Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (3.5%)
F-35
46 (40.4%)
Rafale
17 (14.9%)
Gripen
32 (28.1%)
Eurofighter Typhoon
15 (13.2%)

Votos totais: 114

Substituiçao dos F-16's

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ferreira76

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1185 em: Novembro 22, 2016, 02:16:43 pm »
Pagamos 50.000 milhões de euros de dívida!?!?!? Não queria antes dizer 8 mil milhões de euros de juros por ano? Porque se refere à dívida, ela aumenta todos os anos e já vai em 225.000 milhões de euros!!!!!

Não sei que contas é que andam a fazer, mas é um "bocadinho" mais negra a coisa..... a estimativa do PIB de 2015 é de 243 mil milhões, portanto se a divida é neste momento de 133.1% do PIB, em euros, dá mais coisa menos coisa, 323 mil Milhões...
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1186 em: Novembro 22, 2016, 03:14:28 pm »
Pagamos 50.000 milhões de euros de dívida!?!?!? Não queria antes dizer 8 mil milhões de euros de juros por ano? Porque se refere à dívida, ela aumenta todos os anos e já vai em 225.000 milhões de euros!!!!!

Não sei que contas é que andam a fazer, mas é um "bocadinho" mais negra a coisa..... a estimativa do PIB de 2015 é de 243 mil milhões, portanto se a divida é neste momento de 133.1% do PIB, em euros, dá mais coisa menos coisa, 323 mil Milhões...

Dados do BP. Dívida pública bruta de 244 mil milhões de euros menos os depósitos (cerca de 11 mil milhões de euros) dá um saldo líquido de cerca de 225 mil milhões de euros!!!

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/divida-publica-sobe-para-1331-do-pib-no-terceiro-trimestre-5509551.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1187 em: Novembro 22, 2016, 03:44:56 pm »
E no entanto... a forma de manipular os números são tantas que por vezes uma noticia pode ser considerada algo bom e mau por fontes diferentes.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-antecipou-pagamento-de-cerca-de-dois-mil-milhoes-ao-fmi-92217

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Viajante

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1188 em: Novembro 22, 2016, 04:37:43 pm »
Infelizmente no que toca a dados económicos, são muitas das vezes manipulados por quem está no governo! E a oposição também aproveita o facto dos portugueses não serem muito bons em números!
 

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1189 em: Novembro 24, 2016, 12:15:42 pm »
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Voltando ao tema central do tópico, e sendo eu descaradamente pró-solução Gripen E/F como futuro caça da FAP, recordei-me durante a recente passagem do grupo de batalha do Kuznetsov pela ZEE portuguesa que esta aeronave, tal como o antecessor JAS-39C/D, terá a capacidade de emprego do míssil ar-superfície Saab Bofors RBS-15 Mk.3 e igualmente do futuro Mk.4 de maior alcance. Como já me foi adiantado pessoalmente na Esquadra 301 que para missões ASFAO de carácter marítimo as armas usadas pelos F-16AM/BM seriam o AGM-65 Maverick e a GBU-31 JDAM, a não ser que a opção venha hipoteticamente a recair no F-16V com possibilidade de utilização do AGM-84 Harpoon, vejo o Gripen E/F com cada vez mais trunfos na manga, incluindo o RBS-15 que já possui, e terá ainda, maior alcance e letalidade que o JSM/NSM do F-35. Food for thought.  ;)

Não seria grande vantagem, visto que a panóplia de armamentos para o F-16V (já que é este o concorrente do Gripen E, não o F-16 MLU) é igualmente vasta, senão mais vasta ainda. Ora o F-16V em teoria pode levar, não só Harpoon "convencionais", como a versão SLAM e SLAM-ER, como pode utilizar JASSM (e JASSM-ER com um alcance muito superior) e já foi feito um teste de lançamento num F-16C do míssil JSM. Não sei até que ponto a JASSM terá capacidade anti-navio, mas de resto, todos parecem-me mais vantajosos que o RBS-15 que muitos poucos países utilizam. O JSM mesmo tendo menor alcance e ogiva, tem características stealth, o que lhe traz enormes vantagens, visto dificultar a sua detecção e consequentemente reduz o tempo de acção do navio inimigo. O RBS-15, acaba por ser uma autêntica "obesidade" de míssil, e tenho sérias dúvidas quanto à assinatura de radar ser menor que a de um Harpoon. Estas características podem tornar o míssil extremamente ineficaz.
No meio disto tudo, estamos a comprar um míssil que praticamente não foi testado em situações reais, com um míssil mais que testado e comprovado e amplamente usado pelas marinhas e forças aéreas do mundo, que tem uma grande linha de produção, falo do Harpoon é claro.

