Onde Nasceu Cristóvão Colombo?

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papatango

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« Responder #30 em: Fevereiro 08, 2008, 11:00:07 am »
Citação de: "nestor"
Bueno, tambien en Teruel hay una localidad llamada Cuba que data de 1242:


nestor ->
O problema é que a vila de Cuba está directamente ligada à família Zarco.

A primeira referência histórica realmente comprovada de Colombo, coloca-o na ilha de Porto Santo (isso nenhum historiador nega).
Zarco foi o descobridor dessa ilha.

Há ligações directas entre a ilha de porto santo e a vila de Cuba no Alentejo.
E por uma extranhíssima coincidência aparece um Cristovão Colonbo nas duas. E depois poe outra incrivel coincidência, Colombo dà à principal ilha das Caraibas o mesmo nome...

Simbolos com que Colombo é identificado, aparecem em monumentos de Cuba (Alentejo), e são de pedra, não são de papel italiano, cuja autenticidade é mais que duvidosa.

O problema, é que há cada vez mais e mais indicios que nos deixam na duvida.

A tese do Colombo português é a única que não só afirma que é português , como pode comprova-lo com um teste de ADN aos ossos do filho de Cristovão Colombo que estão (se não me equivoco) em Sevilha.

O problema não é não saber que há um Cuba no Alentejo que está ligada à familia Colonna. O problema é que já falámos muitas vezes nisto e parece que ninguém ligou aos factos...  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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HELLAS

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« Responder #31 em: Fevereiro 08, 2008, 11:50:52 am »
Eu pregunto, as tesis de que é catalao tem vistas de ser autenticas? pois ca dizem o mesmo que voces, que Cristobal Colon era catalao. Cá á como un grupo de pesquisa para arramjar provas, informaçoes, etc. sobre esto, ja fizeram provas de adn a pessoal de conome Colón.

Certamente espero que esto nao pase de ser una curiosidade historica sem mais, esclarecer a realidade é boa, sobretodo para nao ensenhar nas escolas falsedades historicas, como tantas á. Sinceramente pouco deberia importar se é portugues, catalao, genoves ou da onde seja....
 

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ferrol

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« Responder #32 em: Fevereiro 08, 2008, 11:55:36 am »
Citação de: "Lusitanus"
Não insultei eu apenas reagi da mesma forma que reagiste ao meu argumento.
Perdon, perdon, perdon...¿que vostede reaccionóu a qué?
Citação de: "Lusitanos"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 11:30 am    

não me venham estas espanholadas...Portugal enganou e bem os espanhóis
Citação de: "ferrol"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 11:47 am
Creo que xa non fai falla ler máis...
Citação de: "lusitanos"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 12:45 pm
Espanhol = ignorante,
¿A qué reaccionóu vostede, se foi o primeiro que que falóu de "españoladas" e "Portugal enganóu ben os españois"?

Se un forista novo entra nun foro e a súa primeira mensaxe é para faltar ó respeto ós demáis, obviamente non pretenderá que se lle tome en serio, e moito menos con insultos...

Citação de: "lusitanos"
Eu apenas disse a verdade,ou não?
¿A verdade de qué?¿De que Colón é portugués?¿Non ve como non se lle pode tomar en serio?¿Por qué a súa verdade de "españoladas" i "españois ignorantes" vai ser menos verdade que a miña de que nacéu en Pontevedra, sin insultos nin faltas de respeto?¿Por que o dí o "mesié" e o apoia con menosprezos cobardes do anonimato de internet? Home, por favor, medre e aprenda a discutir sen faltar ó respeto...quizáis despois o poidamos tomar en serio...
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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papatango

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« Responder #33 em: Fevereiro 08, 2008, 02:25:24 pm »
Citação de: "HELLAS"
Eu pregunto, as tesis de que é catalao tem vistas de ser autenticas? pois ca dizem o mesmo que voces, que Cristobal Colon era catalao. Cá á como un grupo de pesquisa para arramjar provas, informaçoes, etc. sobre esto, ja fizeram provas de adn a pessoal de conome Colón.

