Açores: Novos helicópteros militares chegam em Outubro

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Lancero

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« Responder #30 em: Abril 11, 2007, 06:32:16 pm »
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Açores: Esquadra 711 da Força Aérea desactivada - Comando da Zona Aérea

Lajes, ilha Terceira 11 Abr (Lusa) - O Comando da Zona Aérea dos Açores anunciou hoje a desactivação temporária da Esquadra 711, sedeada na Base das Lajes, que passa a dispor de destacamentos dos novos helicópteros "Merlin" e dos aviões Aviocar C-212.

        Um comunicado do Comando adianta que a desactivação da Esquadra 711, que era composta pelos antigos helicópteros "Puma" e por Aviocar, foi efectuada hoje numa cerimónia interna presidida pelo Comandante Operacional da Força Aérea, tenente-general Alfredo Cruz.

        A Força Aérea Portuguesa justifica a substituição da esquadra pelos destacamentos devido ao "reajustamento dos novos equipamentos e conceitos que visam aumentar a sua capacidade de eficiência e operacional".

        Em declarações à agência Lusa, um responsável do Comando da Base Aérea 4 das Lajes, ilha Terceira, garantiu que continuarão em permanência na região três helicópteros EH101 "Merlin" e três aviões de busca e salvamento Aviocar.

        A mesma fonte explicou que os helicópteros destacados no Açores ficam, agora, dependentes da Esquadra 751, do Montijo, e os Aviocar da Esquadra 502, de Sintra.

        A Esquadra agora desactivada, denominada "711 Albatrozes" tinha sido criada em 19 de Outubro de 1993, tendo realizado nas ilhas 447 missões de busca e salvamento, 145 das quais em Aviocar e as restantes 302 em "Puma".

        Realizou, também, 2.095 missões de evacuações médicas inter-ilhas, ao longo de 24.038 horas de voo, contribuindo para salvar 2.759 vidas, das quais 1.123 no Aviocar e 1.636 nos Puma.

        Desde 1994, data em que começaram a ser efectuadas evacuações de mulheres grávidas das ilhas açorianas mais pequenas para aquelas onde existe uma unidade hospitalar, nasceram a bordo dos "Puma" 16 crianças e dos Aviocar outras seis.

        O primeiro nascimento verificou-se entre as ilhas Graciosa e Terceira, tendo nascido a bordo o jovem Luís Miguel, actualmente com 13 anos.

        Desde Novembro do ano passado, quando se iniciaram as operações com os EH101 "Merlin", já nasceram a bordo destes novos aparelhos três crianças.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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ricardonunes

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« Responder #31 em: Abril 13, 2007, 07:48:21 pm »
Deputados PSD alertam para degração condições operacionais Base Lajes

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Ponta Delgada, 13 Abr (Lusa) - Os deputados do PSD à Assembleia da República Mota Amaral e Joaquim Ponte alertaram hoje para a "degradação das condições operacionais" da Base das Lajes, na sequência da recente desactivação da Esquadra 711. Num requerimento enviado à Assembleia da República, os parlamentares social-democratas alegam que a desactivação da Esquadra da Força Aérea Portuguesa demonstra que o "Governo prossegue a sua desenfreada política de desmantelamento dos serviços do Estado, agora também nos Açores". Quarta-feira, o Comando da Zona Aérea dos Açores anunciou a desactivação da Esquadra sedeada na Base das Lajes, ilha Terceira, que passa a dispor de destacamentos dos novos helicópteros "Merlin" e dos aviões Aviocar C-212.

Na altura, um responsável do Comando da Base Aérea 4 das Lajes, ilha Terceira, garantiu à agência Lusa que continuarão em permanência na região três helicópteros EH101 "Merlin" e três aviões de busca e salvamento Aviocar.

A mesma fonte explicou que os helicópteros destacados no Açores ficam, agora, dependentes da Esquadra 751, do Montijo, e os Aviocar da Esquadra 502, de Sintra.

