Programa de substituição do C-130

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #705 em: Março 13, 2017, 03:41:25 pm »
A vir qualquer avião para Portugal não será antes de 2028. E  nessa altura desde Kc390 a A400 já deverão estar plenamente integrados ao nível de um conjunto de países utilizadores, logística e operação.


Pessoalmente considero o C130 insubstituível, e Portugal tendo experiência neste aparelho a todos os níveis só teria vantagens em continuar com o mesmo. Isso não implica, que exista como complemento outro aparelho em duas ou 3 unidades, capaz de levar mais carga e de forma mais rápida na FAP.


Já agora, a Embraer tem diversos produtos de qualidade, com provas dadas no mercado em que a sua aquisição agora não seria um frete, muito pelo contrário. Não tem de ser obrigatoriamente o Kc390..



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #706 em: Março 13, 2017, 07:10:26 pm »
A substituição pode ser daqui a 10 anos, mas a uma decisão desta escala não pode ser tomada em cima da hora.

Ainda por cima, sendo o KC-390 uma aeronave nova e com potencial para atrasos na produção, se "chegarmos tarde" à lista de compradores corremos o risco de só haver substituto lá para os anos 30. Além disso temos o problema dos Alpha Jet que precisam ser substituídos num prazo muito mais curto.

 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #707 em: Março 13, 2017, 07:56:00 pm »
Por isso falei no super tucano. Provas mais que dadas e um óptimo substituto para o alphajet. E é Embraer.  ;)

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #708 em: Março 15, 2017, 09:37:26 pm »
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #709 em: Março 15, 2017, 09:50:24 pm »
KC-390 CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DA FAP

http://www.passarodeferro.com/2017/03/kc-390-cada-vez-mais-proximo-da-fap.html

Por acaso é curiosa a ilustração utilizada no Pássaro de Ferro que ilustra bem que o KC-390 possui menos 14m3 no porão de carga quando comparado com o C-130J-30, para além do alcance que também é inferior ao do Super Hércules.

« Última modificação: Março 15, 2017, 09:57:36 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #710 em: Março 21, 2017, 04:02:01 pm »
ESTUDO PROSPETIVO SOBRE AS CAPACIDADES DE PROJEÇÃO MILITAR / CMG M José António Croca Favinha

Resumo

No estudo prospetivo das capacidades de projeção militar de âmbito aeronaval que Portugal deve possuir, descreveram-se as capacidades de projeção aeronavais nacionais, concluindo-se que existem lacunas importantes no transporte marítimo estratégico e uma limitada capacidade de transporte aéreo estratégico.
As unidades da Força de Reação Imediata continuarão a ser os elementos base para a capacidade autónoma de projeção de força militar na próxima geração. Na componente aérea será importante garantir a aquisição de aeronaves de transporte KC-390. Na componente naval, existem como opções possíveis a aquisição de um navio de apoio logístico conjunto novo ou um binómio de navios, composto por um navio reabastecedor de esquadra e um navio polivalente logístico.
Acredita-se que se deve manter o nível de ambição máximo atualmente estabelecido para a capacidade combinada, assumindo-se a incapacidade futura de dispor de meios de projeção para esse nível de forças, pelo que se abordam as opções multilaterais, smart defence e de sharing and polling possíveis, para a mitigação dessa lacuna.
A edificação da capacidade de projeção de força deve seguir uma abordagem bottom/up. A Lei de Programação Militar em vigor não contempla a aquisição de meios de transporte estratégico, pelo que há que corrigir este ponto em sede da sua próxima revisão.


 :arrow: http://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17361/1/TII%20Favinha_Estudo%20prospetivo%20sobre%20as%20capacidades%20de%20proje%C3%A7%C3%A3o%20militar.pdf
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #711 em: Março 22, 2017, 11:31:35 am »
Citar
OGMA. Estado propõe general Luís Araújo para administrador
21 DE MARÇO DE 2017
19:32

Manuel Carlos Freire

Escolha do antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas vai ser proposto pela Empordef na quinta-feira.

