Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Charlie Jaguar

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3885 em: Setembro 21, 2016, 07:58:36 pm »
CG és um grande desmancha-prazeres! Já estava aqui a babar-me com a potencial aquisição de duas Marlin para os novos NPO que um dia irão (?) navegar e eis que te sais com uma mera movimentação do navio.  ;D

Neste fase tão estagnada, ou melhor, tesa em que se anda, é mesmo o melhorzinho que se pode arranjar.  ;D

Até porque no Arsenal continuam também os "Tejo", sem dar aparência que irão onde quer que seja tão cedo.  :(
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3886 em: Setembro 23, 2016, 06:11:53 pm »
Talvez pudéssemos pedir uma ajudinha a essa Superpotência Intergaláctica que é o Sri Lanka  :N-icon-Axe:


Para? Ás vezes a necessidade de falar mal é mais forte que a razão. A plataforma NPO 2000 é um boa plataforma, já com provas dadas (basta ver como se portou no mediterrâneo no meio de uma tempestade) que apenas peca pelo "sub-armamento" actual.
De qualquer das formas, estando provada que as Bofors 57mm não valem o peso que carregam, estariamos a falar em colocar uma Oto-Melara de 76mm ficando equiparadas às fragatas BD neste capitulo!! A minha questão é: para quê? Os NPO's não estão programados para irem para zonas de conflito, como tal os 30mm que tem chegam e sobram (Assim estivessem os Tejo).

De resto, é uma plataforma que nos permite dar resposta a uma variedade de missões que a nossa marinha tem (ao contrário da maioria dos países da Nato que apenas são marinha de guerra) e que nos permite fazê-las bem.

Viessem as 10 unidades que estavam programadas e estávamos resolvidos neste capitulo por muitos anos.
Excelente post Crypter,
Ha pessoal que gosta mesmo é de falar mal. farto-me de dizer isso e a Marinha também: Os NPO são navios não combatentes, está la escrito no site e nos comunicados da Marinha, mas a malta quer é poder de fogo, nem que seja nos zebros.
Depois tudo o que é Português é mau, desde os NPO, as pintura dos navios da Armada (eu gosto e dá-lhe um ar diferente dos restantes), mas repeita-se quem não goste, agora é a camuflagem dos Merlim.
Orgulhem-se um bocado do que cá fazemos também, em muitos casos com menores possibilidades e capacidades que os nossos parceiros. Deixo-vos algumas leituras.
http://www.ainonline.com/aviation-news/aerospace/2015-02-25/751-squadron-receives-salute-excellence
http://www.ridder.aero/blog/magic-merlins-sar-heroes/
http://www.verticalmag.com/features/goingthedistance/

 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3887 em: Setembro 23, 2016, 07:47:44 pm »
CG és um grande desmancha-prazeres! Já estava aqui a babar-me com a potencial aquisição de duas Marlin para os novos NPO que um dia irão (?) navegar e eis que te sais com uma mera movimentação do navio.  ;D

Neste fase tão estagnada, ou melhor, tesa em que se anda, é mesmo o melhorzinho que se pode arranjar.  ;D

Até porque no Arsenal continuam também os "Tejo", sem dar aparência que irão onde quer que seja tão cedo.  :(

Digam que são precisos uns milhõeszitos para o "BANCO Tejo" que os navios ficam logo prontos  :N-icon-Axe:

Tristeza...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3888 em: Setembro 26, 2016, 02:15:42 pm »
Talvez uma explicação mais simples seja a própria capacidade do estaleiro segundo o seu relatório de contas

link: www.arsenal-alfeite.pt/downloads/file189_pt.pdf

pode-se ver nas págs 17-23 (refiro-me principalmente ao dito na pág.23)

As pág 227 a 231 também poderão ter interesse para o que se costuma discutir por aqui.

