Reescrever a História a mando do politicamente correto

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Reescrever a História a mando do politicamente correto
« em: Outubro 06, 2018, 01:12:56 pm »
POLÉMICA
Questionar os Descobrimentos? Europa quer que Portugal mude manuais escolares
02 DE OUTUBRO DE 2018 - 09:15

Livros dos alunos portugueses devem passar a abordar a violência de Portugal contra os indígenas das colónias.



Portugal deve mudar os livros escolares de História. A recomendação está num relatório feito por uma comissão do Conselho da Europa que, de cinco em cinco anos, avalia o racismo e intolerância no país.

Entre os vários problemas detetados, o documento destaca que "as autoridades portuguesas devem reforçar a educação para os direitos humanos e igualdade", mas igualmente "repensar o ensino da História, especialmente a história das antigas colónias".

O jornalista Nuno Guedes resume as mudanças recomendadas pelo Conselho da Europa para o ensino da História
O ensino dos pontos anteriores deve passar a abranger, defende o Conselho da Europa, "o papel de Portugal no desenvolvimento e depois a abolição da escravatura", além da "discriminação e violência contra as populações indígenas das suas colónias".

Num ano em que se tem discutido muito a polémica criação de um museu em Lisboa com o nome de Museu das Descobertas, o relatório diz que "a narrativa da descoberta do Novo Mundo deve ser questionada", passando a incluir-se nos currículos dos alunos o contributo para a sociedade portuguesa e a história dos afrodescendentes e ciganos, "melhorando os livros das escolas de acordo com estes objetivos", aumentando, em paralelo, as matérias para favorecer o combate ao racismo.

https://www.tsf.pt/sociedade/educacao/interior/questionar-os-descobrimentos-europa-quer-que-portugal-mude-manuais-escolares-9937472.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #1 em: Outubro 07, 2018, 08:44:03 pm »
Uma noticia que passou ao lado. Mais um ataque vergonhoso à Memória e Registo de uma das mais notáveis façanhas da História Universal. Um nojo de tentativa de passar o pano do politicamente correcto em tudo, de criar uma patranha alternativa para caber a jeito na construção deste "novo admirável mundo novo". Ainda acham que é Arpões e Leo 2A6 ou G-36?!!
 
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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #2 em: Outubro 08, 2018, 11:27:23 am »
Esse famoso relatório tem o dedo do Bloco de Esquerda em todo o lado (https://www.coe.int/en/web/european-commission-against-racism-and-intolerance/portugal). Os relatórios anteriores foram todos muito suaves, excepto este último. Depois vamos ver as reacções e surpreendentemente aparecem investigadores do CES de Coimbra, de Boaventura de Sousa Santos (https://www.ces.uc.pt/pt/ces/pessoas/investigadoras-es).
https://www.publico.pt/2018/10/03/sociedade/noticia/ensino-da-historia-portuguesa-nao-pode-continuar-a-ignorar-a-violencia-cometida-contra-os-povos-das-excolonias-1846066
https://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-10-05-O-ensino-da-Historia-tem-de-mudar#gs.xpVvYB0

E a ajudar à festa, apesar de estar à pouco tempo (não consegui ver quem esteve antes e foi o responsável pelo relatório), temos uma membro da Capazes (https://capazes.pt/author/ines-ferreira-leite/ e https://www.coe.int/en/web/european-commission-against-racism-and-intolerance/ecri-members).

Preparem-se que o Bloco vai "ajudar" a reescrever toda a história de Portugal!

 
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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #3 em: Outubro 08, 2018, 01:25:49 pm »
Esta corja abjecta dos SJWs, snowflakes, politicamente corretos, metoo's e o diabo a sete cada vez ganha mais influência e torna o mundo cada vez mais parecido com um "1984" ou um "Admirável Mundo Novo"...



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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #4 em: Outubro 11, 2018, 10:11:44 am »
“Sinto-me atraído por homens, mulheres ou ambos?” Ministério investiga inquérito a alunos do 5.º ano

Alunos de 9 anos receberam um inquérito onde uma das perguntas é se se sentem atraídos por homens, mulheres ou ambos. Ficha surgiu na disciplina de Cidadania para discutir a Igualdade de Género.