Certamente espero que esto nao pase de ser una curiosidade historica sem mais, esclarecer a realidade é boa, sobretodo para nao ensenhar nas escolas falsedades historicas, como tantas á. Sinceramente pouco deberia importar se é portugues, catalao, genoves ou da onde seja....


É apenas uma questão de curiosidade, mais nada.
A tese do Colombo português, é curiosa, porque ao contrário da história do tecelão de Génova, o «Colonna» português seria da família do Duque de Beja.

Ou seja: Colombo seria da familia que mais tarde viria a ser a corporizar a IV Dinastia, a casa de Bragança.

A tese portuguesa, ao contrário de outras, apoia-se em grande parte em indicios  (e friso os indícios) que, pelo que entendo podem ser coincidências.

Continua a haver a falta de uma prova final que possa ligar todas as coincidências.

Pelo que sei, a tese portuguesa que defende a possibilidade de Colombo ser de facto de ascendência nobre portuguesa, pode ser co-adjuvada com prova científica de ADN.

Nenhuma outra tese (que eu saiba) se propões resolver o problema com recurso ao ADN.

Não sei se entendeu (o Ferrol obviamente não entendeu) mas a tese Portuguesa, diz que Colombo faz parte de uma linhagem nobre.
Saberiamos assim quem são os ascendentes de Colonna e sabemos também quem são os descendentes, que chegam até ao actual Duque de Bragança.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Benny

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« Responder #34 em: Fevereiro 08, 2008, 11:06:55 pm »
Meus caros,

A questão de testes de ADN já se arrasta há alguns anos e as dúvidas que ainda existem são de carácter científico, pouco tendo a ver com "os espanhóis".

A nacionalidade ou origem de Colombo é reivindicada por muitos, desde Judeus a Dinamarqueses, Portugueses, Franceses, Egípcios, Catalães e sabe Deus que mais.

Nenhuma tese é suficientemente convincente, e nenhuma é isenta de equívocos e contradições. Talvez Colombo não desejasse que a sua verdadeira origem fosse realmente desvendada. Se era este o caso, há que admitir que ele fez um bom trabalho.

Na realidade, até acho interessante que o mistério persista.

Benny



DNA Suggests Columbus Remains in Spain
By Rossella Lorenzi, Discovery News


Oct. 6, 2004 — Preliminary analysis suggests that Christopher Columbus might be buried in the Gothic cathedral of Santa Maria in Seville, the city from where he set sail in 1492, rather than under a cross-shaped lighthouse in Santo Domingo, where he made his historic landfall in the New World.

In the attempt to solve the long-standing dispute over Christopher Columbus' final resting place, Granada University researchers, led by forensic geneticist Jose Antonio Lorente, removed two boxes from an ornate tomb in the Spanish cathedral last year.

“ Of course, DNA cannot give a name to the bones. ”
 
One is thought to contain Columbus' bones; the other is known to hold the remains of Hernando, Columbus' illegitimate son.

Another box, believed to contain the bones of Colombus' brother Diego, was also exhumed in the Cartuja monastery, close to Seville, in 2002.

Researchers have now announced that DNA tests on the three bone samples, carried out in several laboratories coordinated by Lorente, have produced some positive results despite the degraded and contaminated condition of most of the material.

"There is a consensus between the lab in Granada and our lab in Rome over one part of the sequence. The result shows that the remains attributed to Columbus and those of his brother Diego are similar," Olga Rickards, from the University of Rome's molecular anthropology lab, told Discovery News.

"Basically, we can't rule out that the remains are those of Columbus. To be sure, we need to carry out further analysis. We need to have more results from more regions of the mitochondrial DNA that could support the same maternal lineage," Rickards said.

So far, Columbus' supposed remains have yielded none of the nuclear DNA that could prove a paternal lineage with Hernando, whose genetic material is in good shape. The test would provide the best possible evidence for Columbus being buried in Seville.

Historians are sure about Hernando's identity because his remains were never moved after his 1539 burial.

With no nuclear DNA to work with, researchers turned to mitochondrial DNA, which is passed down from the mother and is more plentiful in molecules than nuclear DNA.

