Base das Lajes (BA4) - 65th Air Base Wing

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legionario

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« Responder #30 em: Novembro 09, 2008, 12:13:51 am »
NON SEQUITUR
 

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Lightning

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« Responder #31 em: Novembro 09, 2008, 12:14:00 am »
Citação de: "papatango"
Continuo sem perceber o que é que nos ganhamos com a saída dos americanos das Lajes.


Pelo menos a nivel da nossa Força Aérea não ganhavamos nada pois teriamos que investir mais meios humanos e materiais para substituir os americanos pois existem funções que são feitas só por eles ou em conjunto e por isso não precisamos de la ter tantos militares, por exemplo, parte dos elementos da controlo de trafego aéreo, parte do pessoal de segurança (Security Forces), todo o pessoal da assistencia a socorros (bombeiros), todo o pessoal que trata dos combustiveis das aeronaves e do seu transporte dos depositos até às aeronaves ou são americanos ou são açoreanos civis que trabalham para os americanos.
 

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LuisC

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« Responder #32 em: Novembro 09, 2008, 04:32:15 am »
Citação de: "papatango"
Continuo sem perceber o que é que nos ganhamos com a saída dos americanos das Lajes.

Não acham absolutamente hipócrita estar preocupado com a base, que até é Portuguesa, quando os nossos principais orgãos de comunicação social estão nas mãos dos espanhóis, ou quando os nossos bancos são comprados pelos espanhóis, ou quando eles tomam posições em empresas estratégicas ?

É aí, nos bancos ou na comunicação social que está a ameaça à Independência ou à Dignidade Nacional, não numa faixa de terra que tem uma pista e uns aviões americanos.

O que é que será mais fácil ?
Expulsar os americanos das Lajes, ou expulsar os espanhóis da TVI ?
Afinal, uns, ficam lá onde ninguém os vê, os outros entram-nos em casa todos os dias.

Ora…agora é que o caro papatango disse tudo. Uma “invasão” silenciosa…isso sim preocupante.

Também não vejo nenhuma vantagem em os americanos saírem das Lajes.
A base continua a ser importante para os americanos mas julgo que mais por comodidade e economia do que pelo valor estratégico de outros tempos, como tal, a exigência de contrapartidas avultadas iria certamente obriga-los a avaliar se compensaria a sua utilização. Provavelmente não.      

Cumps
 

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AC

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« Responder #33 em: Novembro 09, 2008, 06:23:38 am »
Citação de: "legionario"
- o governo portugues pode dizer  "nao" aos americanos no que respeita à utilizaçao das Lajes ?


Pode e em tempos até o fez, só para lembrar aos EUA que, de facto, aquilo não é a casa da Joana.

O que aconteceu em 1973 foi que os EUA pediram autorização para usar a base das Lajes para fazer escala de transporte militar para Israel e o governo de então deu autorização.

O caso dos "vôos da CIA" tem contornos desconhecidos. Contudo, nenhum país tem por norma inspeccionar os vôos _civis_ ou _militares_ que usam o seu território sem suspeitas prévias, pelo que o mais provável é que o transporte ilegal de pessoas tenha decorrido sem o conhecimento do governo português.
 

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legionario

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« Responder #34 em: Novembro 09, 2008, 10:12:01 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "papatango"
Continuo sem perceber o que é que nos ganhamos com a saída dos americanos das Lajes.

Pelo menos a nivel da nossa Força Aérea não ganhavamos nada pois teriamos que investir mais meios humanos e materiais para substituir os americanos pois existem funções que são feitas só por eles ou em conjunto e por isso não precisamos de la ter tantos militares, por exemplo, parte dos elementos da controlo de trafego aéreo, parte do pessoal de segurança (Security Forces), todo o pessoal da assistencia a socorros (bombeiros), todo o pessoal que trata dos combustiveis das aeronaves e do seu transporte dos depositos até às aeronaves ou são americanos ou são açoreanos civis que trabalham para os americanos.


Excelente argumento Lightning !!!
Os americanos ocupam-se do trafego aéreo, da "security force", dos combustiveis, e finalmente tambem sao bombeiros ! Nao se esqueceu de mais nenhuma atribuiçao deles ?
Deviamos se calhar propor aos amigos Yankees que tomem conta da defesa de Portugal em geral . Ai sim, faziamos economias a sério .

