E.U.A. versus Coreia do Norte

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Creoula

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« Responder #105 em: Dezembro 18, 2006, 10:21:42 pm »
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Seis parceiros retomam as conversações
Coreia do Norte: negociações sobre programa nuclear recomeçam hoje
18.12.2006  
 
O Governo da Coreia do Norte regressa hoje à mesa das conversações sobre o desmantelamento do seu programa nuclear, mais de um ano depois de se ter retirado das negociações em resposta às sanções financeiras decretadas pelos Estados Unidos.

O diálogo entre as duas Coreias, a América do Norte, a Rússia, o Japão e a China decorre em Pequim e representa mais uma etapa num longo processo iniciado em Agosto de 2003.

As divergências entre os países que participam nas negociações têm sido aproveitadas pela Coreia do Norte para ganhar algum espaço de manobra.

O teste nuclear de 9 de Outubro parece ter fortalecido a vontade dos outros países — em particular a da China — de desarmar a Coreia do Norte.

in www.publico.clix.pt


Este regresso das negociações multilaterais a seis não é surpreendente. Cerca de 13 meses após o falhanço da última ronda, o seu reinício é natural. Para alguns, o regresso à mesa das negociações demonstra vontade de cooperação entre as partes e daí prováveis progressos quanto à questão nuclear. É certo que se lucraria mais com a cooperação, mas não creio ser essa a estratégia de alguns países, pelo menos da Coreia do Norte e dos EUA. Entre Pyongyang e Washington não há essa vontade, existe uma desconfiança mútua que os impede de cooperar. Para estes dois o melhor resultado politico passa mesmo pela não cooperação. Os EUA desejam o colapso da Coreia do Norte e estes, por sua vez, têm como objectivo máximo a sobrevivência do regime.
Creio que não há lugar para festejos. Mesmo que se consiga chegar a alguns entendimentos estes serão, certamente, apenas de cariz económico e financeiro. Seguramente irão manter-se as dificuldades em desarmar Pyongyang, sobretudo depois dum teste nuclear que aumentou a sua capacidade negocial. Vejamos o que nos dizem as noticias dos próximos dias, mas acredito que as autoridades norte-coreanas irão colocar a sua fasquia negocial bem alta. Tudo leva a crer que o regresso das negociações sirva mais para aliviar a tensão na região e para aproveitamento político, do que para fazer desaparecer as armas nucleares norte-coreanas.
Vamos ver o que acontece.

Cumprimentos
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Creoula

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« Responder #106 em: Dezembro 19, 2006, 10:29:58 pm »
Indo de encontro ao que vaticinei no post anterior, veja-se o que a Coreia do Norte vem hoje exigir:
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Coreia Norte: Conversações sobre nuclear sem progressos - EUA

O representante norte-americano nas negociações multilaterais realizadas em Pequim para o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano anunciou hoje o fracasso de uma tentativa negocial com o seu homólogo de Pyongyang.
«Houve uma conversa substancial, mas ainda não foram atingidos os objectivos, pelo que nos voltaremos a encontrar na quarta-feira», declarou Christopher Hill, após a reunião com Kim Kye-gwan.

Estas negociações tiveram início na segunda-feira e decorrem sem uma data fixa para a sua conclusão.

Hill admitiu que possa haver desenvolvimentos nos próximos dias, até ao fim da semana, mas frisou que o propósito norte-americano é a «desnuclearização total» da Coreia do Norte.

Nesta ronda negocial, em que além das duas Coreias, Estados Unidos e o anfitrião China, participam a Rússia e o Japão, o representante de Tóquio, Kenichiro Sasae, afirmou existir «um grande fosso, apesar de expectativas iniciais num desfecho favorável».

«Não há motivo para optimismo», frisou, adiantando esperar de Pyongyang «maior visão», até porque a troco do desmantelamento nuclear o regime do Presidente Kin Jong-il exige o cumprimento de uma série de condições, nomeadamente o levantamento de todas a sanções económicas impostas pelas Nações Unidas (ONU).

Paralelamente, os Estados Unidos têm em vigor sanções financeiras.

Entre estas condições está a da construção de uma central nuclear para fins civis e uma redução de armamento, em partes iguais, para a Coreia do Norte e Estados Unidos, caso contrário Pyongyang aumentará o arsenal, na sequência do seu primeiro teste nuclear a 9 de Outubro.

Diário Digital / Lusa

19-12-2006 18:32:54

Da noticia chamo a atenção para estes pontos:
"...a troco do desmantelamento nuclear o regime do Presidente Kin Jong-il exige o cumprimento de uma série de condições, nomeadamente o levantamento de todas a sanções económicas impostas pelas Nações Unidas (...) a da construção de uma central nuclear para fins civis e uma redução de armamento, em partes iguais, para a Coreia do Norte e Estados Unidos, caso contrário Pyongyang aumentará o arsenal, na sequência do seu primeiro teste nuclear a 9 de Outubro."

