamente frio, os soldados brasileiros tiveram que se adaptar ainda a novos armamentos, equipamentos e uniformes, bem diferentes dos que estavam acostumados a manusear no Brasil. Após uma intensiva preparação em território europeu, os chamados pracinhas já estavam aclimatados e adaptados ao ambiente operacional.

As tropas aliadas avançavam, desde o início do ano de 1945, contra os inimigos na Itália, mas, para conquistar o norte, era preciso dominar a região estratégica de Montese. “A posse de Montese era decisiva para a vitória final, pois, determinaria a evolução do cenário e o prosseguimento da Guerra na Itália”, explica o general Gerson Menandro, chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa (MD) e especialista no tema.

Segundo o general, para retomar a região, a missão dos brasileiros foi dividida em duas fases: uma com o lançamento de fortes patrulhas destinadas a capturar a primeira linha de alturas de posse do inimigo, e outra de ataque, precedida de intensa preparação de artilharia, apoio de blindados e cortina de fumaça.

De acordo com o general da reserva do Exército, Luiz Eduardo Rocha Paiva, a Vila de Montese foi a parte mais significativa da ação brasileira. "O ataque começou às 9h35, do dia 14 de abril de 1945, feito pelo 11º Regimento de Infantaria de São João Del Rei, e se prolongou até as 15 horas.  Para ele, a conquista de Montese é significativa porque rompeu as linhas inimigas “Gótica” e “Gengis Khan”, permitindo que os aliados cercassem 148ª Divisão e aprisionando cerca de 21 homens.

Apesar da vitória, a Batalha de Montese foi uma das mais sangrentas da história das Forças Armadas, com mais de quatrocentas baixas. A topografia favorecia o defensor alemão, que ocupava posição dominante no terreno. Outro fator relevante foi a forte resistência alemã, por causa da importância estratégica da área. Eles reagiram com campos minados, e por contra-ataques com blindados, bombardeios e morteiros. “O Brasil lutou contra a maior máquina de guerra que era o Exército alemão”, explica o professor Thiago Tremonte de Lemos, que ministra História Contemporânea na Universidade de Brasília.

A repercussão da vitória

O professor - cuja especialidade é a instrução militar do Exército Brasileiro - destaca como a derrota alemã em solo italiano foi importante. “Ao final da guerra, o Brasil adquire um novo conhecimento em doutrina militar e isso foi fundamental para as nossas Forças Armadas".

A vitória em Montese, e a consequente retomada da região do rio Panaro, foi fundamental para que os aliados conseguissem vencer a Guerra. Por isso, a atuação dos pracinhas brasileiros foi enaltecida pelos comandantes aliados.

O general Crittenberger, comandante do IV Corpo-de-Exército Norte-Americano, entusiasmado com a atuação brasileira, chegou a declarar: “na jornada de ontem, 14 de abril, só os brasileiros mereceram as minhas irrestritas congratulações; com o brilho do seu feito e seu espírito ofensivo, a Divisão Brasileira está em condições de ensinar às outras como se conquista uma cidade.”

Após a atuação na II Guerra, com destaque para a violenta Batalha de Montese, o Brasil passou a ter outra visão com relação ao preparo de suas tropas. “As Forças Armadas tiveram como ensinamento que devemos manter nossas Forças Armadas fortes, bem preparadas e equipadas, atentas aos avanços tecnológicos do mundo na área de Defesa”, afirma o general Menandro.

Fonte: http://www.defesa.gov.br/noticias/15466 ... -ii-guerra