Rickards' team carried out a blind test, in which the three samples were kept anonymous. "Sample 1" and "sample 3" showed great similarity in two parts of the sequence inherited from the mother, with one part matching. The samples turned out to be the one attributed to Columbus and the one to his brother Diego.

"Of course, DNA cannot give a name to the bones. In the best-case scenario, further analysis will allow us to say that the bone sample from the Seville cathedral has a type of mitochondrial DNA identical to the fragment from La Cartuja. It will be the historian's job to say that those bones are from Columbus and Diego," Rickards said.

Travelling After Death
The man who discovered America travelled almost as much after his death as in his life. In his will, Columbus requested that his remains be taken to what is today the Dominican Republic. Yet he was initially buried in the Castilian city of Valladolid, where he died on May 20, 1506.

He remained there only three years before his bones were moved to Seville's Carthusian monastery. In 1537 they were finally sent for burial in Santo Domingo, along with the body of his legitimate son, Diego.

But in 1795, the French took control of the island and the Spaniards moved Columbus' bones to Havana. In 1898, when the Spaniards were thrown out of Cuba, the remains were taken back to Seville and buried in the cathedral.

The debate began when a box bearing the inscription "illustrious and enlightened male Don Cristobal Colon" and containing bone fragments was found in Santo Domingo's cathedral in 1877.

According to the Dominicans, in 1795 the Spaniards took the wrong body, that of Columbus' son Diego, buried nearby.

Genetic material from the body buried in Santo Domingo would be crucial for the research, but so far authorities in the Dominican Republic have not allowed the exhumation of the remains buried under the lighthouse.

"The hypothesis of some Columbus remains buried in Seville should not be ruled out. Genoa and Pavia also claim to have some of his remains. It seems that parts of his body are scattered everywhere. Personally, I still believe that Columbus' remains are in Santo Domingo," writer and historian Ruggero Marino, author of several controversial books on Colombo, told Discovery News.
http://dsc.discovery.com/news/briefs/20 ... umbus.html
« Última modificação: Fevereiro 09, 2008, 01:13:17 pm por Benny »
 

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Lusitanus

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« Responder #35 em: Fevereiro 09, 2008, 06:21:35 am »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "Lusitanus"
Não insultei eu apenas reagi da mesma forma que reagiste ao meu argumento.
Perdon, perdon, perdon...¿que vostede reaccionóu a qué?
Citação de: "Lusitanos"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 11:30 am    

não me venham estas espanholadas...Portugal enganou e bem os espanhóis
Citação de: "ferrol"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 11:47 am
Creo que xa non fai falla ler máis...
Citação de: "lusitanos"
Colocada: Qui 07 Fev, 2008 12:45 pm
Espanhol = ignorante,
¿A qué reaccionóu vostede, se foi o primeiro que que falóu de "españoladas" e "Portugal enganóu ben os españois"?

Se un forista novo entra nun foro e a súa primeira mensaxe é para faltar ó respeto ós demáis, obviamente non pretenderá que se lle tome en serio, e moito menos con insultos...

Citação de: "lusitanos"
Eu apenas disse a verdade,ou não?
¿A verdade de qué?¿De que Colón é portugués?¿Non ve como non se lle pode tomar en serio?¿Por qué a súa verdade de "españoladas" i "españois ignorantes" vai ser menos verdade que a miña de que nacéu en Pontevedra, sin insultos nin faltas de respeto?¿Por que o dí o "mesié" e o apoia con menosprezos cobardes do anonimato de internet? Home, por favor, medre e aprenda a discutir sen faltar ó respeto...quizáis despois o poidamos tomar en serio...


Duas perguntas :
 -- Sabes o que é espanholadas??
 -- E Portugal não enganou os espanhois para os tirar fora do caminho para a Índia??

Quando referi Espanhol=ignorante,foi depois do que disseste sobre a minha argumentação,que além de dizeres : "Creo que xa non fai falla ler máis"; ainda "gozaste" dizendo : "nacido en Cuba, antes de descubrir Cuba... ;)"; não sabendo que Cuba era do Alentejo,e repara que não fui o unico a referir a tua ignorância.
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"
 

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André

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« Responder #36 em: Maio 22, 2008, 09:27:00 pm »
Manuel Rosa defende que testamento atribuído a Colombo é falso

Citar
O investigador Manuel Rosa, autor de «O mistério de Colombo revelado», defenderá sábado em Cuba (Beja), num colóquio que se realizará no Centro Cultural, que o testamento atribuído ao navegador Cristóvão Colombo «é falso».