Cumprimentos
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Lancero

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« Responder #107 em: Dezembro 26, 2006, 04:00:02 pm »
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N Korean leader wants karaoke machines for military to boost morale
Friday, December 22, 2006 at 05:00 EST

BEIJING — North Korean leader Kim Jong Il plans to provide more karaoke machines to the country's military after finding they help boost morale, according to a recent report in the country's official newspaper. The Rodong Sinmun, the newspaper of the Workers Party of Korea, quoted Kim as commenting: "I plan to send more song-accompanying machines to the People's Armed Forces."

According to the report, Kim said during his meeting with military commanders in March that "the atmosphere changed completely" in divisions that were provided with karaoke machines. Kim also noted soldiers and officers were competing with each other to obtain high marks on the machines that assess their singing, the newspaper said.


 ;)
http://www.youtube.com/watch?v=DxQ660DwEtw&eurl=
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Marauder

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« Responder #108 em: Dezembro 26, 2006, 10:24:04 pm »
Citação de: "Lancero"

 :shock: A fixação das gentes daquele 'lado' do mundo pelo karaoke é algo que me intriga...


Para além de quererem ser uma potência nuclear, eles querem ser uma potência mundial a nível de musica amadora e grupos folclóricos militares!!!
 

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Get_It

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« Responder #109 em: Dezembro 27, 2006, 12:22:20 am »
Citação de: "Lancero"
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N Korean leader wants karaoke machines for military to boost morale
Friday, December 22, 2006 at 05:00 EST

BEIJING — North Korean leader Kim Jong Il plans to provide more karaoke machines to the country's military after finding they help boost morale, according to a recent report in the country's official newspaper. The Rodong Sinmun, the newspaper of the Workers Party of Korea, quoted Kim as commenting: "I plan to send more song-accompanying machines to the People's Armed Forces."

(...)

 :lol:

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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ricardonunes

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« Responder #110 em: Janeiro 31, 2007, 05:51:18 pm »
Rússia considera-se ameaçada pelo programa nuclear da Coreia do Norte

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A Rússia considera que o programa nuclear norte-coreano constitui "uma ameaça" contra os seus interesses estratégicos, pelo que espera que a próxima ronda de negociações multilaterais sobre este assunto possa produzir "resultados concretos".

Após um ano de impasse, o regime de Pyongyang aceitou retomar em Dezembro as negociações com os cinco países envolvidos no processo (EUA, Rússia, Japão, Coreia do Sul e China), mas a cimeira terminou sem que tenha sido alcançado qualquer acordo.

A próxima ronda está prevista para o dia 8 de Fevereiro, novamente em Pequim, mas as perspectivas de um acordo não são animadoras. A Coreia do Norte condiciona qualquer cedência ao fim das sanções que lhe foram aplicadas pelo Conselho de Segurança após o ensaio nuclear realizado em Outubro e ao fim do embargo financeiro norte-americano.

"A ausência de armas nucleares na península coreana vai ao encontro dos nossos interesses, mas um dos países da península declarou ter-se tornado um Estado nuclear. Consideramos, por isso, que os nossos interesses estão ameaçados", afirmou o chefe da delegação russa.

"A população do Extremo Oriente russo está preocupada com a ameaça nuclear crescente nas suas proximidades", acrescentou Alexandre Lossioukov, citado pela agência russa Interfax.

Apesar de afirmar que "são mínimas as hipóteses de se alcançar acordos concretos e significativos nas negociações" de Fevereiro, o enviado russo espera que a reunião permita estabelecer "caminhos para chegar a esses acordos nas próximas reuniões".

Lossioukov admite, porém, que o ensaio nuclear de Outubro "complicou a situação na região" e "fez recuar o processo de negociações".

Em meados deste mês, o antigo embaixador dos EUA junto da ONU, John Bolton, afirmou que as negociações com a Coreia do Norte tinham falhado e que a única solução era apostar "no afundamento" do regime de Pyongyang, mas Washington acabou por aceitar tomar parte numa nova ronda negocial.


Publico
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #111 em: Fevereiro 02, 2007, 02:24:09 pm »
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Coreia do Norte: Gibraltar leva Espanha a não aplicar sanções a Pyongyang-media

Londres, 02 Fev (Lusa) - Um tratado de 1713, envolvendo Gibraltar, é o  responsável por Madrid se recusar a aplicar as sanções sobre produtos de luxo ap rovadas pela União Europeia contra a Coreia do Norte, refere hoje o diário britâ nico Financial Times.

        O problema surgiu quando Madrid detectou que a regulamentação da UE nec essária para aplicar as sanções, aprovadas em Novembro devido aos ensaios nuclea res norte-coreanos, continha uma referência às "autoridades competentes" respons áveis por as impor, entre as quais, em letra miúda, se conta Gibraltar.

