Iraque a ferro e fogo

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Rui Elias

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Fábio G
« Responder #90 em: Junho 07, 2004, 01:00:32 pm »
Com o devido respeito:

Porque é que você coloca tantos pots seguidos?

Pretende bater o record de intervenções neste forum? :wink:
 

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Fábio G.

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« Responder #91 em: Junho 07, 2004, 01:08:56 pm »
TSF

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IRAQUE
Explosões perto da mesquita de Kufa causam «muitas vítimas»
Várias explosões foram hoje ouvidas num complexo próximo da mesquita de Kufa, quando se incendiaram munições utilizadas por elementos de milícia de Moqtada Sadr, segundo testemunhas e membros do grupo xiita.  

11:50
07 de Junho 04    
   
 
  Chamas e fundo ergueram-se acima do edifício, ao mesmo tempo em que se ouviam explosões secundárias.

Bombeiros e ambulâncias acorreram ao local, onde estavam entrincheirados elementos da milícia de Sadr, o exército al-Madhi.

Abbas Khoder, um dos membros da milícia afirmou que estava dentro da mesquita quando ouviu a explosão, tendo então visto «estilhaços e fogo».

«Havia muitas pessoas do al-Mahdi dentro da mesquita, assim como visitantes», disse, adiantando que «há muitas vítimas».
 


E porque é que voçê bate sempre na mesma tecla, de que a Espanha tem isto e nós deviamos ter isto e aquilo e quantidade, etc... :wink:
 

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Rui Elias

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Fébio G
« Responder #92 em: Junho 07, 2004, 02:01:20 pm »
Tem razão. Mas é aquilo que penso e preconizo.

Touchê ! :wink:
 

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Fábio G.

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« Responder #93 em: Junho 08, 2004, 11:10:47 am »
SIC

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2004-06-08 09:27  
Luso-americano morto no Iraque
 
Notícia foi confirmada ontem
 
 
 
   
Morreu um militar luso-americano no Iraque no passado fim-de-semana. O sargento Humberto Timóteo, de 25 anos, faleceu sábado de manhã em Bagdade no seguimento de uma explosão no veículo militar onde seguia.
 
Lusa
 
 
 
 
A notícia da morte do sargento Humberto Timóteo, residente em Newark, EUA, foi confirmada pela família do soldado que só teve conhecimento da tragédia ontem à tarde.

Integrado numa força da Guarda Nacional de Nova Jersey, o sargento Timóteo morreu quando a resistência iraquiana accionou uma bomba à passagem do veículo militar em que seguia.

Morreu no mesmo incidente o soldado Ryan E. Doltz, de 26 anos, também de Nova Jersey e do mesmo contingente da Guarda Nacional.

As autoridades militares só divulgaram o nome destes dois militares ao fim do dia de segunda-feira, após cumprido o processo de notificação dos familiares das vítimas.

Na sexta-feira, tinham morrido no leste de Bagdade em incidente semelhante cinco militares, dois dos quais da mesma força de intervenção da Guarda Nacional de Nova Jersey a que pertencia o sargento Humberto Timóteo. Neste incidente de sexta-feira, registaram-se ainda cinco feridos.

Segunda-feira não eram ainda conhecidos pormenores
sobre a chegada do corpo do sargento Timóteo aos Estados Unidos nem quaisquer outros pormenores sobre o funeral.

Um americano de Estarreja

O sargento Humberto Timóteo, que foi para os Estados Unidos em 1985, era natural de Veiros, Estarreja.

Depois de cumprir o serviço militar no exército norte-americano, durante o qual esteve destacado na Coreia, Humberto Timóteo alistou-se na Guarda Nacional de Nova Jersey, mantendo o seu emprego no sector de carga da Continental Airlines.

Até segunda-feira à noite, e desde o início da ocupação do Iraque em Março de 2003, morreram no Iraque 829 militares norte-americanos, dos quais 613 em combate.

O número de militares norte-americanos feridos elevava-se segunda-feira a 4690.
 

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Fábio G.

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« Responder #94 em: Junho 10, 2004, 12:41:44 pm »
DD

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EUA vão enviar mais 5.000 soldados para o Iraque este Verão

O Pentágono vai aumentar o número de tropas no Iraque para 145.000 este Verão, aumentando assim em cinco mil o número de militares no país, em reconhecimento das dificuldades continuadas das forças da coligação em manter a segurança no país.



As cinco mil tropas pertencem aos Marines. O envio está previsto para Agosto, informa o jornal Usa Today. O periódico acrescenta que o número de tropas pode ser superior a 145.000, devido a um maior número de substituições.
09-06-2004 18:22:56
 

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Rui Elias

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« Responder #95 em: Junho 11, 2004, 11:29:24 am »
Ainda havemos de esperar, não muito tempo, para ver no que o Iraque se vai tornar, se governado por um governo fantoche.