«Irei demonstrar nesse debate que o testamento atribuído a Colombo, e o único documento que o liga a Génova, é totalmente falso», disse o investigador.

Em declarações à Lusa, Manuel Rosa afirmou que «demonstrado que o testamento é falso - o documento em que assentam as teses da historiografia tradicional sobre a sua origem genovesa e até o recente livro do casal Manuel Luciano e Sílvia Jorge da Silva que aponta para a naturalidade na Cuba -, caem as respectivas teses».

O colóquio que se realizará sábado a partir das 15:00 é moderado pelo jornalista Pedro Laranjeira e conta com as participações de Mascarenhas Barreto, Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva, Roíz de Quental, Margarida Pedrosa e Julieta Marques, autores que escreveram sobre o descobridor da América.

Está também prevista, mas não confirmada, a participação do jornalista José Rodrigues dos Santos, autor de «O codex 632».

O catedrático da Universidade de Granada, José António Llorente, participará através de um depoimento previamente gravado, sobre os mais recentes resultados e conclusões das análises comparativas ao ADN que têm vindo a ser efectuadas em Espanha.

Manuel Rosa afirmou que «em Portugal não se tem dado a devida importância à questão das origens de Colombo».

«Poucos historiadores têm levado esta questão a sério«, sustenta, assegurando que as actuais investigações que realiza sobre a linhagem de Colombo «poderão trazer ainda mais surpresas».

«Se essa pista que estou a investigar se provar, será incrível«, disse o investigador sem adiantar pormenores.

«Eu não estou a tentar encaixar Colombo numa teoria, estou a ler e a interrogar as fontes», sublinhou o investigador, radicado nos Estados Unidos.

Defende ainda que Cristóvão Colombo era português de «alta estirpe, daí só assim se compreende como conseguiu uma audiência com os Reis Católicos de Espanha. Tal não seria possível a um simples tecelão de Génova, como quer fazer crer a historiografia tradicional».

Manuel Rosa salientou ainda o facto de Colombo ter casado com Filipa Moniz, que era uma das 12 comendadoras da Ordem de Sant'Iago e que para tal precisou de autorização do Rei D. João II que era Grão-Mestre desta ordem religioso-militar, «e estaria a par de tudo«.

«Por outro lado - acrescentou - sabemos pelo seu filho Fernando, que Colombo "atendia missa regularmente em Santos-o-Velho" [em Lisboa], convento onde D. João II ia muitas vezes descansar».

«Colombo falava directamente com o Rei», enfatizou o autor de «O mistério de Colombo revelado». Segundo o investigador, «há uma muito importante razão para se ter encoberto a verdadeira linhagem de Colombo».

O debate «Cristóvão Colon, Portugal e a Cuba» é organizado pela Câmara Municipal e o Núcleo de Amigos da Cuba, participando também o edil Francisco Orelha, e Carlos Calado, dos Amigos de Cuba.

Lusa

 

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Luso

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« Responder #37 em: Maio 22, 2008, 09:53:07 pm »
Citar
Em declarações à Lusa, Manuel Rosa afirmou que «demonstrado que o testamento é falso - o documento em que assentam as teses da historiografia tradicional sobre a sua origem genovesa e até o recente livro do casal Manuel Luciano e Sílvia Jorge da Silva que aponta para a naturalidade na Cuba -, caem as respectivas teses».


Quando li isto fiquei pasmado, uma vez que o que Manuel Rosa afirma e é tido como revolucionário é também dito, em parte, por Luciano da Silva, portanto não sei como é que estar atoarda saíu. O próprio já veio esclarecer:

Fui alertado que num artigo no Jornal escreveu-se que:
Em declarações à Lusa, Manuel Rosa afirmou que "demonstrado que o testamento é falso - o documento em que assentam as teses da historiografia tradicional sobre a sua origem genovesa e até o recente livro do casal Manuel Luciano e Sílvia Jorge da Silva que aponta para a naturalidade na Cuba -, caem as respectivas teses".