        O Governo espanhol pretende que seja eliminada a referência ao "rochedo " para que a regulamentação possa ser aplicada, argumentando que não reconhece a autoridade de Gibraltar em matéria de política internacional, refere o jornal.

        Para Madrid, "o Reino Unido é a única autoridade competente a este resp eito".

        Em Londres, diplomatas britânicos comentam que se criaria um buraco leg al se Gibraltar não fosse incluído.

        Os problemas vêm desde a Guerra da Sucessão espanhola e do Tratado de U trecht de 1713, que lhe pôs fim, que entrega Gibraltar ao Reino Unido.

        O estatuto preciso do "rochedo" que marca a fronteira do Atlântico com  o Mediterrâneo, "famoso pelos seus macacos e contrabandistas de tabaco", é fonte

de disputa entre Londres e Madrid há quase 300 anos, mas esta nova disputa ganh ou novas dimensões, ao afectar a imposição de sanções internacionais, refere o F inancial Times.

        As duas partes afirmam contudo que, de um modo geral, as relações quant o à colónia estão a melhorar e que a questão das sanções representa apenas um en gulho momentâneo.

        O jornal recorda que os dois países, juntamente com Gibraltar, assinara m em Setembro de 2006 um acordo abrangente sobre acesso aeroportuário, telecomun icações e controlos fronteiriços, tido como o início de uma nova era de cooperaç ão.

        Enquanto prossegue esta mais recente disputa, os países da UE podem apl icar individualmente as sanções, mas diplomatas de Bruxelas consideram que a que stão tem de ser resolvida a nível da União para que possam ser impostas uniforme mente.

        "Kim Jong-il, o idiossincrático líder da Coreia do Norte, pode continua r a presentear os seus amigalhaços com conhaque Hennessy ou relógios Cartier por

mais algum tempo, graças a uma disputa territorial de 300 anos entre o Reino Un ido e Espanha", nota jocosamente o Financial Times.

         
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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SSK

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« Responder #112 em: Junho 29, 2007, 02:07:54 pm »
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Coreia do Norte ataca sistema anti-míssil dos EUA
A Coreia do Norte está a procurar ganhar superioridade nas negociações sobre o seu programa nuclear ao levantar reservas sobre o sistema de defesa anti-míssil norte-americano e ao referir que o mesmo a obriga a maiores esforços de defesa.


http://www.spacewar.com/reports/Pyongyang_New_Nuclear_Playing_Card_Is_US_Missile_Defence_999.html
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #113 em: Agosto 01, 2007, 08:31:19 pm »
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Google Earth mostra instalações militares da Coreia do Norte

A Google foi acusada recentemente pela Coreia do Norte de divulgar indiscriminadamente no Google Earth fotografias das suas instalações de segurança e complexos militares.

De acordo com a versão inglesa da Google, os mapas mostram as posições da residência presidencial, a Cheong Wa Dae (Casa Azul), dos serviços de intelligence e de algumas instalações militares.

A Google Coreia já afirmou que está em conversações com o governo para tomar medidas de segurança em relação às fotografias disponibilizadas on-line.
2007/07/31
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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« Responder #114 em: Agosto 31, 2007, 08:06:58 pm »
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RDP Coreia critica EUA

30.08.2007
República Democrática Popular da Coreia critica Washington por causa do aumento de tensões na península; referindo a “movimentos militares perturbadores” aconselha os Estados Unidos a ficar ciente da gravidade das suas acções.

Os recentes exercícios militares das forças armadas norte-americanas na região Ásia-Pacífico, envolvendo 60 por cento dos seus submarinos nucleares, constitui para a RDP Coreia “uma ameaça militar directa e uma provocação”, de acordo com ma afirmação do MRE.

Para Pyongyang, “Os EUA agrupa enormes recursos de guerra e realiza exercícios militares enquanto prossegue as negociações com a RDPC. Este comportamento dos EUA prova que não está interessado no progresso de diálogo e a resolução das questões mas sim, só quer procurar conflito com a RDPC.”

Pyongyang ameaça: “Esta abordagem dos EUA contra o diálogo obriga a RDPC a tomar contra-medidas urgentes. Neste caso seria inteiramente a culpa dos EUA se houvesse consequências graves resultantes”.

O comunicado termina: “Os EUA faria muito bem estar ciente da gravidade da situação e comportar-se bem”.