No fundo, não há vantagens práticas em optar pelo Gripen, sendo que os seus mísseis anti-navio não representam um ponto a favor, o raio de acção do avião em si é uma incógnita (estimativas em condições ideais fornecidas pelo fabricante não contam), o preço final também é uma incógnita, se é capaz de fazer metade daquilo que está no papel também é uma incógnita. Não acrescenta nada que qualquer outro caça da geração 4.5 não acrescente, sendo em certos aspectos possivelmente inferior (capacidade de transporte de armamento), e do ponto de vista operacional não oferece mais que um F-16V.
Vejo o Gripen como caça ideal para países interiores de dimensão reduzida, não para um país com uma vasta área marítima sobe sua jurisdição e ainda dois arquipélagos bastante afastados entre si e entre o continente.

No nosso caça, o ideal seria uma dupla de caças, com funções e capacidades distintas. Infelizmente não há dinheiro para tal, tal como não há dinheiro para manter uma frota completa (~30) de caças bimotor. Das opções monomotor, há 3 candidatos "realistas", o dispendioso F-35, o nosso conhecido F-16 na versão V e a incógnita do Gripen E. Um é caríssimo, e para interceptar avionetas, parece-me excessivo. Outro é, como disse, a incógnita desta geração de caças e que não oferece vantagem francamente nenhuma. Resta-nos a opção mais prática e realista, sem grandes mariquices à mistura, facilidade de introdução e duas formas de aquisição do mesmo (novo ou pode-se ir buscar ao AMARC e fazer o reforço estrutural e upgrade para a versão V).

Contundo, há que lembrar uma coisa. A questão dos Alpha Jet. Ao não substituir os Alpha Jet, e por se optar por uma substituto duplo do AJet e do Epsilon, teríamos menos um tipo de aeronave para manter. Com essa redução de custos de um lado, talvez se tornasse viável a aquisição de uma aeronave bimotor ou até mesmo ter uma força aérea com dois tipos de caças.

PS: A única vantagem que o Gripen teria, em teoria, relativamente ao F-16, é a incorporação dos mísseis Meteor, visto estes terem um alcance superior aos actuais AMRAAM que possuímos. Mas quem sabe, não adoptemos uma versão mais recente dos AMRAAM (versão C7 ou superior) ou, eventualmente, há a inclusão de misseis Meteor em F-16.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1190 em: Novembro 24, 2016, 02:56:07 pm »
No F-16V o míssil ar-ar BVR será o AIM-120D já disponível, em conjunto com o AIM-9X Block II. Não há planos para integrar o Meteor em caças de fabrico norte-americano (e com uma administração Trump então muito menos), muito embora a Raytheon tenha afirmado recentemente que não só não haverá um AIM-9X Block III, como a capacidade de modernizar o AMRAAM está a chegar ao limite e muito dificilmente aparecerá um AIM-120E. Ainda a propósito do AIM-120D, convém não esquecer que até os MLU tape M6.5 já o podem utilizar em conjunto com o AIM-9X Block II.

A Raytheon já começou a efectuar estudos para a substituição de ambos os AAM, pois tanto russos como chineses continuam a evoluir rapidamente nessa área e poderão inclusivamente dispor de armamento de capacidade superior neste momento. O Meteor europeu é de outra geração; mesmo o alcance máximo (AIM-120D - 72km, Meteor - +/- 320km) prova isso, fora o seu motor ramjet e o aumento da "probability kill" devido à sua maior manobrabilidade. E ainda está no ar a hipótese de poder vir a ser integrado no F-35, embora hoje em dia tudo esteja em banho-maria.

Bom artigo a destacar a diferença entre os dois AAM BVR: http://gripen4canada.blogspot.pt/2014/08/meteor-vs-amraam-minor-upgrade-or.html


Não seria grande vantagem, visto que a panóplia de armamentos para o F-16V (já que é este o concorrente do Gripen E, não o F-16 MLU) é igualmente vasta, senão mais vasta ainda. Ora o F-16V em teoria pode levar, não só Harpoon "convencionais", como a versão SLAM e SLAM-ER, como pode utilizar JASSM (e JASSM-ER com um alcance muito superior) e já foi feito um teste de lançamento num F-16C do míssil JSM. Não sei até que ponto a JASSM terá capacidade anti-navio, mas de resto, todos parecem-me mais vantajosos que o RBS-15 que muitos poucos países utilizam. O JSM mesmo tendo menor alcance e ogiva, tem características stealth, o que lhe traz enormes vantagens, visto dificultar a sua detecção e consequentemente reduz o tempo de acção do navio inimigo. O RBS-15, acaba por ser uma autêntica "obesidade" de míssil, e tenho sérias dúvidas quanto à assinatura de radar ser menor que a de um Harpoon. Estas características podem tornar o míssil extremamente ineficaz.
No meio disto tudo, estamos a comprar um míssil que praticamente não foi testado em situações reais, com um míssil mais que testado e comprovado e amplamente usado pelas marinhas e forças aéreas do mundo, que tem uma grande linha de produção, falo do Harpoon é claro.