Isto está mal esclarecido. O que fica provado é que qualquer tese baseada no Testamento fica sem suporte. Isso não prova que Colon não nasceu na Cuba. Pois ainda não sabemos quem ele foi de verdade.
Também o recente livro do casal Manuel Luciano e Sílvia Jorge da Silva não é somente apoiado no Testamento de 1498 e por isso tem muitas partes que têm o seu devido mérito e que não ficam inválidas.


http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Pessoalmente entendo ser uma falta de respeito por quem mais tem feito por divulgar a mensagem desde há muito tempo.

Como diz um comentador anónimo do blogue de Rosa,

Em Portugal os jornais disponibilizem direito de resposta.

Como admirador de Luciano da Silva, aguardo um esclarecimento público da parte de Manuel Rosa
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #38 em: Maio 22, 2008, 11:16:49 pm »
Luso ->  Pelo que entendo, a tese de Manuel Rosa, aponta num sentido que parcialmente poderá já ter sido apontado até no livro do Rodrigues dos Santos.

O origem Genovesa do Colombo, para quem tiver visto a documentação e todos os dados que vão aparecendo é pouco mais que anedótica.

A questão que se levanta, é que com testamento ou não, o Colombo tinha acesso à família real portuguesa e isso não é a análise do testamento que o afirma, são as crónicas históricas que referem a passagem de Colombo por Lisboa quando veio da descoberta da América (que conveniente aliás).

Os próprios castelhanos que íam no navio ficaram indignados e acusaram colombo de ter ido a Lisboa para dizer primeiro ao rei de Portugal o que se passava, quando o normal era (como era normal na época, e mesmo hoje) manter secreta a descoberta até que os castelhanos decidissem o que fazer com ela.

Ainda pior: Vai falar com a própria rainha de Portugal, depois de ter falado com o rei, o que é visto como uma indicação de que poderia de facto ser um nobre.
Teremos que aguardar pela conferência...

Estou igualmente curioso com a questão do ADN, e da possibilidade de Colombo ser aparentado com a casa de Bragança.

Misteeeeerio ....  :shock:  :shock:
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nestor

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« Responder #39 em: Maio 23, 2008, 02:41:44 am »
Pero digo yo que si era portugues y ademas tenia tanta influencia sobre la casa real portuguesa ¿Por qué motivo no realizó el descubrimiento para Portugal y si para España?

¿Acaso los portugueses no tenian navios y tripulación para llevarlos a un lugar que, segun aqui se comenta, ya conocian?

¿Que motivó entregar esas tierra a España por parte de Colon?

Saludos.
 

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Cabecinhas

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« Responder #40 em: Maio 23, 2008, 11:22:03 am »
Foi pela casa espanhola para distrair o Rei de Espanha com o novo continente descoberto enquanto nós iamos todos contentes para a India, simples de perceber...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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P44

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« Responder #41 em: Maio 23, 2008, 11:57:04 am »
estou a ler o Codex 632, gostava de saber do grau de VERACIDADE dos muitos documentos mencionados na obra :?   ?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #42 em: Maio 23, 2008, 10:48:44 pm »
Citação de: "papatango"
Luso ->  Pelo que entendo, a tese de Manuel Rosa, aponta num sentido que parcialmente poderá já ter sido apontado até no livro do Rodrigues dos Santos.


Rodrigues dos Santos nada acrescenta, a meu ver.
Os argumentos utilizados são os de Luciano da Silva e Mascarenhas Barreto. O mérito de Rodrigues dos Santos foi divulgar a questão. Somente isto. E já não é mau.

Manoel de Oliveira também lá "fez" o filme, mas é tão MAU que chega a ser insultuoso para quem o vê. E é pena porque Oliveira é o único cineasta (se é que se lhe pode chamar isso) que aborda temáticas nacionais e não o esgoto, tão caro da "intelectualidade gauche".