Cumprimentos
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3889 em: Setembro 26, 2016, 02:59:30 pm »
Como o documento só tem 146 páginas, é uma perda de tempo procurarem pelas páginas 227 a 231.
Talent de ne rien faire
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3890 em: Setembro 26, 2016, 04:55:24 pm »
Talvez uma explicação mais simples seja a própria capacidade do estaleiro segundo o seu relatório de contas

link: www.arsenal-alfeite.pt/downloads/file189_pt.pdf

pode-se ver nas págs 17-23 (refiro-me principalmente ao dito na pág.23)

As pág 227 a 231 também poderão ter interesse para o que se costuma discutir por aqui.

Cumprimentos

Eu como vejo os relatórios de contas de outra perspectiva, vejo alguns números estranhos ou nem por isso!
- O volume de negócios recuou 3 milhões de euros de 2014 para 2015!!!! O que é preocupante, atendendo a que o estaleiro passou de lucro folgado (+ de 2 milhões de euros) para quase zero, 50 mil euros em 20 milhões não é nada);
- Os custos de pessoal representam 2/3 de todos os gastos..... e como há reversão dos cortes.....
- Os estaleiros têem 15,5 milhões de euros a receber dos 19 milhões de volume de negócios! Ou seja, cerca de 10 meses de atrasos nos recebimentos..... atendendo a que o estado é o principal cliente, quem será o caloteiro? :)
- Também é interessante ver que tinham em caixa e bancos 11 milhões de euros!!!! Apesar dos atrasos nos recebimentos! 9,25 milhões de euros a render!!!!
- Outro aspecto muito positivo é a muito elevada capitalização do Estaleiro. Muito anormal atendendo a que quase todas as empresas públicas estão tecnicamente falidas. E pelo que vejo, os resultados continuam a acumular nos capitais próprios;
- Também positivo o facto do prazo de pagamento a fornecedores ser de 43 dias;
- Aspecto negativo é a redução de 11 milhões de euros no volume de negócios em 5 anos;
- Um dado engraçado, a Empordef é a única accionista dos Estaleiros, mas são os estaleiros que vão emprestando dinheiro à Empordef. Em finais de 2015 ainda tinha emprestados 13 milhões de euros à Empordef;
- As prestações de serviços caíram 3 milhões de euros de 2014 para 2015 e a esmagadora maioria, mais de 90% diz respeito a reparação naval militar (nacional e internacional);
- Aspecto positivo as prestações de serviços a Marrocos que renderam mais de 6 milhões de euros em 2014 e 2015, mas..... não há mais clientes internacionais...
- Principais receitas com as reparações dos estaleiros em 2015:
          - NRP Corte Real = 2,664,486,00€ e continua em 2016;
          - PHM EL Lahiq = 2.649,593,99€ e continua em 2016;
          - NRP Tejo = 616.395,00€ e continua em 2016;
          - NRP - Alvares Cabral = 710.603,00€ e continua em 2016;
          - NRP - Zaire = 1.656.300,00;
          - Outros = 7 milhões de euros (não explica em quê).
- Nos gastos com FSE (Fornecimento de Serviços Externos), que representam mais de 2,3 milhões de euros, ressalta que apenas foram gastos 6.500€ com publicidade!!!!! É muito pouco para conseguirem mais clientes estrangeiros!
- Continua redução do efectivo, passando para 500 no fim de 2015, 16 a menos que 1 ano antes;
- 332.000€ recebidos dos juros das aplicações financeiras;
- Percentagens de acabamento dos trabalhos em curso a 31 de Dezembro de 2015:
          NRP - Alvares Cabral 60,24%
          NRP - Tejo 30,00%
          NRP - Corte Real 35,00%
          PHM EL Lahiq 91,84%
- Em carteira tem projectos em curso de quase 18 milhões de euros, ou seja, menos de 1 ano de laboração, o que me parece pouco!!!!!
- Nos salários, o que ressalta é o enorme peso na estrutura de custos, como referi pesa 2/3! O salário máximo bruto ronda os 51.600€ ano para a Presidente e daí para baixo;
- 6 Quadros superiores têem atribuídas viaturas de 32.000€ a cada uma e é pago um leasing mensal de 562,62€ de cada carro!!
- O Revisor de Contas (PWC ou Price waterhouse Coopers), apenas colocou em causa todo o dinheiro emprestado à empresa mãe, a Empordef, que ascende a 14,8 milhões de euros incluindo juros e os respectivos contratos não esclarecem como é que vão ser pagos os montantes!!!!