No seu requerimento, os deputados do PSD sublinham que as anteriores esquadras prestaram "relevantíssimos serviços" no apoio à população, como transporte de doentes, fiscalização das pescas e auxílio e salvamento de navios.

Mota Amaral e Joaquim Ponte alegam ainda que, nas "peculiares" condições climatéricas dos Açores, este tipo de operações exige experiência e conhecimento do local, que "não se compadece com destacamentos temporários".

"A Base das Lajes - jóia da coroa da valia estratégica dos Açores, há mais de 60 anos operada também pelas Forças Armadas dos EUA, ao abrigo de um acordo bilateral - vai ser degradada nas suas condições operacionais, extinguindo-se as esquadras existentes de aviões de transporte e de helicópteros", alertaram. Os parlamentares sociais-democratas adiantam, também, que "a redução" da presença da Força Aérea Portuguesa nos Açores "afasta Portugal do teatro de operações do Atlântico" e gera um "relativo vazio que afecta a própria imagem da soberania nacional".

"Invocar o argumento do atlantismo para justificar o recuo das nossas unidades dos Açores para o interior do território continental da República, só pode ser entendido como piada de humor negro", frisam os parlamentares.

Perante isso, os deputados social-democratas açorianos questionam se o Governo tem em conta, "ao anunciar as decisões referidas, que elas significam uma desvalorização da posição estratégica dos Açores, a qual tem inquestionável interesse nacional".

"Como pretende o Governo garantir condições de segurança das operações nas Lajes, entregando-as a destacamentos de outras bases, decerto com permanências reduzidas na Terceira", perguntam os deputados, que querem também saber se o Executivo "ouviu as legítimas autoridades democráticas da região" sobre esta matéria. Recentemente, o presidente do Governo açoriano afirmou que trata de "uma falsa questão", alegando "não existir nenhuma alteração" dos meios afectos à Força Aérea na Base das Lajes.

"Não há também, por via disso, qualquer alteração do grau de prontidão e capacidades disponíveis da Força Aérea nos Açores", declarou Carlos César aos jornalistas.

O chefe do executivo açoriano considerou "natural que ocorram mudanças de comandos", acrescentando que a Força Aérea nos Açores dispõe de aviocares e helicópteros, que "são novos e permitem um aumento muito sensível das capacidades".

APE.

Lusa/fim
Potius mori quam foedari
 

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Lancero

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« Responder #32 em: Maio 11, 2007, 03:27:25 pm »
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Açores: Região deixa pagar evacuações de emergência de doentes à Força Aérea

Ponta Delgada, 11 Mai (Lusa) - Os Açores vão deixar de pagar as evacuações  de emergência de doentes entre as ilhas realizadas pela Força Aérea Portuguesa,  o que vai permitir à região uma poupança estimada de um milhão de euros  este ano, foi hoje anunciado.  

   Segundo anunciou o Governo açoriano, a decisão resultou de um entendimento  entre o presidente do Governo açoriano e o Chefe de Estado-Maior da FAP,  e terá efeitos a partir de 01 de Janeiro deste ano, através de um protocolo  a celebrar proximamente.  

   Como contrapartida para a suspensão dos pagamentos por parte da região,  os militares sedeados na Base Aérea 4 das Lajes, ilha Terceira, passaram  a beneficiar de assistência gratuita nas unidades do Serviço Regional de  Saúde.  

   Uma nota do Governo Regional adianta, ainda, que o acordo foi obtido  através do empenho do Chefe de Estado-Maior da FAP, com quem o presidente  do Governo açoriano se reuniu quinta-feira, em Lisboa.  

   Durante este ano, a região estimava pagar à Força Aérea, segundo os  preços que chegaram a ser propostos, cerca de um milhão de euros pelo transporte  de emergência para os hospitais de Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada  de doentes residentes em ilhas sem unidades hospitalares, refere.  

   Para o presidente do Governo Regional, o entendimento agora concluído  é "bom para os Açores e para a FAP", que reforça a sua condição de "entidade  pública promotora dos mais relevantes serviços" aos açorianos.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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