No fundo, não há vantagens práticas em optar pelo Gripen, sendo que os seus mísseis anti-navio não representam um ponto a favor, o raio de acção do avião em si é uma incógnita (estimativas em condições ideais fornecidas pelo fabricante não contam), o preço final também é uma incógnita, se é capaz de fazer metade daquilo que está no papel também é uma incógnita. Não acrescenta nada que qualquer outro caça da geração 4.5 não acrescente, sendo em certos aspectos possivelmente inferior (capacidade de transporte de armamento), e do ponto de vista operacional não oferece mais que um F-16V.
Vejo o Gripen como caça ideal para países interiores de dimensão reduzida, não para um país com uma vasta área marítima sobe sua jurisdição e ainda dois arquipélagos bastante afastados entre si e entre o continente.

O RBS-15F, e o posterior Mk.4, são e continuarão a ser mísseis ar-superfície com capacidade anti-navio e contra alvos terrestres, tal como o Harpoon/SLAM. Poderão os mísseis suecos não ser tão capazes como o AGM-84, e mesmo o JASSM, porém prefiro um Gripen E com dois do que um F-16V sem nenhum. Veremos então.  ;)

Só uma nota: frequentemente se fala aqui na vastidão da nossa área marítima de responsabilidade, do qual fazem parte dois arquipélagos importantes - e o próprio dc, e bem, referiu isso aqui novamente -, como defesa da necessidade da aquisição de um caça mais capaz, com maior raio de alcance e forçosamente bimotor como é óbvio. É um cenário que, penso eu, está totalmente colocado de lado a não ser que queiramos ficar com Eurofighters Tranche 1 britânicos ou alemães em segunda-mão, o que na minha opinião seria um disparate a não ser se fossem utilizados somente para Defesa Aérea, e não estou a ver (excepção feita se entrarmos em guerra, claro) que a FAP volte a ter dois tipos diferentes de aeronaves de combate no futuro.

Muito se suspira por um Rafale, por um Eurofighter, por um Super Hornet ou mesmo F-15SE, contudo o futuro será um único caça, monomotor e multirole. Se nem sequer pensamos em adquirir uma aeronave do tipo MRTT (Multi-Role Tanker Transport), nem que fosse converter um ou dois A330 da TAP depois de chegarem os A350, é muito difícil vermos a FAP a dispor de mais meios, a não ser que aconteça algo que decerto nenhum de nós o desejará.




« Última modificação: Novembro 24, 2016, 02:58:22 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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ferreira76

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1191 em: Novembro 24, 2016, 03:27:27 pm »
Se quisermos substituir o Nosso F-16 MLU por um avião ligeiramente superior e com as mesmas características(1 motor, manutenção "barata", custo unitário a rondar 40-50 milhões,etc...) que possivelmente tornariam viável a sua aquisição, só nos restam 2 opções, o Gripen NG ou o F-16 V, caso a lockeed não feche a linha de produção deste, e essa decisão está para breve(2017/2018)

Em todo caso, qual seria a melhor opção destas duas?? Para mim nenhuma, estou como o dc, precisavamos de um caça com mais raio de ação, pelo menos para defesa aérea, e isso só era possível com um avião bimotor, não escondo a minha "simpatia" pelo super hornet, ou pela versão advanced super hornet, mas também aqui a Boeing pondera fechar a linha de produção caso não hajam encomendas entretanto.

Continuo a dizer que havemos de ter F-35, 12/15 unidades, o que quer dizer que teremos que ter outro avião mais barato(pode ser usado com updates, reforço estrutural) só para defesa aérea, policiamento, interdição.... pode ser que em 2030 tenhamos disponíveis Super Hornets usados da USNAVY/Marines....

Caso não conheçam, aqui vai um artigo sobre comparação F-16V vs Gripen E e o veredicto.

https://fightersweep.com/6024/dogfight-f-16v-viper-versus-j-39e-gripen/
http://defence.pk/threads/f-16v-vs-gripen-e-clear-winner-is-f-16v.444991/
 

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1192 em: Novembro 24, 2016, 04:30:18 pm »
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No F-16V o míssil ar-ar BVR será o AIM-120D já disponível, em conjunto com o AIM-9X Block II. Não há planos para integrar o Meteor em caças de fabrico norte-americano (e com uma administração Trump então muito menos), muito embora a Raytheon tenha afirmado recentemente que não só não haverá um AIM-9X Block III, como a capacidade de modernizar o AMRAAM está a chegar ao limite e muito dificilmente aparecerá um AIM-120E. Ainda a propósito do AIM-120D, convém não esquecer que até os MLU tape M6.5 já o podem utilizar em conjunto com o AIM-9X Block II.

