Empresa
Banco angolano junta-se à EDP para comprar QimondaAna Maria Gonçalves
05/06/09 00:05
O BPA, braço financeiro da Sonangol, aliou-se à EDP, à Visabeira e à DST para comprar a fábrica de células solares. O negócio deverá ser fechado hoje. As negociações promovidas pelo Governo para salvar a Quimonda Solar entraram na recta final. Ao que o Diário Económico apurou, um consórcio formado pela EDP, pelo banco angolano BPA (detido pela Sonangol), pela Visabeira e pela DST deverá fechar hoje a compra de 51% da fábrica de células solares para painéis fotovoltaicos.
Enquanto se ultimam os traços gerais do acordo, começa a ser levantada a ponta do véu que cobre o nome dos parceiros envolvidos na compra da participação dos 51% que a Qimonda AG detém na Qimonda Solar.
É o caso, segundo o Diário Económico apurou junto de fonte ligada ao projecto, dos angolanos do Banco Privado do Atlântico (BPA), um dos braços financeiros da petrolífera Sonangol, com vastos interesses económicos e sociais neste país africano.
Dada como certa é também a presença da Visabeira, o grupo empresarial de Viseu que começou a actividade no sector das telecomunicações. Outra das suas apostas estratégicas acabaria por ser energia, fazendo parte da holding que pretendem cotar em bolsa.
A Visabeira esteve recentemente sob os holofotes medáticos ao comprar duas empresas nacionais emblemáticas, a Vista Alegre a e a Bordalo Pinheiro, ambas com sérias dificuldades financeiras.
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