O novo representante do Estado na administração da OGMA vai ser o general Luís Araújo, no que é um regresso dos militares da Força Aérea à empresa de Alverca, soube o DN. O general de quatro estrelas, que terminou a carreira militar em fevereiro de 2014, vai ser proposto na assembleia-geral eletiva da empresa aeronáutica que se realiza quinta-feira - no que pode ser visto como um sinal de que Portugal vai avançar para a compra das aeronaves militares KC-390, admitiu uma das fontes ouvidas pelo DN.

O Estado detém 35% da OGMA, pelo que elege dois administradores não executivos. A construtora Embraer, com os restantes 65%, tem cinco administradores executivos brasileiros. Luís Araújo vai ser proposto pela Empordef, a holding das indústrias de Defesa, juntando-se ao antigo ministro da Defesa Júlio Castro Caldas como representante do Estado na OGMA. O general vai substituir o ex-presidente da Empordef Vicente Ferreira.

O último general de quatro estrelas da Força Aérea a exercer funções na OGMA foi outro antigo chefe do ramo, Aleixo Corbal, que deixou o cargo no verão de 2003 (cerca de dois anos antes da privatização parcial da empresa). A OGMA está envolvida na produção da nova aeronave de transporte militar da Embraer, o KC-390, visto como o principal sucessor à escala global dos norte-americanos Hércules C-130 e que a Força Aérea vai substituir dentro de poucos anos.

Portugal assinou há uns anos, pelo então ministro da Defesa Augusto Santos Silva, uma carta de intenções para compra de até seis KC-390, posição que foi mantida pelo sucessor, José Pedro Aguiar-Branco. Recorde-se que o general Luís Araújo liderou o grupo responsável pela compra dos helicópteros EH101, adquiridos pela Força Aérea há uma década. Note-se ainda que o general deixou a carreira militar no meio de uma polémica: manteve-se no ativo desde 1 de janeiro de 2014 até cessar funções, em fevereiro do mesmo ano, apesar de estar reformado desde o final do ano anterior - o que é estatutariamente proibido. Isso resultou de ter requerido a mudança de situação a fim de não ser prejudicado no valor da reforma com os cortes impostos pelo governo de então.

http://www.dn.pt/portugal/interior/ogma-estado-propoe-general-luis-araujo-para-administrador-5739818.html
 
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #712 em: Março 23, 2017, 10:47:17 am »
Por acaso não sei se será assim. O General Araujo esteve por exemplo na aquisição dos Eh101, e refere ser a FAP a definir os critérios de aquisição, fazer a proposta ao governo mas depois já não é com ele (ou com a FAP), ou seja são decisões políticas (como por exemplo não assinar o contrato de manutenção dos EH101). Aliás, esta acta de comissão de inquérito às aquisições e modernizações dos EH101, C295, F16 (segunda esquadra e MLU) e P3 (e dos submarinos com o Almirante fragoso), atenta nessa direcção, ou seja proposta, definição dos critérios e a partir dai a decisão passa para outro patamar (sobre os C130 só é referido o facto de os C295 terem vindo a aliviar o uso da frota e baixar também os custos). Já agora, o General refere o Ec 635 como um Heli que poderia interessar à FAP como substituto do Al III (deixo apenas um ou outro exerto, de uma leitura interessante que a meu ver vale a pena).  ;)

http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a5355786c5a793944543030765131424a55464a425255307651584a7864576c3262304e7662576c7a633246764c30466a6447467a4c7a4135587a49774d5451744d4463744d5455756347526d&fich=09_2014-07-15.pdf&Inline=true