O livro de Rodrigues dos Santos: é ligeiro como a maior parte dos livros de ficção. Tenho andado a ler umas tralhas de ficção e estou definitivamente convicto que o estilo é uma verdadeira perda de tempo.

Leiam o de Luciano da Silva. É abrangente. Não posso pronunciar-me sobre o Segredo Revelado mas tenciono comprá-lo agora que sei que não é ficção. Confesso-vos que distraidamente o tomei por tal.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #43 em: Maio 25, 2008, 10:00:45 pm »
Tanto quanto consegui perceber, todos os documentos referidos no livro do Rodrigues dos Santos são verídicos.
Os códigos que ele tenta decifrar, e que no fim explicam todo o segredo é que são ficção.

O Colombo realmente saiu de Espanha no dia em terminava o prazo para a expulsão dos judeus.

O Colombo realmente deu nomes portugueses às ilhas que descobriu

O Colombo realmente nunca escreveu uma letra em Italiano

O Colombo quando escrevia em castelhano cometia erros típicos de um portugues quando tenta escrever em espanhol.

O Colombo realmente passou pelos Açores antes de se dirigir para a Europa

O Colombo dirigiu-se a Lisboa depois dos Açores

Em Lisboa, o pobre tecelão, viaja dezenas de quilometros para falar com o rei de Portugal

Depois de falar com o rei de Portugal, o pobre tecelão italiano vai falar com a rainha em audiência privada.

O Colombo depois de Lisboa ainda foi visitar alguém no Algarve, sem que haja qualquer explicação para isso.

A tripulação castelhana acusou o Colombo de estar vendido ao rei de Portugal.

Só depois de todo o Portugal, o rei, os nobres (que o quiseram matar, mas que foram impedidos de o fazer pelo rei) a rainha e mais alguém desconhecido terem conhecido todos os detalhes da descoberta da América, é que Cristovão Colombo então vai para Sevilha para dar a boa nova aos castelhanos.

Não deixa de ser espantosamente intrigante.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #44 em: Maio 25, 2008, 10:52:14 pm »
"Eis aqui as novas partes do Oriente
Que vós outros agora ao mundo dais,
Abrindo a porta ao vasto mar patente,
Que com tão forte peito navegais.
Mas é também razão que, no Ponente,
Dum Lusitano um feito inda vejais,
Que, de seu Rei mostrando-se agravado,
Caminho há-de fazer nunca cuidado
."

Novas parte do Oriente --> Novas Índias --> Índias Ocidentais

Ponente --> Poente --> Ocidente

"Dum Lusitano um feito inda vejais" --> Que Lusitano será este? :wink:

"Caminho (...) nunca cuidado" --> Cuidado = previsto/calculado, portanto referimo-nos mesmo a um "descobridor", mas se o Álvares Cabral não foi injustiçado por D. Manuel I e Camões, dificilmente, referir-se-ia a Fernando de Aragão...algo aqui não bate certo :wink: .

"Do metal que a cor tem do louro Apolo" --> na altura não se conhecia as minas de ouro do Brasil, em Minas Gerais, mas sim o ouro do Incas, portanto mais uma referência à "América Espanhola" :wink:

"Mas cá onde mais se alarga, ali tereis
Parte também, co pau vermelho nota;
De Santa Cruz o nome lhe poreis;
Descobri-la-á a primeira vossa frota.
Ao longo desta costa, que tereis,
Irá buscando a parte mais remota
O Magalhães, no feito, com verdade,
Português, porém não na lealdade
."

"Onde mais se alarga", ora o Brasil é precisamente a parte mais ocidental da América.



"Pau vermelho", "Santa Cruz" --> Brasil. Não acham estranho Camões ter primeiro duas estrofes a falar da "América Espanhola" e com referências a um "misterioso" "Lusitano" e agora é que começa a falar do Descobrimento do Brasil? Bem sabemos que 1492 foi antes de 1500, mas daria Camões relevância a esse facto, nomeadamente referindo, brevemente, um "misterioso" "Lusitano"? :lol:

Fonte: CAMÕES, Luís Vaz de - "Os Lusíadas", Canto X, Estrofes 138, 139 e 140.