A Raytheon já começou a efectuar estudos para a substituição de ambos os AAM, pois tanto russos como chineses continuam a evoluir rapidamente nessa área e poderão inclusivamente dispor de armamento de capacidade superior neste momento. O Meteor europeu é de outra geração; mesmo o alcance máximo (AIM-120D - 72km, Meteor - +/- 320km) prova isso, fora o seu motor ramjet e o aumento da "probability kill" devido à sua maior manobrabilidade. E ainda está no ar a hipótese de poder vir a ser integrado no F-35, embora hoje em dia tudo esteja em banho-maria.

A versão mais recente do AMRAAM já está disponível, sim, mas só usa quem tem dinheiro. Nós, só não temos porque não há pilim, o mesmo se aplica aos Aim-9X, tanto os originais como os Block II.
A questão da não integração de Meteor em caças americanos não faz qualquer sentido, até porque ao viabilizarem tal integração, era um ponto que os caças europeus não teriam a favor deles nos concursos para novos caças para as forças aéreas por esse mundo fora. Os americanos deixarem de vender caças para diversos países porque os seus não podem levar Meteors, ia fazer rolar muitas cabeças por lá...

Esses alcances estão um bocado errados, não? É que 320km para um míssil ar-ar... de repente tornou-se num míssil de cruzeiro. E esses 72km do AMRAAM também estão um bocadinho fracos não acha? Cheira-me a viagra para um, impotência para outro, especialmente quando sempre se falou num alcance de 100km+ para o AIM-120D e o do Meteor na volta dos 150, máximo 200km. A própria MBDA diz que tem um alcance consideravelmente superior a 62 milhas (~100km), duvido que o "consideravelmente" queira dizer "mais do triplo de".

O AIM-9X Block II e os respectivos concorrentes europeus, parecem-me estar no topo da cadeia alimentar no que diz respeitos a misseis deste género, pode sim haver misseis com capacidades idênticas em serviço ou a serem desenvolvidos noutras partes do mundo. Superiores? Tenho certas dúvidas.

Na minha opinião, não me parece nada inviável os americanos aceitarem a integração dos Meteor nos seus caças, da mesma forma que aceitam outros mísseis de origem europeia (caso do IRIS-T). O AMRAAM continuará a ser uma aposta mais barata que o Meteor, logo nunca vão faltar vendas, enquanto isso, F-16V, F-18 Super Hornet, F-15 Silent Eagle e Strike Eagle e os próprios F-35, terão um boost de vendas, tendo essa capacidade.

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O RBS-15F, e o posterior Mk.4, são e continuarão a ser mísseis ar-superfície com capacidade anti-navio e contra alvos terrestres, tal como o Harpoon/SLAM. Poderão os mísseis suecos não ser tão capazes como o AGM-84, e mesmo o JASSM, porém prefiro um Gripen E com dois do que um F-16V sem nenhum. Veremos então.  ;)

Só uma nota: frequentemente se fala aqui na vastidão da nossa área marítima de responsabilidade, do qual fazem parte dois arquipélagos importantes - e o próprio dc, e bem, referiu isso aqui novamente -, como defesa da necessidade da aquisição de um caça mais capaz, com maior raio de alcance e forçosamente bimotor como é óbvio. É um cenário que, penso eu, está totalmente colocado de lado a não ser que queiramos ficar com Eurofighters Tranche 1 britânicos ou alemães em segunda-mão, o que na minha opinião seria um disparate a não ser se fossem utilizados somente para Defesa Aérea, e não estou a ver (excepção feita se entrarmos em guerra, claro) que a FAP volte a ter dois tipos diferentes de aeronaves de combate no futuro.

Muito se suspira por um Rafale, por um Eurofighter, por um Super Hornet ou mesmo F-15SE, contudo o futuro será um único caça, monomotor e multirole. Se nem sequer pensamos em adquirir uma aeronave do tipo MRTT (Multi-Role Tanker Transport), nem que fosse converter um ou dois A330 da TAP depois de chegarem os A350, é muito difícil vermos a FAP a dispor de mais meios, a não ser que aconteça algo que decerto nenhum de nós o desejará.

Mas ninguém falou em F-16 sem nenhum míssil anti-navio, mas sim que estes até têm várias hipóteses a seu favor. Penso que os nossos F-16 actuais não têm Harpoons porque não possuem capacidade para transportar tais mísseis. Os únicos que de facto têm essa capacidade, são os a partir do Block 20, se não estou em erro. Não deve ser à toa que se calhar nenhum utilizador de F-16 europeu os usa nos seus. Da mesma forma que ter F-16 com capacidade para um certo leque de mísseis anti-navio nos garante que os nossos utilizarão tal capacidade, o mesmo se aplica aos Gripen se fossem estes os escolhidos... Agora, para favorecer um ao outro, trouxer condicionantes externas para o debate, nunca mais saíamos daqui com tantos "se's".