Resumindo, empresa bem capitalizada, mas muito subaproveitada! Não conheço os estaleiros de Alfeite, mas é isso o que transparece pelos números que publicaram!!!!
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3891 em: Setembro 26, 2016, 07:15:02 pm »
NVF - Correcto o documento tem 134 páginas mais anexos. Como deduzi erradamente que os interessados iriam abrir com o Acrobat reader depois bastava seguirem os numeros de pág. apresentados no leitor senão tivessem tempo ou paciência para verem o resto.
 

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Crypter

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3892 em: Setembro 27, 2016, 06:13:23 pm »





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Viemos só a uma "pit stop", mas estamos quase a voltar para o mar, e mais fortes do que nunca!
Facebook do NRP Viana do Castelo
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3893 em: Setembro 27, 2016, 06:25:29 pm »





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Viemos só a uma "pit stop", mas estamos quase a voltar para o mar, e mais fortes do que nunca!
Facebook do NRP Viana do Castelo

Agora é que é, apanham a guarnição no descanso do guerreiro, sacam a 30/82mm Marlin e a colocam no NRP Tejo :banana: :banana: 
« Última modificação: Setembro 27, 2016, 06:28:35 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3894 em: Setembro 27, 2016, 11:05:47 pm »
Incrível a quantidade de mer** que essas obras vivas apanham! 
isso é suposto ser cor de laranja!
uma lavagem a jato e fica como novo!!!
Essa  sujeira toda tira prai 2 ou 3 nós ao navio!
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3895 em: Outubro 22, 2016, 02:33:29 pm »
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Armindo Oliveira Dediquei dez anos da minha vida,a esse navio.
Foi pena acabarem com quem o gerou!
Boa sorte.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3896 em: Janeiro 30, 2017, 07:42:00 pm »
Dispositivo naval da Marinha reforçado a partir de meados de 2018

Mais dois navios de patrulha oceânica, em construção nos estaleiros de Viana do Castelo, vão integrar frota do ramo naval das Forças Armadas.

O secretário de Estado da Defesa anunciou esta segunda-feira, em Viana do Castelo, que o dispositivo naval da Marinha vai ser reforçado a partir de meados de 2018 com dois navios-patrulha oceânicos (NPO), em construção nos estaleiros da WestSea.

"O primeiro navio será entregue em junho de 2018 e o segundo em dezembro de 2018. Estes navios que aqui estão a ser construídos são navios na linha de dois que já estão ao serviço da Marinha, que cumprem de forma muito eficiente a sua missão. Um deles está, neste momento, ao serviço nos Açores. São dois patrulhas já construídos aqui nos estaleiros navais de Viana do Castelo", afirmou Marcos Perestrello.

O governante, que falava durante a visita aos estaleiros da WestSea para fazer um ponto de situação da construção dos dois NPO, adiantou que a "expectativa" do Governo é o de dar continuidade ao plano de modernização da Marinha.

"O nosso desejo é continuar a construção de navios desta linha. Esperamos ter essa capacidade, esperamos que o Estado tenha a capacidade financeira e orçamental de continuar este programa para que a Marinha fique equipada com navios com grande capacidade oceânica", disse, adiantando que "cada navio ronda um investimento público de 35 milhões de euros".

Além da "capacitação da Marinha para garantir uma adequada fiscalização e salvaguarda dos mares, o governante destacou o alcance daqueles navios como "um instrumento importante de internacionalização da indústria nacional".

"Este navio tem condições para vir a ser projetado para outros países e para outras Marinhas mas para que isso aconteça é preciso que ele funcione bem, em primeiro lugar, na nossa Marinha", sustentou.

