Norte de Portugal é a região mais pobre da velha UE

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Marauder

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Norte de Portugal é a região mais pobre da velha UE
« em: Maio 18, 2006, 12:43:40 pm »
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Norte de Portugal é a região mais pobre da velha UE

O Norte de Portugal tinha o PIB por habitante mais baixo da União Europeia a Quinze, correspondendo a 57% da média apurada para todas as regiões (NUTS 2) da velha UE, segundo dados relativos a 2003, divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira.


Além do Norte, onde a riqueza por habitante era de 12,47 mil euros, outras três regiões estavam abaixo dos 75% da média comunitária (UE a 25): Açores (61,1%), Centro (61,3%) e Alentejo (66,4%).

Lisboa, Algarve e Madeira são as três NUTS2 acima do referencial dos 75%. Enquanto o PIB por habitante em Lisboa (22,67 mil euros) situa-se 104% face à média europeia. A Madeira (19,66 mil euros) e Algarve (17,1 mil euros) ostentam rendimentos médios de 90,4% e 78,7%, respectivamente, face à média europeia.

O PIB per capita em Portugal (estimado nos 15.841 euros/ano) era 72,9% da média UE há menos de três anos, comparando com regiões como Londres (Inner city), que ostentava 278% da média e Lubelskie (Polónia) com apenas 33% face ao referencial comunitário, o qual foi fixado nos 21.741 euros, em paridade do poder de compra.

Os dados do gabinete estatístico contemplam o Produto Interno Bruto (PIB) regional e por habitante, em termos da actividade económica e não do rendimento disponível das famílias, explica o Eurostat indicando que os valores do PIB per capita foram ajustados pelo método da paridade dos poderes de compra (PPP), o qual elimina discrepâncias nos preços.

De acordo com a mesma fonte, uma região em cada sete na União Europeia (num total de 37 NUTS2) tem rendimentos 25% acima do referencial comunitário. Destas, sete localizam-se na Alemanha seis em Itália e no Reino Unido, cinco na Holanda (…), uma em Espanha.

18-05-2006 12:07:13


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67273

Longe vai o tempo em que o norte era a zona mais rica e industrial de Portugal..
 

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SKY

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« Responder #1 em: Maio 19, 2006, 06:12:35 pm »
mais uma grande noticia para portugal ja estamos habituados  :lol:
 

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Luso

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« Responder #2 em: Maio 19, 2006, 06:29:59 pm »
Vê-se o investimento estrangeiro como uma panaceia. Na minha opinião são investimentos "mineiros" que nada de substancial deixam. Cooperar sim mas no fundo - e faz parte da natureza das coisas - estamos sozinhos e entregues a nós próprios. O contrário é conversa de aldrabão.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Marauder

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« Responder #3 em: Maio 19, 2006, 07:00:12 pm »
Citação de: "Luso"
Vê-se o investimento estrangeiro como uma panaceia. Na minha opinião são investimentos "mineiros" que nada de substancial deixam. Cooperar sim mas no fundo - e faz parte da natureza das coisas - estamos sozinhos e entregues a nós próprios. O contrário é conversa de aldrabão.


Completamente de acordo....o pior é...aonde andam os nossos empresários???...os nossos D. Sebastiões?
 

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Luso

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« Responder #4 em: Maio 19, 2006, 07:59:52 pm »
Com pagamentos especiais por conta, com o IVA a ameaçar os 25%, com funcionários jovens que tendem a ser cada vez mais ignorantes, irresponsáveis e cabeças no ar, com instituições que não defendem os credores e que vivem apenas para criar problemas e sem contribuir para nada, não é de estranhar que eles não apareçam. Eu já pensei nisso mas pelos motivos que acima mencionei...

"- Ai e tal... empreendedorismo..." - diz o professor universitário e o político anafado;

"Ai e tal... a aversão ao risco..." - diz o professor universitário e o político anafado.

Porque é que esses não arriscam o seu dinheiro, reputação e tempo em vez de darem lições de moral?
Galdérias a darem lições de moral não são muito eficazes.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMKAT

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« Responder #5 em: Maio 22, 2006, 01:34:22 am »
Crise a quanto obrigas.... :roll:

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Abastecimento e fuga sem pagar aumenta
Portugueses em crise já só abastecem combustível com trocos


Os salários, ao contrário dos preços, pouco ou nada têm aumentado, e o dinheiro «não estica». Isso é o que se nota nas gasolineiras, um pouco por todo o País.
Se é verdade que os postos de abastecimentos fronteiriços são os mais penalizados pela crise económica e pelo elevado preço dos combustíveis em Portugal, devido aos preços mais convidativos praticados em Espanha, é também verdade que as gasolineiras do resto do País não são propriamente imunes a este contexto.

Os portugueses começaram a consumir menos combustíveis, uns aderindo ao transporte público, outros simplesmente «cortando» nas viagens menos necessárias, sobretudo de lazer, que também está mais caro. Mas não é só aqui que se nota um novo comportamento dos portugueses em relação aos combustíveis. É que, quando vão a uma bomba para abastecer o depósito da viatura, os portugueses gastam cada vez menos dinheiro.

De acordo com dados fornecidos pela Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) à «Agência Financeira», o abastecimento médio feito pelos portugueses ronda agora os «7 a 10 litros, ou seja, qualquer coisa como 12 ou 13 euros». É este o montante que, em média, cada pessoa abastece quando vai a uma gasolineira. Um valor que representa «uma queda significativa» face ao que acontecia há poucos anos, referiu o presidente da associação, Augusto Simbron.

Baixos valores de abastecimento prejudicam gasolineiras

Novos comportamentos que trazem complicações acrescidas para as gasolineiras. É que muitos dos abastecimentos de cinco euros são pagos com cartão Multibanco. «Ora, nós pagamos uma taxa de 15 cêntimos à UNICRE por cada movimento, isso é mais do que a nossa margem, estamos a perder dinheiro», explica Augusto Simbron.

«Ninguém imagina a frequência com que aparecem pessoas a abastecer três, quatro ou cinco euros de combustível, com moedas», refere. «As pessoas já não têm dinheiro, abastecem apenas o suficiente para chegarem a casa e depois deixam de usar carro o resto do mês, até voltarem a receber o salário e voltarem a ter dinheiro».

De resto, isso mesmo nota-se nas variações que este negócio, cada vez mais, tem. «Até meio do mês, ainda temos clientes, mas a partir de dia 19 ou 20, as bombas ficam sem movimento».

Crise fez aumentar roubos

Mas a crise que se vive no País e sobretudo nos bolsos dos portugueses teve também outro efeito: fez aumentar os abastecimentos seguidos de fuga, sem pagar.

«São cada vez mais os casos de pessoas que vão abastecer e depois, em vez de irem pagar, fogem com os carros», diz o presidente da ANAREC.

Por isso mesmo, a associação pede penas mais pesadas para este tipo de comportamento e propõe que os infractores, quando apanhados, sejam condenados a pagar indemnizações, mesmo que o dinheiro não reverta para as gasolineiras lesadas, e sim para instituições de caridade ou solidariedade social. É que o principal interesse da ANAREC é «desmotivar este tipo de situação».


Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=685020&div_id=1730
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Marauder

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« Responder #6 em: Maio 30, 2006, 05:05:30 pm »
Para quem quiser comparar os GDPs regionais na UE..fica aqui o Link:

http://epp.eurostat.cec.eu.int/pls/port ... -EN-AP.PDF