O cenário de um caça bimotor pode não estar inteiramente colocado de lado. Tudo dependerá de como se vai desenrolar a situação dos AJet e outros meios cujos custos de manutenção se tornam cada vez maiores. O mesmo poderia ser aplicado para os outros ramos.

Numa situação hipotética com os Alpha Jet fora da equação (menos uma aeronave bimotor a jacto para fazer manutenção), sendo este e o Epsilon substituídos por algo como um PC-21, a FAP gastaria menos na manutenção das aeronaves, e se a redução de custos se verificar também na substituição dos Alouette (por EC-635) e dos C-130 (por A-400 ou KC-390), sempre poderá ser criada uma margem para um caça bimotor num número aproximado ao número de F-16 que temos. Mas isto são só teorias.

Eu também não sou lá muito fã da ideia de ir buscar Typhoons Tranche 1. Não trariam grandes vantagens relativamente aos F-16, tecnologicamente falando e necessitariam de um grande upgrade. Era o mesmo que comprar um PC novo, extremamente caro, mas sem nada instalado, ainda com o Windows XP e afins.
Tanto o Rafale como o Typhoon são caros acabados de sair de fábrica.
O F-15, na versão C nem fazia sentido, enquanto que o Strike Eagle é um avião de ataque, e o Silent Eagle que seria a solução mais desejada entre os 3, não teve muitos progressos nem encomendas.
O Super Hornet sempre me pareceu o parente pobre. Não é tão ágil como os concorrentes, não é o mais rápido (o que o torna o pior interceptor) e os custos fazem-no perder qualquer vantagem que teria contra um F-16 Block 60.

Pela primeira vez na história da aviação de caça, parece que se chegou ao ponto em que os substitutos para os caças de 4ª geração não representam um salto tão qualitativo, para além do radar AESA, e os de 5ª geração são caros e, com excepção do F-22, não são muito melhores que os caças de geração 4.5, se lhes tirarmos as características stealth.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1193 em: Novembro 24, 2016, 06:21:19 pm »
Esses alcances estão um bocado errados, não? É que 320km para um míssil ar-ar... de repente tornou-se num míssil de cruzeiro. E esses 72km do AMRAAM também estão um bocadinho fracos não acha? Cheira-me a viagra para um, impotência para outro, especialmente quando sempre se falou num alcance de 100km+ para o AIM-120D e o do Meteor na volta dos 150, máximo 200km. A própria MBDA diz que tem um alcance consideravelmente superior a 62 milhas (~100km), duvido que o "consideravelmente" queira dizer "mais do triplo de".

Ironias à parte...

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AIM-120D vs MBDA Meteor

Design requirements

AIM-120 was started as a project to replace painfully ineffective AIM-7 Sparrow and AIM-54 Phoenix (which are only effective against heavy bombers and (in case of later-iteration AIM-54) non-maneuvering fighters). It was to be relatively small BVR missile, so as to be able to be carried by the F-16. Meteor is a result of joint European project to develop BVR missile to replace BAe Dynamics Skyflash. It was to be capable of shooting down a variety of targets, including low-RCS UAVs and cruise missiles, as well as maneuvering fighters of Flanker family. Another requirement was compatibility with Typhoon’s semi-recessed fuselage hardpoints, originally designed for AIM-120.

Effectiveness

AIM-120D is a further evolution of US AIM-120 BVR AAM series. It uses classic fuel+oxygen combustion mix, and does not rely on air flow from outside. In fact, it uses the same engine as AIM-120C, with improvements being mainly in electronics. However, it has been reported that engine malfunctions in cold environments – exactly where it is most likely to be used. Meteor is a ramjet BVR AAM. As such, it does not carry onboard oxygen, but rather uses oxygen from surrounding air, allowing it to hold more fuel. Result is better acceleration, top speed, and range for a given missile size.

While Meteor may not have as large maximum range as AIM-120D (only figure I have for Meteor is “more than 100 km”, with 100 km being “optimal range”, versus public figure of 160 km for AIM-120D), it is faster, and thus more deadly at any range it can reach. This is important, as BVR missiles are never fired at maximum range due to meager Pk against fighter aircraft. However, range varies on altitude, with best range for both missile types being achieved in high-altitude rare-atmosphere conditions, where maneuverability is almost nonexistent; at sea level, range is not much more than visual. Velocity loss after burn-out also varies with altitude, with 25% of current velocity being lost every 150 s at 24 km, 25 s at 12 km and 5 s at sea level.

Range can be reduced even further if enemy uses jammers. Thus, large NEZ (no-escape zone) is far more important. (To explain terminology here, NEZ is NOT a zone where a hit is guaranteed; rather, it is a zone where enemy aircraft cannot outrun missile, waiting for it to run out of fuel, but rather has to outturn it). Higher speed allows it to reduce time to target, and thus opponent’s reaction time, as well as to retain energy for longer after engine has burned out.