A ida do presidente iraquiano ao encontro do G-8 traduz uma forma dos americanos e ingleses apresentarem o novo "eleito" pelos ocupantes aos mais reticentes da invasão, como a Rússia, a Alemanha e a França.

Mas lembrem-se de que para além dos conflitos e resistência iraquiana sunita e xiita não estar terminada, apesar de algum abrandamento nas acções, os curdos do norte ainda não apresentaram a factura aos americanos pelo seu apoio à invasão.

E penso que a factura será pesada.

Mais uma razão para que estratégicamente a Turquia caminhe rápidamente para preencher os requisitos para a sua entrada na União Europeia.

Estratégicamente a Turquia já não tem a importância para os EUA que teve no passado.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #96 em: Junho 11, 2004, 11:40:46 am »
Rui, sabendo todos nós que criticar é fácil ( e quase todos nós nos opusemos à invasão iraquiana ) gostaria de o ver a si a propor soluções ( hipotéticas claro ) e alternativas à acção actual da coligação no Iraque.

O que acha que se deveria fazer? O que se está a fazer bem e o que se está a fazer mal?

Uma coisa já entendi: para si se a a coligação decidir ficar mais tempo no Iraque são "nazis violadores da liberdade". Se decidirem retirar de imediato são "invasores que fogem com o rabo entre as pernas".  :idea:
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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Fábio G.

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« Responder #97 em: Junho 11, 2004, 11:58:53 am »
TSF

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Bomba explode à passagem de coluna norte-americanos
Explodiu, esta sexta-feira, uma bomba à passagem de uma coluna militar norte-americana, na auto-estrada que liga o Iraque à Jordânia. A detonações aconteceu a dois quilómetros de Fallujah e não provocou vítimas.
 
( 10:13 / 11 de Junho 04 )

 
 
 
«Cerca das 08:10 (05:10 em Lisboa) explodiu uma bomba na auto-estrada, depois de passar uma coluna norte-americana de três ou quatro veículos», disse Marwan Ali, uma testemunha.

A mesma fonte adiantou que «apenas a viatura de um civil ficou ligeiramente danificada» e que «ninguém ficou ferido».

Entretanto, um soldado norte-americano, que ficou ferido na sequência de um atentado, na passada quarta-feira, a leste de Bagdad, morreu vítima dos ferimentos infligidos, segundo adiantou o exército dos Estados Unidos, em comunicado.
 
 

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Rui Elias

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« Responder #98 em: Junho 11, 2004, 12:04:58 pm »
Ricardo Nunes:

Folgo em saber que a maioria dos colegas deste forum foram contra  a invasão (embora eu pensasse o contrário).

Como compreenderá tenho que ser muito comedido nas minhas considerações sobre este conflito, mas acho que lhe posso dizer que o mal está feito.

Não cabe a quem sempre se opôs à invasão, por princípio arranjar agora soluções para um conflito apresentado como libertador, e que rápidamente se percebeu que foi:

1 - Motivado pelas 3 mentiras (ADM's, ligações  do regime de Saddam ao terrorismo islamista  democratização da região, tendo como apêndice a resolução do conflito israelo-palestiniano).

2 - Não foi a invasão bem recebida pela maioria da população iraquiana, ao contrário da propaganda ocidental, nomedamente pelos xiitas, maioritários, e vítimas do jugo de Saddam, mas que preferem implantar um regime islâmico, que pró-ocidental (e ainda se há-de tornar evidente a influência que o Irão tem tido nos últimos meses no desenrolar dos acontecimentos).

Quanto a soluções, cabe pois a quem se meteu no atoleiro encontrá-las e não a quem se opôs a ele.

Mas agora, que a situação é a que é, há que não enveredar por um governo fantoche baseado no de Karzay.

Esse será o primeiro erro de palmatória, porque nunca será representativo e será visto pela população como um governo de traidores e vendidos ( a fazer lembrar a França de Vichy).

Julgo que os ocupantes terão que encontrar rápidamente um grupo (um conselho minimamente representativo da população e passar o poder político para esse conselho (a data de 30 de Junho é apenas simbólica, pois o satus quo manter-se-á, e até que se realizem eleições muita água há-de correr pelo Tigre e muitos roquetes hão-de ser disparados.

Porque nem sequer se sabe quantos eleitores há no Iraque.

Se a ideia é formar uma espécie de "constituinte" é porque sabem que nunca mais haverá acordo.

Exportar modelos ocidentais à força faz lembrar de facto as cruzadas e nesse caso estão a dar razão aos fanáticos seguidores das teses dos waabitas.

Creio que uma democracia orgânica surgida do conjunto da sociedade iraquiana, com poderes locais que se congregassem numa figura minimamente aceitável por todos seria o ideal, mas dado o extremar de posições a que se chegou, parece-me impossível.

O que preconizo é um modelo federal, básicamente dividido em 4 grandes regiões (norte para os curdos, centro-oeste para os sunitas, centro e centro leste, incluíndo Bagdad para xiitas e sul para os xiitas)

Bagdad seria uma espécie de capital federal com uma pequena região circundante.