Nao deixo de ter pena que Portugal esteja reduzido a um protectorado. Somos todos orgulhosos do nosso passado historico feito de iniciativas audazes, de coragem e de liderança no mundo, mas nos dias de hoje parece que nos contentamos na nossa pequenez fisica e de espirito. O nosso ego nacional satisfaz-se plenamente com a evocaçao das glorias passadas...continuemos assim, e continuaremos o ser dos paises mais insignificantes e mais pobres da europa. Mas prontos, os tugas continuam a ser uns gajos "porreiros pa", gostamos de beber uns copos e tal, e ta tudo bem ;)
 

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Miguel

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« Responder #35 em: Novembro 09, 2008, 10:33:20 am »
Citar
Nao deixo de ter pena que Portugal esteja reduzido a um protectorado. Somos todos orgulhosos do nosso passado historico feito de iniciativas audazes, de coragem e de liderança no mundo, mas nos dias de hoje parece que nos contentamos na nossa pequenez fisica e de espirito. O nosso ego nacional satisfaz-se plenamente com a evocaçao das glorias passadas...continuemos assim, e continuaremos o ser dos paises mais insignificantes e mais pobres da europa.


Exelente comentario Legionario, e terrivelemente cruel e verdadeiro.

Somos indignos dos nossos antepassados, ponto final.

Levantai nobre povo....
 

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Lightning

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« Responder #36 em: Novembro 09, 2008, 10:59:32 am »
Citação de: "legionario"
Excelente argumento Lightning !!!
Os americanos ocupam-se do trafego aéreo, da "security force", dos combustiveis, e finalmente tambem sao bombeiros ! Nao se esqueceu de mais nenhuma atribuiçao deles ?


Eu percebo o que você quer dizer, como é uma base portuguesa em territorio português, devia ser tudo portugueses a ocupar essas funções. Mas a verdade é que convem ao governo e até à propria Força Aérea pois assim em vez de ter uns 1000 militares na BA4 (com por exemplo tem a BA5 Monte Real e a BA6 Montijo) tens uns 300 como quando eu lá tive em 2004 :lol: .

E como pormenor saliento que os militares portugueses na BA4 eram 300 mas os Americanos eram 1000 e eles nem esquadras de aviões lá tem, é tudo pessoal de apoio, comunicações, administrativos, serviço de saude, etc, etc, etc.
 

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P44

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« Responder #37 em: Novembro 09, 2008, 11:28:38 am »
Citação de: "legionario"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "papatango"
Continuo sem perceber o que é que nos ganhamos com a saída dos americanos das Lajes.

Pelo menos a nivel da nossa Força Aérea não ganhavamos nada pois teriamos que investir mais meios humanos e materiais para substituir os americanos pois existem funções que são feitas só por eles ou em conjunto e por isso não precisamos de la ter tantos militares, por exemplo, parte dos elementos da controlo de trafego aéreo, parte do pessoal de segurança (Security Forces), todo o pessoal da assistencia a socorros (bombeiros), todo o pessoal que trata dos combustiveis das aeronaves e do seu transporte dos depositos até às aeronaves ou são americanos ou são açoreanos civis que trabalham para os americanos.

Excelente argumento Lightning !!!
Os americanos ocupam-se do trafego aéreo, da "security force", dos combustiveis, e finalmente tambem sao bombeiros ! Nao se esqueceu de mais nenhuma atribuiçao deles ?
Deviamos se calhar propor aos amigos Yankees que tomem conta da defesa de Portugal em geral . Ai sim, faziamos economias a sério .

Nao deixo de ter pena que Portugal esteja reduzido a um protectorado. Somos todos orgulhosos do nosso passado historico feito de iniciativas audazes, de coragem e de liderança no mundo, mas nos dias de hoje parece que nos contentamos na nossa pequenez fisica e de espirito. O nosso ego nacional satisfaz-se plenamente com a evocaçao das glorias passadas...continuemos assim, e continuaremos o ser dos paises mais insignificantes e mais pobres da europa. Mas prontos, os tugas continuam a ser uns gajos "porreiros pa", gostamos de beber uns copos e tal, e ta tudo bem :Palmas:  :Bajular:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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emarques

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« Responder #38 em: Novembro 09, 2008, 12:18:08 pm »
Estou de acordo com o PT em relação aos americanos e às Lajes. Não há qualquer vantagem em tirar os americanos de lá.

Bom, há uma: depois os governantes portugueses podiam começar a armar em Hugo Chávez, "eu é que disse aos americanos", e havia para aí muito quem ainda lhes batesse palmas. Só que o Chávez às vezes ainda peita (ou acha que peita, porque para isso é preciso chegar ao peito da outra pessoa) os americanos em coisas que se pode dizer que são da vantagem da Venezuela. Cessar o uso americano das Lajes só servia mesmo para andar a armar em bazaroco no estilo "eu é que mando aqui, e parto a louça se quiser! Agora não tenho pratos, mas ao menos toda a gente sabe que a louça é minha e eu a parto se quiser!".