Timofei BYELO

PRAVDA.Ru  


60% o jornalista não deve ter mesmo a noção do que escreveu. :?
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1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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PereiraMarques

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« Responder #115 em: Agosto 31, 2007, 10:51:22 pm »
Citação de: "SSK"

60% o jornalista não deve ter mesmo a noção do que escreveu. :lol: ) foi o principal jornal da União Soviética e um órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética entre 1918 e 1991. O jornal ainda existe e está em circulação na Rússia, mas ficou mais conhecido nos países ocidentais por seus pronunciamentos durante o período da Guerra Fria. Existe ainda um certo número de outros jornais menos famosos em outros países que também se chamam Pravda.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pravda
 

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André

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« Responder #116 em: Setembro 02, 2007, 05:46:32 pm »
Coreia do Norte suspenderá programa nuclear até final de 2007

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O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, Chris Hill, anunciou hoje que a Coreia do Norte «entregará uma declaração completa sobre todos os seus programas nucleares e que irá desactivá-los até ao final deste ano».
Os pormenores serão discutidos durante os próximos encontros agendados para o final de Setembro na China, disse Hill ao final do segundo dia de negociações, em Genebra, com o principal representante norte-coreano para assuntos nucleares, Kim Kye-gwan.

A Coreia do Norte encontrou-se enviados dos EUA em Genebra para uma segunda e última ronda de negociações para aliviar a relação entre os dois países, oponentes na Guerra da Coreia de 1950-53, além de acelerar o desarmamento nuclear de Pyongyang.

As negociações desenvolveram-se lentamente desde Setembro de 2005, quando a Coreia do Norte concordou em princípio em desactivar o respectivo programa nuclear em troca de benefícios económicos e diplomáticos.

Após os encontros em Genebra com a delegação dos EUA, os negociadores norte-coreanos irão discutir com o Japão para superar as tensões entre ambos países asiáticos.

A sessão plenária envolvendo seis participantes - EUA, Coreia do Norte e do Sul, China, Japão, Rússia – está prevista para meados de Setembro em Pequim.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #117 em: Setembro 02, 2007, 07:03:43 pm »
EUA admitem discutir saída da Coreia do Norte de lista de países que patrocinam o terrorismo

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O secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos confirmou hoje que a saída da Coreia do Norte da lista de Estados que patrocinam o terrorismo é um dos assuntos na ronda de negociações entre os dois países.

Christopher Hill ficou satisfeito com os contactos mantidos no sábado em Genebra com a delegação norte-coreana, no primeiro de dois dias de conversações.

As discussões continuarão durante o dia de hoje, domingo, na missão norte-coreana em Genebra, como parte da agenda que ambas as partes negoceiam com a intenção de melhorar as relações bilaterais e avançar nos compromissos de desnuclearização da Coreia do Norte.

Em declarações à imprensa, Christopher Hill disse que nas discussões de sábado tinha sido possível "chegar a um entendimento" entre as duas partes sobre os assuntos a resolver nos próximos meses.

Christopher Hil defendeu que existem grandes possibilidades de que na reunião ministerial do Grupo dos Seis (G6: Estados Unidos, Rússia, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão) - provavelmente em meados de Setembro, em Pequim, se chegue a um acordo.

Agência Lusa

 

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André

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« Responder #118 em: Setembro 03, 2007, 01:28:24 pm »
EUA retiram Coreia da lista de países terroristas

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Os Estados Unidos aceitaram retirar a Coreia do Norte da lista de países que apoiam o terrorismo em troca da suspensão do programa nuclear, anunciou hoje um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.
Segundo o porta-voz, citado pela agência de notícias norte-coreana KCNA, o regime comunista terá de «desmantelar todas as instalações nucleares» até ao final de 2007.

Fazer parte da lista de países que apoiam o terrorismo impede nomeadamente um país de contrair empréstimos a taxas de juro reduzidas de instituições internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

A Coreia do Norte foi incluída nesta lista em 1987 prelo seu alegado envolvimento no atentado à bomba contra um voo comercial sul-coreano em que morreram 115 pessoas.

Este acordo, que incluiu também como contrapartida a suspensão das sanções ao país, foi alcançado nas conversações que se realizaram este fim-de-semana em Genebra entre o negociador norte-americano Christopoher Hill e o seu homólogo norte-coreano Kim Gye-kwan.

«Segundo o acordo, os Estados Unidos retiram o nosso país da lista de países que apoiam o terrorismo e dão-nos compensações económicas e políticas, como por exemplo o levantamento da lei que proíbe o comércio com os países inimigos», disse o porta-voz.

Christopoher Hill anunciou domingo que Pyongyang se comprometeu a entregar uma declaração completa de todo o seu programa nuclear, incluindo o programa de enriquecimento de urânio, com o objectivo de o desmantelar até ao final do ano.

As alegadas contrapartidas não foram ainda confirmadas pelos Estados Unidos.

Diário Digital / Lusa

 

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SSK

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« Responder #119 em: Setembro 03, 2007, 06:06:32 pm »
Ao que parece os EUA já desmentiram tal notícia. Pelo menos foi o que a TSF estava a noticiar esta tarde. :?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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