In fact, Meteor’s NEZ was to be three times as large as that of AIM-120B. Active version of missile is equipped with radar Aster, designed to shoot down cruise missiles, which thus can be used against targets with low RCS.

However, both missiles are BVR, making their actual value questionable. In fact, jamming and IFF issues mean that BVR missiles are far more likely to be used as a WVR weapon than in their intended purpose. While AIM-120 did achieve 6 BVR kills out of 13 firings, all but one were against non-maneuvering targets with no ECM and no awareness of missile. By comparing difference in Pk between maneuvering and non-maneuvering targets for AIM-9, it can be concluded that AIM-120 will achieve Pk of at most 11%; however, it is larger and heavier than AIM-9, as well as more vulnerable to countermeasures, so even that is an optimistic estimate.

EDIT: Meteor is estimated to have a range of 250-300 km with ballistic flight path, which suggests an improvement over initially cited goal. That being said, best option is to wait for performance figures after it enters service.

https://defenseissues.net/2012/12/15/aim-120d-vs-mbda-meteor/

Mas ninguém falou em F-16 sem nenhum míssil anti-navio, mas sim que estes até têm várias hipóteses a seu favor. Penso que os nossos F-16 actuais não têm Harpoons porque não possuem capacidade para transportar tais mísseis. Os únicos que de facto têm essa capacidade, são os a partir do Block 20, se não estou em erro. Não deve ser à toa que se calhar nenhum utilizador de F-16 europeu os usa nos seus.

Os F-16A/B Block 20 de Taiwan nada mais são do que Block 15 OCU já com o MLU, tal como os nossos Peace Atlantis I. Aliás, os MLU continuam muitas vezes a ser designados por Block 20, logo em teoria os nossos caças também o poderiam utilizar.

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F-16 Installation

Integration of the AGM-84 with the F-16 required two main changes: (i) addition of Harpoon-specific weapon control algorithms to the Stores Management System, and (ii) development of an interface adapter kit. The interface adaptor is basically an electronic component that converts weapons control instructions from the F-16 Stores Management System into instructions that can be interpreted by the weapon (Harpoon in this case).

The work started during Operation Desert Storm on Korea-based USAF Block 30G aircraft. Two factors complicated the actual development of the interface adaptor and algorithms. First of all, the "heavy stations" (hardpoints 3 and 7, capable of carrying a heavy weapon such as the Harpoon) did not offer access to the 1553 data bus. Second, there were some initial software problems with the jet as well. To circumvent the limitations, the AGM-65 Maverick interface was re-used initially. The Maverick interface did not require the F-16 SMS to do anything extra, as all control software was in the adapter kit. Weapon modes and targeting were all selected on the video provided in lieu of the normal Maverick video.

As the Storm wound down, USAF lost interest and the initial effort was cancelled. The project was picked up again later when foreign F-16 customers expressed interest in the Harpoon. By that time, the software problems had been solved and the Harpoon was properly integrated. The AGM-84 Harpoon was officially cleared on the F-16 on August 11th, 1994.

All recent F-16 aircraft (block 20, 30/32, 40/42, 50/52, and 60) can be made Harpoon-capable. It requires the installation of the interface adapter, plus installation of system software that supports the Harpoon.

http://www.f-16.net/f-16_armament_article12.html

Saudações Aeronáuticas,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1194 em: Dezembro 15, 2016, 02:14:00 pm »
O Trump anda a fazer amigos, depois da Boeing foi a vez da Lockheed Martin  ;D.

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Um só tweet de Donald Trump fez gigante da aviação perder milhões em bolsa

Em 140 caracteres, o presidente eleito dos Estados Unidos fez a Lockheed Martin começar a semana a perder 3,3 mil milhões de dólares do seu valor de mercado.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2016-12-12-Um-so-tweet-de-Donald-Trump-fez-gigante-da-aviacao-perder-milhoes-em-bolsa
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1195 em: Março 16, 2017, 12:48:37 pm »
O Presidente da Republica defendeu ontem, durante uma vista á Força Aérea, a necessidade de se planear com antecedência a substituição das aeronaves F-16 em fim de ciclo de vida.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1196 em: Março 16, 2017, 02:25:28 pm »
O Presidente da Republica defendeu ontem, durante uma vista á Força Aérea, a necessidade de se planear com antecedência a substituição das aeronaves F-16 em fim de ciclo de vida.
Já agora a notícia. https://www.facebook.com/defesa.pt/

