Defesa gera 2,6 milhões

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Lancero

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Defesa gera 2,6 milhões
« em: Fevereiro 14, 2006, 04:37:49 pm »
2006-02-14 - 00:00:00

Militares - ministro quer explorar potencialidades da indústria
Defesa gera 2,6 milhões

A indústria militar instalada no Pólo Tecnológico da Defesa (PTD), na zona de Lisboa, gerou, em 2005, em apenas seis projectos uma receita de 2,6 milhões de euros, um sinal forte de que reúne condições para o desenvolvimento de novas tecnologias de uso militar e civil.
 
Numa altura em que começa a admitir-se a possibilidade de a indústria da Defesa passar a ser co-tutelada pelo Ministério da Economia, Luís Amado visita hoje, na companhia dos ministros da Economia e Inovação e da Ciência e Tecnologia e do coordenador do Plano Tecnológico, o PTD, para contactar com “as realizações e potencialidades que o PTD oferece ao desenvolvimento do País como sociedade do conhecimento”.

Os seis projectos em causa estão a ser desenvolvidos pela Empordef – TI, uma subsidiária da Empordef – Empresa Portuguesa de Defesa, a ‘holding’ do Estado para a indústria desta área. Só o desenvolvimento de um simulador de voo F16, contrato celebrado com a empresa francesa Thales Training & Simulation, ascende a 1,2 milhões de euros. Os restantes 1,4 milhões de euros dividem-se pelos outros cinco projectos (ver apoios). A par da Empordef-TI, a Edisoft e a EID, empresas participadas pela Empordef e por investidores privados são as outras duas unidades de produção que integram o PTD.

Face às “potencialidades” do PTD, em particular nas áreas da indústria espacial e das comunicações críticas de defesa, Luís Amado leva hoje Manuel Pinho, Mariano Gago e Carlos Zorrinho ao PTD. O ministro da Defesa irá aproveitar a oportunidade para sublinhar a importância da indústria militar na economia portuguesa.

O ministro da Economia, por sua vez, poderá avaliar a capacidade produtiva das empresas desta área. E, assim, estará em condições para equacionar e responder ao desafio de Luís Amado para co-tutelar a indústria militar, a fim de explorar as suas potencialidades. Amado deverá também reafirmar que o novo regime de contrapartidas, pela compra de equipamento militar, será apresentado em breve.

EMPRESAS DO PÓLO TECNOLÓGICO MILITAR

EDISOFT

Desenvolve projectos GISAR (Galileo Search and Rescue) na área de Sistemas Espaciais e de Software para Helicópteros NH-90 e sistema Datalinks para a Marinha Sul-Coreana.

EMPORDEF-TI

Faz simuladores de voo F16 com a Thales Training & Simulation e de Manutenção dos C--130H para a Força Aérea Portuguesa e serviços de manutenção e modernização para aviões.

EID

Fabrica rádios 525 para as viaturas blindadas do Exército Português e intercomunicadores para os carros de combate do Exército e sistema de comunicações para submarinos.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=90&p=94
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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pedro

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« Responder #1 em: Fevereiro 14, 2006, 06:03:12 pm »
E uma boa noticia.
Cumprimentos
 

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G3

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Novembro 07, 2006, 01:15:13 pm »
Até pode ser uma boa notícia, mas ainda assim é muito pouco, tendo em conta os beneficios que poderiam ser tirados de uma industria militar Portuguesa. Devia investir-se mais no desenvolvimento de material militar em Portugal, pois nós temos capacidade para fazer material com qualidade e já provámos isso mais que uma vez. E muitas vezes sem os fundos adequados.
Se Portugal levasse para a frente o tal projecto do missil português seria excelente. Nem que se começasse por fazer como na China em que grande parte do material que "criam" é baseado em projectos de outros países. Seria uma boa solução inicial. Mas claro também teriamos de ter em conta os mercados para esse material... E talvez fosse neste ponto em que se poderia falhar mais facilmente, como de resto Portugal falha em quase todo o tipo de industrias... :evil: .
Um projecto que seria muito interessante seria sem dúvida o ressurgimento da indústria naval Portuguesa, pois ela neste últimos anos tem andado de rastos. Mesmo com o projecto dos patrulhas.

Cumprimentos!
 

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Luso

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« Responder #3 em: Novembro 07, 2006, 01:31:32 pm »
Mais uma vez sugiro: comece-se a apostar em espoletas inteligentes para artilharia. Mão de obra barata, cultura ocidental, sinergias da electrónica, electromecânica e software. Objectivo: fabrico de "consumíveis" letais a preços baratuchos por um país ocidental inócuo e porreiraço.
E se nós não podemos comprar mísseis à tripa forra ao menos que tenhamos boa artilharia.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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pedro

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« Responder #4 em: Novembro 08, 2006, 09:50:20 am »
eu acho que uma versao do umm alter2000 blindada seria um bom projecto o entao que se projectasse um novo era sempre melhor que andar a comprar aos americanos e os espanhois.
Cumprimentos