A construção dos dois NPO nos estaleiros da WestSea foi anunciada em maio de 2015 pelo então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Em julho desse ano, o consórcio liderado pela Martifer ganhou o contrato para a construção dos dois NPO, depois de a Marinha ter sido autorizada a adquirir os dois navios-patrulha "por negociação" e não por concurso face à "urgência imperiosa" de dispor das embarcações até 2018.

De acordo com a resolução 35-A/2015 do Conselho de Ministros, publicada no dia 09 de junho, "a adoção de um procedimento concorrencial revela-se incompatível com a urgência imperiosa associada à salvaguarda dos interesses públicos".

Estes navios integravam uma encomenda inicial de oito, assumida em 2004 pelo Ministério da Defesa então liderado por Paulo Portas, para substituir a frota de corvetas da Marinha com 40 anos de serviço, mas entretanto revogada em 2011 pelo Governo PSD/CDS.

O secretário Estado da Defesa referiu que o Governo está a "trabalhar" na revisão daquele plano inicial, "que "sofreu muitas derrapagens" e que tem de ser adaptado "às mudanças estratégicas e conjunturais que se verificaram"

"Temos que trabalhar num novo quadro que nos permita reforçar as capacidades da Marinha mas ter em conta a dinâmica internacional no plano da conjuntura orçamental e no plano da estratégia de afirmação dos nossos interesses no mar", sustentou.

Questionado pela Lusa, Marcos Perestrello afirmou que o Governo ainda não definiu "o número exato de navios que vão ser construídos" e revelou que o custo das embarcações será também reavaliado.

"A nossa expectativa neste processo de revisão do plano é sermos capazes de, com as experiências adquiridas, fazer uma revisão dos projetos de forma a sermos capazes de construir o navio com menos custos para o Orçamento de Estado", acrescentando que esse plano contemplará "a internacionalização" destes navios.

http://www.dn.pt/portugal/interior/dispositivo-naval-da-marinha-reforcado-a-partir-de-meados-de-2018-5636764.html
« Última modificação: Janeiro 30, 2017, 07:43:45 pm por P44 »
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3897 em: Fevereiro 01, 2017, 04:49:16 pm »
Uma dúvida de "arquitetura naval", influenciada pelas notícias de agitação marítima destes dias... a capacidade de um navio em suportar o mar "agitado" (que é medido, julgo, de 0 a 9, através da "Douglas sea scale") é definido pelas dimensões / deslocamento e pelas características de projeto (casco com o pontal elevado, borda falsa no castelo, estabilizadores, robaletes, pavilhão, etc)... correcto?

Os nossos navios (FFG, NPO e os classe Tejo) podem sair com que mar? Aceitável e limite...?

Cptos,

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3898 em: Fevereiro 04, 2017, 06:50:08 pm »
Uma dúvida de "arquitetura naval", influenciada pelas notícias de agitação marítima destes dias... a capacidade de um navio em suportar o mar "agitado" (que é medido, julgo, de 0 a 9, através da "Douglas sea scale") é definido pelas dimensões / deslocamento e pelas características de projeto (casco com o pontal elevado, borda falsa no castelo, estabilizadores, robaletes, pavilhão, etc)... correcto?

Os nossos navios (FFG, NPO e os classe Tejo) podem sair com que mar? Aceitável e limite...?

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3899 em: Fevereiro 05, 2017, 09:49:45 am »
Caro LM:
Não só os navios da marinha, mas todos os navios são projetados para resistirem as condições de mar que poderão  encontrar na área onde vão operar.
A nossa zona marítima como todo o Atlantico norte é uma região classificada como SA1
os navios construidos para navegar nessas area podem navegar sem restrição em todas as outras zonas e condições de mar que encontrarem.
Os calculos são feitos mediante a média das condições de mar de cada zona.

Se te interessar..... , as formulas de calculo:

https://www.cdlive.lr.org/information/documents%5CRules%5CNAVAL%20SHIPS%5C2015%20NAVAL%5CVOLUME%201%5C15%20Naval_v1%20p5.pdf

E jsto é o que acontece ao navio quando tem que enfrentar essas forças externas:

« Última modificação: Fevereiro 05, 2017, 10:36:00 am por ICE 1A+ »
 
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