Os alunos do 5.º ano da Escola Francisco Torrinha, no Porto, receberam na sala de aulas um inquérito a que deveriam responder de forma anónima e onde lhes é perguntada a sua orientação sexual. O Ministério da Educação, que desconhecia esta situação, já está a investigar o sucedido e, ao Observador, fonte oficial avançou este é um caso isolado, estando a tutela a apurar informação junto do estabelecimento de ensino. Depois de se reunir com a escola, a associação de pais explicou que as perguntas surgiram no âmbito da disciplina de Cidadania e sob o tema Educação para a Igualdade de Género.

Contactada pelo Observador, a professora coordenadora da escola Francisco Torrinha disse apenas que não presta declarações sobre este assunto. Apesar de várias tentativas telefónicas, não foi possível chegar à fala com o director do agrupamento de escolas Garcia D’Orta, a que pertence o estabelecimento de ensino.

O teor das perguntas apresentadas aos estudantes de 9 anos, da turma de 5.º ano da Francisco Torrinha, rapidamente levou o assunto para as redes sociais, gerando indignação. Na ficha em questão — e que se trata de uma folha A4, sem qualquer identificação ou logótipo da escola, agrupamento ou entidade responsável pelo questionário, tendo como título “ficha sóciodemográfica” — é pedido à criança que escreva a sua idade, nacionalidade e que identifique a sua identidade de género (homem, mulher ou outro). Esta pergunta levantou a sua dose de indignação na rede social, mas não tanto quanto a seguinte: “Sinto-me atraído por homens, mulheres ou ambos?”

Ao início da manhã, o Observador falou com Rita Terroso, da associação de pais da escola que, nessa altura, disse que os pais estavam a fazer “todas as averiguações necessárias”, não confirmando se sabiam ou não antecipadamente da existência deste questionário, remetendo outros esclarecimentos para depois das reuniões com a escola.

Durante a tarde, em declarações à Lusa, fonte da associação de pais assumia que os encarregados de educação estavam parcialmente informados. A ficha com as perguntas terá surgido no âmbito da disciplina de Cidadania, sob o tema Educação para a Igualdade de Género.

A disciplina de Cidadania é uma das novidades curriculares deste ano lectivo e que, entre outros temas, trata a Educação Sexual.

Outra fonte da comunidade educativa, que prefere manter o anonimato, explicou ao Observador que o contexto em que o inquérito surgiu na sala de aulas “é muito específico”, e diferente daquele que foi apresentado nas redes sociais. No entanto, e porque pais e professores da escola estavam em conversações, não quis avançar mais pormenores.
Desadequado para as idades

“O inquérito é, de facto, desadequado para uma turma do 5.º ano, mas os pais estão calmos e a maior parte dos alunos não percebeu bem a questão que lhe foi colocada. O Ministério da Educação está a par e vai agora tentar esclarecer a situação”, explicou uma representante da associação de pais, citada pela Lusa.

No entanto, frisa que apesar de os encarregados de educação considerarem o inquérito desadequado, “o caso não precisava de tomar as proporções que tomou”.

Nas redes sociais, a discussão tornou-se acesa com muitos encarregados de educação a defender que este tipo de temas, ligados à educação sexual, devem ser tratados em casa, pelas famílias, de acordo com as suas convicções, e não pelas escolas. Outros, defendiam exactamente o oposto, argumentando que faz parte da educação cívica estar alerta para a igualdade de género.

Em Setembro, logo no arranque do ano lectivo, um outro inquérito entregue a alunos de escolas do Grande Porto e da Grande Lisboa também gerou polémica. Perguntava-se aos estudantes se eram de origem “portuguesa, cigana, chinesa, africana, Europa de Leste, indiana e brasileira ou outra” o que a várias denúncias no Alto Comissariado para as Migrações, na Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial e também junto da secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, por ter sido considerado de teor racista.

https://observador.pt/2018/10/10/sinto-me-atraido-por-homens-mulheres-ou-ambos-ministerio-investiga-inquerito-a-alunos-do-5-o-ano/

Continua a lavagem cerebral com dedo do Bloco de Esquerda. Vídeo da mesma Escola:
 