Citação de: "legionario"
Deviamos se calhar propor aos amigos Yankees que tomem conta da defesa de Portugal em geral . Ai sim, faziamos economias a sério .

O que é que acha que andamos a fazer desde 1949?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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legionario

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« Responder #39 em: Novembro 09, 2008, 12:33:48 pm »
Desculpem a brejeirice, mas é caso para dizer : "Cornudos e contentes" !
 

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« Responder #40 em: Novembro 09, 2008, 02:39:49 pm »
Citação de: "legionario"
Os americanos ocupam-se do trafego aéreo, da "security force", dos combustiveis, e finalmente tambem sao bombeiros ! Nao se esqueceu de mais nenhuma atribuiçao deles ?


Não são atribuições americanas.
São atribuições portuguesas para as quais os EUA contribuem com meios e pessoal, o que faz sentido porque também contribuem com tráfego e FAP não só não tem pessoal como não é uma empresa gestora de aeroportos.
 

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papatango

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« Responder #41 em: Novembro 09, 2008, 02:44:35 pm »
Citação de: "legionario"
Nao deixo de ter pena que Portugal esteja reduzido a um protectorado. Somos todos orgulhosos do nosso passado historico feito de iniciativas audazes, de coragem e de liderança no mundo, mas nos dias de hoje parece que nos contentamos na nossa pequenez fisica e de espirito. O nosso ego nacional satisfaz-se plenamente com a evocaçao das glorias passadas...continuemos assim, e continuaremos o ser dos paises mais insignificantes e mais pobres da europa. Mas prontos, os tugas continuam a ser uns gajos "porreiros pa", gostamos de beber uns copos e tal, e ta tudo bem


A afirmação é absolutamente descabelada e fora do contexto histórico.
O orgulho do nosso passado Histórico é razão de orgulho, mas não é razão para não entendermos como foi possivel.
O nosso passado Histórico não é o resultado de sermos uma nação de Super-homens, mas sim de termos sido os primeiros a iniciar um processo de expansão.

A pequenez do país sempre foi um problema, que chegou a levar os governantes a manter sob segredo todas as descobertas, na absoluta certeza de que quando os «outros» descobrissem o que nós sabíamos, não teriamos como evitar que tomassem aquilo que conseguimos para nós.

Nós não temos capacidade para controlar o Atlântico desde meados do século XVI. A nossa marinha está reduzida a três navios de guerra e o país não tem meios para ter muito mais que isso.

A nossa defesa desde há quatro séculos, depende do sistema de alianças europeu e euro-americano. Os Estados Unidos substituíram a Grã Bretanha nesse sistema de alianças em que Portugal sempre foi um país aliado à potência naval dominante.

Não adianta estar com afirmações nacionalistas patéticas. A nossa existência como Estado Independente, dependeu desde há quatro séculos da nossa ligação às antigas colónias e da protecção das vias marítimas dada pelo sistema de alianças  a que Portugal se ligou.

É esse sistema de alianças, que leva por exemplo, a Coroa a transferir a capital para o Rio de Janeiro, porque para nós o Atlântico e a possibilidade de navegar sempre foi absolutamente importante para a nossa sobrevivência.

Essa relação com a potência naval dominante, continua hoje na relação com os Estados Unidos, e os Açores são o principal elo dessa relação.

Sem essa relação atlântica, não passamos de um apêndice completamente inutil na Europa continental. Como país puramente continental, não apresentamos para ninguém uma vantagem como aliados, porque não temos nada a oferecer que os espanhóis não tenham.

Churchill, por exemplo era um Hispanista. Considerava que a aliança com Portugal era uma coisa do passado e que era muito mais importante a relação da Grã Bretanha com a Espanha.
Portugal estava desarmado. Nem sequer conseguia ter capacidade para defender os Açores e isso jogou contra Salazar durante os anos críticos de 1939-1941.

Como país neutro, estávamos à mercê de quem quer que fosse.

Tanto poderiamos ser atacados pelos nazis espanhóis em 1939/40, como pelos alemães em 1940/1941, como pelos próprios ingleses que prepararam a tomada dos Açores em 1940 / 1941.

À Holanda, à Bélgica e ao Luxemburgo, não serviu de nada a neutralidade. Os países maiores passam por cima dos mais pequenos, se não houver consequências das suas acções.

É por isso que holandeses e belgas, mesmo não tendo fronteira com o Pacto de Varsóvia, integraram a NATO. Esses países sabiam que a neutralidade de nada serviria perante uma invasão comunista.