Citar
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou ontem a “diversidade galopante” das áreas da intervenção da Força Aérea, desde a defesa e o policiamento aéreo até às “missões de serviço à comunidade”, como é o caso dos salvamentos em escarpas e no mar, transporte de doentes e de órgãos entre o continente e as regiões autónomas.
No final de um briefing no Comando Aéreo, acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, o Presidente da República sublinhou o empenhamento do Governo na programação a médio e longo prazo dos recursos necessários ao cumprimento da sua missão.
“Não é só apenas a preparação e atualização constante dos recursos humanos, é também a disponibilidade de aeronaves”, frisou o PR, referindo que este “é um desafio que se coloca permanentemente” e que a concretização do calendário da programação militar começará “em breve”.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa - que acompanhou “o nascimento, o crescimento e a afirmação bem-sucedida” da Força Aérea nos últimos 60 anos - os cidadãos reconhecem, cada vez mais, a importância deste Ramo das Forças Armadas e agradecem a sua prestação em prol da comunidade.
A propósito do fim da “vivência” das aeronaves F16, o PR relembrou que o planeamento nas Forças Armadas vai para além dos mandatos do PR, pelo que a sua renovação poderá ser concretizada daqui a uns anos, à semelhança do que acontece noutros países-membros das alianças em que Portugal se insere.
De acordo com o briefing apresentado pelo Diretor de Operações Aéreas, Brigadeiro-general Paulo Mateus, a Força Aérea Portuguesa cumpriu, ao todo, em 2016, 30 missões de transporte de órgãos e evacuou 568 doentes.
Em termos de busca e salvamento, em 2017, já realizou 87 missões, das quais 45 pessoas foram salvas. Conta ainda com 33 resgates em navio e dos quais resultou a recuperação de 28 pessoas.
Para além destas missões dentro do território nacional, a Força Aérea está envolvida em diversas missões no exterior, como é o caso das missões MINUSMA (Mali), MINUSCA (República Centro-Africana) e FRONTEX, responsável pela deteção de 116 500 embarcações e salvamento de 8 850 migrantes.



Cumprimentos
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1197 em: Março 16, 2017, 03:54:01 pm »
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Marcelo salienta necessidade de se planear com antecedência substituição de F-16
Publicado Quarta-feira, 15 Março 2017 às 19:55
 
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou hoje a necessidade de se planear com antecedência a substituição das aeronaves F-16, porque se aproxima o final do seu ciclo de vida."É evidente que não é já, é daqui a alguns anos, vai para além do mandato do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, mas em matéria de Forças Armadas tem de se planear a médio longo prazo. A concretização, depois, é subsequente, mas é planeamento a médio longo prazo. E esta é uma exigência constante", declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava durante uma visita ao Comando Aéreo, no Parque Florestal do Monsanto, em Lisboa, na presença do ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, considerou que o Governo tem atuado com "empenhamento nesta visão de médio longo prazo, que é fundamental"."Eu queria aqui dizer que tenho acompanhado, na dupla qualidade de Presidente da República e de Comandante Supremo das Forças Armadas, o empenhamento do Governo, e nomeadamente do senhor ministro da Defesa Nacional, ramo a ramo, mas envolvendo também especificamente a Força Aérea", afirmou.

O chefe de Estado frisou que "os mandatos presidenciais são de cinco anos, os mandatos governamentais são de quatro anos", mas "as Forças Armadas são de missão indefinida no tempo", e defendeu que por isso "tem de haver uma continuidade de Estado" na política de Defesa.

http://www.wort.lu/pt/portugal/forcas-armadas-marcelo-salienta-necessidade-de-se-planear-com-antecedencia-substituic-o-de-f-16-58c98e30a5e74263e13ac0c6
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1198 em: Março 17, 2017, 05:23:26 pm »
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Replacement of Air Combat Capability
(Source: Belgian Minister of Defence; issued March 17, 2017)
(Unofficial English translation by Defense-Aerospace.com)
The government has made an important decision to replace the F-16s. On the recommendation of the Minister of Defense Steven Vandeput, it was agreed to launch an acquisition program.

34 aircraft: fewer aircraft, same level of ambition

The 54 F-16s now in service will be replaced by 34 new multi-role combat aircraft. This number guarantees the level of ambition mentioned in the Strategic Vision for Defence, namely: on a permanent basis, six combat aircraft are available for operations and two more to protect our air space (Quick Reaction Alert).

Fewer aircraft are needed than before because the new generation of aircraft can fly more and there can be more training on simulators.

An intergovernmental agreement

Defense aims to conclude an intergovernmental agreement that will include the purchase of aircraft to replace the current F-16 air combat capability and to support the operation of this new capability until the end of 2030.

Why replace now: End of life and evolution of the weapon system

The current F-16 air combat capability has a limit of 8,000 flight hours per airplane and will thus gradually reach its end of life over the period 2023-2028. In order to be able to have multi-role air combat capability and taking into account the preparation and delivery times required for such an acquisition, the decision as to the new aircraft must be taken in the course of 2018.