Citar
O Sr. General José Araújo Pinheiro: — Sr. Presidente, Sr.
Deputado, a questão das contrapartidas, como sabe, ultrapassa a
competência do ramo e da Força Aérea. Não somos nós que negociamos as
contrapartidas; quanto muito, apoiamos e prestamos, permita-me que o diga
assim, assistência para garantir que a execução dos contratos em que
estamos envolvidos é feita como deve ser.
Na realidade, em relação à manutenção dos EH-101, existe um
contrato entre a DEFLOC e a Agusta-Westland para a manutenção dos
helicópteros e, tanto quanto sei, a Agusta-Westland subcontratou a OGMA
para fazer essa manutenção, ou seja, quem está nos hangares do Montijo a
fazer a manutenção dos helicópteros é o pessoal da OGMA, sendo que a
Força Aérea também presta alguma manutenção, mas é só manutenção de
linha da frente.
Naturalmente, entendemos que pode haver outras opções em termos
de contrato de contrapartidas. É um assunto no qual a Força Aérea
colabora, mas que ultrapassa a responsabilidade da Força Aérea. Portanto,
se me permite, preferia não expandir esse assunto, sendo que a Força Aérea
está sempre disponível para encarar opções que permitam obter ganhos
económicos, e fazemo-lo noutras frotas. Mas isso ultrapassa a capacidade
de negociação da Força Aérea.
 



Citar
O Sr. António Prôa (PSD): — O âmbito deste segundo grupo de
questões tem a ver com o processo de decisão e de identificação de
necessidades. Aliás, esta matéria parece-me pertinente e foi, até agora pelo
menos, a menos referida, pelo que o pedido que faço ao Sr. General é no
sentido de nos poder descrever este processo, porque — e perdoe-me o
parêntesis —, por vezes, há quem pretenda passar a ideia de que há algum
capricho quando se tomam decisões relativamente à aquisição de
equipamentos militares, quer do ponto de vista dos decisores políticos quer
do ponto de vista dos militares, e não me parece que assim seja.
O processo parece-me complexo e muito longo, por isso, gostaria
que o Sr. General pudesse descrever como decorre o processo no que diz
respeito à identificação das necessidades por parte das Forças Armadas, em
concreto por parte da Força Aérea, e que nos dissesse em que medida a
Força Aérea participa também no processo de decisão. Nos exemplos
anteriores que tivemos, essa participação foi claramente no processo de
assessoria técnica, digamos assim, face às opções que havia em cima da
mesa.
Peço-lhe, portanto, que nos diga, quer do ponto de vista da
identificação de necessidades quer do ponto de vista da decisão, em que
medida e de que forma é que este processo decorre e qual é a intervenção
da Força Aérea.
O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. General.
O Sr. General José Araújo Pinheiro: — Sr. Presidente, Sr.
Deputado, em primeiro lugar, temos os documentos que são, diria, as
nossas «bíblias»: o Conceito Estratégico de Defesa Nacional e o Conceito
Estratégico Militar, que descrevem as missões. Nós identificamos as

missões e o nível de ambição — é importante referir o nível, não é só fazer
missões é como as queremos executar. De resto, o Conceito Estratégico
Militar, agora, diz que a Força Aérea tem de ter capacidade para destacar
um determinado tipo de forças — e, uma vez identificadas as missões e
aquilo que o Estado português pede à Força Aérea para executar, definimos
um sistema de forças que cremos adequado à missão que nos está atribuída.
Naturalmente, estes documentos são aprovados em sede própria e,
assim sendo, temos aqui, digamos assim, o envelope geral em que, depois,
vamos identificar capacidades necessárias. Identificadas as capacidades,
vamos, depois, tentar identificar, com o conhecimento que temos, que
meios serão necessários, ou que consideramos adequados, para colmatar as
lacunas, aliás, primeiro para cumprir as capacidades e, depois,
eventualmente, se chegarmos à conclusão de que temos lacunas para as
colmatarmos. Naturalmente, isto é proposto à tutela. Como? Através da
elaboração de uma Lei de Programação Militar, que diz quais são os
programas que — neste caso, a Força Aérea — cada ramo e o EMGFA
(Estado-Maior-General das Forças Armadas) estão autorizados a executar,
qual é o financiamento que está adequado e o período temporal que está
relacionado com cada programa.
Essa lei de programação, que define meios, financiamento e o
enquadramento temporal, vem a esta Câmara e é aprovada. Portanto, aqui
temos um enquadramento geral dos meios que, depois, podemos operar.
A Força Aérea, para chegar aqui, normalmente, tem estudos — e nós
desenvolvemo-los internamente —, de médio e longo prazos, que
consideram o meio que temos, aquilo que perspetivamos ser a evolução da
missão e aquilo que julgamos ser necessário no futuro. Felizmente, temos
conseguido fazê-lo; estes estudos são, normalmente, estudos internos, mas
são a base para todas as propostas de forças que fazemos.