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Luso

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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #5 em: Outubro 11, 2018, 12:28:37 pm »
Soros e o Bloco de Esquerda.
http://www.direitapolitica.com/o-bloco-de-esquerda-afinal-e-financiado-por-quem-e-porque-motivo-as-autoridades-nao-investigam-as-ligacoes-desse-partido-a-mafia/

Nota a propósito do post anterior do Viajante:

O Bloco de Esquerda não tem ministros. Mas o poder pode fazer-se muito mais eficazmente, através da nomeação de quadros intermédios e de topo, anónimos e não eleitos, que definem e concretizam EFECTIVAMENTE as suas políticas e não as do partido democraticamente legitimado, mas com a conivência deste, a troco da reciprocidade na conivência do partido minoritário com políticas tidas como prioritárias.

Já vimos que o sistema está absolutamente podre e desengane-se aquele tolo que pensa que qualquer mudança de "partido" vai trazer qualquer mudança efectiva, porque o sistema está feito para não trazer mudanças.

Desengane-se também o tolo que pensa que temos alternativa na Presidência da República, porque a mesma também faz parte desse mesmo sistema.

O mesmo se pode dizer das Forças Armadas, actualmente em fase terminal.

Há que reconhecer que estamos sob ocupação estrangeira, discreta e oculta.

Já agora, e recuperando o tema de outro post, estas são também é uma das frentes do plano de reduzir Portugal ao vazio:

https://zap.aeiou.pt/navio-cheio-de-ouro-descoberto-no-deserto-foi-oferecido-por-portugal-namibia-116103
https://www.publico.pt/2014/08/27/local/noticia/camara-de-lisboa-vai-acabar-com-brasoes-das-excolonias-do-jardim-da-praca-do-imperio-1667709

Decorre há já um par de séculos um guerra cultural terrível e é essa é que é determinante. Só recentemente é que passou a ser descarada.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #6 em: Outubro 13, 2018, 10:39:19 am »
O Bloco de Esquerda não tem ministros. Mas o poder pode fazer-se muito mais eficazmente, através da nomeação de quadros intermédios e de topo, anónimos e não eleitos, que definem e concretizam EFECTIVAMENTE as suas políticas e não as do partido democraticamente legitimado, mas com a conivência deste, a troco da reciprocidade na conivência do partido minoritário com políticas tidas como prioritárias.

Bem verdade!
Entretanto o vídeo polémico desapareceu do youtube, não sei se por denúncia ou por vontade própria da Escola!

Mas existem no país alguns redutos do BE que tentam condicionar a história, presente e futuro de quem nós somos. Deixo só alguns exemplos:
- CES de Coimbra, à cabeça com o Boaventura Sousa Santos (a última polémica prende-se com o financiamento de todos os investigadores com fundos comunitários, ao contrário de outros investigadores premiados que viram o financiamento recusado!). Também gostava de terminar o meu doutoramento, mas nunca tive nenhum financiamento aprovado, tenho de pagar tudo do meu bolso!!!!!;
- FCSH da Universidade Nova de Lisboa, principalmente a Associação de Estudantes (impediu Jaime Nogueira Pinto de discursar e teve de vir a Associação de Capitães do 25 de Abril oferecer instalações para discursar);
- Fernando Rosas, que tenta imitar o inimitável José Hermano Saraiva, mas desta vez a contorcer a nossa própria história! https://observador.pt/2018/10/01/fernando-rosas-reve-e-publica-a-primeira-republica-como-venceu-e-porque-se-perdeu/
« Última modificação: Outubro 13, 2018, 10:42:59 am por Viajante »
 
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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Reescrever a História a mando do politicamente correto
« Responder #8 em: Novembro 17, 2018, 04:14:51 pm »
Nunca pensei investir tempo a ver palestra de um professor universitário de psicologia clínica, mas na sexta-feira fiz isso quando transmitiram a dele na Nova SBE Executive Education  no facebook (@exed.novasbe)...

A entrevista completa no Observador: https://observador.pt/especiais/grande-entrevista-ao-fenomeno-jordan-peterson-quotas-para-homens-e-mulheres-nao-ha-qualquer-justificacao-para-isso/
Quidquid latine dictum sit, altum videtur