Mas só uma mão de ferro, pelo menos nos primeiros tempos é que conseguiria levar qualquer plano a bom porto.

E a mão de ferro deverá ser iraquiana e não americana.

Esse foi o pecado original desta aventura militar.

Quanto a uma retirada apressada, esta não acontecerá já que a restência iraquiana tem características diferentes da guerrilha do Vietname, que nos útimos anos lutou de forma mais convencional.
 

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JNSA

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« Responder #99 em: Junho 11, 2004, 12:23:13 pm »
Concordo consigo, Rui, embora a "mão de ferro" me deixe algumas dúvidas...  :wink:

Também acho que é importante restabelecer a legitimidade democrática, por forma a criar um poder forte que se possa auto-sustentar, ao contrário do que se passa no Afganistão. Assim, seria possível afastar gradualmente as tropas americanas, que são um dos principais focos de descontentamento.

Depois é preciso conciliar os diversos desejos autonómicos, com a necessidade de manter um estado unido, e aí o modelo federal é capaz de ser o mais interessante...
 

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ferrol

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Con pesar...
« Responder #100 em: Junho 11, 2004, 01:30:21 pm »
Transcribo agora o titular dun xornal español que de seguro algúns coñecen:
http://www.larazon.es/noticias/noti_nac06.htm
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Tropas aliadas se mofaron de las españolas en su retirada con insultos, cacareos y huevos de gallina

Portugueses y polacos, con banderas blancas, se burlaban de la Legión camino de Kuwait

Só unhas liñas para amosa-la repulsa a esta situación. Os militares só recibían ordes superiores, e durante a súa estancia no país comportáronse como calquera outro continxente.

Queixome da baixa catadura moral tanto dos soldados que se burlaron como dos mandos que permitiron as burlas. E vexo que entre os portugueses tamén hai xente con poucos escrúpulos. Unha mágoa, tiña mellor concepto da súa xente.

Son cousas que non se esquencen e que algúns teremos en conta.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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JNSA

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« Responder #101 em: Junho 11, 2004, 01:34:03 pm »
Ferrol, com o devido respeito, se isso aconteceu realmente, então lamento pelo comportamento das nossas forças... mas tenho sérias dúvidas sobre a veracidade dessa notícia.

Se isso tivesse acontecido, os media portugueses teriam feito imediatamente um barulho dos diabos  :?  Parece-me algo estranho, nada típico do comportamento das forças portuguesas em operações internacionais...
 

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Rui Elias

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« Responder #102 em: Junho 11, 2004, 01:43:01 pm »
Em caso de ser verdade, acho que é vergonhoso.

Da parte da nossa GNR que nem sequer é uma força militar, é duplamente vergonhoso, já que vergonha deviam ter esses mercenários que estão a participar na ocupação de um país, e que em nada contribuem para a sua pacificação.

Ainda para mais, quando se sabe que a GNR tem estado mais entretida a proteger-se a si própria no perímetro do quartel que outra coisa, enquanto esperam que acabe a comissão de serviço muito bem remunerada (pelo menos em comparação com a generalidade dos funcionários públicos, e nomeadamente em relação aos seus colegas da GNR que por cá andam sem participarem na ocupação de um país soberano, e que ganham bastante mal).

Mas como disse há que saber se é mesmo verdade.
 

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dremanu

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Re: Con pesar...
« Responder #103 em: Junho 11, 2004, 06:05:15 pm »
Citação de: "ferrol"
Transcribo agora o titular dun xornal español que de seguro algúns coñecen:
http://www.larazon.es/noticias/noti_nac06.htm
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Tropas aliadas se mofaron de las españolas en su retirada con insultos, cacareos y huevos de gallina

Portugueses y polacos, con banderas blancas, se burlaban de la Legión camino de Kuwait
Só unhas liñas para amosa-la repulsa a esta situación. Os militares só recibían ordes superiores, e durante a súa estancia no país comportáronse como calquera outro continxente.

Queixome da baixa catadura moral tanto dos soldados que se burlaron como dos mandos que permitiron as burlas. E vexo que entre os portugueses tamén hai xente con poucos escrúpulos. Unha mágoa, tiña mellor concepto da súa xente.

Son cousas que non se esquencen e que algúns teremos en conta.



Apesar de ter o seu quê de cómico, não acredito que sejá verdade. Creio que o sector ocupado pela GNR nem está próximo do sector onde se encontravam os Espanhoís.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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NVF

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« Responder #104 em: Junho 11, 2004, 07:38:27 pm »
Isto cheira-me completamente a tanga. Então e nem sequer há umas fotos para confirmar? Não acredido que os soldados espanhóis não tenham levado umas máquinas digitais.

Qual o verdadeiro interesse que estará por detrás destas calúnias (é o que são até prova e mcontrário)?
Talent de ne rien faire