Tentamos que estes estudos estejam alicerçados num grande
realismo. Porquê? Porque sabemos que ou somos realistas e as coisas
andam e vão-se cumprindo ou, se entramos em sistemas de utopia,
acabamos por não conseguir cumprir. Felizmente, a Força Aérea tem
conseguido cumprir e isto é testemunhado pelo nível de execução dos
nossos programas da Lei de Programação Militar.
Definimos requisitos operacionais, técnicos e logísticos que
propomos superiormente à tutela; analisados e aprovados estes requisitos, é
feito um concurso, normalmente um concurso público, que recebe as
propostas e segue os trâmites de qualquer concurso público.
A Força Aérea participa ativamente, e achamos que tem de ser assim,
em todas as fases do concurso. Quanto à análise, naturalmente, as
comissões de análise são definidas pela tutela e temos, normalmente,
participado nelas, porque participamos no processo de identificação do
cumprimento dos requisitos operacionais e técnicos e, muitas vezes, até nos
testes e nas provas que são necessários para validar os equipamentos.
Portanto, a participação da Força Aérea e estes programas decorrem
de uma realidade conceptual que, depois, se transforma em requisito, que
se transforma em propostas de forças, que, tendo sido validadas pela tutela
e por esta Câmara, se transformam em Lei de Programação Militar, a qual,
depois, acompanhamos e tentamos executar o melhor possível.



Citar
O Sr. General José Araújo Pinheiro: — Acho que neste momento
não será correto entrar nesse objetivo. O certo é que esse meio, na altura,
interessava ao Exército e, eventualmente, também poderia interessar à
Força Aérea para substituição futura do Allouette III, que é um helicóptero
que também está em fim de vida operacional, que já leva mais de 50 anos
de operação.

Saudações
« Última modificação: Março 23, 2017, 10:50:20 am por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #713 em: Março 23, 2017, 12:00:05 pm »
Não estarás por acaso a confundir os ex-CEMFA's Luís Evangelista Esteves de Araújo (o que vai para a OGMA) e José Araújo Pinheiro? Ou seja, o "Araújo dos Alouettes" e o "Pinheiro dos A-7" como o pessoal na FAP antigamente os tratava?  ;D

http://www.emgfa.pt/useruploads/files/cv_gencemgfa_gen_luis_araujo_07fev2010_po.pdf


http://www.emfa.pt/www/noticia-994

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #714 em: Março 23, 2017, 12:42:51 pm »
Não estarás por acaso a confundir os ex-CEMFA's Luís Evangelista Esteves de Araújo (o que vai para a OGMA) e José Araújo Pinheiro? Ou seja, o "Araújo dos Alouettes" e o "Pinheiro dos A-7" como o pessoal na FAP antigamente os tratava?  ;D

http://www.emgfa.pt/useruploads/files/cv_gencemgfa_gen_luis_araujo_07fev2010_po.pdf


http://www.emfa.pt/www/noticia-994

Antigamente dizias tu. A ultima vez em Beja estavam lá os dois e era Araújo para cá Araújo para lá daí a confusão (ou estar todo quitado, com a ternura dos 40) ;D . O Araujo correcto é de facto este (obrigado pela correcção CJ)  ;) :

De qualquer forma penso que o resto é válido e a acta continua a ter o seu interesse para ser ver pelo menos o "modus operantis" da FAP quanto a aquisição de equipamento, disponibilidade da frota, etc, embora quem lá fosse foi o General Pinheiro. Como tudo é um processo sobretudo político e a FAP só propõe com base em estudos. Pelo que e em 2015:  :P
Citar
Neste documento são solicitadas informações ao fabricante brasileiro no sentido de garantir que o avião em causa possui "todas as características e capacidades necessárias" para substituir os C-130 Hercules na FAP. A mesma fonte adiantou ainda que "a substituição das aeronaves C-130 consta da nova LPM, aprovada na Assembleia da República " na quinta-feira passada.