A neutralidade é uma espécie de «ganza» dos pessoal «cool», que prefere viver de ilusões e de sonhos. A neutralidade, é um Luxo que Portugal não tem dinheiro para comprar.

A nossa independência não está nem nunca esteve em causa por causa dos americanos.
Ela é posta muito mais em causa todos os dias em Portugal, na comunicação social e nos negócios com nebulosas organizações espanholas como o grupo PRISA e por gente como Pina Moura e outros vendidos, traidores, e autênticas ameaças à Segurança Nacional.

É essa gente que não gosta da existência de um vínculo atlântico, porque a própria Espanha pretende ser o único canal desse vínculo.
Bastaria perguntar ao antigo ministro espanhol José Piquet, dos franquistas do PP, qual a visão que ele tinha da relação entre a Espanha e os Estados Unidos.

Se somos cornudos e contentes, se calhar somos. Metemos o dinheiro em bancos espanhois, enchemos o dinheiro dos bolsos espanhóis e elogiamos o país que mais problemas nos cria na Europa.

De facto, seria melhor afirmar: «Cornudos y contentos porsupuesto !»
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #42 em: Novembro 09, 2008, 03:15:57 pm »
Portugal fez a escolha de se integrar na Uniao Europeia, como guarda-chuva, chega-nos !
Até agora os Açores so serviram para servir de porta-avioes americano em actividdades consideradas ilicitas pela comunidade internacional, tambem nos deve chegar.
Que proteçao é que eles nos deram quando precisamos ? Nao vou aqui lembrar a participaçao americana nos massacres de portugueses pela UPA em Angola... é assunto que ja cheira mal!

Olhando para o presente, constatamos a construçao de politicas europeias comuns em todos os dominios,  ja temos um esboço de defesa comum que é o Eurocorps ;  o papel dos EUA na "defesa" de Portugal vai certamente ser posto em causa.

Vai haver situaçoes em que o Super-estado UE, nao estara de acordo com os EUA para invadir determinado pais, e neste caso, o que vai prevalecer ?  A nossa "amizade" pelos americanos, ou a nossa sujeiçao à UE ?
 

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papatango

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« Responder #43 em: Novembro 09, 2008, 03:46:36 pm »
A União Europeia foi o Guarda Chuva económico não o guarda chuva militar.
Aliás a União Europeia não existe militarmente, e não existirá nunca, porque os interesses dos vários países intervenientes são muito divergentes.

Quando a Bélgica ou a Holanda sairem da NATO, poderemos pensar nisso. Quando a Grã Bretanha sair, devemos pensar outra vez, e mesmo assim só se nos trouxer alguma vantagem prática.

Afirmar que a base das Lajes só serviu para actividades ilicitas, é desonesto, e além disso é uma mentira disparatada.
A base serve de elo entre os Estados Unidos e a Europa e permite reabastecer aeronaves de transporte que sejam enviadas dos Estados Unidos para a Europa.

Citar
Que proteçao é que eles nos deram quando precisamos ? Nao vou aqui lembrar a participaçao americana nos massacres de portugueses pela UPA em Angola... é assunto que ja cheira mal!
O simples facto de os americanos estarem na Base das Lajes e o facto de Portugal ser parte da NATO, explicam o facto de Alvaro Cunhal não ter tomado o poder.

Os Russos foram claro, quando gente do PCP lhes perguntou porque não correram em auxilio de Portugal:
«Vocês acham que nós arriscaríamos a III Guerra Mundial por causa de Portugal ?»

A invasão espanhola de 1975, de que falámos noutro tópico, não aconteceu porque os espanhóis tiveram receio do que os americanos pudessem fazer. Veja a notícia recente do El Pais...  :roll:  :mrgreen:
« Última modificação: Novembro 09, 2008, 03:58:10 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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emarques

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« Responder #44 em: Novembro 09, 2008, 03:54:00 pm »
Se alguma vez a UE ultrapassar os EUA no Atlântico, manda-se os EUA pentear macacos. A Portugal nunca interessou muito qual é o aliado, desde que o aliado seja a maior potência naval no Atlântico.

A Britania "rula" as ondas?! (;))
"- Oh, amigo John Bull, quer vinho? É do bom, forte, docinho, vai muito bem com queijo..."

A US Navy torna-se a marinha mais forte do mundo sem comparação?
"Oh, Tio Sam, vai um vinhinho? Não?! E uma basezinha nos Açores, hã?! É terra bonita, e fica ali mesmo a jeito no meio do Atlântico, veja lá..."
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.