Monitoring of the F-16 system is currently being carried out jointly under the Multinational Fighter Program (MNFP), comprising the United States and the majority of European users of the F-16 A/B MLU. Given that several MNFP partner nations have already selected the successor of their F-16s, the gradual phasing out of this cooperation is inevitable.

Apart from the aforementioned technical limit, the gradual disappearance of this cooperative program will make the maintenance and the technical and operational support of the Belgian F-16 fleet increasingly complicated and costly, which will inevitably affect its level of operational availability, and therefore the relevance of the Belgian F-16 air combat capability when it is deployed on operations.

History of the project

In order to prepare for the replacement of F-16 air combat capability, the Defense Staff initiated the first steps towards a replacement program at the end of 2012.

On 2 June 2014, a survey was initiated by sending a document called the Preparation Survey to five government agencies, representing NATO and / or EU member countries, likely (for the planned delivery period) to be able to offer Belgium a long-term partnership including the delivery of new combat aircraft. The aim of this survey was to collect information in order to prepare specifications.

These government agencies, the country they represent and the combat aircraft they offer, are the following:

-- DGA (Directorate General of Armaments), France (Dassault Rafale)

-- FMV (Swedish Defense Material Administration), Sweden (Saab Gripen E)

-- JPO (Joint Program Office), United States (Lockheed-Martin F-35A)

-- UK MOD (UK Ministry of Defense), United Kingdom (Eurofighter Typhoon)

-- USN PMA 265 (US Navy Program Manager Air 265), United States (Boeing F-18 E / F)

On October 9, 2014, a Government Agreement expressed its intention to "take a decision that will allow Belgium to maintain an air combat and attack capability for the life of the current F-16."

On 27 November 2014, an Air Combat Capability Successor Program Office was established within the Defense Staff and its mandate was approved by the Chief of Defense.

On 22 December 2015, the restricted Council of Ministers decided that several major investment projects, including the replacement of the current F-16 capacity by 34 combat aircraft, would be launched in the short term.

On June 29, 2016, the Council of Ministers approved a preamble concerning the future of defense and took note of the strategic vision that called for the acquisition of 34 new combat aircraft to provide air combat capability for the future has been confirmed.

On 20 October 2016, the Council of Ministers approved the preliminary draft law on the military investment program for the period 2016-2030 in which this program is to be included.

On 28 October 2016, the Council of Ministers approved the document 'Belgian interests in the field of defense and security policy', which sets out the essential security interests to be taken into account when Article 346 (1) (b) of the Treaty on the Functioning of the European Union (TFEU).

The Parliamentary Committee for National Defense was informed on two occasions (7 January 2015 and 24 February 2016) by the program cell responsible for the replacement file. The last session aimed specifically at presenting the results of the survey.

On 8 March 2017, the Army's purchasing and sales commission issued a positive opinion for the continuation of the procedure.

Way ahead

With the issuance of the RfGP (Request for Government Proposal) begins the next phase in the replacement phase. After receiving and evaluating the proposals, Defense will make a reasoned recommendation to the government.

Quote by Minister of Defense Steven Vandeput

"The government has made the courageous decision to renew our air combat capability and to replace the F-16s fleet, and with this capability we are making an important contribution to NATO's collective defense. Choosing to maintain this capability means remaining a reliable partner of the alliance."

''For full transparency, the Request for Government Proposal will be published in full. It goes without saying that we cannot release it until all the government agencies that will compete for the contract have received the document."

-ends-

http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/182062/belgium-launches-f_16-replacement-rfp.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1199 em: Março 25, 2017, 03:18:17 pm »
http://www.star-telegram.com/news/business/article140090128.html
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Lockheed will begin moving the production line to its facility in Greenville, S.C., at the end of the year after delivering the last of the iconic jets being built for Iraq in September, said Ken Ross, a spokesman for Lockheed Martin Aeronautics in Fort Worth.

Over the life of the program, Lockheed has delivered more than 4,500 F-16s, including 3,600 built in Fort Worth. Since the company hasn’t booked any orders for new F-16s beyond the planes for Iraq, it would take about two years to start it back up in South Carolina once a new order is received, Ross said.

Moving production to South Carolina makes sense for several reasons, company officials said.

Secondly, the Greenville plant is where the new T-50A trainer will be built if it wins a competition to build the aircraft for the Air Force. The T-50A is considered an “offshoot” of the F-16 design, so the economics of having the two lines together makes sense, Ross said.

Lockheed continues to pitch building the F-16 in India. India wants to modernize its aging military fleet of about 650 planes and the Indian Ministry of Defence has set up a competition to build a new single-engine fighter in that country as part of a “Make in India” initiative.

But the Trump administration has made it clear it will scrutinize any deal that may shift jobs overseas and has said it plans to take a “fresh look” at the India deal. Lockheed argues that the Indian contract, while moving production overseas, would still be a boost to the domestic economy.



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