O objetivo continua a ser "fornecimento de cinco a seis aeronaves KC-390 novas de fábrica", certificadas "pelas autoridades competentes, com alcance intercontinental, capazes de executar operações estratégicas e táticas, civis e militares, sem limitações. A proposta deverá contemplar uma descrição exaustiva da aeronave, assim como o plano de entrega com base numa data de referência correspondente à celebração de um contrato", refere o request for proposal (pedido de proposta), apresentado pelo ministério liderado por Aguiar-Branco.

É solicitado ainda à Embraer que apresente "uma lista de opções dos diversos tipos de sistemas e custos associados" e também "uma proposta para a opção de aquisição/disponibilidade sem restrições de utilização de um simulador em território nacional" para um eventual centro de simuladores em Alverca "para apoio internacional".

http://www.passarodeferro.com/2015/01/afinal-kc-390-ainda-pode-ser-m1776.html


Saudações

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #715 em: Março 23, 2017, 06:37:45 pm »
Desculpem meter-me na conversa mas segundo percebi, as forças armadas definem os critérios, e na definição dos critérios muitas vezes acaba-se por definir o equipamento, seja um tanque um navio ou um computador..., a decisão politica aparece mais na altura das contrapartidas e outros negócios penso eu de que...
Tenho a impressão que se se avançar para a história do CKC-390 será a primeira vez ( ou segunda se nos lembrarmos dos PANDUR mas isso será um caso particular ) que se poderá falar de uma primazia dos políticos em relação ao assunto e mesmo assim só porque houve uns quantos a correrem para ficar na fotografia sem compreenderem bem no que se estão a meter.

Cumprimentos,
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #716 em: Março 23, 2017, 07:01:40 pm »
Basicamente é isso, portanto a única coisa a fazer é explorar esse filão.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #717 em: Março 25, 2017, 05:14:33 pm »
Trata-se de um "zun-zun" como lhe costumo chamar - ou seja, conversas acerca de algo não confirmado oficialmente -, mas certos sectores da FAP afirmam que não haverá lugar à modernização da frota C-130, e que estes aparelhos terão de aguentar ao serviço mais dois ou três anos até à sua eventual substituição pelo KC-390.

As razões citadas prendem-se com as avarias constantes dos Hércules, e que dada a modernização pouco extensiva proposta o melhor mesmo é avançar para a aquisição de uma nova aeronave de transporte táctico pois a dita modernização não contemplaria o necessário para manter os C-130 a operar em segurança até 2030. Em Setembro, no 40º aniversário da Esq. 501 Bisontes, já deverão existir novidades.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #718 em: Março 26, 2017, 07:47:50 pm »
Trata-se de um "zun-zun" como lhe costumo chamar - ou seja, conversas acerca de algo não confirmado oficialmente -, mas certos sectores da FAP afirmam que não haverá lugar à modernização da frota C-130, e que estes aparelhos terão de aguentar ao serviço mais dois ou três anos até à sua eventual substituição pelo KC-390.

As razões citadas prendem-se com as avarias constantes dos Hércules, e que dada a modernização pouco extensiva proposta o melhor mesmo é avançar para a aquisição de uma nova aeronave de transporte táctico pois a dita modernização não contemplaria o necessário para manter os C-130 a operar em segurança até 2030. Em Setembro, no 40º aniversário da Esq. 501 Bisontes, já deverão existir novidades.

Complementando a informação que avancei ontem, o único C-130 que temos neste momento operacional avariou e não pôde servir como aeronave de transporte e apoio ao destacamento de 5 F-16 MLU que se encontra na Holanda no âmbito do exercício "Frisian Flag 2017". O material mais pesado foi transportado com recurso a um C-130H-30 da Força Aérea Espanhola, o pessoal seguiu num C-295M da Esq. 502.
« Última modificação: Março 26, 2017, 07:52:25 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #719 em: Março 26, 2017, 08:05:00 pm »
Já eram constantes as avarias nos voos com destino ao Kosovo...
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